Assombrada por Ele escrita por Cintia SK


Capítulo 10
Capítulo 1O


Notas iniciais do capítulo

CARACA , mo tempao que nao posto QQ
JDSIAHDIOASHDASIODHASO, peço ate perdao @_@
deu muito brema, mas vamos ao capitulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/61220/chapter/10

Cloro não faz bem pra uma garota como eu. Sério. Além de estar com o emocional vulnerável, eu tomei uns dois litros de cloro e eu acho que isso tudo foi parar no meu cérebro e está me deixando paranóica.

Os motivos são simples: Naruto anda agarrando muito o Sasuke, e o Sasuke, por sua vez, anda me olhando muito. Não um olhar simples daqueles que passam despercebidos, mas um que só falta arrancar suas tripas pra fora. O pior que eu não fiz nada, eu acho.

Depois que brincamos na piscina que nem retardados achando que são “galos”, eu desisti de tanta água e fui pra parte interna da casa. Tive que entrar pela cozinha pra não sair molhando a casa e etc.

Assim que me viu, Nona me entregou uma toalha pra que eu me secasse e foi buscar uma muda de roupas que eu sempre trago de reserva na minha mochila. Amores, eu sou precavida, vivendo numa casa como essa, eu espero de tudo!

Depois que eu tomei um banho pra tirar o cloro do cabelo – claro, cabelo rosa+cloro vou ficar muito linda -, me vesti e fiquei vagando pela casa. Por mais que eu esteja aqui já tem um tempo, nunca parei pra ver como é realmente a casa.

Como eu estava no segundo andar da casa, resolvi fuxicar os quarto, hoho. Não invadir e revirar propriamente dito, só ver como é.

Na porta enfrente ao “meu quarto”, era mais um quarto de hóspedes. Aff, até parece que é freqüente a passagem de pessoas por aqui. Até agora, só eu sou uma pessoa fora da família.

A porta ao lado desta estava trancada, mimimi. Deve ser uma câmara de tortura... Viajei total. Como essa não ia me mostrar o que eu queria, resolvi ir para o outro lado do corredor; o lado mais interessante.

Eu já sabia qual era o quarto do Sasuke, mesmo nunca ter visto nem um pedacinho se quer do quarto além da maçaneta e da porta de madeira. Quando pus as mãos na maçaneta e pensei em girar, senti uma presença atrás de mim. Oh god.

 

- O que você pretende fazer? – Era a voz mais maligna que eu já tinha ouvido nos meus 15/16 anos. Estremeci só de pensar que essa voz era do Uchiha do meio.

- Non-na me ped-d-diu pra verificar... – Eu estava gaguejando e muito. Com certeza ele havia notado que era uma mentira minha. 

Eu ainda estava de frente pra porta, mas eu encarava a maçaneta que minhas mãos insistiam em estar grudadas. Sasuke não havia se mexido um segundo sequer.

- Verificar o que? – A voz era o que mais me deixava tensa. Ele vivia falando grosso comigo, mas nunca me deu medo. Não tanto quanto agora.
- Se a janela estava aberta. – E virei para encará-lo. Sim, tirei uma puta coragem lá do fundo da minha alma pra ver a face dele. 

As minhas mãos tocavam a porta emadeirada. Quando consegui encarar a face dele, MANO EU ESTREMECI DESDE OS PÊLOS DO PÉ [?] ATÉ AS CASPAS DO CABELO! O olho, gente, o olho era a coisa mais tensa, parecia ficar vermelho. Ele soltava um extinto assassino de qualquer parte do corpo.

Comecei a tremer, que nem aqueles motores de fusca velho. O que será que Sasuke escondia tanto no quarto? Corpos de mulheres nuas? HAHA, ironia total... Senhor, eu estou brincando num momento tão medonho, é o cloro.

- Por que você não desce e avise a Nona que eu fechei a minha janela devidamente? – Ele enfatizou o nome da empregada. Cara, eu estou com muito medo.
- Ok. – Foi a única coisa que eu pude dizer. 

Antes mesmo que ele pensasse em me dar outra ordem, saí correndo e desci as escadas igualmente. Incrível que nessas horas a gente não toma um baque e sai rolando ela.

Abri a porta principal da casa e me sentei em um dos três degraus que dava ligação da casa à rua. Apoiei os cotovelos no joelho e apoiei a cabeça nas mãos. Fiquei mirando o chão ainda perdida. Sasuke nunca fora assim, por mais que ele tivesse um ar meio maligno, ele nunca agiu assim nem comigo e nem com qualquer outra pessoa. Isso que é suspeito.

 

- O que você está fazendo aqui fora, Sakura? – Ergui o rosto e vi que era o pai dos meninos. Céus.

Ele segurava a chave pra destrancar a porta, que já estava, mas ele não sabia. Pensei em dizer alguma desculpa, mas minha voz não saía, só fiquei com a boca aberta.

- Sei lá. – E desviei o olhar dele. Sabia que o Fugaku ia me dar uma bronca por não estar cuidando do filhinho dele.
- Você não deveria estar cuidando de Shan? – Perguntou enquanto deixava a porta entre aberta. Não disse?
- Ele está na piscina com Naruto, eu só precisava ficar um pouco sozinha... – E voltei pra posição antiga.
- Se não agüenta o emprego, desista dele. – Fechou a porta.
- Até que não é uma má idéia. – Suspirei.

xxxx 

O fim de semana passou tão rápido que eu nem percebi. – Ouvia os murmúrios de Karin contando as suas amigas como foi seu fantástico fim de semana.

Olha que bagaça, ela voltou com o namorado. Eu não sei se fico contente por ela ter parado de ficar chorando na biblioteca ou se fico descontente, porque agora ela vai falar que ele é “carinhoso, fofo, bonito, gentil e etc”. Oh vida de merda.

Os três primeiros tempos já haviam passado. A professora Kurenai, como sempre, ficou me instigando a escrever no quadro. Cara, ela sabe que eu não faço nada, nem sei por que ainda pede pra ir. Acho que é só pra me humilhar na frente da turma, como ela fez hoje.

Eu estava caminhando pelos corredores indo em direção à biblioteca pra completar mais um “servicinho” escravo que estou prestando a escola desde o dia que eu “matei” a Karin.

Sabe o que eu mais estou espantada? Eu até consigo suportar mais a Karin, sabe. Ela não é só repleta de futilidades e etc, ela consegue ser mais light. Só quando não está com as amiguinhas dela.

Outra coisa que eu estou tensa, é que eu não vi Sasuke desde o momento que eu fui à casa de Shan mais cedo. Parece que ele se evaporou. Também não sei se fico contente com isso ou não.

 

Finalmente cheguei à biblioteca, maaas ela estava fechada. Karin que vinha logo atrás de mim parou também enfrente a porta.

- Hinata nem pra avisar, né? – Comentou. E concordei com a cabeça.
- O que nos resta é ir pro recreio. – Ficamos nos encarando durante alguns segundos. Só alguns segundos mesmo, porque depois disso, ela virou as costas indo pras escadarias.
- Tchau! – Foi a última coisa que eu ouvi dela antes da mesma virar pra direita.
Um tempo depois fui pro pátio também, já que eu não teria de fazer nada na biblioteca. Quando cheguei à parte onde havia vários bancos, procurei um onde os meninos freqüentemente sentavam.

HÁ, ACHEI ELES! Como sempre, estavam sentados numa mesa no centro do pátio. Abri um largo sorriso e andei até lá. Estava todo mundo lá: Naruto, Lee, Neji e o Suigetsu. Eu quase estava correndo e ainda parecia que eles não sabiam que eu estava ali. 

Nossa, que saudade de passar o recreio aqui em baixo...

Quando eu estava perto o suficiente deles, eu já podia ouvir a conversa deles.

...Qual é Naruto, você não vai admitir? Quem é que gosta da Sakura? Até o Sasuke não gosta dela. Ela só trabalha pra família dele porque ele implorou a família pra ajudar ela, ou seja, por pena! – Disse Neji.
Eu e Lee. – Falou rápido, ignorando completamente o que ele disse a respeito do Sasuke.
Acho que vocês estão com ela por pena também! Falo mesmo. Vão me dizer que é totalmente normal uma garota ter cabelos rosas? Uma coisa é pintar, outra coisa é ter naturalmente! – Quem havia dito dessa vez era Suigetsu.
Está falando do que, Suigetsu? Seu cabelo é de um tom meio azulado... Sei lá! É anormal também. – Comentou Lee.
Mas ele parece com um grisalho, e não tem problema de homens ter cabelos grisalhos cedo.
A questão não é essa, ok? A questão é que não é só a Kurenai que está de perseguição com ela. O diretor não vai muito com a cara dela não, só ainda não expulsou porque a tia vira e mexe deita com ele, só por isso! – Exclamou Neji.

 

Enquanto eles discutiam sobre a minha vida, eu estava estática olhando pra cada um ali e com as lágrimas já escorrendo pelo meu rosto. Mas quem ligava, né? Era só mais uma aberração chorando ali no meio do pátio, nem chamei atenção assim.

Desde quando você sabe tanto assim, hein Neji? – Lee levantou-se da cadeira batendo fortemente as mãos na mesa.
Não é questão de saber cara, todo mundo comenta! Por exemplo, a mãe dela... – Pausou. – Ninguém nunca viu a mãe dela, nem os professores. Ela diz que a mãe dela a deixou ficar morando com a tia porque ela vive no trabalho.
Mas, com certeza, ela não quer ter um fardo como a Sakura do lado. Porque, tipo, ela é medica, né? E a filha tem cabelo “do mal” e a mãe nem sabe explicar por que ela tem isso. – Terminou Suigetsu.
Eu já vi a mãe da Sakura, ok? – Lee gritou com os meninos.
Ah é? Quando? – Aproximou-se de Lee que estava a sua frente.
Um dia eu fui na casa dela e a vi, pronto. – Justificou. Era mentira, Lee jamais foi à casa da minha mãe e só foi uma vez na minha tia.
E qual era a cor dos cabelos dela? – Insinuou.
Tem cor de... – E olhou na minha direção. – SAKURA!

Não só ele que me olhou, depois do berro metade das pessoas presentes ali me olharam, inclusive Naruto, que ficou quieto o tempo inteiro.

- Vocês são ridículos. – Foi a única coisa que disse antes de sair correndo sem rumo algum.

Todos ali eram falsos, falsos MESMO! Neji veio cheeio de gracinhas pra cima de mim assim que eu briguei com Karin dizendo que “eu ganhei o respeito dele”. Era tudo um bando de farsantes. Suigetsu já havia conversado comigo algumas vezes. Mas a maior facada foi a de Naruto, enquanto Lee me defendia ali – mesmo mentindo -, ele simplesmente não se movia, não me defendia. Que amigos!

Quando dei por mim, eu estava perto da quadra. Tinha alguns garotos lá jogando bola, mas isso pouco me importava.

 

Eu sei que perto da quadra tem os vestiários, tratei logo de procurar o feminino e me enfornar lá, e talvez, nunca mais sair.

- SAKURA! – Era de novo o grito de Lee. Virei pra trás, ainda chorando.
- O que você quer, ein Lee?
- Quero que você me escute. – E parou de andar assim que ficou a minha frente.
- Pra você é fácil falar “me escute”. Eu já ouvi muito hoje, só me deixa em paz. – E dei as costas a ele indo procurar novamente o vestiário feminino. Mas ele segurou meu pulso me fazendo o olhar.
- Sakura! Não fique assim. Será que você não ouviu a parte onde eu defendia você? – Enfatizou o “eu” e o “você”. – Será que você ouviu quando o Naruto saiu falando que nem um condenado sobre você?
- Não. – Virei o rosto emburrada enquanto as lágrimas ainda escorriam.
- Ele disse: “Se vocês acham que rejeitar uma pessoa só porque ela tem algo de anormal, então me rejeitem também!”... Você não ouviu porque você saiu correndo que nem uma louca há pouco.

Voltei a olhar pra ele e vi um sorrisinho pequeno no rosto.

- Poxa Sakura, você nunca ligou pro que as pessoas falam, vai ligar agora? – Secou uma lágrima minha. Sorri de retribuição, mas era amarelo.
- O que mais me espanta são as pessoas que fingiram gostar de mim. – E apaguei o sorriso.
- Você está falando do Sasuke?
- Também. – E pus as mãos nos bolsos e fiquei encarando o meu tênis. Ele está desamarrado... [?]
- Você não precisa mais ficar trabalhando pra ele, ué. Cadê a Sakura que tem uma placa de “foda-se” na testa pra todos os idiotas, hm? – Sorri.
- Você tem razão... Mas não queria deixar Shan na mão, acho que ele é o mais verdadeiro naquela casa. Ele e Nona.
- Hã?
- Esquece. – E no mesmo momento tocou o sinal, e como sempre, Nana meteu o dedo bonito no botão.
- Nana quer nos deixar surdos. – Rimos. – Vai lavar a cara e vá pra sala.
- Está bem papai. – Rimos novamente.

Acho que com eles eu sempre posso contar.

xxxx

 

- Poxa, por que você quer se demitir, Sakura? Shan está dando muito problema? – Disse aflita a Mikoto.

Tadinha, nem posso dizer que eu sei o motivo de estar empregada aqui, não é? Seria escrotisse da minha parte falar.

- Não! Juro, Shan sempre foi um amor comigo. De todas as crianças que cuidei, prefiro Shan. – E não era mentira.

Mikoto fez um sorriso fraco e se acomodou na cama dela direito. Estávamos no seu quarto, eu na porta e ela sentada na sua cama resolvendo alguns problemas pessoais. Dava pra ver pela quantidade de papéis espalhados pelo colchão.

- Poxa, agora terei que arrumar uma babá o mais rápido possível... – Coçou a cabeça. Não que ela tivesse piolho, jamais. Os cabelos eram os mais sedosos possíveis, mas era de frustração mesmo.
- Desculpa estar pedindo assim... Tão de repente.
- Não tudo bem. Quer o pagamento dessa semana? – Olhou-me séria.
- Não, obrigada. – Suspirei. – Então... Eu vou indo, está bem?
- Ok. – E voltou a cuidar dos seus papéis.
- Vou me despedir de Shan, se a senhora não se importar. – Ela retirou o olhar dos papéis e voltou a me olhar, logo abriu um sorriso sincero.
- Acho que seria ótimo.

Fechei a porta do quarto e me encaminhei à sala no primeiro andar, onde estava Shan e Sasuke assistindo TV juntos. 

Fiquei sabendo que Sasuke tinha ido ao médico, por isso não foi a aula. Melhor, porque se ele tivesse ido eu ia lá naquela turma dele fazer algazarra. Mas que ódio eu estou do Sasuke!

Terminei de descer as escadas e vi Sasuke deitado no chão e Shan no sofá, todos em silêncio prestando muita atenção no filme que passava.

- Shan... – Chamei baixinho perto dele.
- Shhhhiu! Essa é a melhor parte do filme. – E ficou de bruços no sofá, ainda olhando pra TV. Fiquei com mó cara de “pastel chinês” lá. Até que sentirei falta do Shan me perturbando.
- Shan, é serio, preciso falar com você. – Disse num tom normal.

- Será que você não pode fazer silencio, não? – Dessa vez quem tinha falado “carinhosamente” pra eu calar a boca era Sasuke. Mandei aquele olhar mortal, mas ele retrucou... O dele dá mais medo.
- Diga Sakura. – Shan deu pause no filme e se sentou no sofá.
- Eu não vou ser mais a sua babá, amor. – Falei enquanto afagava seus cabelos castanhos escuros. 

Shan ficou paralisado, nem sabia se o menininho respirava ainda.

Você deve estar achando cruel da forma que eu falei, mas eu tive que falar assim. Eu precisava, pois não suporto finais tristezinhos e etc.

- Você não está brincando, né? – E os olhos do pequeno se enchiam d’água. Gente, isso parte meu coração. Acabei que dei um abraço meio desconcertado, pois eu estava em pé.
- Fica assim não. – Senti os braços dele me envolverem. – Prometo que te visito.
- Foi alguma coisa que eu fiz, Sakura? – OMG, POR QUE ESSAS CRIANÇAS SEMPRE SE CULPAM, MEU DEUS?
- Claro que não! – Foi o que seu irmão fez! Mas eu nunca diria isso. – Eu apenas não posso mais trabalhar... Os estudos estão ficando pesados. – Menti.
- Promessa é divida, ta!? – Rimos, mesmo ele ainda estar chorando.

Saí do abraço e olhei pra onde Sasuke estava. Esse nem havia se mexido: continuava olhando pra TV como se o filme ainda estivesse passando.

- Até amanhã... Uchiha. – Falei cheia de ódio. TPM ainda está presente, beijos.
- Adeus... Haruno. – Medo.

 

Continua~



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Dicionário Idiota:

Não possui palavras de baixo nivel intelectual no cap. HSIOHASOIDSHIODAH

aah gente, postei isso compensa ne? SHDIOHDAOI, nao qq
amanha posto mais
Beijos :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Assombrada por Ele" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.