Paixão sem limites escrita por alinefrance


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora para postar mais capítulos, mas estava enrolada e não deu tempo.

Não sejam leitoras fantasmas e postem o que estão achando da historia, cada palavra é uma motivação a mais para continuarmos a escrever.

Beijinhos.



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Acordei cedo, abri as cortinas e vi que estava um lindo dia para ir a cidade, mas eu estava proibida de sair da aldeia até que eu me case, mas como nunca fui muito de cumprir regras eu logo fui para o meu closet e escolhi um short jeans rasgadinho, uma bata vinho e um colete, coloquei um coturno preto, peguei a minha bolsa e fui em direção a casa da Elena. Bati na porta insistentemente até ela vir abrir com a maior cara de sono.

“Oi minha cunhada querida que eu tanto amo.” Falei pulando em cima dela e abraçando-a.

“O que você está querendo Alex? E está toda gata com essa roupa.” Perguntou me puxando pra dentro da casa dela.

“Eu vim te pedir pra me levar na cidade, será que tem como?” Perguntei com carinha de cachorro pidão.

“Você está doida Alex, a sua avó me come viva se eu te levar na cidade e ainda por cima desobedecer ela. Tira isso da sua cabeça que eu não vou te levar não.”

“Por favor Elena? Até parece que você cumpri todas as regras, e tanto que é melhor sair escondida, muito mais adrenalina.”

“Esse lado seu eu não conhecia e nem sabia que existia ai dentro de você. Você sempre tão centrada e certinha.”

“Anda, você vai comigo né?”

“Tá bom, eu tenho que resolver umas coisas na cidade mesmo e aproveito e te dou uma carona, mas se a sua avó falar alguma coisa eu vou jogar a culpa toda em cima de você viu?”

“Pode jogar, eu assumo toda a responsabilidade e não vai acontecer nada também, só vamos na cidade passear e fazer compras. Vai se arrumar anda.” Falei empurrando ela rumo a escada.

40 minutos depois estávamos na cidade fazendo compras, ficamos a tarde inteira pulando de loja em loja e percebi que havia comprado mais do que previa. Comprar me acalmava e fazia eu esquecer dos meus problemas.

“Alex eu vou ali e já volto tudo bem?”

“Tudo bem, pode ir cunha amada.”

“Realmente hoje você não está nada bem.” Elena falou sorrindo e indo em direção a uma loja de sapatos, eu fiquei parada na lanchonete terminando de lanchar.

“Quanto tempo eu não te vejo priminha.” Richard falou sentando na cadeira a minha frente e outros dois rapazes sentando um de cada lado meu.

“O que você está fazendo aqui? Nem te convidei pra sentar e muito menos esses dois aqui. Agora pode indo embora que eu não estou com saco pra te aguentar não.”

“Você nem tá parecendo aquela menina doce e amável que você era comigo priminha.” Ele falou sorrindo.

“E quem disse que eu sou sua prima por acaso?” Perguntei desafiando-o.

“Eu sei de muitas coisas Alexia Bennett Green, ou você esqueceu que eu sou igual a você?”

“Essa parte de que você é meu primo eu fiz questão de esquecer.” Falei me levantando, o menino loiro que estava do meu lado segurou braço me fazendo sentar novamente.

“Senta ai Alex, eu não terminei de conversar com você e muito menos dei permissão para se levantar.” Falou segurando meu pulso.

“Você não é ninguém para mandar em mim, e me solta seu crápula.” Falei puxando o meu braço e colocando em baixo da mesa.

“Sabe Alex eu sempre fui com a sua cara e não estava mentindo quando eu falei que eu gostava de você, mas você preferiu ir pra família da sua mãe do que a do seu pai, e isso nos magoou muito.”

“Como você queria que eu agisse depois do ser obsessivo que você se tornou? Não me dava espaço para nada e eu nunca confiei muito em você, e quem são esses dois aqui?” Falei apontando para os dois meninos sentados na mesa. “Por acaso você precisa de guarda-costas pra vir falar comi.....” Não consegui terminar de falar, eu apenas senti um pano úmido no meu nariz e boca e segundos depois vi tudo escuro.

Comecei a voltar a consciência e percebi que estava em um lugar estranho e tinha muita gente que eu nunca tinha visto.

“Aonde eu estou?” Perguntei me levantando.

“Finalmente eu vou conhecer a minha querida neta. Já era hora de eu receber uma visita sua ainda mais num dia tão especial e que você é tão importante para nós.” Uma senhora falou chegando perto de mim.

“Quem são vocês? E porque você me trouxe aqui Richard?” Perguntei indo em sua direção.

“São todos do seu sangue, essa é a família do seu pai e essa é sua avó que por sinal é minha avó também. Eu te trouxe porque precisamos de você minha linda.” Falou passando a mão em uma mecha de cabelo minha.

“Me deixem ir embora, eu não confio em vocês e muito menos em você Richard.”

“Porque a pressa minha querida, você nem veio falar com a sua avó.”

“Você nunca quis saber de mim e não é agora que vai querer dar uma de sentimental, falem logo o que querem comigo e me deixem ir embora.” Falei andando no meio de um círculo que estava formado em minha volta.

“Precisamos de você Alexia, e eu nunca quis te conhecer porque você é a cópia perfeita da sua mãe e da sua avó que eu nunca gostei, sempre odiei e o que elas fizeram com a minha família eu nunca vou esquecer.” Minha avó chegou perto de mim segurando meu braço.

“Me solta.” Gritei puxando meu braço e tentei usar magia, mas não consegui muita coisa, eu estava fraca e sem forças.

“Não adianta tentar usar magia, bloqueamos ela por enquanto. Richard, Alisson e Mathews peguem ela e amarre-a.”

“Como assim? O que vão fazer comigo? Me soltem.” Falei tentando me livrar das mãos que me seguravam. “Richard me solta por favor.” Falei olhando em seus olhos.

“Me perdoa mas eu não posso Alexia, nós precisamos de você.”

Eles me colocaram deitada em uma espécie de cama que ficava em cima de um posso cheio de água, amarraram minhas mãos e pernas.

“Porque estão fazendo isso comigo? O que eu tenho que vocês precisam tanto?”

“Porque é o único jeito de libertar os nossos entes que estão aprisionados por culpa da sua mãe e da sua avó, porque você acha que seus pais foram embora? Nós precisamos do seu sangue, até a última gota.”

“O que eles são para estarem presos? Onde estão?”

“Eles são metade vampiros e metade bruxos, nada o que você viu antes na sua vida e estão em um submundo que sua família criou para deixá-los lá, sozinhos sem ninguém, agora cale a boca.” Minha avó falou cortando meus braços e levantou a cama que eu estava deitada, começaram a falar ao mesmo tempo igual um coro.

“Me soltem, eu não sou ninguém para libertar essas coisas.” Comecei a me debater chorando, a cada movimento que eu fazia o corte no meu pulso doía cada vez mais e saia mais sangue. Com o tempo comecei a ficar fraca e minhas vistas foi apagando lentamente. Minutos depois acordei e estava em pé num lugar totalmente diferente, era uma cidade mais antiga, comecei a andar, e uma casa me chamou a atenção, entrei nela calmamente olhando para os lados a procura de alguém.

“Oi, tem alguém aqui?” Não obtive resposta e continuei andando, mas não encontrei nada e muito menos gente. Sai da casa e entrei em outra, escutei vozes vindo da cozinha e caminhei até lá para ver quem era.

“Oi, tem alguém aqui?” Perguntei andando em direção das vozes, cheguei na cozinha e encontrei seis pessoas sentados na mesa comendo calmamente.

“Quem são vocês?” Todos viraram para mim na mesma hora, era duas mulheres mais velhas, um homem mais velho, dois rapazes que aparentava ter 23, 25 anos e uma menina que aparentava a minha idade.

“Nós que devemos perguntar isso não acha?” O rapaz que aparentava ser mais novo chegou perto de mim passando a mão no meu rosto. “Ela é real mesmo, e ainda por cima linda.”

“Meu nome é Alexia, e eu acho que vim parar aqui por engano.” Falei tirando a mão dele do meu rosto.

“Acho que não querida, qual a última coisa que você se lembra?” Uma das mulheres mais velhas chegou perto de mim e pude notar a semelhança dela com a do meu pai.

“O que você é do meu pai?” Perguntei me afastando.

“Quem é o seu pai?”

“Eric Green, você tem os mesmos olhos dele e o mesmo sorriso.” Falei olhando nos olhos dela.

“Ó meu Deus nem acredito que estou vendo a minha sobrinha, como você se parece com a sua mãe, mas tem a simpatia do seu pai, onde está ele?” Ela perguntou chegando mais perto.

“Ele e a minha mãe estão mortos, e onde eu estou?”

“Como assim mortos? Quer dizer que eu nunca mais vou vê-lo?”

“Só se tiver como trazer ele do mundo dos mortos e se tivesse eu seria a primeira a trazer, mas que lugar é esse?” Perguntei olhando em volta.

“Essa é a nossa prisão, que sua avó materna nos colocou aqui e eu acho que você veio nos buscar.”

“Eu não vim não.” Falei virando e indo em direção a porta. Mas o mesmo rapaz que falou comigo parou na minha frente impedindo a minha passagem.

“Acho que você não vai sem nós não querida.” Me pegou no colo e me colocou sentada na cadeira de frente para todos.

“Deixa eu apresentar a minha família Alexia, esse é meu marido Allan, esses são meus filhos, Adam o mais velho, Bryan o do meio e Lana a mais nova e essa é minha irmã Alice sua tia também e eu me chamo Erika, sou irmã gêmea do seu pai.”

“Porque vocês são meio vampiros e meio bruxos, e o resto da família não são? Nem o meu pai, eu e o Jason?”

“Fomos transformados e por algum erro genético não perdemos os nossos poderes, e a família da sua mão achou que somos perigosos e nos prenderam aqui.”

“Mas vocês devem ser mesmo, eles não iriam prender vocês aqui sem motivo.”

“Você não conhece realmente as intenções da sua avó, parecemos ruins para você?”

“Vocês só estão me tratando bem porque eu sou o único modo de tirar vocês daqui que por sinal nem sei como. Aquela velha arrogante da sua mãe que me obrigou a isso.” Senti uma tontura e uma dor forte na minha cabeça e passei a mão pelo meu nariz e vi que estava saindo muito sangue.

“Deve ter alguma coisa errada, não era pra eu estar sangrando assim.” Tentei me levantar mas foi em vão cai na mesma hora no colo do Bryan, que se não fosse ele eu iria cair direto no chão.

“O seu corpo do outro lado deve estar quase morrendo, anda vamos sair daqui logo, Bryan você carrega ela.”

“Não deveríamos deixar ela aqui?” Lana perguntou desafiando a mãe.

“Não vamos deixa-la, ela é parte do meu irmão e eu vou cuidar dela.”

“Gente eu não estou bem.” Falei tossindo sangue. Fechei os olhos e só senti o vento no meu rosto e mais nada.


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