A Nova Seleção escrita por Giovannabrigidofic


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Como estão Cookies? Descupe pelo atraso, estava revisando o capítulo!

Espero que gostem e boa leitura



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Sempre houve momentos difíceis, e sempre haverá. Mas podemos passar por cima deles. - Scoot Wood

Todos os presentes na sala de reuniões estavam agitados, inquietos. A maioria dos conselheiros e ministros já haviam tirado seus paletós e os colocado atrás de suas confortáveis poltronas.

Arregacei as mangas da minha camisa até os cotovelos e levei meus olhos na direção de meu pai, que discutia com Simon - velho Conselheiro Jurídico - sobre as consequências da Seleção.

Durante a maior parte do tempo em que durou a reunião, fiquei em silêncio -nada surpreendente -, ouvindo os questionamentos dos 10 conselheiros e ministros.

– A Seleção irá resolver nossos problemas? - Gle, Conselheiro de Guerra questionou meu pai - Isso irá mesmo resolver os nossos problemas?

– A questão é a seguinte... - Meu pai se levantou de sua confortável poltrona acolchoada e começou a andar em volta da grande mesa de mogno - nós estamos enfrentando uma rebelião civil, uma pequena guerra, não será a França que resolverá nossos problemas, muito menos os italianos, poloneses e outros aliados! Temos que resolver isso, sozinhos, sem interferência de...terceiros! - Todos os ministros e conselheiros assentiram positivamente com a cabeça, e alguns começaram a murmurar palavras quase inaudíveis entre si - A Seleção foi a maneira mais convincente que encontrei para acalmar os ânimos do povo.

– E para achar uma esposa para Vossa alteza, o príncipe! - Scott, Ministro da Agricultura( e um dos meus poucos amigos) diz.

– Posso ver que compreende o que digo, Sr. Scott. - Meu pai leva seu olhar a Scott.

O silêncio toma novamente o espaço na sala.

A Seleção é algo novo para nós, á muitos anos ela estava extinta, e agora voltou para satisfazer os desejos do povo, acalmá-los. E também é uma oportunidade para eu encontrar á garota com a qual irei me casar, govenar Greshtor ao meu lado e a garota que m ajudará no conselho futuramente. Eu, somente eu poderei escolher, ninguém mais poderá interferir ou atrapalhar minha decisão, é algo que meu pai não poderá interferir - eu espero.

– E quanto aos radicais do oeste? - Simon pergunta.

– Tomaremos providências mais tarde. - Meu pai diz ainda se movendo lentamente pela sala.

– Ok. - Simon diz desgostoso com a resposta - Mas e quanto as selecionadas, quando receberão as cartas e...

– Tudo já está resolvido - digo - As cartas já foram enviadas, e a maioria das garotas estão recebendo-as hoje! Não tem com o quê se preocupar Simon! - Olho atentamente em seus olhos.

– Vossa alteza, se me permite dizer, seria muito conveniente de sua parte se ficasse quieto. Esse é um assunto importante!

– Ao qual eu deverei decidir! Você não é o príncipe Simon. Seria muito conveniente de sua parte que respeitasse a minha opnião, do mesmo modo que respeito as suas ridículas hipóteses e teorias! - digo elevando um pouco a voz e sinto meu rosto esquentar.

– Descupe vossa alteza. - Simon se arruma em sua poltrona e dirige seu olhar á outro conselheiro.

– Vejo que não existe problema algum que a reunião dê por encerrada. Podem se retirar para o almoço cavalheiros. - Meu pai diz e senta-se em sua poltrona.

Os casacos são pegos de cima das poltronas e são levadas juntos com seus donos, faço a mesma coisa. Scott vem em minha direção acompanhado de Benedct, Ministro de Ações Sociais. Sigo com eles para o corredor, abandonando meu pai na sala, entretido com uma papelada.

– E áí? - Scott perguntou-me - Já está psicológicamente preparado?

– Para quê? - Arqueio uma sombrancelha.

– Como para quê, 35 garotas virão para o palácio e disputarão por você! Como você não pensou como vai ser isso?!

– Para falar a verdade, não pensei muito sobre isso. - Digo com sinceridade. Caminhamos pelo corredor decorado e descemos pelo lado esquerdo da escada dupla.

– Me avisa quando não quiser alguma, ok? - Benedct disse com um olhar malicioso. Bufo com sua observação e continuamos descendo as escadas. - Serão 35 garotas lindas competindo por você, alteza, se anime! - Benedct bateu de leve em meu ombro e não consegui conter um sorriso. Scott e Benedct me tratavam quase com se eu fosse alguém normal, sem se importar com o que diriam a mim. Me sentia alguém ao lado deles.

Chegamos em frente da porta da sala de jantar, que é aberta imediatamente palos guardas. Entro e vejo que todos - conselheiros, minha mãe e irmã - já estão presentes. Passo por trás de minha mãe e lhe dou um beijo na bochecha. Me sento ao lado de Rosie, que usava um vestido verde claro. Sou servido por criados - que do mesmo jeito que entram sai, rápidos com um raio -, que colocam em meu prato uma sopa cremosa e branca com pontinhos laranjas( que mais tarde descubro serem cenoura ). Antes de eu colocar a primeira colheirada da sopa em minha boca, sinto um puxão em meu paletó - que havia colocado enquanto descia as escadas-. Rosie o puxava olhando para mim.

– O que foi? - Lhe pergunto e coloco a colher de sopa sob o prato.

– Você não me beijou hoje, como fez com a mamãe! - Rosie faz uma cara triste e abaixa a cabeça.

– Me descupa Vossa alteza. - Curvo um pouco minha cabeça e deposito em sua testa um beijo.

Volto minha atenção para a sopa e vez ou outra converso com minha mãe, que me pergunta sobre meu pai. Lhe digo que ele estava na sala de reuniões, ocupado.

O almoço se passa rápido, a sobremesa - um bolo de chocolate com cobertura - é servida e logo depois o almoço se encerra. Sigo junto com e Scott para o estábulo, e saimos de lá cavalgando em cima de nossos cavalos, conversando coisas banais, sem importância. Um tempo depois, nos sentamos sob uma grande árvore, deixamos os cavalos presos e continuamos nossa conversa. Durante nosso diálogo penso no que Scott havia me dito, como estava me sentindo, ao saber que teria que escolher, entre 35 garotas, duas, e uma que governaria ao meu lado até a morte, que dividiria a mesma cama comigo, as mesmas felicidades!?

Meus desvaneios foram embora assim que percebi a mão de Scott balaçando freneticamente na frente dos meus olhos.

– Hãm, o que disse? - È só o que eu consigo dizer, ainda me recuperando do susto.

– Estava falando que se você não quiser uma delas, estarei a disposição! - Scott disse e começou a gargalhar.

– Do que está rindo seu cretino!- Digo usando o apelido que havia colocado nele e sorrindo ao mesmo tempo.

– Você está muito assustado, com a possibilidade de ver 35 garotas arrancando os cabelos por você!

– Não estou não! - Digo - E caso eu não queira alguma, não deixarei que nenhuma delas cheguem perto de você! Se esqueceu de Middie?

– A francesa? - Ele suspira - Terminamos ontem. - Scott murmura e sinto seu sorriso diminuir por um milésimo de segundo - Mas nada que uma nova garota possa resolver!

– Sinto muito por você, cara.

– Sente nada, aquela garota era um chiclete ambulante! - Scott se deitou na grama.

– Mas você sentia algo por ela. - Digo olhando para o nada.

– Nada mais que atração. - O silêncio paira entre nosso diálogo, mas é interrompido com a risada de Rosie, que corre em minha direção.

– Você não me pega Sebas - ela grita o apelido que a mesma havia me dado! - Rosie se afasta um pouco e faz uma careta.

– Aé? - Digo já me levantando. Quando sinto cheiro de desafio, é muito raro eu não aceitar.

– É sim, seu bobão! - Rosie grita e sai correndo pelo gramado. Corro atrás dela e á pego pela cintura, começo a girá-la no ar, enquanto ela solta gritinhos de alegria. Depois de alguns segundos á coloco no chão, onde caio ao seu lado quase que instaneamente. Rosie nasceu num parto de risco, minha mãe não poderia nem sequer imaginar engravidar novamente depois de mim, mas aconteceu Rosie e minha mãe quase não resistiram, mas por um milagre, tudo deu certo, e aqui estão elas, felizes.

– Você é o meu melhor amigo, sabia?! - Rosie quebra o quase silêncio-seria silêncio se não estivéssemos ainda rindo e suspirando. Viro e olho para ela e á vejo encarando o céu azul, sem nuvens

– È bom saber, pequena. - Lhe dou um sorriso.

– Não sou pequena, mas se isso for um elogio, acho que posso aceitar.

– Você é minha pequena, pra sempre! Agora vamos, Scott está nos esperando. - Me levanto e á pego no colo.

– Scott pode se cuidar sozinho! - Rosie fecha a cara enquanto á carrego na direção da árvore em que meu amigo nos espera.

– Nem sempre! - Começo a rir e Rosie me acompanha.

– Do que estão rindo? - Scott pergunta quando chegamos e nos sentamos ao seu lado.

– Nada. - Rosie olha para Scott e eu aleatóriamente, por várias vezes com um sorriso bobo.

– Humm. Temos que voltar. - Scott se levanta e sobe em seu cavalo branco, vou em direção ao meu e coloco Rosie sob o mesmo. Subo e vou andando devagar, enquanto Scott vai mais rápido. Scott e eu nos conhecemos desde quando seu pai, um ex conselheiro, começou á trabalhar no palácio, desde então, nos tornamos grandes amigos.

O que eu sempre quis em alguns momentos, era ser normal, e é assim que me sinto ao lado deles!


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Notas finais do capítulo

E então?? Gostaram do capítulo? O próximo será postado em breve, não se esqueça que a fic é movida á comentários!
Bjs!
Ps: Já recebi a ficha de algumas selecionadas! não se esqueça de mandar a sua também!