POV: TOBIAS

Pela primeira vez eu havia mentido para a pessoa mais importante da minha vida, a pessoa que eu daria a vida só para ter a certeza que ela viveria longe de perigos. Peguei o Trem das 15:20 (ou seja meia hora antes do nosso combinado) e por sorte consegui entregar o papel para Eric. Da audácia até à abnegação seria uma meia hora no mínimo. A unica parte boa de passar meia hora sozinho é o silêncio. Um dia na escola me fizeram a seguinte pergunta:" acha que o silêncio se ouve?" Na altura eu não sabia responder, mas agora já sei. O silêncio ouve-se, ele está presente em quase toda uma parte do seu dia. O meu dia, vida é feita de silêncio, segredos obscuros que nem a pessoa mais luminosa iria aguentar saber. Uns minutos amtes de chegar à"paragem" me preparo para pular.
A casa do meu pai ficava uns 10 minutos se me despachasse chegaria a erudição ao final da tarde. Na rua pareço que afugento todas as pessoas, afinal não é todo o dia que eles vêm um rapaz armado e vestido de preto andando sozinho por estas ruas. Bato uma vez com força na porta de meu pai. P odia ter arrombado a porta? Sim. Mas eu queria desperdiçar energia nesse idiota? Não.
— Um momento! - diz Marcus o ser mais nojento que eu ja conheci. Ele abre a porta e eu por segundos consigo reparar na sua cara de espanto.- Tobias meu filho, a que se deve a honra?
— Nao me chama de filho, eu vim buscar algo que deixei aqui. Cadê minhas coisas? - pergunto frimente.
— Onde você as deixou. Então... como vão as coisas na sua fação? - detesto quando Marcus começa a tentar fazer conversa.
— você nunca se interessou pelas coisas que eu falava. - digo caminhando atee meu antigo quarto. Antes de entrar vejo aquele pequeno armário onde tantas vezes fiquei por dias. Essa casa é uma das poucas coisas que me trás arrepios. Sem pensar muito vou até minha cama. Debaixo dela tiro uma caixa branca com detalhes azuis ( minha mãe deixou para trás). Ao ver todas as recordações que lá estavam fez me sorrir. Só precisava de uma pedra vermelha. - Você pretende ficar na porta?
— Não. Me desculpa. Por tudo, tudo mesmo. - ele fecha a porta atrás de mim. Eu nao tenho certeza se ele quis dizer aquilo que eu entendi, mas de qualquer forma.agpra é tarde. Atiro meu Porco-mealhiro ( a quem eu chamava de Peppo) ao chão. Dentro dele tinha um monte de moedas e uma pedra vermelha. Não sei quem a colocou ali dentro só sei que a Erudição precisava. Saí correndo sem despedir de Marcus pois o Trem estava quase passando. Pulo para dentro dele, agora só resta mais uma hora de viagem pra chegar na erudição.

POV: TRIS.
Ainda estou com raiva dele. Tobias havia me mentindo pela primeira vez. Chris e os outros estavam jogando verdade ou desafio enquanto eu e Al estávamos sentados ao pé do lago.
— Tris, onde você acha que ele foi?
— Para onde ele me disse que ia. Para a Erudição. -respondo.
—você tem certeza? -pergunta mais um vez Al.
— Não tenho toda a certeza do mundo mas... você não o conhece - digo aumentando meu tom de voz.
—Não fica brava comigo. Desculpa, você sabe que eu só quero o melhor para você, qulaquer coisa eu estou aqui. - diz ele me abraçando- vamos está me aparecendo brincar de verdade ou desafio.
Nós dirigimos para a roda. Estava todo o mundo rindo. Eu sentei ao lado de Chris e Al do lado de Will.
— Okay. Minha vez. -Chris gira a garrafa. Ela para em Eric. -verdade ou desafio?
— verdade. - Chris dá um sorriso malandro.
— Se você fosse gay, qual seria o rapaz que dessa roda você beijaria??
Eric fica pensando e olhando todos ls rapazes até responder: Peter.
Fomos fazendo o mesmo até que a garrafa parou em mim.
— verdade ou desafio? - pergunta Uriah.
— haaaaaa você já sabe né??? Verdade.
— uuuhhhhmmmmm..... Se você não estivesse namorando o Quatro namorava alguém???
— Bem... sim... eu acho.... - respondo meio medo.
— QUEM?!!!!??!!! - berram Molly e Chris.
— O Al, o Will, o Uriah.... vocês são todos legais.
— Okay.
Mais alguns minutos e a garrafa esta de volta a mim.
— Desta vez eu quero desafio. - digo.
— Então ja que você não tem problema de namorar com o Eric, eu quero que você o beije. - diz Molly. QUEEE?? Como ASSIM???!!!!
— Eu não sei se você sabe, mas eu tenho um namorado.
— eu sei sim. Gente vamos combinar que : o que acontece aqui fica aqui. - todos assentem. Então sem pensar muito fui até Eric e antes que ele pudesse dizer alguma coisa o beijei. Da mesma maneira que faço com Tobias. Me senti culpada. Sim. Mas nesse momento importava. Não.