Juliet and Juliet escrita por Joko


Capítulo 16
Melhor presente que o aniversário de Will poderia me trazer.


Notas iniciais do capítulo

Oioi.
Então, o ganhador foooooooi: Capítulo duplo-> Reyna e Rachel. Eu expliquei que seria Reyna E mais alguém... não poderia tirar a pobre Arellano, sorry.
Espero que gostem o capítulo de hoje.
PARABÉNS PARA MIM.
Boa noite.
Bye.



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Corri atrás de Rachel o mais rápido que pude. Nunca pensei que pernas tão curtas- não realmente minúsculas, mas eu sou alta- pudessem dar passos tão longos e rápidos. Eu não sabia o que dizer para ela, não sabia como explicar a ela. Tudo o que eu sabia era que eu precisava explicar a ela que foi um mal entendido.

– Rachel!- chamei novamente, mas ela ignorou.

A ruiva estava de cabeça baixa enquanto andava, parecia estar em outro mundo enquanto andava e pensava. Supus que ela estivesse se odiando naquele exato minuto, mas a culpa não era dela, era minha. Eu que deveria ter dito a ela o que eu sentia e explicado que não sabia o que era realmente amar, que eu queria protege-la, apenas isso.

De repente, Rachel começou a se aproximar de uma rua, mas não estava olhando para frente, sendo assim, não viu que o sinal estava aberto. Corri o mais rápido que pude, empurrando algumas pessoas para conseguir chegar nela.

Assim que alcancei Rachel, foi bem na hora em que consegui puxa-la pelo braço antes que um carro passasse por cima dela. Nós duas caímos no chão, todos nos olharam, mas ninguém ousou nos ajudar.

– Você está bem?- perguntei a olhando.

– E-estou- ela disse sem me olhar encarando o chão- Obrigada por me salvar.

Ela se levantou e me deu as costas, começando a andar. Pude ouvi-la fungar.

– Rachel, espera- falei puxando-a pelo braço com um pouco de força demais, o que fez com que ela se chocasse contra o meu peito- Eu posso explicar o que aconteceu na casa de Will.

– Não precisa. Não temos nada mesmo- ela falou dando de ombros e me encarando. Ela estava mesmo chorando, mas as mãos habilidosas fizeram a gentileza de limpar cada uma antes que eu pudesse analisa-las- Eu não significo nada para você, além de aluna. Sendo assim, pode me soltar e voltar para a festa, parecia estar se divertindo e...

– Cala a boca- interrompi-a.

A ruiva me olhou confusa. Puxei-a para dentro da primeira loja que vi, era de roupas, o que ajudou. Peguei qualquer roupa- literalmente, nem vi o que estava pegando- e empurrei Rachel para dentro de um provador comigo. Tranquei a porta e sentei-a no banquinho.

– Preste atenção, Rachel- disse eu, ajoelhando-me a sua frente- Eu quero explicar o que aconteceu.

– Era um jogo, eu sei- ela disse abaixando o olhar para as mãos juntas nos joelhos.

– Não era isso que eu queria explicar- a ruiva encarou-me de imediato- Eu não quis realmente dizer que não te amava... eu não sei o que eu sinto. Desde o primeiro dia que nos vimos senti uma vontade estranha de te proteger, de beijar cada canto do teu corpo, de todas as manhãs acordar e dizer “bom dia, querida”. Quando aconteceu algo em minha vida, trabalho, o diabo a quatro... é a você que eu quero contar logo de cara. Eu não sei o que é amor, Rach- segurei seu rosto com as duas mãos- Desde pequena me ensinaram que amar é para os fortes, os fracos apenas obedecem. Entende?

Rachel sorriu abertamente, ajoelhando-se a minha frente e limpando uma lágrima que teimou em cair de meus olhos. Com o dedo indicador, ela ergueu meu rosto na direção dela e segurou minhas mãos logo em seguida junto das dela em meus joelhos.

– Quer saber o que é amor, Romeu?- perguntou ela. Sorri só de ouvir aquele apelido novamente. Assenti na direção dela- É exatamente o que você acabou de dizer. Amor não tem uma definição correta... amar é sentimento e sentimento não tem definição. Sendo assim, você é e sempre será o meu amor, porque eu sinto isso e sinto tudo o que você falou- ela colou nossas testas, ficando um pouco abaixo de mim, mas podendo me olhar nos olhos- Eu amo você, Reyna.

Sorri.

Puxei a ruiva pela cintura e a imprensei contra a parede. Pus uma de minhas mãos espalmada na parede acima da cabeça de Rachel a outra ao lado da cintura dela, igualmente espalmada. Então, eu não aguentei de saudades, eu beijei aqueles lábios rosados que tanto me trouxeram saudades.

Antes que nós pudéssemos transformar aquele beijo um pouco mais apimentado, um couro de “own” foi ouvido. Eu e Rachel nos separamos e olhamos para cima, que era de onde estava vindo o corou. Tinha em torno de cinco ou seis mulheres de cada lado, esquerdo e direito, nos encarando com uma cara de “Que coisa mais fofa”.

Corei instantaneamente enquanto Rachel começou a rir.

– Queria que meu ficante fosse assim- disse uma.

– E eu, amiga, que o namorado nunca disse que me amava nem me deu um apelido bonitinho- comentou outra.

Enquanto elas começaram a fuxicar, segurei Rachel pela mão e a puxei para fora dali. Eu lá queria um bando de mulheres reclamando sobre seus maridos, namorados, ficantes, etc. Isso era tão ridículo quanto ouvir minha mãe, irmã e as amigas nojentas dela falando sobre como a vida de patricinha e dondoca delas estava difícil- “não encontro roupas que combinem, mulher” diziam elas”- e sobre o quão penduro o marido era- “Mulher, ele não deixa nem eu comprar um colar de rubis, que é só 1000 doláres”.

Assim que eu e Rachel voltamos para a loja, vi claramente três caras grandões entrarem deixando várias pessoas apreensivas. Eles puxaram armas de fogo e apontaram para as pessoas, que começaram a se agitar, a erguer as mãos assustadas.

Segurei Rachel pela nuca e a joguei no chão, mais especificamente, embaixo de uma coisinha de por roupas. Fui junto dela.

– Belo modo de recomeçar, Romeu- resmungou ela revirando os olhos- Por que me jogou aqui?

– Psiiiu- falei ponto o dedo indicador no meio dos meus lábios, representando que queria que ficasse quieta- Não viu os caras entrando na loja?- sussurrei.

– Vi- sussurrou ela em resposta.

– Então!

– Mas era só nós fazermos como todos, não precisávamos nos esconder em um lugar como esse!- disse ela olhando para as teias de aranha e fazendo careta.

– Desculpe. Eu conheço aqueles dois caras, trabalham para meu pai. Precisamos dar o fora daqui sem que eles percebam- disse eu espiando para fora.

Um estava revistando o provador, outro estava olhando o outro provador- sabe como é, masculino e feminino- e tinha um rondando a porta.

– Não temo sairmos daqui- falou Rachel ao meu lado- Vamos morrer?

Eu ri negando com a cabeça.

– Não vamos morrer, boba- respondi segurando a mão dela- Vamos sair daqui assim.

Puxei duas roupas com capuz e entreguei uma a ela. Vestimo-nos e colocamos o capuz em nossas cabeças. Sussurrei para ela que me seguisse, ela apenas assentiu.

Engatinhei apressada para a próxima mesa de roupas, Rachel me seguiu. Então fui para mais uma, e mais uma, e mais uma. Até que conseguimos chegar a uma porta que levaria ao setor em que apenas funcionários poderiam entrar. Empurrei Rachel lá dentro entrando logo depois.

Nós tiramos os casacos apressadas e corremos pelo enorme corredor, passando por algumas mulheres, até chegarmos a um em especial, todo de ferro com a palavra em vermelho brilhante “SAÍDA”. Assim que atravessamos aquilo, percebi que, na saída do beco, tinham dois carros pretos parados, provavelmente nos esperando.

– O que fazer? O que fazer?- quiquei no chão mordendo o lábio inferior enquanto forçava meu cérebro a pensar.

– Romeu- encarei Rachel, que apontava para o beco livre atrás de si- Por que não corremos por aqui?

– Ah, claro. Como não vi isso antes?

Segurei Rachel pela mão e corri com ela até o fim daquele beco. Obviamente, consegui ver que não tinha carro algum nos esperando lá, enquanto foi fácil nos misturarmos entre a multidão até chegarmos perto da casa de Will, que ainda estava com as luzes acesas e cheia de carros ao redor.

– Vou te deixar em casa- avisei pegando as chaves do meu carro e destravando-o. Abri a porta do passageiro e dei passagem para a ruiva- Sinta-se a vontade para entrar, querida Julieta.

– Nossa, que cavalheiro... cavalheira... Gentil- ri da confusão da ruiva.

Rachel sentou-se no banco do passageiro, eu fechei a porta e dei a volta no carro, sentando no banco do motorista. Liguei o som e o aquecedor, pois estava começando a chover, o que quer dizer que iria fazer frio.

Liguei o carro e fui para o lado contrário que eu e Rachel tínhamos ido para chegar a loja. Não queria que reconhecessem o meu carro e nos seguissem, eu colocaria Rachel em perigo caso fizesse isso.

Olhei-a rapidamente quando estávamos chegando.

– Hã... eu só queria te manter segura, ok?- repentinamente disse.

– O que?- perguntou ela confusa quando parei o carro.

– Eu queria te manter segura. Por isso te afastei de mim- expliquei- Era o certo, ainda é na verdade.

Rachel fez uma cara, claramente forçada, de quem entendia. Sorriu.

POV RACHEL (PRESENTE DE ANIVERSÁRIO)

Roubei um selinho de Reyna e então peguei minhas coisas. Minha vontade era de gritar com ela e lhe explicar que eu não queria ficar longe dela, eu não queria ter de vê-la e não poder gritar “Hey, Romeu, te amo”. Eu queria acordar amanhã e dizer a ela “bom dia, minha Romeu”.

Mas, por outro lado, eu não queria discutir com ela. Então, assenti em concordância e lhe dei um ultimo beijo na bochecha antes de me preparar para sair.

– Acredito em você, Reyna- encarei-a- Sei que dará um jeito de ficarmos juntas. Quando vê que não precisamos da autorização de ninguém para sermos uma da outra... estarei aqui, te esperando de braços abertos.

Então eu desci do carro e caminhei na direção da porta. Abri-a e entrei. Joguei minhas chaves em um móvel do corredor de entrada, pus meu casaco molhado no cabide e caminhei na direção da sala de estar, de onde eu podia ouvir vozes.

Assim que apareci, Francis, o mordomo, e Verdona, a governanta, se aproximaram de mim já com um copo nas mãos do senhor e uma jarra de água nas mãos da senhora. Revirei os olhos negando a água.

Uma mulher ruiva estava sentada de pernas cruzadas em uma poltrona, os olhos castanhos claros me encaravam como se esperassem respostas. Mamãe usava um de seus típicos vestidos de festas- chegamos de viajem tem quase 4 horas e ela provavelmente já se trocara umas trezentas vezes para chegar a este para o jantar- na cor rosa pink, uma sandália de salto fino, um penteado bonito e um conjunto de diamantes com brincos, colar e pulseira.

O homem de cabelos negros estava em outra poltrona, os olhos verdes me encarando desconfiado. Eu diria que ele estava querendo saber de onde eu tinha vindo. Papai estava em um de seus típicos ternos italianos- eu sei por causa da cor e do acabamento- cor vinho, sapatos sociais pretos, relógio de prata no pulso e a barba perfeitamente feita.

Meus pais eram os típicos casais riquinhos que só se vestem assim, agem assim e se alguém for diferente deles... foda-se, eles não se importam, vão te tratar totalmente diferente. “Se não é a altura, não deve ser tratada em um pedestal”, era o que mamãe sempre me dizia.

– Onde estava, Elizabeth?- perguntou mamãe repreendendo-me ao me ver jogar-me largada no sofá.

Ela não me chama pelo primeiro nome, diz que ele não é aceito, só pôs este nome absurdo em mim pois meus avós paternos pediram, palavras dela, não minha. Eu amo meu nome, ele é lindo e forte.

Dei de ombros.

– Fui ver Will. Era aniversário dele e ele estava...

– Não me importo- cortou-me papai- Já lhe disse para não se envolver com seres tão inferiores a nós, minha princesa.

Revirei os olhos.

– Pai, Will é o cara mais gentil e amigo que eu poderia conhecer. Eu não iria deixar de prestigia-lo- falei erguendo-me- Vamos ou não jantar? Estou com fome.

Mamãe revirou os olhos de forma fina, de modo que apenas eu pudesse perceber.

– Olhe os modos, Elizabeth.

– O que? Eu só disse que estava com fome- falei.

– Não tomará banho? Ou trocar de roupa?- questionou ela.

– Por que? Minha roupa está ótima e tomarei banho após o jantar. Agora, Francis e Verdona, poderiam iniciar o jantar, por favor.

– Sim, senhorita Dare.

– Elizabeth!- praticamente gritou mamãe- Não permitirei que você...

– Ok. Parem!- pediu papai erguendo-se ao ver que mamãe estava próxima de mais de mim- Vamos, por favor, passar um jantar como uma família civilizada.

Passei por eles, indo em direção a sala de jantar.

– Eu só quero comer.

Vinte minutos depois, estávamos nós três na mesa, os guardanapos em nossas pernas com um prato pronto para cada um a sua frente. O meu era o yakisoba de forma refinada- provavelmente mamãe não permitiu que fosse do jeito que eu gosto, todo maluco-, o de meus pais eram pratos internacionais também, mas coisas bem mais refinada com salmão e caviar.

Enquanto eu comia em silencio, meus pais conversavam sobre coisas banais. De repente, pela janela atrás de minha mãe, vi um vulto moreno passar. Semicerrei os olhos para enxergar melhor e então reconheci, esbugalhando os olhos logo em seguida.

– Reyna- pensei alto.

– Perdão, o que disse, princesa?- perguntou papai.

Encarei-o com alguns macarrões ainda fora de minha boca, pois eu insisti em comer de rachi, o que quer dizer que meu queixo e boca estavam totalmente sujos de molho e alguns pedaços do yakisoba. Meus olhos ainda arregalados, tentei pensar em algo para não assuta-los.

Engoli o macarrão, incluindo o que estava caindo. Limpei minha boca com o guardanapo, pois mamãe já me olhava mortal por estar com comida para fora da boca, se eu fosse limpar a boca com a manga da camisa, ela me degolaria ali mesmo.

– Eu não disse nada- fui tudo o que eu disse.

Olhei novamente para a janela, Reyan estava lá tentando me dizer algo. Olhei-a confusa.

Bem na hora que mamãe ia se virar para ver o que era, eu a dei um chute por baixo da mesa.

– Ai!- reclamou mamãe me encarando e ignorando a janela- Por que fez isso, Elizabeth?

– Isso o que?- perguntei me fazendo de inocente.

– Você me chutou mocinha!- bradou mamãe.

Olhei para Reyna rapidamente antes de incorporar uma menina completamente confusa.

– Não sei do que está falando- disse negando com a cabeça.

– Fez isso, princesa?- perguntou papai ficando vermelho.

– Não. Ela deve estar delirando, papai. Veja, tem camarão na comida. Sabemos que camarão não é o forte de mamãe- falei de modo inocente.

Sinalizei para que Reyna fosse mais para trás- ou seja, mais para o quintal- enquanto gesticulava me justificando.

Papai negou com a cabeça junto de mamãe, que já tinha se levantado e pedido que Verdona a seguisse.

– Está de castigo, Rachel. E...

– Ok, vou para o meu quarto curtir meu castigo.

Mal terminei de falar e já subia correndo para o meu quarto. Dei graças a deus meu quarto ter trancas e ser aprova de som- quem está fora não ouve o que acontece dentro, mas quem está dentro ouve o que acontece fora. Tranquei a porta, acendi a luz e corri na direção da sacada. Debrucei-me sobre a mesma.

Reyna estava olhando para os lados, confusa. Fiz um barulho com a boca, o que fez com que a morena me olhasse sorrindo.

– O que está fazendo aqui?- perguntei de forma baixa.

– Posso subir?

– O que?

Reyna se agarrou a uma trepadeira na parede e a escalou, até conseguir pular para dentro da varanda comigo. Olhei-a completamente abismada e a empurrei para dentro do meu quarto, fechei as cortinas e as portas da sacada. Então, encarei-a.

– O que está fazendo aqui, sua maluca?- perguntei.

Reyna tinha o sorriso mais lindo que eu já vi naqueles lábios voluptuosos e rosados. Ela estava arfando ansiosa.

– Quando você saiu do carro, eu percebi que eu estava cega. Eu não preciso de permissão para fazer o que eu quero fazer, não preciso de ninguém me dizendo o que devo ver, não preciso mais de papai e mamãe me dizendo com quem fazer amigos. Rachel... eu percebi que não quero e não posso desistir de você- ela caminhou na minha direção e me abraçou pela cintura, colando nossos corpos.

Meu corpo inteiro se arrepiou, meu coração começou a bater mais rápido e eu tive a ligeira impressão de que meu corpo estava tremendo de leve.

– Quer saber por que eu não posso desistir?

Sorri travessa.

– Por que você não quer ficar longe desse lindo e fofo ser?- perguntei apontando para mim.

Reyna riu jogando a cabeça para trás, mas logo me olhou novamente.

– Também.

– Por que descobriu que eu posso te dar chocolate? É serio, tenho realmente conta em todas as chocolaterias do estado.

Novamente, Reyna riu.

– Sabe que não existe a palavra “chocolateria”, certo?- disse ela sorrindo divertida.

Dei de ombros ainda sorrindo divertida.

– Existe no meu vocabulário. Quer saber outra palavra que existe nele?- ela assentiu- O significado dela é felicidade. Amor... a palavra é Reychel.

Ryena me beijou sem mais nem menos. O beijo foi se intensificando, e intensificando. Com um pulo, passei minhas pernas ao redor da cintura de Reyna e os braços ao redor do pescoço dela enquanto ela me deitava na minha cama.

Ryena ficou por cima de mim me dando beijos no pescoço enquanto suas mãos brincavam de passear pelas minhas pernas. Eu não posso dizer que estava sendo inocente, minhas mãos já estavam dentro da blusa dela a tempos e agora tentavam conhecer algo um pouco mais curioso, queriam entrar no sutiã dela.

Então, repentinamente, Reyna se separou de mim e me olhou nos olhos, transbordando preocupação.

Olhei-a arqueando as sobrancelhas como se perguntasse “Quem mando parar?”.

– Seus pais estão em casa. Sua casa é cheia de empregados... vão nos ouvir- falou ela desesperada.

Ri dela negando com a cabeça.

– Bobagem. Ninguém irá nos ouvir, pois o quarto é aprova de som.

Reyna fez uma cara de quem entendia. Sentei na cama a puxando para mim e sussurrando em seu ouvido.

– Vamos continuar- pedi.

– Tenho medo de lhe machucar- confessou ela.

– Eu confio em você... por favor- pedi.

Ouvi Reyna bufar em meu pescoço.

Puxei-a pelo rosto voltando a beija-la enquanto minhas mãos voltavam a passear por baixo de sua blusa, fazendo leves arranhões em suas costas. Logo, Reyna já estava beijando de novo meu pescoço, ombro e então traçando uma linha por minha clavícula. Quando dei por mim, já estávamos as duas só de roupas intimas em cima de minha cama.

Melhor presente que o aniversário de Will poderia ter me trazido.


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Notas finais do capítulo

Ai fica para a imaginação de vocês. Obrigada por tudo e espero que tenham gostado.
Boa noite e até amanhã.
Bye.
P.S: Uma fanart para vocês: http://images6.fanpop.com/image/photos/35500000/Moar-Bubbline-Yuri-3-adventure-time-with-finn-and-jake-35559353-500-393.png (sobre a noite das meninas :3)



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