Acordei com algum ser não identificado pelos biólogos, que se denomina minha irmã.

— Hm... Sai Mel deixa eu dormir!

— Mas... a gente tem aula e são 6 da manhã anda levanta!

— Okay! -Falei me levantando e me deparando com minha irmã com frescurite pra se vestir...

Eu me vesti, e fui tomar café.

— Bom dia mãe. -Disse dando um beijo em sua bochecha.-Bom dia pai.

— MIA PETERSON OQUE VOCÊ FEZ COM A MINHA CALÇA? -Gritou minha irmã.

— Você quis dizer a minha calça que você vivia pegando? Apenas deixei no meu estilo.

— VADIA!

— Meninas, por favor! -Falou minha mãe.

Eu peguei minha panqueca e comi, e me retirei.

— Eae Mia! -Falou Guilherme. -Como tá indo?

— Bem, mas porque diabos você está aqui?-Falei e ele apenas fez um jesto de "não sei". -Vamos logo, tenho muito trabalho, afinal chegam alunos novos, com certeza o presidente do jornalismo quer que eu poste algo no blog.

Eu fui andando (jurá? pensei que sabia voar), com Guilherme para o colégio chegando lá fui até meu armário, dai que meu dia "perfeito", ficou ainda pior. Mariana Montês, o motivo pelo qual você pode se tornar uma psicopata.

— Olha Olha, se não é a fofoqueira. -Ela disse rindo.

— Olha Guilherme, a vadia decidiu me atormentar, porque não vai dar o cu ao invés de se meter na minha vida? —Falei e logo ela calou a boca, Guilherme caiu na gargalhada.

— Ta rindo de que idiota? -Mariana falou rindo.

— Da sua cara de tapada!

Mariana saiu batendo o pé no chão, peguei meus livros e fui para aula. História... e ainda pra piorar em dupla! Minha dupla foi Sean Thompson, ele é muito misterioso... não disse se quer uma palavra durante a aula.

Finalmente o sinal tocou, fui para reunião do clube de jornalismo, e falamos sobre Sean Thompson... A boatos de que ele já matou uma pessoa, mas eu não acredito no que simplesmente dizem por ai!

— Mia, você irá entrevista-lo. —Falou o presidente.

— Eu oque?

— Você. Irá. Entrevista-lo.

— Porque eu?

— Ou entrevista ou sai do clube você quem decide!

Eu não acredito nisso! O presidente teve um comportamento infantil! Mas... vamos lá né fazer o que... e se... os boatos forem verdadeiros? E se Sean me matar? Acalme-se Mia, ele não seria louco de te matar! Ou seria?

Fui para o portão esperar Sean, usaria a desculpa do dever de história para me aproximar dele... Foi ai que o vi sai correndo em sua direção e disse ofegante:

— Sean, você poderia vir na minha casa para fazermos o trabalho? —Ele me encarou com aqueles olhos castanhos esverdeados.

— Tanto faz.

— Ótimo! -Peguei um papel na minha bolsa e anotei meu endereço. —Esteja lá as oito, tchau.