Fruto Proibído escrita por Tatis Regals


Capítulo 3
Lágrimas e Verdades


Notas iniciais do capítulo

Os sentimentos de Regina e Emma estão passando por transformações, seria esse o começo de uma história de Amor?



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No amor, um dá mais que o outro. Raramente temos a oportunidade de testemunhar a arte de amar....

Mas isso é o que todos nós desejamos, não apenas sermos amados, mas amados de forma incondicional e imensa como nos romances de “um Amo pra Recordar” com um amor verdadeiro uma alma gêmea, mas raramente estamos preparados quando ele acontece.

Talvez você já tenha tentado encontrar significado em sua vida, ou talvez esteja por ai procurando, sem saber realmente se um dia irá encontrar.

Ou talvez você seja uma pessoa rara e sortuda, daquelas que encontram o amor verdadeiro bem cedo na vida, por fim para outros, a vida pode ser mais impiedosa, Dessa forma sinto informar, mas cabe a você organizar sua vida da melhor maneia possível, exatamente como quiser.

Se existe alma gêmea como sabemos que aquela pessoa com quem dividimos nossa vida é a pessoa certa?...

****

O dia mais uma vez começou corrido, Regina mal teve tempo de falar oi para Emma e conseguir acompanhar Henry na agitação dos preparativos para o colégio, Henry ainda estava tomando café da manhã, o z

ônibus da escola viria busca-lo dentro de 10 minutos, Regina porém teve que sair apressada, com uma torrada entre os dentes, para não se atrasar.

Para que Henry tivesse uma experiência normal do ginásio, Emma e Regina decidiram que ele iria como todos com o transporte escolar, Regina porém ia dirigindo seu Sedã semi novo, com saudades de sua carruagem de cetim aveludado.

***

– Abram, por favor, os livros nas paginas 364, hoje iremos estudar sobre a Caça às Bruxas... - A caça às bruxas foi uma perseguição política e social que começou no século XV e atingiu seu apogeu nos séculos XVI e XVII principalmente em Portugal, na Espanha, França, Inglaterra (chamada de Normandia), na Alemanha, e na Suíça em menor escala.....

Henry era o aluno mais aplicado de Regina, parecia que todas as “histórias” contadas por ela invadiam a fundo seu coração e de alguma maneira era como se todas elas tivessem de fato acontecido e feito parte de seu passado. Ele era de realmente um verdadeiro crédulo.

– Espero que todos tenham estudado para prova de amanhã, acredito que apenas a revisão de hoje não seja suficiente para que consigam uma boa nota, ameaçou Regina à turma.

Henry a olhou com admiração e tomava nota de todos os seus comentários sobre a matéria. No horário do almoço, Regina pode enfim pôde descansar um pouco.

– Alô! Atendeu Regina surpresa, seu telefone quase não tocava, a não ser que Emma estivesse precisando de alguma coisa.

– Regina sou eu, disse Emma.

– E quem mais seria? A Branca de neve? Perguntou Regina irritada.

Por um instante o telefone ficou mudo, Regina às vezes falava sem pensar, não quis ser grosseira com Emma, mas ela a irritava.

– Então, como ia dizendo, terei que ficar até mais tarde no trabalho, gostaria de sabe se você pode preparar o jantar hoje, não sei que horas conseguirei voltar.

– tudo bem, concordou Regina, estava acostumada a cozinhar, não que fosse perita no assunto, mas sua comida nunca havia matado ninguém.

****

Ao chegar em casa, Henry estava animado em saber mais sobre as bruxas de Salém, achava incrível a mesma bruxa ter sido pega 100 vezes e queimada na fogueira sem ninguém perceber que era a mesma pessoa, Regina por outro lado, estava começando a ficar preocupada com o atraso de Emma.

Já passava das 23:30 quando finalmente Regina percebeu o carro oficial da polícia parado frente ao apartamento, ao observar pela janela pode ver Emma e seu parceiro no carro.

Emma estava com os cabelos soltos, um pouco encaracolados, pareciam um tanto armados, o que imaginou Regina, fosse por passar o dia todo amarrado, ao longe o sorriso de Emma dava a impressão que a conversa no carro estava agradável, não soube dizer por quanto tempo Emma ficara no carro, ou o tempo em que ficara obervando da janela, porém um beijo demorado no rosto de Emma, fez com que Regina ficasse surpresa, seria possível Emma ter começado um relacionamento com aquelezinho sem ter dito nada a ela?

Ao entrar, Emma tentou não fazer barulho, não sabia se Henry e Regina estavam acordados, mas esse pensamento foi esquecido assim que chegou em casa.

Henry veio correndo com o vídeo game na mão, não via hora de contar à mãe que havia descoberto um jeito de passar pelo feiticeiro.

Ao encontrar Regina, Emma percebeu que alguma coisa estava diferente, mal recebeu um “Boa noite” quando deu por si, Regina já estava trancada no quarto.

Depois de jogar a 25ª partida com Henry, conseguiu enfim com que ele dormisse. A cama já estava arrumada quando entrou no quarto do menino. O cômodo era pequeno, porém continha espaço para uma beliche e um guarda roupa, que Emma dividia com o filho sem problemas.

Henry dormia em baixo, pois Emma tinha medo de que ele caísse durante o sono, porém ao se despedir do filho com um beijo, pode notar que Henry parecia mais feliz como nunca estivera.

Esse pensamento, no entanto fez com que Emma se lembrasse de que não era apenas Henry que estava deixando suas emoções a mostra.

***

Emma bateu três vezes na porta do quarto imaginando que Regina estivesse dormindo, opção que passou pela sua cabeça, porém Regina decidiu ver o que Emma queria.

– Pode entrar, disse baixinho.

– Com licença pediu Emma entrando no quarto.

O quarto de Regina era grande e espaçoso, a cama de casal, parecia feita no século XVI, um dossel descia pela cama toda dando um detalhe romântico ao quarto, porém as cores escuras mescladas de um azul e roxo, davam a sensação que mais que uma simples donzela vivia ali, aquele era o recinto de um Rainha, e como tal, Regina nunca perdia a majestade.

– Você está bem? Emma começou tentando não ser invasiva.

– Porque não estaria? Regina perguntou alarmada, tentava ser diferente, mas nunca conseguia responder uma simples pergunta sem parecer um ataque.

– Bem eu.... Só achei que quisesse conversar, respondeu Emma, ainda tentando ser gentil.

– Acho que você já conversou de mais por hoje não? Estou bem, não será 6 meses em Nova Iorque que irá me vencer, despejou Regina com raiva, não sabia exatamente porque estava tão furiosa com Emma, mas assim que a viu chegando com a viatura, seu ódio invadiu todo o corpo. Se estivesse com seus poderes teria a fuzilado sem pensar duas vezes.

Emma ficou um pouco sem reação, ficou imaginando porque Regina estaria não irritada, talvez fosse por conta do trabalho na escola, ou talvez fosse Henry, ele estava ficando adolescente e muitas vezes era difícil lidar com ele, porém, ainda assim , continuava preocupada.

Regina estava sentada no parapeito da janela, vendo os carros na avenida, o olhar perdido, ainda com a mesma petulância de quando era a Prefeita de StoryBrook, porém seu olhar continha algo a mais, Emma não soube distinguir de primeira, mas alguma coisa estava acontecendo.

Em pé próximo à cama, Emma sentou-se frente à janela, estava tentando ser gentil com Regina, mas sua paciência já estava acabando.

– Imagino que para você não deva estar sendo fácil, afirmou Emma, embora não soubesse muito o que dizer, tentou ser mais verdadeira possível.

Regina não emitiu nenhuma reação, apenas continuava olhando para os carros, não queria parecer frágil, mas por dentro sentia como se o vazio e a solidão estivessem novamente tomando conta de si.

Emma apenas observou, como Regina parecia prestar atenção continuou falando. – Eu lembro a primeira vez que cheguei a StoryBrook, foi difícil pra mim no começo também, não tinha amigos, mal sabia se a história de Henry era verdade, mas o desejo do meu coração era tão grande que acabei de alguma forma querendo acreditar que ele era o meu filho.

– E ele era, completou Regina, sem olhar para Emma.

– Eu sei, e nunca me arrependi de tê-lo seguido. Emma levantou-se, aproximou de Regina e pegou em sua mão.

O toque de Emma era suave, embora a brisa do verão estivesse fria lá fora, a mão de Emma parecia quente e aquecida, ela acariciou a Mão de Regina tentando ser carinhosa.

Regina levantou os olhos em direção a Emma, sem dizer nada, deixou-se se levada até a beirada da cama onde se sentaram.

– Regina, sei que não somos amigas, e até pouco tempo você queria me matar, mas tenho uma dívida eterna contigo, e nunca irei esquece teu sacrifício a Henry, eu posso ter dado a luz a ele, e ter aprendido a amá-lo, mas foi você que o acolheu, você escolheu amar o meu filho e a sacrificar seu poder e seu reino por ele, coisa que eu nunca poderei fazer...

Regina espantou-se com o desabafo de Emma, jamais imaginara que a ouviria dizendo todas aquelas palavras.

Emma continuou, - Eu queria pelo menos retribuir todo esse sacrifício, você continua lutando com todas as forças, mesmo depois que viemos pra cá, Nova Iorque sempre foi o meu lar, e agora você está aqui, queria que fosse sua casa também.

Emma apertou a mão de Regina, como se tentasse consolá-la, sabia que Regina estava infeliz, e não conseguia vê-la assim.

Regina tentou dizer alguma coisa, mas as palavras pareciam presas em sua garganta. – Eu... Hum... Eu sei, limitou-se a dizer.

Uma lágrima, então, rolou pelo olhar iluminado de Emma, como mágica o coração de Regina encheu-se de esperança, não entendia o que havia acontecido, mas naquele momento suas almas selaram-se uma a outra, seja o que fosse, passariam por aquilo juntas, Regina estão, com o polegar direito enxugou as lágrimas silenciosas de Emma, prometendo a si mesmo que nunca mais seria o motivo daquele olhar.


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Notas finais do capítulo

Tentei elaborar um pouco melhor as cenas, porém não teno muita facilidade com diálogos, espero que gostem, não deixem de comentar ok.
Bjos



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