Novamente Você escrita por Letícia Castanheiras


Capítulo 10
Capítulo 10




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Capítulo 10

Desespero, medo, pânico, todas as sensações possíveis se passaram por minha cabeça naquele momento. Teresa estava morrendo e eu não poderia permitir isso. Eu não poderia deixá-la partir novamente.


– Tem que ter alguma coisa que possa ser feita – Gally disse nervoso, percebendo a situação.


– Eu já tentei de tudo, ela tomou vários medicamentos pra cortar o sangramento, mas não está adiantando.


– Eu preciso vê-la, Thaís. Por favor, me deixe entrar. – Supliquei para ela.


– Andrew não vai gostar disso, ele...


– Que se dane o Andrew, eu vou entrar quer ele queira ou não. – Disse já me aproximando novamente da entrada do Berg.


Já lá dentro com Thaís e Gally, nós fomos até o laboratório e a cena que vi quando entrei foi aterrorizante. Teresa estava deitada na maca, toda coberta de sangue, pálida, mas muito pálida mesmo, provavelmente já não havia quase nenhum sangue dentro do seu corpo. Ela estava inconsciente, mas agonizando. Eu queria sair correndo dali e gritar até os meus pulmões estourarem, mas ao mesmo tempo eu queria chegar perto dela, abraça-la, apertá-la até esse maldito sangramento parar, mas a única coisa que consegui fazer foi ficar parado, sem reação, apenas a vendo morrer.


– O que você está fazendo aqui?


Só agora percebi que Andrew estava sentado em uma cadeira do lado da maca, ele estava muito abatido, com os olhos cheios de lágrimas e coberto de sangue. Ele segurava a mão sem vida dela.


– Você pode fazer ou falar o que quiser, mas eu vou ficar. Só saio daqui se você resolver me matar. – Disse convicto.


– Chega de mortes por hoje – Ele disse se levantando e indo em direção à porta.


– Então é isso? Você já desistiu? Vai deixá-la morrer assim sem ao menos tentar fazer alguma coisa. – Disse alterado.


– Nós já tentamos de tudo, usamos os melhores medicamentos que se conhece, mas não resolveu – E ele saiu da sala e logo em seguida ouvimos um barulho de vidro sendo quebrado. Provavelmente esse era a maneira dele descontar sua raiva.


Aproximei-me de Teresa sentando na cadeira do lado da maca, peguei sua mão direita e notei que seus batimentos estavam cada vez mais fracos, sua pele sem cor e gelada, sua respiração quase nula, ela já estava quase sem vida. Estava partindo e dessa vez seria pra sempre.


– Como eu queria poder voltar no tempo, ter te salvado naquele muro, ou até mesmo antes quando você pediu pra que eu confiasse em você e eu burro, idiota, te olhei como se fosse um lixo. – Me levantei e abracei o seu corpo gélido – VIVA, POR FAVOR, VIVA. Mesmo que seja pra você continuar me odiando pelo resto da sua vida. Mesmo que seja pra você olhar na minha cara de dizer que eu sou o pior homem do mundo e que sente nojo de mim. Viva pra que eu possa te ver amando outro e morrer de ciúmes com isso mas aceitar e me conformar apenas por ter a certeza de que você vai estar respirando. Não me deixe de novo meu amor, por favor. – Eu segurava com força o seu corpo, pois ele era a única coisa que eu queria sentir agora.


– Eu juro que tentei de tudo, Gally. Usamos os melhores medicamentos já conhecidos, mas como eu disse, nada adiantou. – Thaís chorava no peito do meu amigo.


– Eu nunca confiei nesses remédios feitos pela mão do homem. Lá na Clareira na maioria das vezes nós usávamos plantas medicinais para curar qualquer coisa. Na minha opinião elas funcionam melhor do que essas drogas. – Gally deu uma luz no fim do túnel sem ao menos perceber.


– É ISSO!!! – Eles se assustaram – Plantas medicinais. Thaís, nós temos que tentar. Eu preciso encontrar o Dimas, ele é praticamente um índio, entende dessas coisas como ninguém – Eu falava como um louco.


– Eu acho que podemos tentar. Vamos lá, Thomas, nós temos que achá-lo o quanto antes – Gally já estava saindo.


– Eu já volto meu amor. Eu juro que vou salvar você, juro – Disse dando um beijo nas mãos de Teresa – Fica de olho nela Thaís, eu volto com ajuda o quanto antes.

Nisso nós saímos do Berg em direção à festa. A maioria das pessoas ainda se divertia sem saber o que estava acontecendo. Procurei Dimas por todos os lados, mas não o encontrei. Avistei Minho e Vanessa num canto, com uma Brenda nervosa gesticulando com eles. Quando me viram, todos vieram correndo em minha direção.


– Mas o que aconteceu com você? Onde esteve esse tempo todo? E por que está todo sujo de sangue? – Brenda falava sem parar, não me deixando responder nada.


– CHEGA, não tenho tempo pra dar explicação, preciso encontrar Dimas, vocês o viram?


– Acho que ele já foi se deitar, mas... – Não dei tempo de Vanessa terminar de falar e fui correndo em direção ao chalé de Dimas.
Bati na porta como um louco até que um senhor de uns sessenta anos a abriu assustado.


– Thomas, o que aconteceu? Precisa de alguma coisa?


– Dimas, eu preciso que você faça algum remédio contra hemorragia e tem que ser o mais rápido possível antes que seja tarde demais.


– Oh meu Deus, não me diga que esse remédio é pra Teresa – Vanessa perguntou já ofegando.


– Ela tá perdendo muito sangue. Thaís não está conseguindo conter a hemorragia com os remédios que eles têm. Ela está morrendo – Disse já não me aguentando e vendo os meus amigos ali eu começo a chorar.


– Não se preocupe garoto, eu vou agora mesmo até a floresta coletar as ervas necessárias – Dimas disse afagando minha cabeça. E assim ele partiu as pressas com dois dos seus filhos.


– Vamos para o alojamento, Thomas, você precisa trocar essa roupa, está toda suja de sangue – Minho tentava me puxar para perto do alojamento.


– Eu não vou sair daqui até Dimas voltar. Eu preciso saber que vai dar certo – Disse automaticamente.


– Quando ele voltar com as ervas vai precisar de tranquilidade para poder manipula-las e deixar o medicamento no ponto certo. Você aqui só vai atrapalhar nervoso do jeito que está – Vanessa disse calmamente, afagando minha cabeça com carinho.


– É pode deixar, eu vou cuidar dele – Brenda tirou a mão de Vanessa abruptamente e depois tentou se agarrar a meus braços, só que parou assim que viu que este estava coberto de sangue – Você está coberto de sangue, vamos tomar um banho e depois voltamos, vai dar tempo.


E assim eu parti para o alojamento com Brenda atrás de mim, este ainda estava vazio, pois todos dali estavam na festa.


Deixei Brenda sentada em minha cama enquanto fui tomar banho. Ver aquele monte de sangue escorrendo pelo ralo me deixou em pânico. Eu queria que ele fosse meu, que fosse eu que estivesse sangrando até a morte, eu não me importaria com isso. Eu faria de tudo para estar no lugar de Teresa.


Tomei uma bucha muito rápida e voltei para o quarto para me vestir com roupas limpas, Brenda já as tinha preparado. Ambos não dissemos nada durante um bom tempo. Ela apenas me via me vestir e eu, confesso, tinha até me esquecido que ela estava ali tamanha era a minha preocupação com o estado de Teresa. Assim que terminei, fui em direção à porta para sair, só que para minha surpresa, ou não, ela estava trancada.


– Que palhaçada é essa? Por que você trancou a porta? – Olhei furioso para Brenda e essa fingiu que não estava acontecendo nada.


– Você não precisa estar lá. Já tem muita gente cuidando dela. Como Vanessa disse, vai acabar atrapalhando com esse seu nervosismo exagerado.

– EXAGERADO? Você enlouqueceu de vez? Teresa está dentro daquele Berg toda coberta de sangue, pálida, já quase sem vida e você vem me disser de nervosismo exagerado? ME DA ESSA DROGA DE CHAVE QUE EU VOU SAIR.


– Thomas...


– ME DA À CHAVE, BRENDA!!!


– É isso não é? Sempre foi. Você sempre encontra uma desculpa pra poder ver a 'doce' Teresa. ESSA DESGRAÇADA ESTÁ ACABANDO COM NOSSO NOIVADO, THOMAS, E SÓ VOCÊ NÃO PERCEBEU ISSO AINDA. –Ela gritava que nem uma louca.


– Se tem alguém aqui que está fazendo isso, é única e exclusivamente você, Brenda. Mas se não me der essa chave, quem vai acabar com tudo o que temos vai ser eu, e vai ser por definitivo – Disse com uma calma assustadora.


Brenda percebendo que eu estava falando sério me entregou a chave e fomos em direção ao chalé de Dimas. Ele acabará de terminar a poção e então fomos correndo até o Berg.


– Graças a Deus que vocês chegaram. Ela já não está aguentando mais – Disse uma Thaís aflita.


– Como nós vamos fazer Dimas? – Perguntei.


– Primeiro vamos injetar essa poção um pouco abaixo do ventre dela, que é onde fica o útero, é dali que está acontecendo à hemorragia e depois vamos precisar que ela beba essa outra poção. Você acha que ela vai conseguir beber assim, inconsciente? – Ele perguntou para Thaís.


– Nós vamos dar um jeito dela conseguir – Ela disse agora um pouquinho mais confiante.


Então começamos com os procedimentos. Thaís estava injetando o líquido marrom na barriga de Teresa e eu e Vanessa tentando fazê-la tomar a bebida. Ela se engasgava toda hora, pois não tinha mais nem forças pra engolir, mas mesmo assim nós continuamos insistindo até que Andrew apareceu e Brenda estava logo atrás dele.


– Mas o que vocês estão fazendo? Querem matá-la mais rápido ainda? – Ele não gritava e nem aparentava estar zangado, acho que estava cansado e destruído demais para isso.


– Andrew, por favor, você sabe que já tentamos fazer de tudo o que conhecíamos, mas nada deu certo. Nos deixe tentar isso e termos mais alguma esperança.


– Tudo bem. Uma última esperança – Ele falou isso mais para si mesmo do que para nós.


Tivemos que sair da sala logo após Teresa conseguir tomar todo o líquido, ficaram lá apenas Thaís, Dimas e Andrew. A demora sobre notícias era insuportável. Eu queria saber como ela estava, se havia dado resultado ou se não tinha mais jeito, mas ninguém saia de lá para falar nada.


Após mais de uma hora de puro silêncio da nossa parte, a porta se abre e de lá sai um Andrew apressado que sai correndo pra algum lugar sem dizer nada, logo após Thaís aparece com uma expressão indecifrável.


– O que aconteceu? – Foi Minho quem perguntou por que eu não conseguia falar nada com medo da resposta que ela fosse dar.


– O sangramento parou – Quase todos comemoraram, menos Brenda que ficou quieta num canto – Mas...


– Sempre tem ‘mas’, que droga – Gally se revoltou.


– Ela perdeu muito sangue, uma quantidade absurda e se não for feita uma transfusão, ela vai morrer do mesmo jeito.


– Thaís, me diga que Andrew foi buscar bolsas de sangue pra ela em algum lugar desse Berg – Disse.


– Sim, ele foi, mas provavelmente elas não são o suficiente.


– Como assim?


– O tipo sanguíneo de Teresa é AB-, o mais raro que existe e já pensando nisso, Ava Paige fez com que Teresa de dois em dois meses fizesse tipo uma doação de sangue para ela mesma.
– Não estou entendendo? – Vanessa disse.


– Nós fizemos algumas coletas do sangue dela em bolsas destinadas para isso e guardamos para se caso um dia ela precisasse, e é o que está acontecendo. O problema é que só temos três bolsas e ela vai precisar muito mais do que isso.
Uma ideia veio em minha cabeça e eu tenho certeza de que Thaís também estava pensando a mesma coisa só que pelo jeito estava com medo de se pronunciar, então eu decide falar.


– Eu acho que eu posso ser o doa...


– Vamos esperar pra ver se aquele sangue vai resolver, depois conversamos – Ela me cortou e com o olhar me pediu silencio.


Assim que Andrew voltou com as bolsas de sangue estas já foram colocadas em Teresa. Parecia que tudo estava dando certo, ela já estava mais corada, respirava melhor. Parecia que o pesadelo estava acabando, mas só parecia porque alguns minutos depois que a última gota de sangue caiu da bolsa um bipe ensurdecedor começou a apitar. Teresa estava tendo uma parada cardiorrespiratória. Como loucos começamos a tentar reanimá-la. Thaís fazia a massagem torácica revessando com Andrew, eu e Minho nos encarregamos de mantê-la respirando com o balão de oxigênio, Dimas fazia as orações de seus ancestrais pedindo por Teresa e Gally e Brenda estavam com Vanessa em uma outra sala pois ela começou a passar mal assim que tudo começou. Depois de algum tempo o coração de Teresa voltou a bater novamente, para alívio de todos.


– O corpo dessa menina está pedindo mais sangue. Ela não vai aguentar se isso não acontecer. – Disse Dimas com sabedoria.


– Não há mais sangue, os que temos armazenados são incompatíveis com o dela – Andrew disse colocando as mãos na cabeça demonstrando nervosismo – Thaís, nessa comunidade não há nenhuma criança ou mulher que tenha o Rh negativo?


Eu olhei interrogativo para ela, estava na hora de contar a verdade.


– Nem mulheres e nem crianças – Vi ele se sentar, derrotado – Mas existe alguém que pode salvá-la aqui na comunidade – Ela falou.


– Diga quem é que eu vou agora mesmo atrás dessa pessoa – Ele já estava saindo da sala.


– Não precisa ir a lugar nenhum, Andrew. Esse alguém está bem aqui na sua frente - Eu disse apontando para mim mesmo – Meu sangue é A- então eu posso e vou ser o doador de Teresa.


– Você sabia disso? –Ele perguntou para Thaís e ela confirmou – Por que me escondeu isso?


– Por causa da sua reação, em outras circunstâncias ela não seria uma das melhores. – Ele a olhou com fúria – Não se preocupe, ele não sabe de nada – Mentiu Thaís.


Ele abaixou a cabeça, pensativo, seu semblante não era mais de dar pena como outrora, estava voltando a ser o Andrew insuportável e arrogante de sempre.


– Salve-a e em seguida se esqueça que vocês tem isso em comum – Ele disse saindo da sala e batendo a porta com tudo.


– Eu não entendi nada aqui – Minho disse curioso.


– E não é pra entender – Thaís e toda a sua simpatia – Agora vá até a outra sala onde sua mulher está e me traga uma das poltronas de lá. Nós vamos fazer essa transfusão imediatamente.


Minho voltou com a poltrona, Dimas a colocou bem do lado da maca e a transfusão começou a ser feita. Vi o meu sangue subindo para aquela bolsa transparente e me senti orgulhoso de pelo menos uma vez na vida estar fazendo alguma coisa de útil e verdadeiro para Teresa.


– Tive que contar pras meninas o que estava acontecendo, e Brenda não gostou nada da história. Gally e Vanessa estão fazendo de tudo pra segurá-la na outra sala – Minho me comunicou.


Eu não disse nada, apenas torci para que eles conseguissem mantê-la afastada o máximo possível.


Duas bolsas foram coletadas e Teresa já estava praticamente voltando a sua cor normal. Já eu estava com muita tontura e vendo pontinhos negros na minha frente.


– Agora chega Thomas, você doou sangue demais. Mais do que podia. Vamos esperar pra ver se vai dar certo. – Thaís disse.


– Dimas, o que você acha? Já é o suficiente? – Sabia que ele não mentiria.


– Eu tenho medo da hemorragia começar de novo porque a transfusão não foi completa. Ela ainda está muita pálida e seu coração bombeando muito fracamente. Se nós tivéssemos mais uma bolsa ai sim seria o suficiente.


– Thaís, você sabe o que fazer. Vamos, coloque mais uma bolsa pra tirar meu sangue.


– Eu não vou, Thomas, isso é suicídio. Você não vai aguentar. – Ela disse, já tentando tirar a agulha do meu braço, eu segurei seu pulso firmemente.


– Você vai pegar outra bolsa e colocar em mim ou eu mesmo faço isso. – Disse convicto.


Ela não disse mais nada, apenas foi até o armário pegar outra.


– Eu tenho certeza de que você não faria isso por mim. – Minha visão estava turva, mas eu sabia que era Brenda que estava ali. – Você vai se matar Thomas, vai morrer por alguém que te traiu. Esse é o final da vida que você tanto desejou?


– Se for preciso eu morrer para salvá-la, eu vou fazer isso e com alegria. Ela enfrentou a morte por mim uma vez, Brenda e chegou a hora de eu retribuir isso. – Disse fraco.


– Então tudo isso é por gratidão? Você está quase morrendo por gratidão? Você faz as coisas como um super-herói, Thomas, mas não é um. Não vale a pena morrer por causa de uma culpa.


Eu não sei se era por que estava quase desmaiando e meu cérebro não estava funcionando direito, mas não consegui segurar a frase a seguir.


– Não é por gratidão e nem por culpa. É por amor.


Mesmo quase cego, vi Brenda adquirir todas as cores possíveis.


– Como eu queria que aquele maldito muro tivesse a matado de verdade. Eu devia ter ficado lá mais um tempo apenas para me certificar disso e quem sabe ter dado um tiro na cabeça dela para ter certeza. – Ela disse com uma raiva até então desconhecida por mim.


– Na hora da raiva nós dissemos coisas malucas sem intenção e eu espero que seja isso que esteja acontecendo com você. Agora, por favor, saia daqui. E eu só não te bato porque você é mulher e está descontrolada. – Eu não sei da onde consegui tirar forças pra dizer tudo aquilo, pois eu já não enxergava mais quase nada, mas o que Brenda disse foi muito cruel e eu não poderia ficar quieto.


Vi Thaís expulsando ela da sala aos gritos e depois voltar pra perto de mim.


– Thomas, eu vou tirar o acesso da agulha, nós vamos acabar com isso agora ou você vai morrer. – Ela disse me tocando.


– Não se atreva a fazer isso, tire o quanto de sangue for preciso. Eu não me importo em morrer se for para ter Teresa viva. Prometa-me que vai até o fim Thaís, até ver ela bem de verdade – Ela não disse nada – VAMOS, ME PROMETA. – Gritei com o resto de vida que ainda tinha.


– Mesmo isso sendo absurdo, eu prometo.


– Se eu morrer diga a ela que me perdoe e que eu a amo mais que a minha própria vida – E dizendo isso a escuridão veio com tudo trazendo com ela um vazio, um silencio e um frio apavorantes e eu já não sabia mais se estava vivo.


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Notas finais do capítulo

Será que o Thomas vai aguentar? E quem não queria um amor desses? Eles vivem brigando mas são capazes de dar a vida pra salvar o outro. Lindo, não?
E aí, será que um dos dois vai morrer? E Brenda hein, está começando a mostrar quem é de verdade.

Até a próxima.

BJS!!!



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