Entre Barreiras de Uma Nação escrita por Phanton


Capítulo 3
Capítulo 2 - Destruindo um sonho


Notas iniciais do capítulo

geeeeeeente, esse capítulo ta um lixo, e vai lembrar vocês uma história, mas GARANTO que não vai ter nada a ver ok? u_u
hudsuhdshusd tenho um mínimo de criatividade , hunf q
espero que gostem amores n_n



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Após caminhar algum tempo Helena por fim chega em casa, havia dado o máximo de si naquele treino, e havia sido elogiada, sim, pela primeira vez em sua vida ela fora em elogiada em campo de treinamento. Estava eufórica e ansiosa para contar as novidades ao pai.

Porém toda euforia se esvaiu quando encontrou alguns cavaleiros da legião em sua porta. O que queriam? Não havia mais ninguém na casa que interessasse ao exército...ou existia?

Saiu correndo mais ou menos uns cinqüenta metros e chegou a tempo de ainda ouvir parte do discurso do novo centurião.

- Alfeu! – gritou o oficial – Você esta sendo convocado para retornar ao exército. - Mas ele já tem sessenta anos, o senhor sabe que não cabe mais a obrigação dele servir ao exército. – tentou combater a filha - Não questione as ordens de vossa majestade Dario. Compareça ao campo de treinamento central, amanhã, no horário de sempre.

Seu mundo desabou, e o de sua mãe e seu pai também, nunca haviam tido notícias de recrutamento de “idosos”, porque isso agora? Alfeu não estava mais em idade de batalhar, e apenas seu filho poderia substituí-lo em batalha... Porém, seu único filho estava em combate, não havia salvação. Lágrimas e lamentos deram continuidade a cena, Alfeu já não mais aparentava tristeza. Ergueu o olhar para o horizonte e sorriu.

- Então... me querem mais uma vez. – falou vitorioso. - pai, o senhor não está pensando em ir, está? – Helena novamente tentava intervir. - Não discuta com seu pai Helena. – E sua mãe a cortou.

De cabeça baixa a jovem adentrou a casa. Toda euforia que possuía por ter ido bem no campo de treinamento agora havia se tornado tristeza e rancor...Como podiam fazer isso com seu pai? Não havia salvação? Claro que havia, mas não para esse caso, talvez se ela tivesse nascido homem tudo tivesse sido diferente.

Nascido homem... ah se seu irmão estivesse por perto. Infelizmente o exército havia recrutado ele assim que completara a maior idade, não tinha jeito.

Após algumas horas trancada em seu aposento, Helena foi ao encontro de seu pai e sua mãe. Ela encontrava-se abaixada em meio a prantos, e seu pai vestia a armadura, de cabeça erguida levantou a espada semi polida que ostentava traços da primeira batalha que tivera.

- Pai, o senhor não pode ir – Ela já não continha mais as lagrimas.

Alfeu apenas fitou-a e ignorou o pedido da filha, respondendo apenas em três palavras.

- É meu dever. – guardou a espada e começou a despir a armadura. - Mas pai... Eu... eu posso ir no seu lugar. - JAMAIS – e encarando-a como se fosse a matar completou a frase – jamais... Pensei nessa possibilidade. E não quero que pense também... O exército é algo terrível minha filha... – por fim foi se acalmando gradativamente – Se algo acontecer com você, não sei o que farei... Você ainda não cumpriu seu dever.

Seu mundo desabou. Então era apenas isso que ela faria? Cumprir seu dever como mulher e depois virar uma senhora decrépita? Sem ao menos poder contar uma história de amor, aventura, ou algo do tipo para meus filhos assim como sua mãe não pode os contar?... não, ela não queria esse destino para si.

Abaixou a cabeça, pediu desculpas e foi para seu quarto. Achara uma maneira de salvar seu pai, e ter histórias para contar, mesmo que fosse para o guarda que a executaria depois de fazer o que decidira.

Algumas horas se passaram, o sol se pôs e Alfeu e Althaia junto com ele, deram boa noite a sua filha e foram dormir. Helena esperou mais meia hora, pegou uma trouxa de roupas de seu pai que havia feito enquanto o mesmo terminava de provar a armadura, foi até a sala principal e lá estava ela; O maior tesouro de seu pai, sua armadura de guerra. Ficou um instante admirando aquela dourada carcaça e por fim saiu do transe e a vestiu.

Com algumas ataduras enroladas em torno dos seios ficou totalmente lisa, quase como um homem malhado. Colocou uma túnica de seu pai por cima, e por fim vestiu a armadura. Que não era das simples armaduras de treinamento, onde deixa-se a mostra o peito. Não! Essa era especial, cobria peito e costas e reluzia em contato a luz, havia sido feita apenas para ele, e seus herdeiros... De certa forma ela era sua herdeira, ele não havia morrido, porque ela iria impedir esse ato de suicídio.

F

oi ao banheiro, pegou uma das navalhas e cortou seu cabelo, na altura do ombro, como todos os novatos usavam... Viu seus cachos caírem ao chão, e as lagrimas regá-los. Assim como a armadura de seu pai, seu cabelo era seu tesouro. Negro, macio e firme, nunca cortara desde que atingira os cinco anos de idade. Aquilo era como tirar um pedaço de sua vida com uma pequena e afiada navalha. Engoliu o choro, fez um breve bilhete de despedida e partiu.

Partiu em busca da maior aventura de sua vida, a de se fazer passar por um soldado, um soldado filho de seu pai.


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Notas finais do capítulo

Desculpa, to ligada que ta parecendo Mulan,mas é necessário gente. Porque vai dar tipo uma MEGA reviravolta :o hsdusdhuhusd enfim.
Gostou? comente, odiou? comenta mesmo assim rapá Q
críticas são sempre bem-vindas n_n