The Fox Spirit escrita por Krols


Capítulo 5
Futuro.


Notas iniciais do capítulo

Olá :3
Cheguei com mais um cap que demorou pakas e foi escrito em um estagio de sono profundo kkkk
Serio gente, eu to com MUUUUUUUUUUUUUUUITO sono! Mas estava louca para colocar "no papel" a história sobre pq a Hinata é tão importante *_*
Então, é isso! Espero que gostem!
Desculpe qualquer coisa! E logo tem mais!
Kissus



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/609877/chapter/5

– Bem, é melhor se sentar. – disse dando-se por vencido. – É uma longa história... – engoli a seco, queria saber o porquê dele se preocupar tanto com minha relação com Hinata, mas, sei lá, vai que fosse algo sobrenatural. Olhei para Kurama que me encarava, esperando que me sentasse logo para começar a história. Respirei fundo e sentei-me a ponta da cama encarando seus olhos vermelhos para prestar atenção no que falaria. Por Kami, que não fosse entediante ou eu dormiria e era capaz do baixinho querer arrancar minha cabeça. - Você sabe que cada antepassado seu teve um espírito conselheiro como eu, não é? - virei a cabeça para o lado, enquanto tentava o seguir com os olhos. Kurama andava de um lado para o outro nas patas traseiras, mexendo as garras uma na hora. O barulho era engraçado.

– Hai. – respondi.

– Então, mesmo quando vocês se casam e os espíritos somem, eles se juntam aos antigos e então decidem quem será o novo conselheiro e o preparam ensinando tudo que sabem. – apoiei o cotovelo na cama e a mão em meu próprio queixo, pisquei os olhos, bocejando. Estava chato! Meus olhos pesavam e já não conseguia acompanhar os movimentos do guaxinim, a visão ficava turva. É, eu ia dormir. – ACORDE NARUTO! – o grito me fez pular, mas só a almofada que bateu em meu rosto me fez despertar. – Você pediu pra contar a história e vai dormir? – engoli a seco o encarando de olhos arregalados, seus olhos faiscavam de raiva.

– Desculpa ai. – sorri sem graça, vendo-o bufar. – Eu vou prestar atenção!

– Eles ensinam para os novos conselheiros o que sabem sobre o passado da família e... – a voz perdera potencia e volume, Kurama me encarava, como se analisasse minhas reações. – Sobre o futuro do atual protegido.

– NANI? – perguntei com os olhos arregalados. – Como assim futuro? E esse protegido NÃO SOU EU? – gritei, esses conselheiros sabiam meu futuro? Era isso que ele tava falando? – Eu vou ser um engenheiro rico? – perguntei, os olhos brilhando, ele poderia me dizer tudo que eu quisesse saber. Ele bufou e me olhou entediado. – O que foi? Você não sabe? – ele olhou para minha cara, e levantei as mãos para cima, por que ele estava me olhando ao invés de responder? Que droga! Ele bem que podia falar! Espreitei os olhos, perai! – O que a Hinata tem a ver com isso? – outra almofada voou em minha direção e eu pulei para o lado fugindo. – Por que fez isso? Vamos! Me conte! – vi Kurama respirar fundo e engolir a seco, estreitei os olhos ainda mais o fuzilando. – Vamos! Fala logo!

– Ela é seu futuro, idiota! – ele gritou e eu pisquei, inclinando a cabeça. – Hinata é sua esposa, a escolhida para ser a mãe dos seus filhos, só ela pode ser a mãe dos descendentes de sua família! – abri a boca para falar e a fechei. Abri de novo, mas eu, realmente não sabia o que falar.

– C-c-c-como assim? – perguntei e me sentei na cama, realmente, eu deveria estar sentado quando ele me contasse aquilo. Era serio aquilo? Pisquei os olhos, mas sem desgrudar de Kurama.

– Isso mesmo, baka! – disse, pulando na cama ao meu lado. – Hinata é seu futuro, com ela que formará sua família! Claro, que você pode estragar tudo, afinal o futuro é algo muito incerto e minha função é NÃO DEIXAR VOCÊ FAZER BESTEIRA! - gritou, eu ia responder, gritar de volta, por ele estar gritando comigo, mas meu cérebro tentava assimilar o que ele dissera. Bati na testa! Funciona cérebro loiro e burro! Ele estava dizendo que já tinha visto meu futuro e que ele era ao lado da morena?

– Você está dizendo que meu futuro é ao lado da Hinata? – meus olhos piscavam. Vaaaai! Não existia duvidas que isso era bom, ela era linda e eu gostava dela. – Vamos casar? – perguntei, empolgada. – Ter filhos? – o sorriso malicioso tomou conta do meu rosto e as bochechas coraram com os pensamentos impróprios que dominou minha mente.

– Não pense bobagens. – uma almofada acertou meu rosto e bufei olhando para Kurama.

– Vamos ter filhos ou não? – eu não ligava da almofadada, queria saber se iria realizar meus sonhos de conhecer todo aquele corpo como nos meus sonhos. A raposa assentiu e meu sorriso cresceu.

– Dois. – respondeu. – Isso se você a fizer voltar falar com você, porque se as coisas continuarem assim, não vai ter filho nenhum! – mordi os lábios, suspirando vencido.

– Vá, me diga, o que eu devo fazer pra ela me desculpar? – Tudo bem, eu dissera que nunca iria pedir, nem aceitar algum conselho dessa raposa estúpida, afinal não era o dragão que eu esperava, mas se era pra eu ficar com a Hyuuga eu precisava da ajuda dele. E, bom, se meu futuro era com ela se a morena me odiasse eu ia morrer sozinho? Provavelmente, eu não queria morrer sozinho! Eu tinha que me esforçar! Levantei num pulo o braço esticado para cima, como se fizesse uma promessa. – PROMETO FAZER TUDO O POSSIVEL PARA CONQUISTAR HINATA-CHAN!

– Primeiro pare de gritar como um louco! – falou ríspido, me fazendo sorrir sem graça, minha intenção foi boa. – Segundo, assim que você chegar amanha vai ir falar com ela...

...

(19 de Outubro de 2014)

– Naruto-kun, coma seu café da manhã! – pisquei os olhos, tirando-os das paginas do livro que tentava terminar antes de ter que ir para aula. Olhei para minha mãe, o rosto confuso, não havia entendido bem o que ela falou. – O café da manhã, Naruto! Coma! – engoli a seco, o rosto severo e a voz séria, me mostrava o quanto estava com raiva, devia está repetindo pela décima quinta vez. Olhei para a mesa e sorri sem graça com o cereal ao lado do meu braço na mesa, eu nem tinha visto que ela já tinha o colocado ali. – E eu já não falei que não quero lendo à mesa?

– Não, Kaa-san, você nunca disse isso. – respondi, voltando os olhos para o livro, até que era bem interessante e eu já estava nos últimos capítulos. Minha mão tateou até encontrar a colher do cereal, puxando-a para boca, melecando a mesa de leite, mas o importante era conseguir terminar de ler. O livro foi puxado da mesa e encarei minha mãe que estava mais próxima do que eu imaginava.

– Nunca falei, porque você nunca leu um livro na vida! – levantou o livro e o acertou na minha testa.

– Okaa-san! – reclamei sentindo a pancada.

– Eu que devia reclamar, você sujou minha mesa. - disse, voltando pro fogão com o livro no avental. – Termina de comer e já pra escola! – olhei para o cereal e para ela, eu juro que nunca pensei que fosse falar isso, mas preferia o livro.

– Devolve o livro. – pedi, vendo-a virar a cabeça em minha direção. Cruzes! Parecia aquelas cenas de filme de terror que a cabeça da possuída gira 360º - P-p-por favor? – pedi com medo, os olhos faiscavam e eu sabia que significava que ela me bateria em breve.

– Já mandei você tomar o café. – disse entre os dentes me fazendo sorrir sem graça e abaixar a cabeça comendo com velocidade o cereal. Eu gostava de ter a cabeça presa no pescoço.

Terminei o cereal e com a barra da camisa de manga que usava sobre o uniforme limpei o leite que entornara na mesa. Corri para o segundo andar, tinha que pegar a mochila e ir pegar o ônibus, de acordo com o relógio pendurado na parede da sala, eu estava, teoricamente, atrasado.

Abri a porta do quarto num rompante e puxei a mochila laranja pesada demais para ter só o material. Será que ele achava mesmo que se esconder ia adiantar? Eu já sabia que estava ali. Sorri malicioso e bati a mochila do chão ‘acidentalmente’ ouvindo sua reclamação. Bobão! Desci as escadas correndo voltando a cozinha para pegar meu almoço que estava nas mãos de minha mãe junto com o livro.

– Obrigado Kaa-san. – puxei de suas mãos, beijando sua bochecha, transformando o rosto bravo em um sorriso brilhante. – Te amo! – gritei deixando a porta para trás e vendo o ônibus amarelo parado, pegando o estranho garoto de óculos que, além de mim, era o único a embarcar ali. Apertei o passo, segurando a mochila pela alça para não cair do ombro, mas ouvi o motor ligar. Droga, droga, droga! – ESPERA AÍ! – gritei, vendo algumas pessoas me encararem assustada. Bom, ao menos funcionou. Genma, o motorista, me encarou furioso, mas parou aproveitando o tempo para acender um cigarro. Ufa, sorte! Melhor assustar as pessoas na rua do que pedir pra carona pro Sasuke, ele sempre ria e se gabava por ter um caro para levá-lo. Teme! – Valeu Genma! – segurei os apoios da porta e entrei, tendo meu cumprimento totalmente ignorado! Olhei para trás e vi Ino sentada ao fundo sozinha e a morena sentada na frente, como sempre com seus fones brancos nos ouvidos e os olhos perolados perdidos na janela.

Mordi os lábios, sentaria ao lado dela? É, eu sentaria ao lado dela! Caminhei com passos receosos e me sentei. Notei seus olhos passarem por mim, mas sem falar nada voltaram-se ao ponto que focavam do lado de fora da janela. Segurava a mochila contra o corpo e tinha vontade de abrir para perguntar ao conselheiro o que fazer, mas não acha que seria normal ela ouvir nossa conversa.

– Oi? – falei, minha voz estava receosa e sem graça, não sabia o que ela iria me responder. Ela me olhou e inclinou o corpo para a janela. – Não vai me responder? – negou com a cabeça. – Por quê?

– Porque sua namorada está sentada sozinha lá trás e você veio sentar do meu lado. – reclamou, a voz sussurrante, quase inaudível.

– Eu não tenho namorada, Hina. – ela ignorou minha frase. Respirei fundo, o que falar? Ontem achei legal, muito, saber que ela era minha garota e seria minha mulher, mas sentia meu coração bater tão forte agora que talvez preferisse não saber, era muito mais responsabilidade ter que conquistar a mulher da sua vida do que apenas conhecer uma paixão adolescente. Bufei, não devia ter feito Kurama me contar! Loiro burro! Burro, Burro! Bati na própria testa, como uma punição estúpida e ouvi uma risada baixa, mas ainda uma risada vindo do meu lado. Olhei para seu rosto e sorri. – Acredita que não tenho uma namorada? – ela negou com a cabeça e levantou-se com a mochila descendo do ônibus.

Minha mochila abriu e Kurama me encarou.

– Vai atrás dela! – assenti e batendo a mochila nas costas corri atrás da morena que já entrava na escola. Eu iria encontrá-la, não tinha como se esconder, sabia onde era sua sala.

– Hina! – chamei, vendo-a quase a atravessar a porta da sala, ela se virou para trás e me olhou frustrada, parecia querer falar comigo. – “Tu te tornas eternamente responsável por aqui que cativas” – ela me olhou confusa, mas sorrindo enquanto pronunciei a frase mais difícil de toda minha vida. – Lembra disso? Do pequeno príncipe! Você me cativou, Hina, é responsável por isso, então não me deixe falando sozinho! – ela sorriu com as bochechas coradas. Eba! Ter lido aquele livro, realmente, valera a pena.

– N-n-nos falamos depois. – disse envergonhada. – Tenho que ir para aula agora. – assenti, respirando fundo.

Dei meia volta, caminhando pelo corredor que me levaria as escadas para minha sala, Kurama estava pendurada em meu ombro com o corpo dentro da mochila. Estava feliz, pois, mesmo que minimamente, a frase do livro surgira efeito sobre a Hyuuga que, pelo menos, topara falar comigo mais tarde.

– Não é aquela que te beijou ali? – Kurama sussurrou. Na verdade, um meio rosnado e sussurrou. Segui suas garras e lá estava Ino, entendi porque da voz. Ele não gostava dela, não fora a toa a mordida, né?! Sorri. – Fala com ela! Se ela contar pra Hinata que vocês não namoram, ela vai acreditar! – assenti, era mesmo uma boa idéia!

– Ino! – chamei, vendo-a olhar em minha direção. – Preciso de um favor seu! – seu olhar tristonho foi tomado por um sorriso e assentiu, estreitei os olhos notando seu jeito esperançoso.

– Fala, Naruto-kun. – a voz gentil e melosa. – Faço qualquer coisa por você! – sorri, ouvindo Kurama bufar, aquilo era bom.

– Bem, eu preciso que fale para Hinata que não somos namorados.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Oq acharam? Bom, ruim? Engraçado ou não? Bom, eu não sou boa nessa coisa de comédia, mas eu to tentando né! Isso que importa, não é?! KKK
Bom, é isso por enquanto! Espero coments!
E até o proximo :3
Kissus



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Fox Spirit" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.