De Volta ao Lar escrita por Frankie


Capítulo 4
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/609278/chapter/4

Há três meses eu tenho conseguido evitar Embry, sempre que Seth o recebe aqui em casa, sozinho ou com os outros garotos da matilha, eu fico trancada no meu quarto e meu filho também, caso ele esteja em casa, caso contrário eu fico agoniando com a dor aguda de desejo que percorre minha vulva sempre que sinto o cheiro dele.

Rachel me deu uma carona para Forks, deixando a mim e ao Noah na porta da escola dele, de lá ela foi para Seattle resolver algumas pendencias do trabalho dela numa grande firma de advocacia de lá, mesmo trabalhando em casa às vezes ela precisava comparecer à firma.

Enquanto meu filho ficava na escola eu andava pelo centro da cidade a procura de duas coisas: uma sala comercial para alugar, já que pretendo abrir minha própria clínica veterinária aqui e procurava também um carro barato que pudesse ser reformado. Já conversara com Jacob sobre isso alguns dias atrás e ele que faria o melhor preço que pudesse, eu agradeci.

Estacionado em frente à prefeitura eu vi um Fusca 1958 amarelo desbotado, um pouco maltratado pelo tempo, mas aparentemente sem nenhum dando grave à vista e para minha sorte havia uma placa de vende-se no carro.

Atravessei a rua e perguntei para uma velha senhora encostada em uma arvore se ela sabia de quem era o carro e quanto custava. Ela, por sua vez, foi muito simpática e disse que o carro pertencera ao marido dela que faleceu dois dias atrás e que o carro estava sendo vendido por mil e duzentos dólares, não tinha grandes danos, mas precisava de um balanceamento eu fechei o negócio na hora.

Marli agradeceu e disse estar feliz por passar o carro para alguém que cuidaria bem dele e que esse era um dos pedidos do seu falecido esposo, caso ela decidisse vender o carro.

Fomos ao banco e eu fiz a transferência do dinheiro para a conta dela, depois feliz da vida liguei para a Oficina Mecânica Lobos e nem dei chance de seja lá quem for que atendeu o telefone falar contei que comprara um carro e pedi para alguém de lá vir me buscar após passar o endereço.

Sorri ao ver o caminhão guincho da oficina de Jacob e Embry, assim que o motorista desceu eu me atirei em seus braços, abraçando-o de tanta felicidade que eu sentia naquele momento o homem retribuiu meu abraço.

–Se eu soubesse que só precisava encontrar um carro para você e então você se atiraria em meus braços de bom grado, teria feito isso antes. – A voz rouca de Embry sussurrou no meu ouvido ao mesmo tempo em que seus braços me apertavam mais para contra seu corpo, moldando-me a ele.

–Por favor...- Pedi num fio de voz, o único problema é que eu realmente não tinha a menor ideia do que eu estava pedindo, pois, meu corpo, minha loba queria mais contato com o magnifico corpo masculino, meu cérebro por outro lado me instruía a afastá-lo de mim, porque eu fiquei viúva há pouco tempo e porque meu filho, aparentemente, não gosta dele.

No momento em que seus braços me soltaram eu senti um imenso vazio dentro de mim e fui incapaz de desviar o olhar de seu corpo enquanto ele colocava o carro sobre o guincho.

O caminho até a oficina, que fica na Reserva, foi tenso, porém não era aquele tipo de tensão provocada por uma brigada, era o tipo de tensão provocada por uma fortíssima tensão sexual, o desejo era tão intenso que eu quase podia tocá-lo.

No momento em que chegamos à oficina uma chuva forte começou a cair e o meu telefone celular tocou, era a diretora da escola informando que os alunos só seriam liberados após o fim da tempestade, isso me deixou aliviada.

–Aceita uma caneca de chocolate quente? - O lobo me ofereceu estendendo uma caneca fumegante.

Eu peguei a caneca, segurando-a com minhas duas mãos e sorvi um gole do liquido, sentindo-me mais aquecida por dentro do que o normal e foi só então que me dei conta de que estávamos na garagem da oficina, não na casa dele.

–De onde você tirou duas canecas de chocolate quente? –Perguntei ao olhar em volta e só me deparar com os típicos materiais que se encontra em qualquer oficina mecânica de ponta.

–No escritório tem uma escada caracol que leva ao segundo andar, lá é uma espécie de quitinete, a qual eu e Jacob mantemos para ocasiões de chuva que nos impedem de sair daqui ou para quando precisamos ficar trabalhando até tarde. –Respondeu ele distraidamente. – Enquanto você atendia ao telefonema eu subi e preparei as bebidas. – Ele sorriu.

Eu o olhe, Embrey estava simplesmente magnifico em uma calça jeans surrada e uma camisa branca imaculada, aquele homem estava se mostrando uma tentação cada vez maior para mim.

Aquela roupa era simples, provavelmente a que ele usava para trabalhar todos os dias, mas vê-lo vestido daquela forma estava me enlouquecendo.

Eu tinha, naquele momento, total consciência de que eu o encarava, provavelmente o comendo os olhos, porém minha capacidade de olhar para qualquer outra direção que não fosse a dele desaparecera.

Só me dei conta de que ele se aproximou de mim quando suas mãos tiraram da minha a caneca vazia que eu ainda segurava e colocou em uma bancada atrás de mim antes de despir sua própria camisa.

Pude ouvir meu próprio coração falhar duas ou três batidas ao mesmo tempo em que minha respiração acelerou demasiadamente, e eu sabia que ele também pôde ouvir.

–Vai ficar só olhando ou vai me tocar? –Ele quis saber, sua voz era tão baixa e cheio de desejo que eu senti cada pelo do meu corpo se arrepiar ante a pergunta dele.

Tudo o que eu queria fazer era desparecer. Fechei os olhos e dei um beliscão em minha mão esquerda, na esperança de que ele desaparecesse quando eu reabrisse os olhos, para que tudo aquilo não passasse de uma invenção, um sonho extremamente real e luxurioso criado pela minha imaginação.

Porém, assim que voltei a abrir meus olhos e me deparei com Embry sorrindo para mim com as mãos enfiadas nos bolsos da frente da calça jeans que ele vestia.

–Ora, vamos Leah, você está louca para me tocar. –Pontuou ele. – Você está me comendo com os olhos de que saí do caminhão guincho lá em Forks.- Ele percebeu, droga! – Toque-me e satisfaça nosso desejo, pois eu também quero seu toque, quero estar perto de você. Eu quero tanto que dói, então por favor, toque-me. –Implorou ele enquanto pegava minhas duas mãos e as espalmava sobre seu peitoral definido fazendo toda minha sanidade sumir.

Céus é tentação demais para mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem e façam essa autora feliz!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "De Volta ao Lar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.