Biblioteca dos Garotos escrita por Milbrake


Capítulo 1
Meu amor mais que platônico por Pedro


Notas iniciais do capítulo

Lembrando que toda essa fanfic é uma coleção de one shots que eu escrevi durante a minha vida ( tenho 13 anos de idade), e que cada capítulo vai ser uma história diferente.Boa leitura, caro leitor



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Bom, me chamo Leonardo, tenho 13 anos e estou no oitavo ano do ensino fundamental. Sou gay e tenho uma paixão secreta pelo meu ex-amigo, Pedro. Conheço ele desde que tinhamos 5 anos. Desde aquela época ele não mudou quase nada. Seu cabelo continua escuro, sua pele continua branca, seus olhos continuam cinzas, seu rosto continua lindo e suas mãos... Ah, suas mãos continuam mais que perfeitas.

Conheci Pedro graças a minha mãe, que tinha acabado de arranjar um emprego num colégio particular próximo a orla do Rio de Janeiro. Minha mãe, Mariana, me matriculou lá, pois ficava mais fácil ir e voltar pra casa, já que era só uma viagem. A mãe de Pedro trabalhava no mesmo colégio no qual a minha trabalhava, porém minha mãe era professora de artes e a mãe de Pedro, Luiza, trabalhava na biblioteca,

Um dia minha mãe teve que ficar no colégio até mais tarde, não me recordo o porque, afinal tinha só 5 anos. Nisso, Luiza, resolveu ficar também, para fazer companhia a minha mãe já que as duas viraram amigas. Não me lembro porque, mas Pedro também estava presente naquele dia, e como estava ficando frio nossas mães pediram para irmos para a biblioteca, pois lá o frio não estava grande. Foi assim que conheci Pedro.

Ao longo de cinco anos nos encontramos novamente. Ele não estudava no meu colégio, mas quando tinham festas e outras atividades nos víamos. Naquela época eramos apenas conhecidos, nem colegas. De vez em quando, ele fala sobre um incidente no qual eu taquei uma pedra pro alto e ela caiu na cabeça dele, e por ser uma pedra um pouco grande machucou-o, mas eu não lembro disso (embora eu aceite isso sempre que ele repete essa história).

Quando estava no meu quinto ano minha mãe me colocou num curso preparatório, pois ela queria que eu passasse para um colégio federal que era muito melhor que aquele no qual eu estudava. Por coincidência a mãe do meu futuro amor platônico colocou-o no mesmo curso. Assim começamos a nos tornar amigos

Pedro era muito inteligente (e ainda é) e me passava cola nos testes e provas do curso. Eu não era burro, mas não era tão inteligente quanto ele (ainda não sou, mas não pego mais cola e minha média em todas as matérias é mais do que 8). No curso nós eramos super unidos, mesmo eu sendo menos inteligente que ele eu conseguia ajuda-lo a entender as coisas, já que eu pegava a matéria de primeira. Eu também ajudava-o na melhora de escrita de redação, já que eu escrevia muito bem (não sei se eu ainda escrevo bem), e ele tinha um vocabulário fechado e uma imaginação horrível (e ainda tem).

Ficamos estudando durante todo um ano, e quando chegou o dia da prova do colégio nós nos separamos, pois as salas eram por ordem do alfabeto. Eu fiquei um pouco decepcionado, pois eu achava que iria ficar na mesma sala que ele e assim poder conversar com ele enquanto a prova não começasse (eu era muito introvertido, e hoje em dia eu sou muito mais do que antes). Acabou que no final eu passei com 9,3 na média da prova e ele passou com 8,9 (até hoje eu não entendo como eu tirei uma nota maior que a dele).

Foi no ano de 2013, no terceiro dia de aula que eu percebi que estava apaixonado por ele a algum tempo já. Eu sabia que era gay desde pequeno, eu era quieto mas não ingênuo (eu apenas me fingia, e hoje quem não me conhece acha que eu sou uma criança do jardinzinho de tão ingênuo que eu pareço). Nós eramos amigos ainda, mas logo na segunda semana de aula ele veio me dizer que estava apaixonado por uma garota da nossa sala.

Aquilo me quebrou por dentro. Eu só conhecia ele, de toda a nossa turma (que no sexto ano tinha 34 alunos, hoje em dia tem só 33), mas ele, como era extrovertido, conhecia quase todo mundo. Na hora do recreio eu apenas seguia ele, e ele seguia uma galerinha. Eu ia atrás dele, mas ele quase não falava mais comigo. O povo me chamava de "Sombra" porque eu seguia o Pedro pra tudo que era lugar e me aproximava das pessoas sem fazer barulho (mesmo que em querer) e assustava elas (ainda faço isso, é engraçado).

Só que esse apelido começou a se popularizar pelo colégio (pra você entender, aquele colégio tem do jardinzinho até o ensino médio, com uma média de 13 turmar por ano e com no mínimo 30 alunos por turma, isso da mais de 2.000 pessoas mais os professores, que são 5 professores por ano e temos 14 matérias), e eu como era (ainda sou) anti social não aguentava aquela atenção toda.

Por isso eu resolvi largar o Pedro e começar a andar sozinho. Naquela época meu celular era um daqueles Nokias tijolo com o"jogo da cobrinha"(hoje em dia meu celular é um Lumia 630, da Nokia e eu instalei o "jogo da cobrinha", que ironia), e eu nem sabia como baixar músicas e acho que ele nem tinha biblioteca de músicas. Então eu comecei a trazer livros pro colégio e ia pra biblioteca (que era/é enorme, sou apaixonado por ela) ler meus livros. Com isso eu comecei a me distanciar muito do Pedro, pois ele se entrosava com os garotos, e eu só falava com as garotas. Nossa sala era ( e ainda é) dividia ao meio (a turma que faz isso por hábito, ninguém nunca mandou a gente fazer isso), garotas de um lado e garotos do outro. Essa minha aproximação com as garotas começou a me levar pro lado esquerdo da sala, e a me afastar do lado direito, onde o Pedro estava.

Eu fiz amigos novos, Pedro também. Pedro esqueceu da minha existência, eu não consigo tirar ele da minha cabeça. Pedro continua apaixonado pela mesma garota a três anos, ela sabe que ele gosta dela mas ela quer ser apenas amiga dele (ela anda com ele e com o Lucas, o amigo do Pedro que me substituiu), e eu continuo apaixonado por ele durante 3 anos mas ele não sabe. Eu amo o Pedro, e ele é indiferente a mim.

Mas hoje eu consegui beijar o Pedro, contar a ele que eu o amo, e ele correspondeu ao meu amor. Pena que foi um sonho...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado bom. Comentem por favor, eu passei 3 horas escrevendo um resumo sobre a minha vida amorosa platônica (sim, essa história é a MINHA história, o que ta em italico e em negrito e entre parênteses foram meus comentários e explicações )e fiquei com um machucado no dedo por causa da letra "O" que pulou do teclado e deixou um oco no teclado do PC. Enfim, até a próxima one shot, que eu acho que sai amanhã (domingo, dia 26/04/15) ou em algum outro dia da semana, pois essa semana ta cheia de testes. Obrigado por lerem.Obs.; A próxima one shot pode ou não ser real...



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