A Gueixa e a Sagrada escrita por Tachibana Aoi


Capítulo 1
A igreja cristã no oriente do mundo


Notas iniciais do capítulo

Não sei como cheguei aqui nem como cheguei e eu estou sem saber onde é que eu estou
Isso aqui se chama comprimida compactada encolhida apertada duma short-fic que eu tenho mas nunca vou postar. Porque meu orange ficou r i d í c u l o qrids ♥ e nem orange direito é (não se preocupe os avisos estão de acordo o enredo não vai ser nenhuma cilada bino ♥ )
Fiz hoje na pressa em dois minutos e meio. Não queria vasilar logo no primeiro e não sei quando poderia escrever com tempo. Qualquer erro vacilão, puxa minha orelha e grita no meu ouvido oks ♥
Bora lá gente primeiro shoujo-ai da minha vida (ué mas você não tinha uma short fic - eu tenho uma short fic mas isso é praticamente um resumo dela e ela foi meu primeiro yuri então SIM isso aqui é meu primeiro shoujo ai -q)
Perdoem a ausência de vírgula nas notas. "As notas tão ruins mas o enredo tá melhor" *apanha*
Boa leitura ♥



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O trabalho de uma gueixa pode chegar a ser bem cansativo e doloroso. E como todo ser humano, às vezes, elas também precisam de alguém para desabafar.

Mas Saika não tinha nada além dos presentes que obtinha de seus clientes. Buscaria o irmão, mas o mesmo partiu rumo à guerra e nunca mais retornou.

Então, seu último refúgio, foi recorrer a uma reza, uma crença, correr atrás daquilo que nunca esperou existir. Algo lá em cima ou não, ela poderia chorar e gritar e colocar tudo para fora com a esperança de que alguém estivesse a ouvindo. Poderia deixar seus prantos ecoarem, para talvez voltarem aos seus ouvidos de forma diferente e doce; compaixão.

Ajeitou seus cabelos roxos em coque com duas hastes, enfeitou-se com a mais bela das yukatas frias e floridas, e saiu, com aqueles sete quilos de roupas envolvendo seu corpo, num calor de quarenta graus. Sua maquiagem contida e bem comprimida para não esvair. Seus pés suspendidos por doze centímetros do tamanco de madeira. Sua beleza escondida na cobertura da sombrinha de bambu.

E foi. Naquelas ruas desregulares onde tinha que manter o equilíbrio, teve lembranças nostálgicas de como era bom sonhar com a profissão que era aparentemente tão bela, e capaz de esconder a sua podridão e repetitividade sob o tapete da boniteza.

Depois de longas horas de caminhada, finalmente chegou ao seu destino. No entanto, não era como ela imaginava. Não havia um Buda, não havia oriente, não havia Japão. Era uma escultura reta e neutra, por fora, de poucas cores, algumas cruzes, algumas flores. Ela estava frente a frente para uma igreja cristã. E, se não acreditava no deus da religião de seu povo, por que acreditaria em outro¿

Ao menos o local parecia vazio.

Saika apoiou suas mãos no corrimão e desceu as escadas de pisos coloridos, de cores também frias. O tapete vermelho, que tirava e aplicava o destaque do chão, ao menos lhe servia para não escorregar. No embalo de ambages e fios de teias, o cenário revelou seus bancos de madeira e suas pinturas de homens nas paredes, alguns bem vestidos, outros, mal, e alguns quase despidos. Bem à frente, um altar havia, depois duns dois degraus. A cruz na mesa, um homem amarrado no mesmo objeto de tamanho maior, com algumas flechas fincadas ao seu corpo, na parede atrás. Desconhecia tudo.

Mas adentrou. Fechou sua sombrinha e sentou-se nalgum banco distante da entrada, na beirada. Caíram as pálpebras, caíram as cachoeiras, caiu a cabeça escorada no banco à sua frente. Desabrochou todo o pó que havia estampado na cara e finalmente a verdadeira cor de sua pele apareceu. Sua verdadeira persona decidiu se revelar. Àquela solidão, ao menos era dedicada a cascata.

E tentou recorrer aos céus. Somente conseguia recorrer a si mesma.
E lá dentro, pulsava, um desespero, uma atrocidade. Os pulsos açoitavam e açoitavam, procurando um sentimento bom ali.

O vitral não percebido e esquecido e empoeirado emanou a melhor de suas luzes, quis ser um prisma. Uma voz passou a ser ouvida, uma mulher de olhos fechados ali apareceu. Seus braços começavam a surgir conforme as lágrimas de Saika caíam. E quando a ponta de seus dedos terminaram de se formar, ela abraçou a pequena gueixa, e lhe acolheu da melhor forma que pôde.

— Oh, minha querida, não chore. Somos sagradas.

Talvez, ainda não houvesse bom sentimento, mas ao menos eram desabafados os negativos.
Talvez, elas não fossem sagradas. Não era como se alguma presença divina estivesse ali. Era mais como se o amor de dores compartilhadas estivesse exposto.

E, Saika, estranhamente, acreditava e muito no amor. Era a maior fé que carregava consigo.


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Notas finais do capítulo

É isso. Eu espero que não tenha ficado tão bizarro quanto pareceu. Ou tenha, tanto faz ♥ -Q
Acho que deu pra entender a referência das músicas, apesar de que eu fiz algo mais baseado em L, porque acho mais dramático para escrever.
Se eu tiver tempo depois melhoro um bocadinho. Ou tento *u*
Obrigada por ler :3 até, quem sabe, uma próxima. c:



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