Impérios Cruzados escrita por JulietaCSalvatore


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Prometi que postaria na terça mas não aguentei ser má com vocÊs



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Minha mãe apareceu na empresa mais cedo que o esperado e sem a habitual gentileza, ergui meus olhos enquanto a observava vindo as pressas e possessa com algumas revistas na mão as quais ela jogou em cima de minha mesa.

– Vai me explicar como vamos contornar isso!? – grita enquanto eu analiso calmamente cada revista e manchete

Tris Johnson e Tobias Eaton compareceram juntos ao evento beneficente do advogado Albert Vancap que também é amigo da empresária.” - People

“Entre brincadeiras e flertes o casal de empresários Tris Johnson e Tobias Eaton apresentaram o leilão de vinhos em evento beneficente.” – Time

“Após um beijo de tirar o folego e algumas brincadeiras, o casal Tris Johnson e Tobias Eaton declararam oficialmente estarem juntos.” – Cosmopolitan

“Casal do ano? O casal de empresários Tris Johnson e Tobias Eaton apareceram pela primeira vez em publico com direito a declarações e beijos apaixonados na entrada do evento beneficente do amigo da loira.” – GQ

“Bem sucedidos, carismáticos e apaixonados: Tris Johnson e Tobias Eaton apareceram em evento deixando todos de queixo caído com a sintonia do casal” – Forbes

– Não sei porque todo esse espanto se tudo que está escrito aqui é verdade. – digo fazendo pouco caso.

– Essa garota está te usando filho ela não é a pessoa certa pra você. – diz quase gritando

– Mãe eu escolhi a Tris e a amo, espero que respeite isso. Agora se me der licença tenho uma reunião urgente. – digo me levantando e deixando Evelyn com cara de quem comeu e não gostou indo em direção a sala de reuniões.

Acordar com Tris hoje mais cedo foi diferente de todos os outros dias, eu estava acostumado a ver uma Tris segura e forte e não uma mulher frágil e assustada. Por isso assim que cheguei na empresa essa manhã pedi a Cara que ligasse para a floricultura e a cada hora mandasse um buquê de flores diferente as mensagens eu mesmo me encarregaria de mandar como a que eu estava escrevendo agora enquanto caminhava para a sala de reuniões.

Se meu amor pudesse ser representados por flores eu te daria um jardim repleto delas mas meu sentimento por você vai além de tudo que eu possa fazer.

Eu amo você.

Enviei sorrindo enquanto entrava na sala de reuniões onde Zeke, Eric Matthew e seu advogado estavam me esperando. Apertei a mão de Eric e me sentei ao lado de Zeke dando inicio a uma reunião que iria levar horas e eu não tinha todo esse tempo, teria que enviar outra mensagem para Tris daqui a uma hora.

Zeke e o advogado de Eric anotavam avidamente em seus bloquinhos as alterações exigidas por Eric e eu apenas observava tudo com o pensamento em Tris, não era como se eu perderia milhões de dólares se não prestasse atenção. Confiava em Zeke com minha vida para que ele tomasse a frente de tudo. Meu negocio com Eric era simples eu compraria metade da sua empresa especializada em nano tecnologia a usaria para fabricar alguns protótipos necessários para um projeto visando economia de energia.

– Senhor Eaton! – Cara entrou pela porta ofegante com olhar desesperado fazendo com que todos dessem um pulo de suas cadeiras e a olhassem alarmados. – Sinto muito interromper mas é urgente. – ela diz enquanto caminha até a tv de plasma posicionada em uma parede no lado oposto da sala a vejo com as mãos tremulas ligar a tv e meu mundo desabou.

Tris Johnson foi hospitalizada após acidente doméstico: Evelyn Eaton estava com a mesma na hora que a viu cair da escada de sua casa e embolar alguns lances.

Não. Ela não.

Corri porta a fora descendo as escadas de emergência ao invés de esperar o elevador eu não poderia perder um segundo, Tris havia caído e estava internada e eu não sabia do seu estado de saúde, disquei o numero do meu motorista as pressas e o pedi que me esperasse com o carro já ligado na frente da empresa. Todos pareciam saber o que tinha acontecido assim que pisei no saguão de entrada da empresa , pois todos os olhos viraram para mim ou talvez fosse o desespero nos meus olhos e o modo como eu corria para a entrada. Max me esperava com o motor ligado como pedi e entrei no carro rapidamente gritando para que fosse ao hospital, o carro parecia não se mover o tempo parecia não passar e eu não sabia como minha Tris estava.

Ela não tinha ido a empresa hoje por não estar disposta e eu até preferi assim já que depois de suas crises emocionais de ontem tive medo de que qualquer coisa a fizesse desabar num mar de lágrimas do qual eu morreria para impedir, pensei que ela estaria segura em casa pensei que ela ficaria bem e que quando eu chegasse em casa a noite a veria sorrindo cercada de flores e com o sorriso que eu tanto amava mas ela estava no hospital após cair de uma escada. Me permitir chorar o que fez Max me olhar assustado pelo espelho, eu nunca chorava, nem quando meu pai morreu.

Fiquei perdido entre lágrimas e pensamentos até perceber o carro parando, iria abrir a porta quando Max chamou minha atenção para a confusão de repórteres na entrada do hospital. Eu não me importava eu só queria ver Tris e foi com esse pensamento que sai do carro sendo atingindo por milhares de flashes e vozes, Max saiu ao meu lado tentando a todo custo afastar as pessoas educadamente o que era em vão então eu sai empurrando todos a minha frente e corri para dentro do hospital.

Perguntei a recepcionista sobre Tris e ela me indicou o andar, o quarto e nome do médico que estava responsável por ela, sai correndo me esquecendo totalmente da localização de Max o que me importava era Tris e somente ela. Entrei empurrando as portas do andar em que Tris estava com toda força e não vi ninguém conhecido no corredor, olhei para as portas tentando identificar a de numero 234. Virando o corredor a esquerda vi Christina que chorava com as mãos no rosto e ambos os cotovelos apoiados no joelho ao seu lado estava Peter que a abraçava de lado chorando copiosamente e Albert andava de um lado para o outro com uma mão no bolso e a outra puxando os cabelos.

– Como ela está? Cadê a Tris!? – imploro antes mesmo de chegar até eles e vejo o rosto de Albert mudar de medo para ódio puro e vim em minha direção me dando um soco, era a segunda vez que ele fazia isso.

Peter soltou Christina e veio em nossa direção já que eu também tinha socado Albert e estávamos tentando nos socar, fiquei impressionado com a força de Peter - que sempre me pareceu mais delicado que Tris – quando ele arrastou Albert para longe de mim.

– A culpa é sua seu maldito! – gritava Albert – se acontecer algo com ela a culpa é sua seu filho da puta inútil!

Sentei ao lado de Christina que agora chorava mais enquanto Peter arrastava Albert para fora dali para que se acalmasse eu imagino, coloquei minha mão esquerda sobre seu ombro e apertei levemente em forma de apoio e me permitir chorar também. Durante as horas que se seguiram cada segundo parecia uma eternidade a cada barulho vindo do fim do corredor erguíamos nossos rostos na esperança que fosse o médico mas nada mudava, algumas horas depois vejo um médico se aproximar de onde estávamos o olho totalmente aflito e com esperança que fosse alguma noticia de Tris.

– Parentes de Tris Johnson? – pergunta nos olhando e eu me levanto rápido demais

– Sou o namorado dela – digo apertando sua mão. – e essa é sua melhor amiga – digo apontando para Christina – Como ela está?

– A senhorita Johnson perdeu muito sangue devido a pancada que sofreu na cabeça, a colocamos nas sala de transfusão da qual ela deverá voltar amanhã, o braço esquerdo sofreu um trauma mas nada grave. Nossa maior preocupação é com o bebê – diz e vejo meu mundo ir desabando aos poucos em um grande buraco.

– Ela está grávida? – pergunto com a voz embargada

– Sim e perdeu muito sangue o que nos preocupa um pouco, ficará em observação por hora para que tudo ocorra perfeitamente bem na gestação. – diz me olhando com pena

– E quando vou poder vê-la? – pergunto quase implorando

– Dentro de alguns minutos quando a transferimos para o quarto.

O médico some entre as portas pelas quais saiu me deixando estático no corredor do hospital incapaz de mover qualquer músculo do meu ser. Eu ia ser pai e meu filho corria risco de vida, implorei a Deus silenciosamente que não deixasse nada de mal acontecer com meu filho e com Tris eu não os podia perder, não agora que eu os mal tinha ganho. Me permitir soltar um sorriso em meio as lágrimas e Christina se levantou vindo em minha direção e me apertando, ambos estávamos aliviados já que Tris estava bem depois de tudo, não tão bem quanto deveria mas estava bem na medida do possível.

– Tiveram noticias? – perguntou Peter que chegou sem ser notado junto com Albert.

– Ela está bem só perdeu muito sangue e teve uma torção no braço a preocupação é com o bebê. – diz Christina e Peter e Albert me olham por um instante e depois Peter começa a gritar sem parar que ia ser tio e Albert me chama em um canto afastado da pequena confusão de gritos de Christina e Peter.

– Você sabe que se algo acontecer eu vou quebrar sua cara não sabe? – me pergunta sério

– Eu adoraria saber porque você sempre me agride a qualquer coisa que acontece com a Tris, se você me dissesse eu te pouparia o trabalho de me ameaçar e eu mesmo te pediria para fazer isso. – digo o encarando

– Se ela não te contou não sou eu que vou fazer isso e se você não percebeu não vou abrir seus olhos e parabéns pelo bebê. –diz me dando um aperto de mão e me puxando pra um abraço em seguida.


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Notas finais do capítulo

Amo vocês
Até o próximo capitulo !
Não esqueçam de comentar e me dizerem o que acharam tá?



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