Juliet and Juliet escrita por Joko


Capítulo 1
O mundo verde que me fez tremer...


Notas iniciais do capítulo

Ca-han...
Eu poderia dizer que sou nova nisso, que nunca fiz uma fanfic e que sou completamente inexperiente quanto a isso tudo. Entretanto, se eu fizesse isso, estaria mentindo. Eu já escrevi outras vezes, apenas não postei, e agora eu decidi postar uma.
Meu nome é Jay, podem chamar como quiserem: tia Jay, Jay, Jay-Jay. Eu não ligo, contanto que não seja Jaysinha... Não, esse não é meu nome de verdade, mas meu nome é sagrado, não conto a ninguém que não seja intimo. Enfim, espero que gostem e não se esqueçam... A FANFIC É REYCHELL- eu inventei o nome mesmo u-u
Obrigada por pararem para ler minhas coisas de louca e KISS IN YOUR ASS. *3*
Boa leitura.



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Sabe aquele momento em que você não sabe o que fazer, mesmo sabendo que tem de fazer algo, porque caso contrário alguém que você ama pode vir a morrer? Ou simplesmente aquele momento em que você fica entre a cruz e a espada ou, como no caso, entre o amor e razão? Aquele maldito momento que você quer fazer qualquer coisa para impedir que quem você ame te deixe?

Pois bem, eu me encontro exatamente assim nesse momento. Eu não tinha como decidir, eram coisas quase impossíveis de decidir, e o pior, tinha de decidir sobre pressão.

Como ela pôde fazer isso comigo?

Eu sabia que não tinha muito tempo, em torno de duas ou três horas, mas meu cérebro se recusava a trabalhar vendo que ela estava ferida. Eu tinha de tomar uma decisão, rápido, mas não sem antes cuidar dela.

- Por que eu fui tão estupida? Eu deveria ter ido embora naquele mesmo dia, assim você estaria segura- uma lagrima minha caiu na bochecha do rosto calmo e apagado dela.

Eu realmente deveria ter ido embora... mas aqueles olhos, aquele sorriso, aquele tom brincalhão. Como eu pude ser tão fraca?

20 de fevereiro de 2015, escola Olympicus High School, 8:40.

Droga! Estava atrasada para o primeiro dia de aula, como alguém chega atrasado justo no primeiro dia de aula, principalmente, sendo novato? Isso mesmo, eu! Mesmo que eu não estivesse vindo para aprender e sim para ensinar, mas isso não importava. De acordo com o horário que eu recebera, a minha seria a primeira aula.

- Reyna Avilla Ramireza Arellano, você não tem mais 18 anos! Pare de agir como se ainda tivesse- briguei comigo mesmo quando atravessei o hall de entrada vazio da escola.

Enquanto eu olhava onde era a sala do diretor, peguei uma folha informando que eu era a professora nova. Eu realmente tinha me atrasado, saí de casa quase 7:50 e o transito de Nova York não ajuda nem um pouco para eu chegar na hora.

Dei duas batinhas na porta onde tinha escrito bem grande “SALA DO DIRETOR” e embaixo uma plaquinha dourada dizendo: SR. DIONISIO e SR QUÍRON. Pensei que, talvez, o tal de Quíron fosse o vice-diretor, então não perguntei nada quando entrei e vi os dois, cada um, em uma mesa.

Um dos homens era baixinho, rechonchudo e usava um terno de pele de leopardo roxo com um chapéu igualmente roxo. O outro homem era totalmente o oposto, era alto e um perfil atlético por baixo de uma blusa social azul, uma calça de um tom de marrom um pouco escuro, um blazer azul escuro e sapatos sociais pretos.

Os dois me olharam como se eu fosse uma gnomo de jardim, mesmo que o de roxo tivesse um certo de desdém e o mais arrumado um certo carinho.

- Hã... bo-bom dia- falei fechando a porta atrás de mim enquanto me recompunha.

- Bom dia- responderam os dois juntos.

- Sou...

- Uma aluna transferida? Qual o seu nome?- começou o homem de roxo pegando uma pasta- Não me lembro de transferências para esse ano, mas tudo bem se for de ultima hora. Vamos, qual o seu nome?

- Não, senhor, na verdade eu...

- Quero saber seu nome, menina!- pediu novamente o senhor de roxo.

- Dionísio- falou o outro homem- Permita que a menina termine a frase para que saibamos do que se trata. Diga-me, querida, quem é você?

Suspirei agradecida.

- Sou Arellano, Reyna Arellano. A nova professora de história e latim- falei.

- Ah, finalmente ela chegou- falou Dionísio ficando em pé- Quíron, leve-a para a sala dela. Conversaremos no almoço, os alunos já estão esperando-a.

Quíron não questionou, apenas segurou-me pelo ombro e me empurrou de leve para fora. Eu realmente estava gostando do Quíron, mas não do Dionísio. Ele parecia ser uma pessoa um tanto quanto rude e egoísta, diferente de Quíron, que parecia ser um amor.

Lembro-me de quando ainda estava no ensino médio, era algo um pouco parecido com o que eu vi na matéria. Mas não era só isso que era parecido, os armários pareciam iguais aos de minha antiga escola- de metal, dois por fileira (um em cima e outro embaixo)-, o silencio de quando os alunos estão em sala, as luzes de led brilhando quase me deixando cega, as paredes brancas com alguns pôsteres sobre coisas do colégio. Era quase como se eu estivesse voltando há um ano e meio no tempo.

- Gosta de ensinar, senhorita Arellano?

Surpreendi-me ao perceber que já estávamos parados defronte para uma porta branca com apenas uma janelinha, surpreendi-me mais ainda ao perceber que Quíron ainda estava ao meu lado.

Assenti.

- Mas quero ensinar mais na área de universidade, entende? Mas para isso preciso me formar. Até lá, escola é um bom começo- respondi um pouco tímida.

Quíron assentiu.

- Bem, seja como for, esses são os seus alunos. Penúltimo ano, sala C- ele sorriu- São meus melhores alunos. Agora, é claro, tem as brincadeiras, os cochichos e as conversas paralelas. Mantenha apenas um bom contato com eles e tudo sairá bem, ok?

- Ok.

- Agora, vai lá.

Quíron girou nos calcanhares e se distanciou de mim.

Suspirei.

Abri a porta um pouco hesitante e entrei. Mal pus um pé para dentro e já fui puxada para uma das cadeiras de alunos enquanto era cercada por alguns deles.

- Novato, certo?- questionou um de cabelos negros e olhos verdes- Prazer sou Percy Jackson.

Abri a boca para corrigi-lo, mas fui interrompida por uma loira sorridente ao lado de Percy.

- Annabeth Chase, prazer.

- Na verdade...

- Presta atenção, novata- tomei um susto ao ver o garoto de cabelos negros e olhos igualmente negros, mas ele era tão pálido que eu jurava que ele estivesse passando mal- O professor ainda não chegou, achamos que é novato também.

- Por isso- continuou uma garota de olhos azuis eletrizantes e cabelos negros-, queremos mostrar a ele quem é que manda aqui. Desde que nosso ultimo professor nos deixou, fazemos isso. Então, novata, você não ouse se fazer de boazinha igual a Annabeth.

- Mas é que...- fui interrompida novamente.

- Aproposito, sou Thalia Grace- falou a garota sorrindo de canto- Esse é meu primo, Nico, e aquele ali- ela apontou para o meu lado, onde tinha um garoto de cabelos louros- É Will Solace- ela se aproximou mais de mim- Ele e meu priminho estão em um rolo, entende?

- Ok- assenti um pouco confusa com tudo aquilo.

- Hey, não pode sair contando isso para todo mundo, Thalia!- bradou Nico com a prima.

- Por que não? A boca é minha!

- Dá para vocês pararem!- pediu Annabeth rindo- O professor vai já chegar, então estejam prontos.

- Eu posso falar uma coisa?- perguntei ficando em pé abruptamente.

- Claro- concordou Percy- Mas rápido.

Assenti. Caminhei na direção da mesa do professor e peguei um piloto, abri-o e comecei a escrever meu nome bem grande no quadro. Acho que eles estavam achando que eu era maluca por estar fazendo aquilo, mas não só por isso, como também por depois eu ter me virado e sorrido.

- É bom saber os nomes de vocês, já que a partir de hoje, sou a nova professora de História e Latim.

- Você é a professora?- perguntaram todos juntos.

Pareceu um eco aquilo. Dei um passo para trás surpresa pela recepção deles, já que eles pareciam completamente aturdidos.

- Quantos anos você tem?

- Tem licença para ensinar?

- Não era para você estar na escola, garota?

- Como pode ensinar história sendo tão nova?

- ESPERA, POR FAVOR- gritei fazendo-os se calarem- Primeiro, eu tenho 19 anos, faço 20 em poucos meses. Sim, tenho licença para ensinar. Não, eu já me formei, não era para eu estar na escola. Estudei bastante história quando estava no colégio e comecei a me especializar em história agora na faculdade. Mais alguma pergunta?

Annabeth ergueu a mão. Assenti, lhe dando permissão.

- Faz faculdade de quê?

- História, latim e grego antigo. Tudo em um mesmo curso- sorri de canto- Então, tenho capacidade para lhes ensinar. Mas não pretendo começar a dar aulas hoje, sei como estão por conta da volta as aulas. Quero apenas conhecer vocês.

- Já nos conhece- falou Thalia.

- Apenas alguns. Quero conhecer todos, então vamos lá. Eu já conheço...- mas fui interrompida pela porta sendo aberta.

E então, lá estava ela. Devia ter a idade dos demais ali presentes, 16 ou 17 anos; os cabelos ruivos estavam um pouco bagunçados, supus que por conta da correria; os olhos verdes estavam levemente esbugalhados na minha direção; as mãos pálidas segurando um livro enquanto ela tentava segura-lo antes de cair; as sardas quase invisíveis. Ela estava com um short jeans sujo de tintas, uma blusa branca igualmente suja de tinta, uma jaqueta de couro e tênis van azul.

Arqueei as sobrancelhas tentando demonstrar que não sabia quem ela era.

- Perdão, mas aqui é a sala do ultimo ano C, certo?- questionou ela.

- Rach!- observei Annabeth e uma outra garota acenarem para ela.

- Ah, é sim- ela sorriu, mas então me olhou- É a nova professora?- assenti enquanto a via corar- Sinto muito pelo atraso, eu me enrolei com algumas coisas do clube de artes e não consegui chegar a tempo. Bem, seja como for, sou Rachel Elizabeth- ela caminhou até mim estendendo a mão.

- Reyna, Reyna Arellano.

- Ok- ela sorriu divertida, entretanto fez uma cara de confusão- Desculpe perguntar, mas você não é nova demais para ser professora do ensino médio?

- É, eu sou sim.

Por que será que eu senti uma estranha sensação de nostalgia com esse dialogo?

Não, essa não era a parte... estranha. Quando a mão daquela garota tocou a minha, senti uma pequena corrente elétrica passar por todo o meu corpo e então chegar ao meu cérebro. De repente, meu coração começou a bater mais rápido e eu estava fazendo um esforço gigantesco para não cair e não demonstrar minhas pernas bambas.

- Sente-se- pedi.

- Com prazer.

Rachel caminhou na direção das colegas e sentou ao lado de Thalia, que logo sorriu para ela lhe passando algo que eu não identifiquei. Suspirei e retomei de onde eu tinha parado. Fizemos pouca coisa naquele dia: nós conversamos, dissemos nossos nomes, idades, o que queremos ser quando crescermos e se achamos que a história ou o latim farão parte disso.

Após as primeiras aulas, saí da sala do terceiro ano A e fui para a sala dos professores, onde Quíron me mandou ir em uma das vezes em que saí de sala para ir para outra, já que ainda não tinha uma sala fixa.

Quando abri a porta, senti o cheiro estranho de chá de camomila, biscoitos e uma leve fragrância de rosas. Estranhei. Geralmente sala dos professores cheirava a café e biscoitos...

Na sala se encontravam Quíron, Díonisio, cinco mulheres e quatro homens. Todos se calaram assim que pus os pés lá dentro, mas me surpreendi ao ver que quem reagiu primeiro foi a mulher mais bonita ali, de longos cabelos castanho escuros ondulados e olhos castanho claros, fora as curvas em seu corpo.

- Olá, querida- ela disse me abraçando e dando um beijo de cada lado de meu rosto- É a novata, certo? Prazer sou Afrodite McLean, a psicóloga da escola.

- Prazer, Reyna Arellano.

- Venha, todos querem lhe conhecer.

Afrodite me empurrou para a mesa enorme onde todos estavam sentados comendo biscoitos recheados com chá de camomila. Um dos homens me olhou de cima a baixo e então sorriu sedutor, ele tinha cabelos loiros e olhos azuis. Ele me parecia familiar...

- Sente-se- disse Quíron apontando para uma cadeira vazia ao seu lado, a qual ocupei prontamente- Pessoal, desde que Katherine foi embora, precisávamos de uma professora de História e de Latim. Pois bem, aqui está a nova professora, Reyna Arellano.

Sorri sem graça e acenei.

- Prazer, senhorita Arellano- falou o loiro sorridente- Sou Apollo Solace. Sou professor de Física.

Uma das mulheres revirou os olhos e se aproximou da mesa, acho que para ficar mais perto de mim, estendeu a mão e eu segurei. A mão dela era forte. Ela estava praticamente toda de preto, com exceção do desenho da blusa, era um PacMan. Os cabelos castanhos escuros pareciam uma cachoeira caindo sobre seus ombros e os olhos castanhos pareciam ter um brilho um pouco diferente.

- Nemesis La Rue, sou professora de sociologia- a mulher sorriu e apontou para o homem ao seu lado. Um homem de cabelos negros que iam até o pescoço, os olhos estranhamente vermelhos e barba por fazer. Usava uma blusa vermelha com uma jaqueta de couro preta e dava para ver o seu joelho, ou seja, sua calça preta- Aquele ali é meu marido, Ares Zang, usamos sobrenomes diferentes mesmo... Acontece. Ele é professor de Educação Física.

Que coisa mais estranha, essa galera tem literalmente nome de deuses, pensei.

A última mulher, que eu vi, me olhou e sorriu gentilmente.

- Sou Hecate, professora de Matématica e Algebra.

Ela não usava roupas normais como todos, na verdade, estava com uma saia longa marrom, uma blusa branca e um casaquinho de lã branco. Mas fora isso, ela parecia legal.

- Morfeu- encarei o homem que falara- Sou Morfeu, professor de Geografia.

Sorri dando um “oi” com a mão. Eu tinha certeza de que era a única de que não estava se encaixando ali, mas não era apenas por ser novata. Eu era a única que, aparentemente, tinha acabo de sair da escola. Apollo devia ter em torno de 28, 29 anos; daria a mesma idade para Nemesis e Afrodite; Ares e Morfeu devem ter uns 30 e poucos anos; e é bem provável que Hecate tivesse em torno de 30 anos, exatos. Quíron sei que 40 e tanto, e o Díonisio também.

Era definitivo, eu estava deslocada.

- Prazer- olhei para o lado. Um garoto sorriu gentil. Cabelos curtos castanho escuros, olhos castanho escuros intensos, uma blusa social azul, calça social preta e paletó preto- Sou Eros, o professor de Biologia.

ALGUÉM COM CARINHA DE BEBÊ, ALELUIA!, pensei.

Sorri.

- Prazer.

- E eu- assustei-me ao ver a garota sentando-se a minha frente- Sou Persefone, a professora de Química- ela deu uma piscadela. Era uma bela jovem.

Eros eu daria 23 anos e Perséfone em torno 25, 26 anos.

- Sou Martins- olhei para a mesa onde tinham alguns chás e biscoitos. Um cara se virou. - Professor de Educação Física feminina.

O cara estava com um terno preto, blusa social branca, calça social preta e sapatos sociais pretos. O cabelo era cortado, mas tinha uma barba por fazer levemente sexy- Reyna, ele é um professor! E dai? Também sou uma agora!-, os olhos castanhos escuros e os cabelos negros. Aquele cara parecia um sonho... se não fosse, é claro, pelo fato de que eu estava vendo em dois.

- Martins?- murmurei.

Ele riu.

- Martins Zang. Meu irmão ali me chama de Marte, por eu ser chato igual o planeta.

- É mesmo um chato- Ares deu de ombros.

Ares e Martins?!

Nota Mental: Caso eu vá ter filhos gêmeos, não por o nome de um normal e do outro estranho.

Ficamos conversando por mais um bom tempo, até que a porta da sala foi aberta e três garotas entraram gritando sendo seguradas por um casal e dois garotos. Devo dizer que as três garotas pareciam que iam se matar se não resolvessem aquilo logo. Afrodite sorriu sem graça para elas enquanto os outros professores encaravam aquilo completamente abismados. Eu não soube como agir. Eu queria rir. Não podia.

Uma garota segurava uma menina que parecia ser a mais nova, dois garotos seguravam, pelo o que vi, a do meio e outros dois garotos a mais velha. Reconheci a mais velha, estava na minha aula. Silena Beauregard. Também reconheci a garota que segurava a caçula e dois dos rapazes, Clarisse La Rue, Chris Rodriguez e Charles Beckendorf.

- Mais que putaria é essa?- questionou vulgarmente Ares.

- PAI, ME AJUDA A CONTROLAR ESSA DOIDA- chamou um dos garotos que não reconheci.

Ares levantou-se, mas quando ele fez isso, todas as garotas se aquietaram e encararam o cara.

Uou, como ele é alto.

- Ok, já podem nos soltar- falou Silena.

Todos soltaram a meninas, que correram para o lado de Afrodite. Silena sentou em cima da mesa enquanto as outras duas se ajoelhavam ao lado.

- Mãe- falaram todas juntas- Explica para elas, por favor- continuaram juntas.

Clarisse bufou abraçando Chris.

- Vai começar...

E então feira se armou de novo. Cada uma das meninas falava algo enquanto Afrodite tentava entender.

- CALADAS- gritou Afrodite- Primeiro, por que estão aqui, Clarisse?

Clarisse arqueou as sobrancelhas.

- Por que eu que tenho que responder? Não sei se percebeu, mas não pareço nada com você, tia Dite.

Afrodite revirou os olhos.

- Quero saber porque ela vieram para cá.

- Ah- Clarisse fez careta- Coisa das suas filhas. Você sabe... quem vai mandar em quê, porque uma tem que obedecer o que. Lá em casa não tem dessas coisas... Mamãe manda no papai, que manda em mim, que mando em Frank, que manda... no cachorro- sorriu.

Afrodite levantou irritada, segurou a orelha das duas filhas mais velhas, as quais começaram a reclamar de dor.

- Para a minha sala, agora!

- Mãe, solta! Tá doendo. Tá doendo. Tá doendo- reclamou a do meio.

- Hey, por que eu que sofrendo? Drew que começou!- reclamou Silena fazendo bico.

Afrodite revirou os olhos e soltou-as, as expulsando da sala e saindo em seguida.

Clarisse deu um até logo para Ares e Nemesis e saiu puxando Chris, Charles foi logo atrás, mas quando o garoto que eu não reconheci ia tentar, Ares o chamou.

- Frank- o garoto se virou- Fica de olho na sua irmã, hein?

Frank revirou os olhos.

- Pai, Clarisse é melhor em lutas que eu. Eu sou melhor com armas, sabe disso... E eu, o senhor sabe, estou ocupado.

O garoto corou e saiu correndo da sala.

Os adultos riram enquanto Ares bufava. E então... o sino tocou para que nós fossemos para as próximas aulas. Estava com preguiça de ir, na verdade, mas estava ansiosa. Pelo o que vi, era a turma de uma das filhas de Afrodite, Piper McLean.

Uma lágrima minha caiu em seu rosto delicado. Lembrar-me de como nos conhecemos me dava medo, não por ter sido ruim... e sim por ter sido bom. Eu deveria ter ido embora e nunca mais ter voltado. Ela é tudo para mim, mas e agora? Eu vou perdê-la e tudo por culpa daquela maldita rivalidade.


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Notas finais do capítulo

Desculpe qualquer coisa. Espero que tenha gostado, posto o próximo amanhã.
Comente se tiver gostado- e até se não tiver gostado- e curta está noite linda. Eu vou, pelo menos *aquela carinha do whats*. hehehe
Boa noite.

7+7+1+0= RELÍQUIAS DA MORTE.



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