The Selection - Interativa ♠ escrita por Smooth


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

OiOi people!
Demorei?
Notas finais, por favor, leiam.



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Trinnie Caliça Merinnes

Todas as criadas me olhavam com expectativa e apreensão. Claramente, todas iriam querer trabalhar com as selecionadas, e estavam ansiosas com isso. A fila começava da mais nova até a mais velha. Todas com talentos dignos para se trabalhar no palácio.

A mais animada ali era Eleonora. A garota sorria de orelha a orelha a cada segundo. Não tirava o humor do ar, descontraia as outras e fazia de tudo para as mais novas se sentirem bem com o trabalho na seleção. Praticamente acalmava a todos com sua dose de compreensão.

De repente, Antoine chega aos prantos na sala subterrânea em que estávamos. Sua primeira reação é abraçar Elenora, que assustada com a situação apenas devolve o gesto.

— O que aconteceu, Tony? – Pergunto um tanto preocupada. — É por causa de Abdalla?

— O que essa megera esta fazendo aqui? – ouço Charlotte dizer e burburinhos correm a sala em questão de segundos.

— Meninas! Quietas por favor! Sabemos que a senhorita Abdalla não é uma das melhores pessoas, mas sendo sobrinha do rei Eron, ela é digna de respeito também.

— Leo, por acaso já a serviu? – rebate Antoine num misto de agitação e afobação. – Por que eu já, e ela me humilhou completamente! Me chamou de cão, se quer saber.

— Isso, com certeza, é desagradável, mas acho que não tem que ligar tanto assim para o que diz essa moça, que dizem que é ignorante. Ignorem vocês o mal que ela diz e lembrem-se o porque de estarem aqui. E além do mais, ela não vai ficar aqui para sempre.

Todas se entreolham e concordam com leves e sutis acenos de cabeça. Peço para formarem a fila que estava montada antes e distribuo os nomes das selecionadas em pequenos papeis, com letras douradas.

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Olivia Hale

Logo que ponho os pés no Salão das Mulheres sinto que estou num paraíso. Várias cadeiras de cabeleleiro dispostas em frente de espelhos, e um especialista ao lado. No meio, havia três sofás em cor laranja que apostaria serem muito confortáveis, ao meio, uma mesa baixa com um tampo de vidro com um vaso de flores coloridas e que exalavam um cheiro realmente bom. Amélia estava sentada em uma poltrona, em frente ao vidro que ocupava uma parede toda, dando vista total para os jardins, e mais ao fundo, a França. Á esquerda, duas prateleiras altas suportavam vários livros, e no meio delas, um piano branco com detalhes em dourados. Uma porta ao fundo do cômodo levava para os lavatórios e secadoras.

— Bom dia meninas. Jason será o tutor de vocês e confio nele, espero que o façam também, já que é uma ótima pessoa.

— Quando veremos o príncipe? – Ouvimos Stephanie, uma garota de longos cabelos negros, perguntar impaciente, e algumas delas concordam. A rainha sorri.

— Fico feliz que estejam tão ansiosas para começarem a lutar por meu filho. Suponho que só o encontrarão amanha, no café. Enquanto isso, por que não se arrumam?

Criadas aparecem para nos guiar até os lavatórios ou ala pedicure e manicure. Nesse clima de animação e ao mesmo tempo receio, uma garota de cabelo rosa preso num coque começa a lavar minhas madeixas negras.

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Justice Marie

Tudo ali era com certeza estonteante, cada detalhe não passara despercebido na construção desse lugar. Enquanto meu cabelo é molhado, esfregado e enxaguado, observo e me perco nos desenhos do teto, onde se vêem anjos, nuvens e um pôr do sol de arrancar o ar de qualquer um. Uma música clássica muito baixa toca nos alto falantes e somente alguém que se atenta a isso consegue perceber.

Sou levada a uma das cadeiras com uma toalha envolvendo meus cabelos. Uma garota aparece e começa a lixar minhas unhas, tirar a cutícula e passar um esmalte que para mim é azul acinzentado.

— Desculpe- me perguntar, mas qual a cor desse esmalte?

— É vermelho senhorita – ela responde e solto um arquejo — posso perguntar o porquê de seu questionamento? Não gosta da cor? – Ela já ia pegando o vidro com acetona para a retirada.

— Não, não é isso! É que tenho Protonopia, é um dos níveis de Daltonismo. É, certamente, mais comum no gênero masculino, mas digamos que sou uma exceção. — Falo insegura com sua reação, afinal, apenas meus pais sabem e me obrigam a não dizer para ninguém. Apesar disso, sei que se for escolhida, todos vão ter de ficar sabendo, então prefiro ser sincera.

— Sinto muito. – ela diz e eu assinto.

Uma mulher mais velha logo também aparece e começa a limpar minha pele de qualquer impureza que eu tenha trazido de fora, e uma de pele morena logo avança para meus cabelos castanhos encaracolados. Me pergunta se quero mudar sua cor ou o tamanho, e respondo que corta apenas as pontas secas já fica bom.

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Krystal Delfine

Logo que chego fico sabendo que teremos um tipo de entrevista para o Vrai Journal, então quando fico pronta sou levada para um dos sofás com uma plaquinha de meu nome no peito. Na frente dele há daquelas luzes e “guarda- chuvinhas” que direciona a luz, a câmera carregada por um jovem de cabelos descoloridos que tem pouco mais de 20 anos e Marcy Bunton, que com seu sorriso branco me deixa menos tímida.

— Não tenha medo minha querida, prometo não te fazer envergonhar – ela fala, dando uma piscadinha ao final da frase. Marcy dá um sinal para o câmera, e logo uma luz vermelha pode ser vista de canto de olho. — Estamos aqui com a primeira selecionada a ser entrevistada, senhorita Kystal Delfine Dell’amore. Me diga, minha flor, o que está achando do castelo?

—Ele é maravilhoso, estou me sentindo em um filme de princesas! Mas com pesar, acho que vou me perder dentre estes corredores. – Respondo com total sinceridade.

— Não se preocupe, e quem sabe não será uma princesa? - Solta uma risadinha — O que acha das concorrentes?

Essa pergunta é disparada tão rápida contra mim que sequer tenho chances de pensar em uma resposta, e acabo me engasgando com minha própria saliva. Olho ao redor e respiro fundo algumas vezes para prender o foco, novamente, a entrevista.

— Achei todas muito bonitas, e todas tem chances, assim como eu. Não tive a oportunidade de falar com todas, mas com as que falei, todas são muito gentis e simpáticas.

— O que espera do príncipe? Nas províncias, ele é muito conhecido como irresponsável e impulsivo, o que você acha? – Fico surpresa com o modo que ela fala do príncipe, mas acabo relevando.

— Acho que ele é uma pessoa, mesmo sendo da realeza sua vida deve ter altos e baixos, como todos nós. Espero a sua educação e respeito, apenas isso.

— Compreendo. Boas respostas, senhorita Kristy, boa sorte na seleção do príncipe Blake.


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Notas finais do capítulo

Como viram, vou começar a colocar imagens nos capítulos! Yeyyyy!
Gente, eu sei que demorei para postar o capítulo passado, mas tão poucas comentaram que muitas selecionadas estão em risco de sair logo na primeira semana!
Odeio falar essas coisas, mas vocês tem que comentar, para me motivar e mover a fic!
Enfim, obrigada a todos que vem comentando, vocês são os melhores