Impérios Cruzados escrita por JulietaCSalvatore


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

GENTE NÃO ME ESGANEM

PASSEI por um monte de problemas, fui internada váaaaaaarias vezes, quasse morri, passei por cirurgia e tudo mais e estava sem cabeça para postar, então sim, optei por deixar a fic de lado.
Acho que vocês merecem algo bom para ler e eu não estava conseguindo colocar nada descente pra fora e não seria justo postar qualquer coisa para vocês, tentei deixar um aviso mas o Nyah o excluiu e levei uma advertência por isso, mesmo ultrapassando as 100 letras.
Espero que não me matem e que não tenham desistido nem de mim nem da fic



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Meu rosto estava estampado em todos os noticiários de todo o mundo, estava ficando difícil me manter escondida, no meu plano de fuga eu acabei esquecendo que meu pai era o homem mais poderoso do nosso país e isso o fazia poderoso em um pouco mais de uma dúzia de países de cada continente, eu estava ferrada. O óculos de sol e o capuz tiravam um pouco meu rosto de evidencia, mas não tanto, sem falar o fato de mesmo sempre desejando usar roupas como as mulheres do ocidente usavam eu me sentia estranhamente desconfortável com elas e perdidas, mas os jeans puídos e a blusa de algodão cinza foi o máximo que consegui comprar para não ter tempo de ser reconhecida.

Estava correndo desesperada pelo aeroporto de Nova York antes que alguém reconhecesse o rosto que estava estampado em todas as drogas de tv’s, já se passaram duas semanas e a única coisa que as tv’s pareciam passar era a fuga da princesa herdeira do império Prior, meus olhos enchiam de lágrimas toda vez que o apelo do meu passava, sim, eu sentia sua falta e sabia que ele era o melhor pai do mundo mas eu não podia me casar com Eric Matthew , nem com qualquer homem que eu não amasse e só estivesse de olhos nos negócios do meu pai... E do nada meu corpo atinge um corpo alto e forte a minha frente e dou alguns passos para trás e caio de bunda no chão, sinto o óculos de sol voar de meu rosto e me ajoelho as pressas para pegá-lo. Minha mão se choca com a do homem e nossos olhos se encontram.

– Me desculpe! – pede o homem enquanto me entrega o óculos me analisando.

– Tudo bem, eu que estava correndo e não olhei para os lados. – digo abaixando o rosto sem jeito me levantando e dando as costas ao homem.

– Hey, é você. A menina dos noticiários, Beatrice Prior. – diz enquanto segura meu cotovelo e sinto meu sangue gelar.

– Por favor, não conte a ninguém. Por favor, não posso voltar pra lá e me casar com aquele homem. – peço chorando e o estranho simplesmente me abraça.

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“Andrew Prior está nos Estados Unidos em busca de sua filha desaparecida!”

Revirei os olhos enquanto caminhava e sorria, algumas pessoas me olhavam como se fosse louco e talvez eu fosse. Pobre Andrew, anos da sua vida em busca da sua filha e nunca imaginou que a mesma estivesse debaixo de seu nariz, a pobre menina assustada que encontrei no aeroporto. Beatrice Prior, dona dos olhos mais tristes e expressivos que já vira, seus olhos carregavam pavor e meu coração se apertou pela garota quando ao ser reconhecida por mim em seu momento de desespero implorou para não ser desmascarada e me contou sua triste história, a ajudei a encontrar um lugar e aquele foi o melhor dia da minha vida, desde aquele dia minha vida mudou para melhor, ajudar Beatrice foi de todo modo uma jogada de sorte e onde quer que aquela garotinha estivesse eu torcia todos os dias para que um dia ela conseguisse vencer seus medos.

– Albert! – alguém gritou meu nome e senti meu coração disparar, voltei meu corpo para trás girando nos calcanhares e dei de cara com Peter.

– Oi Peter. – digo com um aceno de cabeça.

– Está indo buscar a Tris pro jantar das sextas? – pergunta quando chega ao meu lado e voltamos a caminhar.

– Na verdade, vou tentar a sorte. Desde que conheceu o Eaton a Tris me largou. – digo

– Com um homem como Tobias Eaton eu também largaria qualquer amigo, a não ser que tivessem algo a mais porque você me parece gostoso. – diz e solta uma das risadas típicas de Peter, sinto meu rosto corar.

– Somos apenas bons amigos mesmo, mas fazem meses que não vejo a Tris a ultima vez que encontrei com ela, tinha acabado de voltar com o Tobias e ela está quase tendo o bebê...

– Você precisa ver a fofura que está a barriga de oito meses dela, Tris está maravilhosa, nunca vi o rosto dela tão iluminado e feliz. Ela está mais feliz que nunca.

– Mesmo com o idiota do Eric a pressionando? – me questiono e depois do grito alto de Peter que percebo que meus pensamentos foram externados.

– Como assim!? – grita ficando a minha frente e me parando. Tão perto.... sinto-me engolir em seco

– Eric Matthew tem uma queda por Tris desde sempre. Tris e eu fazíamos faculdade e ela tinha acabado de perder os pais, Eric estava no país estudando algum tipo de especialização que no país dele não tinha. Ele encarnou na pobre Tris...

– Ah... Ele é só um babaca qualquer. – diz dando de ombros e entramos no prédio da Johnson’s Cosmetic.

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Estava na reta final da gravidez e mesmo sabendo que meu pequeno Vincent poderia decidir vir ao mundo a qualquer momento eu não abria mão de vir a empresa, mesmo com todo o conforto e adorando a paz da casa de campo de Tobias eu fui feita para as turbulências de uma empresa, o tempo que passava em casa me deixava totalmente entediada e mesmo fazendo videoconferências e respondendo alguns e-mails e relatórios de casa ainda assim me sentia triste. Tobias odiou a ideia de cara mas usava como desculpa o projeto do chato do Eric para viver no meu escritório ou me arrastar para o dele, por um lado era bom mas por outro... As vezes Evillyn aparecia por lá sem avisar e não regava seus insultos contra mim, brigas e mais brigas entre ela e Tobias foram presenciadas por mim nesses últimos 3 meses, mas de umas semanas pra cá as suas visitas e ligações tem sido para mim, tentando pedir desculpas e me provar que mudou.

Christina e Peter me diziam para não acreditar nela mas eles eram pessoas vingativas e totalmente piradas, falei com Albert que apenas me disse para seguir meu coração e fazer o que eu achava que era melhor para mim. E foi pensando nisso e depois de muito conversar com Evillyn que marquei um jantar na sua casa com Tobias, era a primeira vez desde que Tobias e eu voltamos que ele iria voltar na mansão Eaton, uma parte de mim queria acreditar que Evelyn realmente mudara e a outra se sentia culpada por ter tirado seu filho dela e se sentia na obrigação de aceitar esse jantar.

– Baby? – a voz de Tobias me tirou de meus devaneios. Estávamos no seu escritório discutindo os últimos ajustes para o projeto, Tobias em sua cadeira confortável e eu com as pernas estiradas em seu confortável sofá de couro preto. Meus pés tinham inchado desde o inicio do oitavo mês e isso fazia com que eu vivesse deitada e que Tobias se tornasse ainda mais cuidadoso, minha barriga estava tão grande que eu tinha a sensação de carregar o mundo nas costas e tinha substituído meus amados vestidos e terninhos sociais por calças legging’s e vestidos longos e soltos.

– Sim? – pergunto me virando para seu rosto e deixando que seus lábios encontrem os meus num selinho, Tobias pousa sua mão sobre a minha que estava sobre a barriga e me ajuda a levantar.

– Terminamos por hoje, temos que ir pro jantar na casa da minha mãe. – diz enquanto ergue quase o peso todo de meu corpo do sofá.

– Estou tão cansada, quero que termine logo para poder dormir o resto da noite e o próximo dia quase todo. – digo escondendo meu rosto em seu peito enquanto o abraço de lado e caminhamos para fora de sua sala. Passamos por Cara, a secretária adorável de Tobias e nos despedimos animadamente. Meu celular toca e Tobias o retira de minha bolsa que o mesmo carregava junto com sua maleta e me passa fazendo uma careta, era Albert, os dois ainda viviam em pé de guerra.

– Olá. – atendo o mais animada que consigo mesmo com o peso do cansaço me tomando.

– Nossa, que voz é essa? Percorreu quantos países a pé? – pergunta brincando e um sorriso sai de meus lábios.

– Babaca. – retruco e Tobias ri ao meu lado, rolo meus olhos para ele lhe mostrando a língua.

– Você sumiu senhorita Johnson, daqui uns dias meu afilhado nasce e eu estarei sem saber de nada. – reclama e sinto uma pontada de culpa me atingir.

– Hoje tenho um jantar com minha adorável sogra mas amanhã prometo que jantamos. – Tobias e Albert riem ao mesmo tempo da minha ironia no elogio a Evelyn e isso me dá uma ideia do porque se odiavam, eram bem parecidos.

– Temos muito o que conversar, preciso de sua ajuda sobre aquilo... – poderia imaginar as bochechas de Al corando quando seu tom de voz diminuiu até quase não ser audível.

– Amanhã sem falta. – respondo – Mas por favor que seja na casa de Tobias, estou terrivelmente cansada.

– Tudo que quiser minha querida. – responde e eu coro.

– Amo você, grandão, até amanhã então. – digo e sinto o olhar de Tobias pesar enquanto caminho a sua frente na direção de seu carro.

– Também amo você passarinho. – diz e desligamos. Observo o rosto de Tobias enquanto o mesmo da partida no carro e saímos do subsolo da empresa rumo as ruas iluminadas de Nova York, suas mandíbulas contraídas só me diziam que ele tinha se irritado com o meu modo carinhoso com Albert no telefone. Deixo minha mão esquerda pousar em sua perna direita e pressionar sua carne por cima da calça social. Nenhuma resposta ou mudança de humor, espero por alguns minutos e a mesma expressão está em seu rosto, quando abro meus lábios decidindo quebrar o silencio e o clima tenso antes que chegássemos a casa da mãe de Tobias ele me interrompe.

– Não Tris, a culpa não é sua. Eu que sou ciumento demais principalmente com o Albert, sei que são amigos a anos e não tenho esse direito, então fique tranquila, não estou zangado com você. – diz e sinto meu corpo relaxar, estávamos no portão de entrada da mansão Eaton e Tobias aperta minha mão que pousava em sua perna, unindo nossos dedos e puxando minha mão em sua direção beijando os nos dos meus dedos.

– Eu amo você, Tobias Eaton. – digo entre um sorriso apaixonado e quando ia me inclinar em sua direção sinto o pequeno Vincent protestar com um chute em busca de espaço.

– Cuidado com o nosso garotão meu amor, posso beijar seus atraentes lábios sem machucar vocês dois. – diz piscando para mim com um sorriso de canto que só Tobias sabia dar, sinto minha calcinha encharcar.

Chegamos a frente da mansão Eaton e uma sensação estranha toma conta de mim e sinto o pelo da minha nuca arrepiar, a fonte estava com algumas luzes acesas e isso dava uma boa aparência que em nada combinava com a escuridão que tomava a casa, quando Tobias dá a volta no carro para me ajudar a levantar a luz do hall de entrada é acesa e ambos olhamos na direção. Lá estava Evelyn com seu sorriso costumeiro e menos artificial do que me lembrava, seus olhos passam por mim e Tobias e o mesmo aperta meus dedos numa forma de me mandar apoio. Respiro fundo e caminhamos em direção a Evelyn e as surpresas que aquela noite nos aguardava e eu só pedia a Deus que me ajudasse e que tudo ocorresse bem.


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Notas finais do capítulo

E então?



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