That Pizzaria is Crazy - Interativa - Continuação escrita por Leon Uchiha, Leon Uchiha


Capítulo 11
My past with her


Notas iniciais do capítulo

Voltei de novo cambada.
Tá, demorei. Alguém aí quer me ensinar função? ;-;
Enfim, gastei toda a minha criatividade nesse capitulo, alguém tem mais para me doar? ;-;
Espero que tenham gostado, comentem aí, me deixa feliz ;-;



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Hiro

Eu a conhecia desde pequena.

"-Hiro, Hiro! -aquela voz doce chamava pelo meu nome.

—O que Alisa?

Eu estava deitado debaixo de uma macieira, uma árvore grande de madeira escura, ela vinha em minha direção, correndo desajeitada, os cabelos longos e bagunçados cobrindo uma parte do seu rosto, cheios de vida, faziam praticamente uma capa para ela, tais cabelos ruivos, esvoaçados, bagunçados e chamativos era o que eu mais adorava nela.

—Hiro - esta pegou um passarinho em suas mãos pequenas e frágeis - ele está machucado Hiro! Por favor me ajude a cuidar dele.

Peguei a ave com cuidado em minhas mãos, a asa estava machucada. Acariciei a cabeça dela, era uma dócil andorinha.

—Você pode ajudar? -tais olhos dourados me encaravam.

Certo, não eram dourados eram ambares, mas mesmo assim, eram grandes olhos que refletiam a luz do sol.

—Claro Alisa -me levantei, esta sorriu em minha direção.

—Obrigada Hiro."

Ela era a melhor pessoa que eu conhecia, sempre sendo dócil e gentil. Eu demorei a ter coragem para me declarar.

"Era madrugada, tinha a chamado para ficarmos em cima da macieira, que desde muito tempo, era o único lugar que eu permanecia sozinho com ela. A noite, como sempre, tinha um clima agradável, vários vagalumes voam e davam as tais luzinhas que ela tanto adorava. Ela usava um vestido rosa claro, aquelas expressão alegre me fazia relaxar. Eu precisava fazer isso. Tentando apanhar um vagalume, esta quase caiu, segurei sua mão e a puxei com força, consequentemente, ela caiu em cima de mim, com o rosto no meu peito.

—H-hiro... - provavelmente esta estava vermelha - porque você me puxou?

—Para você não despencar!

Ambos rimos muito. Ela subiu no meu colo e me encarou. Obviamente, fiquei vermelho ao senti-la subir no meu colo.

—A-alisa... -sentia meu corpo queimar - por que fez isso?

—Eu... - ela se perdia nas palavras.

—Alisa... - ela me encarou - você quer...

Eu estava embaraçado. Peguei a caixinha com o anel no meu bolso.

—Hiro?

—Alisa... Quer namorar comigo? - mostrei a caixinha a ela.

Ela sorriu.

—Eu quero.

E assim demos nosso primeiro beijo."

Eu a amo muito. Aquele sorriso me fazia bem, aquela presença me fazia melhor, aquela delicada e ágil sabedoria me fazia mais rápido, entendia tudo daquela complexa mente (ou pelo menos tentava entender).

"-Hiro!

—O que Alisa?

—Olha o que eu consegui fazer!

Os olhos dourados brilharam, e uma chama em forma de cavalo se formou em sua mão, e este começou a correr no ar, até esta desfazer a magia e ele virar poeira.

—Nossa Alisa, você melhorou muito.

—Ainda sou muito inexperiente...

Ela tentou fazer uma chama maior e ela começou a pegar fogo.

—É extremamente agradável ver minha namorada pegar fogo.

Ela abriu aquele sorriso maravilhoso, seus olhos eram quentes (também porque ela ainda pegava fogo) e gentis, era uma doce garota, quase uma mulher formada, ela só tinha 17 anos.

—Hiro, eu quero tentar uma coisa -ela parou de pegar fogo- mas tem que prometer não contar à ninguém o que vamos fazer!

—Eu prometo -ideias passavam pela minha mente, e todas elas faziam meu corpo formigar e encarar com uma expressão curiosa a garota à minha frente, ela usava um short minúsculo e um top que estava quase estourando.

Ela correu de mim, mesmo sabendo que eu era muito mais rápido. Em poucos segundos, alcancei-a e a prensei contra a macieira.

—E agora Alisa?

Ela começou a me beijar, e me fazer formigar ainda mais. Senti as mãos dela entrarem por debaixo da minha camisa. Ela estava preparada para nos tornarmos realmente nós."

Ela era a mais rápida e gentil, adorava cuidar das crianças. Assim, ficamos com Shiro.

"Tinha dois anos que havíamos nos casado. Ela era a mulher mais forte e gentil daquele lugarejo.

Nós, numa viagem, encontramos uma garotinha correndo (sem motivos aparentes), os pés dela sangravam, seus olhos estavam fundos, sua pele tão branca que era possível ver suas veias. A garotinha continuava, mesmo estando completamente exausta. Parecia não comer e beber a dias, parecia não dormir a tempos. Ela caiu no chão bem próxima de nós. Alisa a pegou gentilmente em seu colo, pegou um cantil e deu água em sua boca. Os olhos tremiam, assim como o corpo. Ela não havia morrido. Não ainda...

—Não podemos larga-la aqui Hiro!

Protestar? Para que? A Alisa disse quem sou eu para discordar! Além do mais, quando ela põe essas ideias na cabeça, ninguém tira.

—Certo. -Peguei um cobertor em minhas coisas e a enrolei nele.

—Hiro... Não estamos sozinhos...

Um monte de luzinhas brilhantes vagavam, eram vermelhas e tinham um aspecto estranho de ficarem se mexendo.

—Me... Deixem aqui... -encarei aterrorizado a garotinha- eles não querem vocês, não precisam morrer por mim.

—Você... Está errada.

Encarei ainda mais aterrorizado Alisa. Os olhos e os cabelos emitiam um brilho sobrenatural, sua expressão estava seria.

—Proteja-a Hiro.

Apenas assenti e a puxei contra meu peito. Nossas cobertas eram à prova de fogo, assim como nossas roupas e qualquer tipo de tecido. A coisa mais natural do mundo era acordar com a Alisa pegando fogo.

Apareceu uma criatura horrenda. Os olhos brilhavam como luzes de trens, a cabeça era de cavalo com a juba de um leão, o corpo era parte falcão e parte leão. Possuía as quatro patas, com garras que eu preferia longe de mim e da Alisa, e grandes assas de cor cobre enferrujado, que iam ficando marrom terra. A juba era preto, degradando para o vermelho, assim como sangue.

Alisa encarou, havia mais seis daqueles.

—Solte a garota -saiu uma voz humana de um deles.

—Ela nos pertence -falou com uma voz exatamente igual, um à direta de mim.

—Solte-a e não os machucamos -disse um ao lado de Alisa.

Mais a frente apareceu uma mulher. Ela tem cabelos negros como a noite, mas seus olhos são como aqueles de quem morreu afogado, brancos e leitosos. Sua pele é extremamente pálida, ela parecia realmente morte. Seus lábios eram pintados de vermelho, e ela usava um vestido colado da mesma cor, com um chapéu de velório, cheio de flores, com um véu que ia quase até sua cintura.

—Você nos deu trabalho, pequenininha.

—O que é você? -berrou Alisa - O que são eles? Por que a querem?

—Vamos com calma. Meu nome é Kuroro, sou uma trocadora -Alisa encarou confusa, e ela revirou os olhos- digamos assim, existe a morte, ela tem várias servas que fazem o trabalhinho sujo dela, além do mais, se ela pisasse na Terra, tudo morreria automaticamente. Existem vários cargos, o meu é trocadora, e explicando, pego as- almas trocadas.

—Como assim... Almas trocadas?

—É basicamente o seguinte, quando não se quer morrer, você vai até a avaliadora, ela avalia quantas almas valem a sua, e eu a trocadora venho busca-las. O pai dessa garota me deu a vida dela, a vida de um inocente.

—Isso... É um absurdo.

A jovenzinha tremia nos meus braços, a vida dela estava sendo sugada por aquelas criaturas.

—Me entreguem e eu prometo fazer o trabalho rápido.

—Nunca. -Aquele olhar determinado de Alisa não era o meu favorito, mas não deixaria essa garotinha morrer.

A mulher sorriu. Uma das criaturas avançou para cima de Alisa, que desviou e tentou cravar sua pequena lamina, uma kunai, na pele do animal. A arma nem o arranhou, apenas o deixou irritado.

—O que?

Ela desviou de um que a atacara pelas costas e tentou cravar a lamina novamente, esta trincou. Alisa recebeu uma patada do tal bicho, voou uns dois metros, rolou no chão e tentou ficar em pé. Ela estava completamente bamba, aquele golpe tinha sido tão forte assim?

—É inútil, a pele deles e imperfurável, nenhum metal pode fazer isso.

Alisa se manteve em pé. Engoli seco, sabia o que ela faria. Ela fumegava de raiva, seus olhos permaneciam grudados nela. Tentei me lembrar da ultima vez que isso aconteceu, foi quando uma menina deu em cima de mim. Aqueles olhos estavam incandescentes, ela levantou sua mão num gesto gentil. Atrás dela uma árvore explodiu em chamas verdes, que queimavam assustadoramente rápido. Em poucos segundos só havia carvão e cinzas. A expressão calma mudou por um único segundo. Seria isso?

—A pele deles... -garotinha falou- derrete, mas você tem mata-los com...

—SILENCIO!

Alisa me encarou e eu assenti. Quase tudo numa media de uns... 7 ou 8 metros quadrados explodiu em chamas verdes, Entrei numa coberta e puxei mais a garota para mim, ela tremia.

—Eu já matei alguns deles.

Encarei pálido a garotinha. Quem diria que por trás de tais olhos existia tal força?

Não tinha tempo para pensar nisso. Um liquido preto e gosmento escorria no chão, aqueles animais ganiam e rosnavam, alguns deles na carne viva, outros saindo da tal gosma.

—Eu avisei.

A mulher havia se transformado num punhado de ossos, ela também havia "derretido", digamos assim. O corpo dela parecia o de um cadáver com semanas de apodrecimento em céu aberto.

Palavras em uma língua desconhecida saiam da boca dela, os animais pareciam se enraivecer e ficar mais fortes. Alisa caiu no chão. Sua boca espumava e ela se contorcia.

—ALISA!

Corri na sua direção ainda com a garota no meu colo, mas minhas pernas tremiam demais. Aqueles animais atacaram Alisa, fazendo vários cortes na extensão do seu corpo, isso a fez vomitar sangue.

Eu tremia de ódio. Coloquei a garotinha nas minhas costas e corri até a minha esposa. Ela estava quase morta, as garras eram envenenadas. Dei a ela tudo que eu tinha para a cura. Água cristalina das fontes blá blá blá, era um nome gigante. Ela parou de se contorcer, mas mesmo assim ainda estava muito machucada.

Um ódio inigualável se criou dentro de mim, eu ataquei as criaturas com as mãos nuas.

Socava e espancava uma das criaturas, usando-a como um escudo para me defender, enfiei minha mão dentro do peito dela e puxei uma massa cinzenta pulsante. Um liquido rosa florescente escorreu, o  animal começou se contorcer até se tornar uma carcaça.

O rosto dela estava aterrorizado. Meus olhos já deviam estar azuis. Comecei a espanca-la, usar ela para jogar os bichos longe, usei ela como arma e escudo, depois enfiei a mão e de dentro dela saiu uma katana.

Todos os bichos viraram carcaças, e ela se contorceu e se desfez em uma poça de liquido preto.

'Essa lamina pertence a você, salvou uma vida inocente, essa lamina deixará seu inimigo lerdo cansado e fraco; sugará seus poderes'

Encarei assustado, depois virei-me para Alisa e fui cuidar dela, junto com a nossa nova companheira."


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, deixe seu review please, beijos de paçoca da tia Angel



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