Impossível escrita por AngyChan
Notas iniciais do capítulo
Depois de muito tempo longe e sem poder postar nenhum capítulo, aqui estou eu! o/ Eu peço sinceras desculpas aqueles que estão com vontade de ver minha cabeça numa forca, mais eu tenho estado realmente sem tempo nos últimos dias.
Esse sera o penúltimo capitulo da fic.
Espero que gostem!! Boa leitura meus amores!
Impressionante como uma pessoa pode ser tão irritante. E só agora é que o Sasuke me diz que a ex dele é uma psicopata.
Agora realmente não me importa. Estou morrendo de vontade de tomar um banho e um copo de leite quente. Mas adivinha só?! A psicopata nos prendeu novamente. Antes que você comece a se perguntar como uma pessoa conseguiu prender outras duas, eu explico: Tinham três outras pessoas com ela. Duas estavam encapuzadas, a outra era uma menina rejeitada pelo Sasuke. Ah! Antes que eu me esqueça, também havia a arma. Não apenas uma arma, mas cada um tinha uma em mãos. E eles se juntaram e nos apagaram, colocando alguma coisa para nós cheirarmos. E pior de tudo: Meu pé está coçando. E eu não posso coçar. Adivinha o por que... É o pé engessado e minhas mãos estão amarradas.
Não tem como ficar pior...
Estava redondamente enganada.
Escutei passos e vozes se aproximando. Uma se destacava e me era familiar.
– Eu não a quero machucada, chefe.
– Eu só quero que ela leve um susto. – respondeu o tal do “chefe”. – Ela dar mais valor a vida boa que tem. Ela e aquela mãe dela.
– E quanto ao garoto? – perguntou a voz familiar.
– Você decide. Ele está em suas mãos.
– Então eu acho que a banda precisará de um novo guitarrista.
Ele não vai consegui encostar em sequer um fio de cabelo do Sasuke.
– Eu acho que ela está acordada. Vai lá falar com ela. Vou resolver algumas coisas.
– Claro. Mas acha que eu devo mostrar o meu rosto ou não?
– Acho que não. Não consigo imaginar a reação dela. É melhor continuar disfarçado. Tenho certeza de que depois que tudo isso acabar, e o Sasuke não estiver mais aqui, para atrapalhar, ela será sua.
– Assim espero.
Nem em um milhão de anos.
Ouvi passos calmos vindo em minha direção. Olhei em volta e Sasuke estava desmaiado longe de mim. Segurei o impulso de chorar e gritar e me agarrei a minha única esperança: a voz me queria. Eu poderia convencê-lo a deixar o Sasuke ir. Eu posso suportar qualquer coisa, desde que o Sasuke esteja são e salvo.
– Vejo que finalmente acordou. – Essa voz... Eu tenho certeza... – Está com fome? – Perguntou ele docemente.
– Não. – respondi asperamente, mas logo me arrependi. Preciso convencê-lo a libertar o Sasuke e desse jeito eu não vou conseguir nada. – Mas estou com um pouco de sede. Será que você poderia me arrumar um copo de água? – perguntei com a voz mais leve, sem conseguir olhar em seu rosto, já que ele estava usando uma máscara preta e óculos escuros.
– Claro que sim. – Ele se levantou e pegou um cantil. Aproveitei e olhei ao redor. O tal do “chefe” não estava mais ali. – Aqui está.
– Obrigada. – Bebi rapidamente. Realmente estava sedenta.- Há quanto tempo eu estou aqui?
– Fazem algumas horas. Talvez umas dez ou doze.
Quase metade do dia?! Será que já começaram a procurar por mim ou nem sentiram a minha falta?! O que me lembra... Cadê a psicopata da ex do Sasuke?!
– Onde estão os outros? – perguntei, olhando ao redor.
– O “chefe” levou a Yuki e a Karin com ele. Nem queira saber o que eles estão fazendo. – Ele respondeu, olhando para a porta.
Que injustiça! O tal do “chefe” fica com as duas enquanto o carcereiro bonzinho não fica com nenhuma?!
– Por que ele fica com as duas e você sem nenhuma? – Não consegui conter a minha língua.
– Bem, eu não as quero. Caso você ainda não tenha percebido, o “chefe” disse que você será minha. – Ele falou, passando a mão em meu rosto. Reprimi a vontade de tirar o rosto de sua mão e de fazer careta, apenas fechei os olhos. Ele deve ter entendido isso como uma aceitação, pois quando olhei para ele, um sorriso estava estampado em seu rosto.
– Eu só preciso saber de uma coisa.
– O que quiser.
– O que irá acontecer com o Sasuke?
Ele retirou a mão do meu rosto e falou baixinho.
– Ele está em minhas mãos... E contando com tudo que ele te fez, ele merecia morrer. Mas eu não posso matá-lo. Ele é, sempre foi, mais do que um irmão para mim, mesmo depois de tudo que ele fez de errado. Eu irei deixá-lo ir quando for a hora. – ele olhou para o meu gesso o tempo todo enquanto falava.
Mais do que um irmão?! Só uma pessoa era assim para o Sasuke. Essa pessoa era o...
– Naruto?! – eu e minha maldita língua. Eu podia ter ficado quieta, mas não... Eu tinha que abrir a boca.
Ele sorriu, mas nada falou.
Levantou-se e me jogou um beijo e uma piscadinha de longe.
Eu acho que estou em estado de choque.
– Onde você pensa que vai? O chefe já está voltando, e você está deixando os prisioneiros sizinhos?! Eles vão fugir de novo, seu idiota. – era a ex do Sasuke quem estava falando.
– Igual você fez?! Claro que não. Estou indo buscar mais água.
– Então, deixe que ela vá buscar mais água. Sua responsabilidade é cuidar dos prisioneiros. – respondeu a voz do chefe.
– tudo bem. E, querida, você poderia me trazer um sanduíche bem caprichado? Estou faminto. – Naruto, tenho certeza absoluta que o carcereiro bonzinho é ele, estava zombando da psicopata. Pena que eu não conseguia ver a cena...
– Vou te dizer onde é que você deve enfiar esse seu sanduíche. – Ouvi passos saindo do celeiro e uma gargalhada altíssima.
– Volte ao trabalho garoto. Vou em casa ver como estão as coisas por lá.
– Sim, senhor. – ouvi passos vindo em minha direção. – Então, pequena. Tem certeza de que eu sou esse tal de Naruto?!
Essa era a minha chance de jogar charme.
– Certeza eu não tenho, mas eu queria muito que fosse. Eu gosto muito dele, e se fosse ele, esse pesadelo ficaria muito suportável.- falei com a cabeça baixa e depois olhei para ele, acrescentando um sorriso discreto.
– Garota, não faça isso comigo. Meu coração é frágil! – Ele tirou a máscara e sorriu abertamente para mim.
Eu sabia!
– Naruto, como você pode fazer isso com o seu melhor amigo?! Ele nunca faria uma coisa dessas com você! – falei, olhando em seus olhos e vendo um pouco de culpa aparecer neles.
– Você não me entende. Eu aceitei ser parte disso só para conseguir protegê-lo. Eu nunca poderia nem conseguiria matá-lo. Eu também não vou te fazer minha. Você é minha amiga. Eu libertarei vocês dois quando der. Sei que você o ama, ou não estaria aqui, e ele é absolutamente louco por você. Nunca estragaria isso. Nem mesmo se eu gostasse metade do que ele gosta de você, você sempre o amará. – Ele estava com lágrimas nos olhos enquanto eu já estava chorando.
Depois de saber a verdade, o que eu mais queria era confortá-lo. Tentei mexer minhas mãos, mas elas estavam completamente amarradas. Ele viu meu esforço e pediu que eu ficasse calada. Em pouco tempo ele conseguiu soltar as minhas mãos. Antes dele se afastar, eu o abracei fortemente.
Ele retribuiu o abraço e choramos juntos.
Nos separamos e ele foi para onde o Sasuke estava caído. Deu-lhe um pouco de água para ver se ele acordava. Ele começou a tossir e rapidamente bebeu todo o conteúdo do cantil.
– Saky. – Sasuke murmurou.
– Shhh, ela está aqui. – Naruto murmurou de volta.
– Naruto?! – sua voz estava meio rouca e sem emoção, sem vida.
– Sim. Agora descanse. Preciso de você bem para sair daqui. – Naruto deitou Sasuke e começou a retirar suas algemas. Nesse momento, eu já havia começado a chorar novamente.
Toquei os meus pulsos e senti a dor e o peso das algemas que até pouco estavam aqui, pensei na dor que meu amor está sentindo.
– Naruto, eu acho que você deve colocar o seu capuz de volta. Se o “chefe” voltar e te ver assim, as coisas não ficarão muito boas para o seu lado.
– Eu vou fazer isso. Mas antes, - ele cobriu Sasuke com uma espessa manta, foi para perto da porta e pegou um saquinho e uma garrafa. – Aqui. Foi tudo que eu consegui arranjar. – dentro do saquinho tinham dois pães de sal, recheados com queijo e presunto, e na garrafa continha água. – Amanhã cedo eu trago mais, quando fugirmos desse lugar. Eu fiquei maravilhada com o pão. Estava com tanta fome que já havia cogitado a idéia de comer a areia que estava por todo o lado do celeiro. Peguei meu pão e comecei a comer.
– Só por curiosidade, que horas são? – perguntei com a boca cheia de pão, sem me importar por estar falando com a boca cheia de comida.
– 20h15min
– Vou ter que esperar muito até você aparecer. – eu estava chocada com o sentimento de perda que eu estava sentindo.
– Eu volto antes do sol aparecer. – ele se aproximou de mim e beijou o alto da minha testa. – Durma bem minha querida. – antes que ele me soltasse, eu o abracei bem forte.
– Naruto, tome cuidado. Estou com um mau pressentimento. – ele me abraçou de volta e ficamos assim durante um tempo.
– Olha, não precisa se preocupar comigo. Eu estou bem. Esse seu mau pressentimento deve ter a ver com o fato de você estar presa em cativeiro. E é por isso que eu preciso que você me faça um favor. – ele ficou me segurando pelos ombros.
– Qualquer coisa. – respondi de pronto, olhando em seus olhos e percebendo uma grande onda de preocupação neles. Ele retirou uma coisa pequena e prata do bolso, facilmente identificável, para mim.
– Eu quero que você tenha isso em mãos. – eu já estava começando a protestar quando ele me interrompeu – Eu não devo demorar, mas isso pode te proteger contra algum imprevisto. Por favor, Saky. Guarde-a com você. – Ele me estendeu a pequena arma, que eu peguei com muita cautela. – Mais uma coisa. Você sabe como usá-la?
– Sim. Fiz aula de tiro logo depois que a minha amiga morreu. – Lembrar da morte de Ino foi como jogar sal numa ferida não cicatrizada. Vi seus olhos se escurecerem um pouco, mas ele se endireitou rapidamente.
– Ok. Então a guarde do seu lado e tome muito cuidado. - Tomarei. Vi enquanto ele se afastava rapidamente pelo cativeiro. Senti o pânico se apoderar de mim. Estaria Naruto a salvo?!
– Saky? – depois de algumas horas vagando em pensamentos, Sasuke finalmente dera sinal de vida.
– Meu amor, como você está? – levantei-me o mais rápido que pude e me sentei ao seu lado. Segurei sua mão e ela estava gelada. Ele mal abriu os olhos.
– Nada bem. – como se para comprovar, ele começou a tossir.
– Nós vamos embora o mais rápido possível daqui e você ficará bem. Eu prometo. – abracei-o e senti que ele estava fervendo em febre. Puxei minha manta e o cobri com ela.
– Como... – ele voltou a tossir.
– Shhh, vai dar tudo certo. – como eu conseguiria tranqüilizá-lo se nem eu mesma confiava na minha palavra?! Acabei adormecendo com Sasuke em meu colo. Acordei com Naruto falando.
– Saky. Vamos. Consegui um carro para irmos embora. – ele estava cutucando o meu braço.
– Mas o Sasuke não consegue andar. – respondi com toda a minha sonolência indo embora, dando lugar a adrenalina. – Ele está doente, Naruto! – respondi em desespero.
– Calma. Eu vou conseguir carregá-lo. Vou tentar andar o mais rápido possível para voltar e te buscar.
– Não. Eu vou tentar acompanhar você. Não teremos muito tempo. – mesmo assim fiquei pensando em tentar correr com esse maldito gesso. A visão em minha mente não foi muito boa.
– Mas você não vai conseguir andar rápido com esse troço no pé! – Naruto ecoou meus pensamentos.
– Mas talvez não dê tempo, então é melhor eu tentar com esse gesso de qualquer jeito. – ele me olhou preocupado, mas fez um sinal afirmativo com a cabeça.
– E me prometa uma coisa?
– Prometo. – agora ele me olhava com olhos confusos.
– Você continuará o caminho sem mim, se eu cair ou se o chefe chegar. Levará o Sasuke embora desse lugar para ele se recuperar. Promete?
– Não vou te deixar aqui. – ele respondeu trincando os dentes.
– Me prometa que fará isso e o que for preciso para deixá-lo a salvo. – pedi passando a mão em seu rosto.
– Não vou conseguir. – ele chiou.
– Apenas me prometa.
– Eu... Eu... Eu prometo. Mas farei de tudo que estiver ao meu alcance para você ficar a salvo.
Acordamos o Sasuke, mas ele mal conseguia abrir os olhos. Naruto o pegou no colo e nós fomos andando até a entrada do cativeiro. Abri-a e não tinha sinal de ninguém por perto. Seguimos um caminho escondido, olhando para trás o tempo todo para ver se estávamos sendo seguidos. Conseguimos finalmente chegar ao carro.
– Coloque-o no banco de trás e cubra-o com esta manta. – fiz exatamente o que Naruto me pediu. Sasuke se enroscou na manta e ficou ali, aquecido. Fui para o lado de Naruto e ele segurava duas coisas.– Coloque isso, por favor. – ele me entregou um chapéu que cobriria facilmente todo o meu rosto e uma blusa azul.
– Onde eu vou trocar de roupa? – perguntei, olhando ao redor.
– Saky, eu te dou mil reais se você me mostrar algo que eu nunca tenha visto. Ande logo. Daqui a pouco eles estarão por aqui, e não ficarão muito felizes de não te encontrarem lá. – eu me senti corar quando retirei a blusa e fiquei apenas de sutiã na sua frente. Ele olhou de relance, e pareceu gostar do que viu, depois virou o rosto para qualquer coisa que não fosse eu. Ele entrou no carro e eu segui para o banco do carona, desejando desesperadamente fugir desse lugar.
– Naruto, quem é o “chefe”? – já tínhamos chegado à estrada e até agora eu segurei essa pergunta com medo de alguém nos escutar, mas agora eu finalmente a coloquei para fora.
– Eu acho melhor esquecer tudo isso Saky. Conseguimos sair de lá, isso é o que importa. – sua voz estava calma, mas suas mãos estavam agarrando o volante com muita força.
– Não fuja do assunto! Eu preciso saber quem fez isso comigo e usou o Sasuke como isca, para eu conseguir me proteger! – falei, exasperada. Ele ficou um tempo apenas encarando a estrada. Passou alguns minutos.
– Seu pai. – ele falou.
– O que tem ele? – falei, com medo de ter acontecido alguma coisa com ele também.
– Ele é o “chefe”. – Naruto sussurrou sem olhar para mim.
– Eu acho que eu não entendi. – eu estava em choque.
– Seu pai foi quem organizou esse seqüestro. – ele falou, um pouco mais alto.
– Mas... Por quê? – eu já estava chorando. Por que meu pai iria fazer algo contra mim?
– Sua amiga morreu naquela noite porque ela sabia de um podre do seu pai, que ela estava indo te contar, mas ele percebeu.
– Então ele a matou? – eu estava soluçando. Ele não respondeu, mas acenou afirmativamente.
– Como você sabe disso? – Naruto me entregou um lenço.
– Eu era irmão dela. – ele olhou para mim e vi que também estava chorando. – Ela tinha me contado que precisava falar urgente com uma amiga dela quando eu lhe liguei na quinta à noite. Perguntei sobre o que era e ela não quis me contar, apenas que tinha a ver com o seu pai e tráfico de drogas. Quando ela veio para cá, seu pai a matou para que ninguém descobrisse seu segredinho. – ele estava gritando para a estrada. Eu estava chorando ainda mais ao ver que ela queria me alertar sobre meu próprio pai. Ao ver também que meu pai matou a minha melhor amiga.
– E ele me sequestrou por quê? – eu não pude deixar de perguntar.
– Seu pai achou que Sasuke tinha descoberto o segredinho dele também, quando ele o viu chorando lá na sua casa. Deu um jeito de contratar uma de suas ex-namoradas e uma fã psicótica para conseguir levá-lo para o cativeiro. Ele queria que você estivesse lá apenas para ver o Sasuke morrendo e sair contando para a sua família.
Três importantes coisas eu descobri nesse momento. Primeira: Sasuke fora sequestrado por minha causa, e ele sabia disso, mas foi para mim que ele ligou quando pode. Segundo: meu pai era uma pessoa sem coração que matava os outros para manter as aparências. Terceira: Eu teria que fazer uma coisa horrível agora, mas seria para o bem de todos, inclusive o de Sasuke.
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Ah!! Povo do meu coração...
Estou pensando em fazer uma segunda temporada da fic...
O que vocês acham?!
Deem uma passadinha a fic Perigosa Atração da minha lindaa MayuraChan http://fanfiction.com.br/historia/619608/Perigosa_Atracao/
Beijoos Meus Amores. S2