Juliet and Juliet escrita por Joko


Capítulo 30
Minha família é então formada.


Notas iniciais do capítulo

Oioioioioi.
Olha! O que aquilo no céu? É um avião? É um pássaro? É o superman? É a supergirl? NÃO, é a fanfic chegando ao seu PENÚLTIMO capitulo. Eu sei... passou tão rápido. Infelizmente, o próximo capítulo será o ultimo, ou seja, amanhã é o fim dessa linda história. Mas vejam bem, é o fim da história, não o meu fim. Eu quero escrever mais histórias e, amanhã mesmo, quero iniciar outra, claro, apenas se algum de vocês aceitar lê-la.
Como um certo ser conseguiu ficar com tempo pelos próximos quatro meses pela tarde, postarei, quem sabe, dois por dia na outra. Mas, como não quero acabar Juliet and Juliet agora, HOJE, postarei apenas amanhã.
É isso, espero que gostem. Boa tarde e boa leitura.



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TRÊS ANOS DEPOIS...

– ATRADAS- gritei correndo pela casa tentando por os sapatos enquanto descia as escadas- RACHEL, TEMOS VINTE MINUTOS PARA CHEGAR LÁ.

– Eu sei, eu sei- a ruiva apareceu apressada atrás de mim, passando desesperada para a cozinha- Não acredito que atrasamos justo hoje!

– Digo mesmo- falei entrando na cozinha. Pus um beijo em sua bochecha enquanto passava para pegar uma fruta na geladeira- Mas compensou.

– Como compensou? FICOU MALUCA, MULHER!- gritou ela comendo raivosa a torrada.

– Sim, valeu a pena só por poder te ver assim- falei apontando para sua blusa vestida do avesso- Tem algo errado não?

Rachel se olhou e revirou os olhos tirando a blusa e arrumando-a. Corremos as duas para a garagem, entramos no carro e eu dei a partida, já saindo pisando fundo na direção de Manhattan.

Eu e Rachel moramos agora em um lugar chamado Valley Stream, é um lugar bem tranquilo e tem casas muito confortáveis para se morar. A ruiva não teve dificuldade em fazer amigos nos nossos primeiros meses aqui, fez amizade no primeiro dia, na verdade. Nos mudamos para esta casa tem em torno de dois anos, passamos nosso primeiro ano de casadas no meu pequeno apartamento em Manhattan, dividindo-o com Hylla e um amigo dela, Mitchel se não me engano.

Nosso casamento foi maravilhoso com todo o cardápio que eu pedira e a decoração, mesmo que eu não gostasse dela, Gaia caprichou. Diz ela que o azul que eu escolhi e o tipo de creme que ela escolheu ficaram perfeitamente combinando com os lírios- fiquei boiando quando ela tentou me explicar. Rachel era, com toda certeza, a noiva mais linda que eu já vira. Fora que, além de termos, FINALMENTE, ganhado nossa música, eu consegui dançar com a ruiva.

Save me vai com toda certeza ser nossa música até o fim dos tempos.

– Trouxe tudo?- perguntou a ruiva olhando pela milionésima vez a pasta com todos os documentos necessários- Não quero ter de remarcar isso.

– Eu trouxe tudo, amor, fica tranquila- eu ri estacionando o carro- E a assistente social já disse que temos um lar muito bom e já fomos aprovadas. Agora basta a criança...

A ruiva me olhou sorrindo animada.

Decidimos, depois de três anos casadas- eu com meus 24 anos e ela com seus 21 anos-, dar mais um paço nisso. Vamos adotar nosso filho! Já tínhamos conversado com ele, seu nome era Arthur, um menino de 7 anos, cabelos dourados quase castanhos, olhos verdes escuros, pele tão branca quanto a de Rachel. Era um amor de menino, tão doce quanto um algodão doce. Pelo o que John, o assistente social que estava nos ajudando a adotar Arthur, nos disse... Arthur tinha cinco anos quando viu o pai matar os irmãos mais velhos e a mãe e tentar mata-lo, mas o menino se trancou no porão e depois ouviu o homem se matar.

Mas Arthur não era o único que eu e Rachel queríamos adotar, também tinha Davi, um menino mexicano, e Anna, a menina Inglesa. Davi tinha 5 anos, se mudara para os Estados Unidos com a mãe e o padrasto, mas o padrasto foi preso por assassinato e a mãe foi dada como incapacitada de cuidar do filho- John não quis dizer, mas depois ficamos sabendo que a mãe de Davi era dependente química- e por isso o menino viera para o orfanato com 3 anos. E Anna foi trazida pelo pai e madrasta, após os responsáveis da menina serem mortos em uma tentativa de assalto, a menina foi levada aos avós, mas eles recusaram-na. Anna tinha um ano na época, hoje possui 3 anos.

Davi é um menino de pele morena, quase igual a minha, olhos negros intensos e cabelos pretos lisos e sedosos. Rachel diz que ele é quase uma miniatura minha... Já Anna é uma menina de olhos azuis intensos, cabelos castanhos escuros até a cintura e pele clarinha. Tanto Davi quanto Anna eram uns amores, assim como Arthur. Todos os três se davam muito bem, pelo o que John nos dissera.

Estacionei o carro e desci do carro, seguida por Rachel. Quando entramos no orfanato, que mais parecia uma escola do primário, vimos crianças de todas as idades entre 15 e 3 anos correndo. Crianças mais novas que isso iam para um berçário ou para uma salinha diferente. Obvio que o pequenos entre 3 e 5 anos tinham moças responsáveis os olhando.

Um homem de cabelos brancos revoltos se aproximou de nós. John tinha em torno de 36 anos, mas pintara os cabelos para a filhinha dele, pelo o que nos dissera.

– Olá, meninas- disse ele sorridente e apertando minha mão, depois a de Rachel- Que bom que chegaram, bem na hora, hã?

– Na hora? Não estamos atrasadas?- perguntei entrelaçando minha mão nas de Rachel enquanto seguíamos John.

– Não, na verdade, estão bem na hora- ele mostrou o relógio para nós- Vê.

– Uau- murmuramos as duas nos entreolhando.

Eu e Rachel rimos de nossa idiotice.

John nos mostrou uma sala escrita em letras coloridas “Brinquedoteca para mamães e papais”. Ele nos disse que era para esperarmos lá, não tinha ninguém além de nós. Sentei em um sofá com Rachel ao meu lado.

– Nervosa?- perguntei encarando-a sorridente. Rachel assentiu, mas abriu seu conhecido sorriso divertido- Vai mimar eles tanto quanto eu penso que vai?

– Vou- disse ela rindo, neguei com a cabeça rindo também- Eles terão todo o amor do mundo. Não vamos deixa-los sofrer, certo?

– Certíssima- sorri de canto dando-lhe um beijo no canto da boca.

A porta foi aberta e John entrou, sendo seguido por três crianças lindas. Assim que os olhos dos três focaram em nós, um sorriso enorme cresceu neles.

– REYNA, RACHEL- gritaram eles correndo em nossa direção.

– Olá, crianças- falou Rachel sorrindo divertida.

– Olá, parva- disse sorrindo para eles.

Eu pus Davi sentado em minha perna esquerda, enquanto Arthur sentou entre mim e Rachel e a ruiva colocava Anna em seu colo. Pude ver John se retirar, provavelmente para chamar a assistente social para terminarmos de resolver o processo de adoção.

– Foi tão legal semana passada!- comentou Arthur sorrindo animada- Eu gostei da casa de vocês, ela é bem legal.

– Verdade. Tinha canto para a gente correr e muicho cantos para brincar- falou Davi sorrindo animado.

– Eu gotei de pinta- disse Anna sorrindo abertamente- Vamos poder ir lá de novo?

Eu e Rache trocamos olhares e então encaramos eles.

– Escutem, baixinhos- falei, o que fez com que todos eles me encarassem- O que vocês querem? Mais que tudo nessa vida?

Os três pararam para pensar, mas Arthur foi o primeiro a sorrir abertamente e responder:

– Eu quero uma família.

– Eu quero ter una casa- disse Davi.

– Eu não sei o que eu quelo- disse Anna fazendo careta- Mas eu sei que eu não quelo ficar aqui...

Rachel respirou fundo e abriu seu melhor sorriso animado, o mais lindo que eu já vi.

– E querem ter tudo isso, bem... com a gente?- perguntou.

Todos olharam surpresos para a ruiva, depois para mim e então se jogaram em nós, nos abraçando da melhor maneira que conseguiam juntos.

– QUEREMOS- disseram os três juntos.

Nós rimos e nos separamos. Então eu os expliquei, da maneira mais simplificada possível, o que faltava para eles poderem, enfim, irem morar conosco. Anna foi a primeira a questionar onde dormiriam, e Rachel teve o prazer de dizer que ela mesma pintou o quarto de cada um deles e nós já tínhamos arrumado conforme achamos parecidos com eles, com roupas e brinquedos também.

Minutos depois, John entrou na sala e me chamou. Eu o acompanhei para a sala vizinha, onde tive de assinar alguns papéis enquanto uma moça vinha com três malas pequenas e três mochilinhas, entregando-me.

Quando voltei para a sala, não tive coragem de fazer barulho. Rachel estava sentada no chão com Anna em seu colo, Arthur estava fazendo cócegas em Davi enquanto Rachel fazia em Anna. Os quatro riam, felizes.

Sorri de canto.

Rachel me fitou e abriu um largo sorriso.

– Oi- falou.

Os outros três me encararam.

– Oi- disse entrando- Já podemos ir- informei sorrindo feliz- Vamos para casa.

– Eba!- gritaram as três crianças se jogando em mim- PARA CASA.

Eu peguei Anna no colo e as três malinhas, enquanto cada um deles levava suas mochilas e Rachel dava a mão aos dois meninos. Então, fomos para um restaurante, almoçar, já que não tínhamos nada em casa.

À noite, estávamos eu e Rachel na sala, vendo Tv. Os três tinham ido dormir, tínhamos feito muita coisa naquela manhã- a começar que Rachel me obrigou ir na sua antiga escola e escreve-los logo, pois próximo mês começava as aulas- e eles estavam cansados.

Rachel já dormia com a cabeça no braço do sofá e as pernas sobre as minhas. Na verdade, apenas eu via Tv. Estava passando Once Upon a Time, terceira temporada. Foi então que ouvi passos leves descendo as escadas e, quando olhei, lá estava Davi, coçando os olhinhos. Ele estava com um pijama do desenho Gravity Falls e segurava um cobertor azul.

– Hey, pequeno- disse eu, tirando as pernas de Rachel de cima de mim e caminhando na direção dele. Acocorei-me a sua frente, para ficar da sua altura- O que houve?

– Eu tive um pesadilla- disse ele com os olhinhos cheios de lágrimas.

Sorri carinhosamente para ele.

– Venha cá- falei pegando-o no colo.

Caminhei até o quarto dele, deitei-o na cama e enrolei-o nas cobertas, deitando-me ao seu lado e fazendo cafune em seus cabelos negros. Ele me encarava.

– Durma, ninguém vai vir pegar você- sugeri.

– Fica aqui comigo até eu dormir?- pediu.

– Fico até amanhã se você quiser- disse deitando-me ao seu lado e puxando-o para mais perto de mim.

– Conta uma história para mim?- pediu ele me encarando com os olhinhos brilhando.

– Não sou boa com histórias... mas posso tentar. Gosta de guerreiros e deuses?- perguntei, o menino assentiu animdo- Ok. Vou lhe contar a história de... Hércules. Gosta?

– Sim.

– Pois bem. Era uma vez, há muitos e muitos anos atrás...

Quando acabei a história, Davi já dormia tranquilamente perto de mim. Depositei um beijo em sua testa e levantei, indo para a sala pegar Rachel e leva-la para o quarto. Quando deitei Rachel na cama, decidi ir ver se Arthur e Anna estavam bem.

Após ir no quarto de Anna e vê-la toda encolhida abraçada ao Olaf que consegui no parque para ela, dei um beijo em sua testa e cobri-a. Depois, fui ao quarto de Arthur, que dormia todo esparramado na cama, apenas ri, cobrindo-o e lhe dando um beijo na testa. Então, me retirei e fui para o meu quarto.

Assim que me deitei, Rachel me abraçou e abriu um leve sorriso.

– Boa noite, Romeu- murmurou ela.

– Boa noite, Julieta- lhe dei um beijo no topo da cabeça e então... dormi.


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Notas finais do capítulo

Olha! O que aquilo no céu? É um avião? É um pássaro? É o superman? É a supergirl? NÃO, é a fanfic chegando ao seu PENÚLTIMO capitulo. Eu sei... passou tão rápido. Infelizmente, o próximo capítulo será o ultimo, ou seja, amanhã é o fim dessa linda história. Mas vejam bem, é o fim da história, não o meu fim. Eu quero escrever mais histórias e, amanhã mesmo, quero iniciar outra, claro, apenas se algum de vocês aceitar lê-la.
Como um certo ser conseguiu ficar com tempo pelos próximos quatro meses pela tarde, postarei, quem sabe, dois por dia na outra. Mas, como não quero acabar Juliet and Juliet agora, HOJE, postarei apenas amanhã.
É isso, espero que tenham gostado.
Boa tarde e até amanhã.



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