O que eu também não entendo - Dramione escrita por Xá Granger


Capítulo 2
Momentos de embaraço


Notas iniciais do capítulo

Ah, tenho leitoras.
Que lindo!!!
Pessoal, aí vai mais um capítulo.



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Hermione, no outro dia, após tomar seu café da manhã, vai à sala de McGonagall para a tal reunião.

–Bom, agora que a senhorita Granger chegou, podemos começar – disse a diretora, aos monitores de cada casa.

Os monitores chefes estavam dispostos assim: Draco Malfoy, pela Sonserina; Ernesto Macmillan, pela Corvinal; Padma Patil, pela Lufa–Lufa; e é claro Hermione Granger, pela Grifinória.

–Mas que palhaçada foi aquela ontem? Aula de conhecimento trouxa? Aff. – esbravejou Malfoy.

–Menos vinte pontos para a Sonserina! – gritou exasperada McGonagall – continuando... Vimos a necessidade de integrar os trouxas com nós bruxos. Para que problemas futuros, como o que passamos por mais de 17 anos não aconteçam de novo, se é que estão me entendendo – todos concordaram calados – Vocês irão como alunos intercâmbistas para uma escola de Londres. Seus pais já foram avisados, a viagem já será semana que vem. Ficarão todos em uma casa sob a supervisão do Sr. Weasley, Tonks, e, é claro, de vocês. Vocês monitores estão encarregados de manter a ordem e a paz.

–Mas quando acontecerá? – Padma perguntou.

–Como disse esse fim de semana vão se instalar na casa, e na segunda começarão suas aulas na escola trouxa.

–É um... – começou a esbravejar Draco, mas ao ver a cara da diretora, resolveu se calar.

–Humm, mais alguma pergunta? – silêncio – é isso, aqui está uma folha com as regras básicas. Bom, acho que é só.

Cada um vai se retirando. Padma e Ernesto vão conversando animadamente, afinal, nascido bruxos, tinham maior curiosidade de conhecer melhor o mundo trouxa. Malfoy, ao contrário, mesmo nascido bruxo, não tinha nenhuma vontade de conhecer o outro lado. Como o bom Sonserino que era, odiava os trouxas (ou assim pensava). Para Hermione, seria normal, antes de freqüentar a escola de bruxos, havia ido a escolas trouxas.

*

A semana passou rapidamente e os alunos do último ano, apesar de não terem nenhuma aula, passavam o dia recebendo corujas com instruções de seus pais, aulas de comportamento no mundo trouxa e de alguns artefatos.

–Ai, não me vejo estudando de novo numa escola trouxa – confidenciou Harry à Rony e Neville, enquanto arrumavam as malas.

–Pelo menos você sabe como é. E eu que agora vou ter de estudar coisas que não entendo?

–Deixa de ser besta Neville, meu pai me disse que não temos a obrigação de aprender os ensinos trouxas. Ai, que delícia! Mais um mês de férias... E ainda melhor, fora de casa. Só não gostei de saber que vamos ter de dividir quarto com os Sonserinos. Azar aquele sorteio. – Os outros garotos concordaram com a cabeça, desanimados.

–Como assim as malas ainda não estão prontas? – gritou alguém, interrompendo o ar de velório.

–Ai Hermione, aqui é o dormitório dos meninos, sabia? – gritou Rony, depois de se dar conta da presença da menina no seu quarto.

–Aff, sou monitora, e não estou interessada no que não deveria ver... Pelo menos não de vocês – ela fala brava – Estou aqui para avisar que em uma hora estamos indo, então, sejam rápidos!!! – gritou a moça antes de sair.

–Tenho sérias dúvidas se esse cargo de monitora-chefe fez bem para a Mione – Lamentou Rony.

Minutos depois de mais fofocas os meninos terminam de arrumar as malas.

–Minha avó me mandou um lembrol, com várias dicas, mas me esqueci onde pus – comentou Neville.

–Nem me fala minha mãe me mandou uma...

Rony foi interrompido por uma ruiva que invadiu o dormitório masculino.

–Bejuzinhoooo... Já to com saudades – Gina se jogou nos braços do namorado Harry Potter.

–Oh minha linda... - e o namorado lhe deu beijinhos na boca.

–Ei, estou aqui! Será que podem parar com essa palhaçada? Gina, acorda, é só um mês – raivoso Rony interrompeu os pombinhos.

A ruiva olhou brava para o irmão, que não se intimidou e revidou o olhar feio. Calados, todos pegaram as malas e foram para o salão.

Como o previsto, chegaram atrasados. Minerva há tempos já havia dado as instruções gerais.

–Até que fim hein?! – uma tal Castanha esbravejou com os recém chegados.

–A culpa é dessa mocinha aqui – E Rony apontou para a irmã, que estava pendurada no pescoço de Harry.

–Oi Gina.

–Oi. – respondeu rapidamente, enquanto beija o pescoço do namorado.

–... Como vocês sabem nada de mágica, por isso, NÃO podem levar a varinha para a escola trouxa. Não nos envergonhem.

Hermione lançou um olhar significativo para os amigos antes de se encaminhar para junto dos outros monitores.

*

Algum tempo depois, todos os alunos do último ano, estavam acomodados nos vagões do trem.

–Saudades dos seus amiguinhos?

–Cala boca Malfoy! Já é bastante chato ter você como companhia durante toda a viagem, não me castigue mais com a obrigação de ter de ouvir sua voz irritante a cada segundo.

Malfoy lançou um sorrisinho sarcástico. Hermione revirou os olhos com raiva e fica analisando a paisagem através da janela, aborrecida por não poder estar com seus amigos.

–Srta. Granger e Sr. Malfoy, podem ir.

–Será que... – mas resolveu não terminar o pedido, o rosto de Artur Weasley não estava nada convidativo. – okay!

Hermione e Draco passam vagão por vagão fiscalizando. Tentavam ficar o mais afastado o possível um do outro, porém, ao entrarem para fiscalizar um ultimo vagão, os dois trombam. E nenhum dos dois consegue entrar.

–Idiota – xingou Hermione, dando um passo para trás. O menino, sorrindo, entra primeiro. – Mil vezes idiota! – disse a menina antes de bater a porta com toda a força.

–HERMIONE...

–MALFOY, o que... aff, aqui não tem ninguém, vamos...

–Eu percebi isso. Mas se você não reparou, estamos trancados aqui. E por culpa de quem? VOCÊ! Isso que é vontade de ficar sozinha com o garanhão aqui. – e nisso tentou forçar a maçaneta, mas ela não cedeu.

–Aff, é só pegar a var... – disse enquanto tateava os bolsos – CADÊ MINHA VARINHA?

–Eu vou lá saber onde você guarda a suas coisas?

–Idiota... Pega então você a sua varinha. É só dizer Aloamorra e a porta se abre. Até você executa um feitiçozinho fácil desses.

–Claro que executo. Se você parasse de olhar para o próprio umbigo saberia que sou o melhor da Sonserina. Ou você acha que ganhei esse cargo por conta dos meus lindos olhos?

Se bem que poderia ser, que olhos que ele lindos que tem, pensou Hermione.

–Convencido. Anda logo então bonzão.

–Não trouxe a varinha.

–Inútil, idiota, como assim você esta sem sua varinha? Que idiota sai para uma fiscalização sem a varinha? - a menina vermelha de raiva, foi para cima dele, dando socos descontroladamente.

–Idiotas como eu e VOCÊ. – respondeu Malfoy, enquanto tentava segurar os pulsos de Hermione que o golpeava descontroladamente.

Nessa de socos e tapas, os dois cairam no banco, ela por baixo dele. O silêncio então se fez presente, socos e pontapés cessaram e eles ficaram se encarando. Suas respirações ficaram pesadas, Hermione podia sentir seu hálito se juntar com o dele, dado os poucos centímetros entre suas faces. A distância entre as duas bocas diminuíram a cada segundo, até que em um momento os dois lábios se encontraram e se uneram em um beijo calmo e doce contrastando todo o clima que havia instantes atrás.

O ar era mágico, eles ficaram assim, com os lábios unidos por longos minutos. Até que Hermione sente a boca de Malfoy entreabrir, e a invadir a sua com a língua. Sua primeira reação foi aceitá-la, porém, os primeiros movimentos, a primeira exploração, faz com que a garota acorde, e retome a consciência.

–Está louco? – ela gritou empurrando e limpando a boca furiosamente.

–Sempre soube que era louca por mim. – disse ele antes de puxar sua varinha por entre as vestes e abrir rapidamente a porta.

–Mas você... – murmurou a menina sem acreditar.

–Vem logo ou vai esperar que a porta se tranque de novo? – disse Draco caminhando pelo corredor.

–Você é...

–Lindo, gostoso, maravilhoso e beijo muito bem...

–Não, você é um idiota!

*

O resto da viagem passou com um clima tenso, de silêncio total. Pelo menos para o imprevisível casal.

Hermione ignorava Draco o quanto podia. Por duas razões: a primeira, medo de azará-lo e ser expulsa; e a segunda - e a que mais a atormentava, era a certeza de que o olhar para ele significava lembrar de momentos no mínimo embaraçosos.


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!



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