Tempos Verbais escrita por Queen Vee


Capítulo 1
Presente — Unique.


Notas iniciais do capítulo

Eu sou uma procrastinadora de primeira. Alguém ainda gosta de mim? ;3; Amo vocês, tá? Juro.
Bem, não sei se já enjoaram desse casal, mas é a única coisa que tenho conseguido escrever ultimamente. Eu os amo. Mas, fiquem calmos, em breve postarei mais um capítulo em "Contos do Escritor Anônimo".
A motivação de mais uma one shot Lake x Ian? Uma hora atrás era dia 19 de abril, uma data muito importante pro casal. BOOM! Aqui está, Amby Cuppy, minha fangirl número um. Obrigada por me suportar. ♥ Cremosa.

Espero vê-los nas notas finais!
( Há uma surpresinha aqui embaixo. Que tal o ponto de vista do Lake? )



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Você não faz ideia do que é caminhar pelos corredores de um shopping quando você sabe que acabou de trocar beijos com seu amigo nos fundos da sala de cinema. Ou sair do vestiário da escola depois de se agarrar com o mesmo “amigo” enquanto ele não usava nada mais que uma toalha amarrada na cintura.

Você, meu bem, não faz ideia do que é sucumbir com e por Lake Baines.

Dessa vez não vou introduzir o que aconteceu, porque não sei explicar nem mesmo do que se trata o documento da vez. Foi em um momento de confusão que decidi juntar todos esses acontecimentos pelo simples fato de estar em colapso, incapaz de falar coisa alguma.

O primeiro momento foi entre nosso primeiro e segundo ano — nós recebemos medalhas com um trabalho de ciências, mas não era nem mesmo de prata. Era pequena, de latão, apenas pela consolação do quarto lugar.

Pouco depois do discurso em homenagem aos vencedores, quando desviei por acaso o olhar para o lado, o famoso pseudo-loiro estava me encarando. Não era apenas um olhar vago, de quem está com a mente no mundo da lua. Ele estava, de fato, lançando um tipo de flerte.

Não entendi na hora. Achei que estivesse achando bonitinha a professora de biologia que estava no palco, então soltei um riso sem graça, desviando o olhar… Mas não era. Ele continuou me olhando, como se visse através da minha alma.

Mesmo sendo moreno, senti meu rosto quente. Nunca ficaria rosa, porém suas íris pesavam e me deixavam febril o suficiente para sentir como se estivesse corado até as orelhas. “Maldição”, pensei comigo mesmo. “O que ele quer…?

Passaram-se apenas mais dois minutos. Nada mais e nada menos, me fazendo acreditar que ele havia contado cada segundo. Sua mão agarrou meu pulso e Lake levantou da cadeira sem dizer nada, guiando-me ao escorregar por entre a multidão.

Estavam todos agitados demais para notar nossa presença. Escapamos do auditório com uma cara de pau tão grande que fiquei em um tipo de estado de choque, fitando sua nuca enquanto ele me arrastava para a biblioteca.

Sem ninguém ver.

Antes que eu pudesse me indignar, bater nele ou começar um motim anti-loiros, senti minhas costas serem colocadas contra livros de sociologia — e foi aí que ele me beijou. Respira, inspira...

Não foi um simples beijo. Ele só precisou inclinar meu rosto um pouco para cima, porque eu já estava entregue a partir do momento em que ele me tocou. Lake estava tão quente naquele dia que fiquei tonto, sem saber para onde estávamos seguindo. Eu queria ar, mas um beijo seu valia muito mais.

Senti seus dedos apertando meus cachos, e os da outra mão afagando meus quadris. Por algum motivo, ele não parecia disposto à se afastar. Eu gostei. E fiquei. Seus lábios estavam mais convidativos do que nunca, e aqueles foram parte dos minutos mais intensos da minha vida escolar.

No entanto, ele interrompeu. De qualquer forma, não pude reclamar pelo simples fato de que não havia mais ar em meus pulmões para me dar ao luxo de permanecer beijando-o, infelizmente. Suas íris azuladas vagaram pelas minhas, deixando minhas pernas bambas ainda mais moles do que já estavam antes.

— O fato de você estar ao meu lado já é uma provocação enorme. Não foi minha culpa. — Foi o seu argumento final. E eu não briguei, contestei ou sequer entendi suas palavras na hora, porque estava ocupado demais estando com a cabeça no mundo da lua… E do Lake.

Pelo menos seis meses depois, durante as férias de verão, aconteceu algo parecido em uma festa de aniversário dele. Sua casa cheia de familiares (que foram obrigados a conviver comigo por anos e anos em comemorações do tipo), crianças correndo na sala…

E ele me arrastou para o quartinho dos fundos enquanto todos gritavam por seu nome simplesmente para arrancar um beijo meu por trás da porta, fora a mãozinha boba que deslizou até um pouco abaixo dos meus quadris para apertar minha nádega.

Foi a esquerda. Eu me lembro. O constrangimento foi tanto que mal raciocinei quando ele recuou, alcançando umas sacolinhas com pratos descartáveis no alto de uma estante e me arrastando pra fora com a cara mais lavada do mundo.

— Achei os pratinhos, mãe!

Mais uma vez, me encontrei parecendo uma gelatina e sem saber o que fazer e de que forma matar o meu loirinho: Lenta e dolorosamente ou rápida e cruelmente? Refleti sobre isso enquanto batia os parabéns com uma coroa rosa na cabeça e plumas coloridas enroladas no pescoço, como era digno de toda festa de aniversário.

Porém, aquilo nem era o começo. O garoto que orava ao acordar e ao se deitar, que era considerado o mais certinho na época do ginásio, que tinha vergonha até mesmo quando estávamos só nós dois, estava migrando pra um lado pervertido que assustava até a mim.

Deve ser por isso que as meninas o adoram. Lake é bonito, educado, gentil… Mas tem um sorriso claramente cara de pau, o que sempre deixa no ar a pergunta: “o que diabos esse sujeito está pensando?!”. Não dá pra saber. Não dá pra entendê-lo.

Ele diz que me admira. Que sou esperto, corajoso… Dá vontade de rir. “Você não sabe quantos medos e frustrações eu tenho, Baines”. Ele também sente essa vontade, mas a sacia com seu charme natural.

— Ser corajoso não é sobre enfrentar os medos? Todo mundo teme, certo? — Sorri com o cantinho dos lábios, remexendo os dedos na frente do corpo. Sinto minha alma e meu coração fazendo o mesmo movimento por dentro, e não sei o que dizer.

É, concluo. É desse jeito que se faz um escritor ficar sem fala.

De qualquer forma, nada disso é o ponto ao qual quero chegar, para ser sincero. Não é sobre ele me arrastar dos lugares e me enlouquecer, não é sobre o tempo que eu esperei até que ele fosse direto comigo, nem sobre o modo como ele me conquistou.

É sobre o agora. Sim, meus amigos, chega de falar com vocês como se estivessem atrasados, flutuando no tempo. Vamos falar do meu presente, e do que está me acontecendo enquanto eu digito cada letrinha dessa.

Shorts cor de rosa pouco másculos, blusa roxa com uma estampa de coelhinho, cachinhos morenos desgrenhados... — É assim que se escreve no presente? Alguém precisa me ensinar. Nunca cogitei falar dele no presente, nunca sequer pensei que um dia chegaria à esse ponto! É assustador.

Lake Baines está apaixonado por mim.

Vejo o mouse piscar, esperando para que o parágrafo seja concluído.

Ele me ama, e isso não é uma frase tecida para alimentar o meu ego instável e indeciso. O rapaz que, por resignação, atende por Pseudo-Loiro, é um amante declarado desta figura horrenda e mal-vestida que atualmente atende por Ian Rondelli.

Que, por acaso, está mesmo vestido shorts cor de rosa e blusa roxa com estampa de coelhinho, para o desespero dos estilistas alta-classe e dos cidadão de bom senso e estilo que habitam esse planetinha azul.

Pode parecer que estou alucinando, mas não estou. Não foi uma tragada forte demais, uma diarréia causada por ingestão descontrolada de chocolate e nem mesmo sintomas de algum distúrbio mental perigoso. Ele, o único alucinado em questão, declarou-se pra mim faz pelo menos umas duas horas, ou mais.

São exatamente 03:47 da madrugada, e eu não sei o que fazer além de escrever e ajudar à escurecer o arroxeado das minhas olheiras. Esse é o resultado desastroso de entregar nas mãos de um prisioneiro sua liberdade e mais um tesouro.

Não sei o que fazer com essa carta de alforria, nem essas moedas de ouro as quais me foram entregues. Aproveitá-las ao máximo? Esconder para que ninguém saiba que as tenho? Fugir dessa oportunidade? ...Preciso de uma luz. Um guia.

Por isso escrevo. Há uma necessidade inexplicável no escritor de narrar momentos conturbados, porque ver tudo no papel deixa tudo mais distante. É ficção. É um escrito. A literatura protege nossos corações de deixarem suas feridas expostas, e aproveitamos isso o quanto podemos.

Vou repetir: Lake Baines está apaixonado por mim.

Ele… Não me pediu em namoro. Acho. Falando ao pé da letra, não ouve uma interrogação ou qualquer traço de pedido e/ou requisição em suas orações. Seus verbos eram no imperativo, e houve um sutil tom de ameaça.

Você vai namorar comigo” e “vai sim. Não estou pedindo, oras.” soam como um pedido pra você? Leve impressão que não. Pode ser que eu esteja enganado, também. O que importa, e que ele deixou bem claro é: meu sentimento é correspondido, e não tenho pra onde fugir.

Nesse momento, posso te imaginar tão chocado quanto eu. São tantos “e se” que me assustam agora, que não sei pra onde correr. Ele ainda não veio pro quarto, e também não fui procurá-lo. Estou assustado. Estou feliz.

Uma conquista de vida deveria ser frustrante? Sequer sinto minhas pernas. Meu peito retumba com uma força que só poderia ser encontrada em uma descrição chula, de um escrito pobre como esse. Não é dor, mas também não sei o que é.

Tudo que quero é me levantar e correr pra fora, para me atirar em seus braços e abraçá-lo forte. Deveria ser assim, não deveria? Sempre imaginei que seria dessa forma nas minhas fantasias bobas de adolescente… Meus sonhos utópicos que pareciam longe de alcance.

Mal posso acreditar que o homem que amo acabou de se declarar pra mim pela internet estando alguns cômodos de distância. Céus! A minha vontade é de matá-lo. Ou me matar. As pessoas ainda podem ser dramáticas assim depois dos dezenove? Isso é meio inapropriado.

Certo, com divagações não chegaremos a lugar algum. Como ele me joga uma dessas assim, do nada?! ...Se bem que não deve ter sido muito mais fácil para o Lake. Ele tem um jeito diferente de lidar com as próprias emoções. É confuso.

...O que será que ele está pensando agora? Acha que podemos tentar pensar como ele? Oh. Oh, sim! Nós podemos tudo. Temos o dom da palavra, e da imaginação. Mostre-nos quem é você, Lake Baines. Abra sua mente.

***

Tinha que dar tudo errado, não tinha? Eu só podia estragar tudo, é verdade. Qual teria sido o erro? Nem me passa pela cabeça. Levei tempo demais? Ele estava gostando de outra pessoa? Não sei. É assustador, mas realmente não sei.

Não foi simples colocar meus sentimentos em palavras… Até porque, não sou muito bom com elas. Não sei usar palavras bonitas, me expresso de forma confusa e… Sei lá? Não tenho a facilidade que o Ian tem em passar suas emoções.

Eu assumo, tenho medo. Minha hesitação é um sintoma de covardia crônica, que sempre me deixa desnorteado quando preciso me posicionar. Infelizmente, depois de tanto tempo buscando a coragem que ele tinha para dizer o que sinto, isso acontece.

Como vou me levantar daqui e olhar na cara dele? Como vou perguntar o que houve, se meu cérebro mal pôde processar a frustração? É por isso que estou aqui, incapaz até mesmo de me concentrar em um jogo simples.

E, W, Q…? Não, espere. Q, D, R… Não, está errado. Não acredito que esqueci o maldito combo! A minha vida é esse combo, eu sou esse combo! ...Agora estamos os três perdidos, e não posso fugir de nenhum.

Uma hora vou precisar entrar no quarto. Isso, ou dormir no sofá fazendo meu notebook de travesseiro. Parece menos terrível que olhar naqueles olhos, é verdade. Por que eu achei que seria fácil? Guardar tudo aquilo dentro de mim por anos, jogar por cima dele…

Eu realmente acreditei que ele viria correndo me abraçar e beijar? Que pularia nos meus braços com aquela risada alegre e infantil, que me encheria de carinhos? Em algum momento me passou pela cabeça que nós ficaríamos juntos como um casal?

Ah. É doloroso me dar conta disso tarde demais. Todos os anos que passei tentando aceitar o amor que nutria por ele, e até quando percebi que o sentimento evoluía cada vez mais… Todos esses anos foram em vão.

Ian Rondelli é um espírito livre. Ele é extrovertido, gosta de diversão. Ele quer coisas que o mantenham entretido todo o tempo, e quer ser a pessoa que não deixa os outros ficarem entendiados. Ele é… Terno. Dócil. E mesmo sendo um pervertido, tem seus ares inocentes que me fazem perder a cabeça.

Eu o amo mais que tudo, mas fui covarde. Alguém como ele não pode ficar parado por tanto tempo. Sempre haverá alguém disposto a tê-lo, e lutar por ele. Alguém sem medo de se jogar… Alguém muito diferente de mim.

Sinto que meus olhos estão lacrimejando, mas quero lutar contra isso. Evito encarar o sinal enorme de derrota piscando na tela do computador, porque aquilo simplesmente não é mais relevante pra mim, e retorno para a página da rede social.

“Visualizado há duas horas”.

Quase três, na verdade. Eu contei cada segundo, e me amaldiçoei cada minuto. Como se não bastasse a fraqueza de não conseguir dizer aquele malditos parágrafo de linhas infinitas na sua frente, teria que lidar com meu fracasso pelo resto dos meus dias.

Porque não suportaria me afastar dele nunca. Ele meu melhor amigo, e nunca vai deixar de ser. Só se… Ele não quiser mais. E desistir de mim. Será que ele está com nojo? Ele deve ter visto como sou degradante por dentro. Deve ter percebido que merece alguém muito melhor que eu.

Acho que posso colocar um último esforço antes de fraquejar de vez. Não sei se ele ainda está acordado, ou se ainda vai ler o que eu disse, mas não me custa tentar. Limpo meus olhos com o dorso da mão, meio desajeitado, e teclo de forma metódica a única coisa que sinto que vale a pena dizer.

“Me desculpe”.

...Meu tronco se curva quase que instantaneamente sobre o notebook, e sinto raiva de mim mesmo. Não dá pra voltar atrás com duas palavras, não dá pra recuar só com uma frase curta! Não é tão simples. Não é tão fácil.

E, ainda assim, noto que a mensagem foi visualizada. Exatamente no momento que mandei, inclusive. Oh. Espere, o que? Ele…?

… … …

Ian!

***

Meus devaneios são interrompidos justo em seu clímax. O som de alerta da obra-prima de Mark Zuckerberg me arranca de volta do buraco sem fundo que é minha mente, e aquela plantinha ainda crescendo na terra fértil da minha cabeça foi cortada sem aviso.

Infelizmente, a mesma tesoura que podou minha mudinha foi arremessada na direção do meu peito com a mesma sutileza. Uma mensagem tão curta, mas tão dolorosa quanto poderia ser. Foi naquele instante que percebi que talvez, e só talvez, o presente do meu melhor amigo fosse mesmo o que eu imaginava.

“Me desculpe”. Desculpar? Pelo quê? Pobre alma. Meu nervosismo e medo tinham não apenas me isolado, mas ao meu pseudo-loiro também. Consegui excluí-lo e ferir seu coração sem nem perceber, apenas por receio.

Quem é essa criatura frouxa me encarando no reflexo do monitor? É nojento. É tão deplorável… Se escondendo do mundo, fugindo do que tinha lutado para alcançar. Ainda ousa chorar, e na minha frente? Nem tem vergonha? Isso não sou eu.

Nunca serei eu. Ian Rondelli luta, conquista! Ele fica, e bate de frente mesmo tremendo por dentro. E, principalmente, ele não machuca o homem que ama. Ele o protege, mesmo sendo uma criança boba por dentro.

Sinto muito por essa narração de um autor falso. Agora deve ser a hora do genuíno criador se posicionar, não é verdade? Pare de chorar, seu cacheado dramático. Levante essa bunda enorme da cadeira, limpe esse rosto e ajeite esses shorts! ...Meu Deus, que mal gosto.

Tente parecer apresentável! ...Encare a merda que você fez.

Assim, ainda fungando feito um bobo, usei minhas mãos trêmulas para destrancar a porta do quarto. Nem sequer pensei ao sair correndo e chorando pelo corredor, e realmente não dava a mínima para os vizinhos do andar de baixo.

Com o coração batendo forte, praticamente arranquei o computador do colo do meu futuro namorado, e puxei-o para meus lábios pela gola da camisa surrada. Um beijo torto, sendo bagunçado por lágrimas e risadas malucas… Mas um beijo bom. Um beijo aconchegante.

— Ian…? O que você está fazendo? — Recuou, tentando disfarçar o rosto marcado pelo caminho úmido de seu choro. Oh, meu garotinho… Não pude deixar de sorrir, e me atirar para encher seu rosto de beijos. — E-Eu pensei que…

Minhas mãos agarraram suas bochechas, afofando como se fossem travesseiros, e saltitava como uma criança tresloucada e extremamente feliz. Ou pelo menos com uma dose extra de açúcar no sangue!

— Eu te amo! Você é lindo, maravilhoso, cremoso, e eu te amo, Lake Baines!

Duvido que algum dia ele sequer chegue perto de descobrir o que aconteceu naquele quarto. O que eu sei é que, depois de tanto ser interrompido e enchido de mimos, ele simplesmente desistiu de tentar argumentar, e sorriu.

Aquele foi o nosso primeiro beijo mútuo como namorados, e um dos mais especias. Quebramos um porta-retratos enquanto rodávamos pela sala, batemos nossas cabeças na porta do quarto, mas pelo menos fizemos carinho um no outro e rimos de coisas bobas até pegarmos no sono.

Não usamos muitas palavras, não explicamos o motivo de nossas lágrimas. Simplesmente adormecemos juntos, abraçados e com as pernas entrelaçadas. Assim que foi. Assim que é. Assim será.

Passado, presente ou futuro, é assim que nós somos. Eu, e meu namorado, Lake.


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Notas finais do capítulo

Seu namorado, Lake Baines. É verdade, Ian Rondelli! E meus parabéns por isso! Aposto que está muito orgulhoso da sua conquista. ;u; Assim como espero que vocês, meus lindos, também estejam!
♥ Espero que tenham se divertido, ok? Amo muito vocês, e espero ter atendido às expectativas. Vou adorar saber o que acharam, se curtiram a narração do Lake ou qualquer outra coisa! Qualquer erro, só avisar. Terminei isso de madrugada pra postar, então...
Boa madrugada, meus súditos! Queen Vee ama vocês. Até mais!~



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