Impérios Cruzados escrita por JulietaCSalvatore


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa meninas, estooou tão feliz!
Ganhei um favorito e isso está me deixando muuuito feliz juntamente com os comentários de vocês!



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Depois de ser enxotado e literalmente machucado da casa de Tris, resolvi ir a o único lugar que me dava paz em momentos como esse, momentos em que eu não sabia o que fazer ou que caminho tomar. Sai do elevador e acenei para o porteiro do qual eu gentilmente subornei para me deixar subir, peguei meu carro e arranquei em direção a casa de campo de minha família que ficava a horas do centro da cidade, afastada de tudo e de todos, onde por um único momento eu poderia ter paz na minha vida, poderia ser Tobias, o rapaz de 26 anos e não Tobias o grande empresário.

Minha vida era uma grande merda, todos os dias eu via o Zeke com a Shauna e a felicidade dos dois com a recém descoberta gravidez, alguns funcionários sorrirem com algum propósito na vida, e eu o cara que deveria ter o mundo aos meus pés simplesmente não sabia quem eu era ou o que realmente queria para mim, vivia uma vida sem propósito e extremamente infeliz. Após a morte de meu pai dois anos atrás, fui forçado a largar minha vida e assumir a empresa e junto com ela a antiga vida do meu pai, me vi preso a minha mãe que agora sozinho comigo mesmo vejo que não há mais saída.

Estacionei o carro na garagem que estava completamente silenciosa, ao passar pela porta que dava acesso a casa principal, fui recebido pelo sorriso da governanta da casa, Janine, uma senhora de quase 60 anos que cuida de mim desde bebê, a única pessoa a qual me sinto o Tobias e não o grande e poderoso Quatro.

– Meu menino, que surpresa boa! – diz Janine enquanto abre os braços e me puxa para um abraço.

– Sei que ando sumido Nine, mas eu prometo aparecer mais vezes, as coisas estão muito confusas desde que o papai morreu, e só agora me dei conta do lixo que minha vida é. – falo com lágrimas nos olhos, Nine me arrasta até a sala me fazendo sentar em um sofá branco de frente pra ela.

– Oh meu menino, as coisas vão se encaixar, eu sei que vão. – falou carinhosamente me olhando nos olhos.

– Eu queria muito acreditar que sim, mas eu não sei como fazer isso, não sei como mudar as coisas Nine, não sei como tomar as rédeas, eu fui jogado nisso. Desde que ele morreu eu me sinto cada vez mais longe de Tobias e mais próximo de Marcus, ou Quatro como me chamam. – falo tristemente me deitando em seu colo

– Meu menino, talvez você não saiba ainda o propósito para tudo isso. Mas acredite nessa velha que fala com você, a vida vai te mostrar o propósito para cada segundo de tormento. – falou acariciando meu cabelo.

Nine tinha o poder de me acalmar e os melhores conselhos do mundo, quando eu era menor me lembro de desejar que ela fosse minha mãe, ou que Evelyn me tratasse e agisse como ela. Evelyn sempre viveu nesse mundo de eventos sociais, a Sra. Eaton, disso ela nunca abriria mão de ser, minha mãe poderia não expor isso em palavras, mas todos sabíamos o quanto ela estimava esse posto, e talvez seja daí que venha a sua implicância com qualquer garota que eu ouse flertar, ela quer alguém a sua altura para lhe substituir.

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Trim... Trim... Trim...

O telefone tocava insistentemente e eu estava quase jogando-o pela parede. Porque diabos uma segunda tinha que ser tão estressante? Desde a hora em que cheguei na empresa, a droga do telefone não para de tocar e eu tenho uma pilha de contratos para analisar sem falar nas propostas da nova campanha para analisar. Eu literalmente estava surtando, olhei desesperada para Christina.

– Aleluia! Como dona e Ceo eu estou te obrigando a ficar no meu lugar hoje, analise os contratos e veja que porra de ligações são essas que não param de chegar, vou pra casa, imediatamente analisar as propostas para a campanha. – anunciei as pressas enquanto arrumava tudo na minha bolsa e na minha maleta e saia porta a fora sem dar tempo para Chris protestar.

Esbarrei com Peter no corredor e ele me deu um sorriso um tanto estranho, dei de ombros. Peter sempre dava sorrisos estranhos. Meu celular tocou assim que pus o pé fora do prédio da empresa.

– Bom dia! – falei sem humor

– Bom dia gata, nosso jantar de sexta pode ter uma hora de atraso? Eu tenho uma reunião importante nessa hora e infelizmente não posso remarcar. – fala Albert com o seu bom humor irritante e inabalável, mesmo nas segundas.

– Tudo bem Al, se eu sobreviver daqui pra sexta devo acrescentar. – suspiro enquanto entro no meu carro onde meu fiel motorista e segurança particular, Uriah, mantem a porta aberta para mim.

– TPM? – pergunta Al rindo e eu reviro os olhos.

– Vai a merda Albert. – esbravejo fazendo Uriah olhar pra mim pelo espelho e sorrir.

– Uuuuh, ela está realmente brava. Passo as 9 na sua casa e levarei chocolates e alguns filmes, tudo bem? Agora preciso desligar. – falou distraidamente do outro lado

– Você é o melhor Al, amo você. – digo rindo e vejo Uriah tentar inutilmente prender o riso.

O caminho para casa foi bem mais rápido do que a vinda, normalmente eu viria a pé para a empresa, menos nas segundas e muito menos nas segundas que eu estou de TPM. Entrei no meu prédio silenciosamente e fiz mais silencio ainda ao entrar no meu apartamento, me joguei no sofá atirando os sapatos de salto para longe com os pés mesmo e fechei os olhos me permitindo um momento de silencio e paz.

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A volta da casa de campo foi melhor do que eu esperava, sempre costumava me estressar mas a calma de passar um final de semana com o tempo o suficiente para descansar e por meus pensamentos em ordem me fez melhor do que eu pensei que faria. O dia na empresa foi digno de segundas, onde todos os relatórios semanais paravam na minha mesa para analise. Zeke passou umas duas vezes em minha sala pela manhã para saber se eu ainda estava vivo, me contou as novidades de Shauna e do bebê e depois voltara para seu trabalho, já que eu mal o dei atenção, apenas o ouvia atentamente com os olhos grudados em algum relatório e dizia Hmm em algumas de suas falas.

No almoço recebi a visita de minha mãe, que entrou toda saltitante por um motivo que eu apostaria que descobriria antes mesmo que se sentasse. E isso mesmo aconteceu, minha mãe anunciou que a Johnson tinha confirmado, mas no nome de Christina O’Cley, que iria representando a empresa. Já era um avanço.

E agora estava eu no meu ultimo relatório do dia, totalmente concentrando quando meu celular toca, me permito tirar os olhos da papelada e olhar para o visor, numero desconhecido.

– Eaton. – atendi

– Isso realmente é sexy. Olá Tobias, sou Christina O’Cley amiga de Tris Johnson e vou te ajudar a conquistar aquela mulher. – franzi a testa e tentei repassar o que ela tinha dito e me permitir soltar uma risada com tamanha ousadia.

– E como faria isso senhorita O’Cley? – pergunto ainda rindo

– Vou te dar informações privilegiadas de melhor amiga que te ajudarão. – fala como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

– E quais seriam por exemplo? – pergunto realmente curioso.

– Por exemplo, hoje Tris está de TPM e não queira saber como eu sei disso, eu só sei, e ela adora comer coisas de chocolates e ver filmes melosos nesses dias.... se você aparecesse lá com isso aposto que ganharia pontos. – brinca e eu faço uma lista mental.

– Entendi mas da ultima vez que fui no apartamento da sua amiga recebi um chute e um tapa na cara. – falo fazendo cara de dor só de lembrar da cena

– Seja gentil e não muito obvio no que quer Eaton, use a cabeça de cima e não a de baixo. – falou e eu me questionei sobre a sanidade dessa criatura. – Ah, e essa conversa nunca aconteceu, boa sorte! – desligou e eu passei a mão na cabeça enquanto apertava o botão do telefone que dava acesso a minha secretária.

– Cara eu preciso que encomende alguma coisa parecida com kit TPM ou seja lá como vocês mulheres chamam isso. – falei serio e pude ouvir a mesma rir do outro lado.

– A que endereço devo enviar, senhor? – pergunta

– Aqui para empresa, estou terminando de analisar um relatório, assim que a encomenda chegar me avise. – falo e desligo

Olhei meu relógio de pulso e eram 9 horas, voltei a analisar meu relatório e vez ou outra me pegava pensando em Tris e na sua reação ao me ver novamente em seu apartamento, eu esperava que realmente sua amiga maluca tivesse razão.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado
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