Quando alguém te faz uma pergunta inesperada ou te fala algo inesperado você fica sem reação, como uma vez que perguntei a um amigo se ele achava que o pai dele era gay, mas isso foi outro caso. A pergunta que Deus me fez foi o tanto inesperada, mas eu acabei respondendo:

-“Sim, por que?”

Deus olhou pela janela, pensou por um momento... Deu um suspiro e falou calmo:

-“Eu acredito também, e meus companheiros também. E por isso me chamo Deus, pois sou o líder de um grupo o tanto confuso, meus soldados são Anjos, o meu irmão e o Anjo da Morte, ele e o mais forte entre nós... Os que chegam perto dele se chamam Anjos Caídos, se vestem que nem você. Minha amada ex-esposa, Oda, também e uma Lider, não lutamos.. Na verdade me assustei ao saber disso, que ela tentou me matar... Os soldados dela são que nem Samurais. Ah, olhe, minha filha!”

Deus se levantou, abriu a porta para uma garota, de mais ou menos 15 anos, alta, cabelos ruivos... Grandes... Seios... Ela acenou para mim, eu tímido, acenei de volta. Ela se sentou em um lado da mesa, Deus se sentou de frente para mim. Ele falou para mim:

-“Bem Bruno, essa e minha filha, Tomoko. Minha pequena guerreira, esse e o meu novo amigo, Bruno, ele me salvou hoje!”

A garota sorriu e falou:

-“Ola! Prazer em te conhecer Bruno-kun! Você parece forte! Gostei da sua roupa e tãaaao Kawai(Fofa)!”

Deus olhou assustado quando viu que eu estava assustado e falou:
-“Err...Perdoe minha filha, ela e ligada em coisas japonesas...E bem..Animada..”

Eu olhei para Deus, soltei um leve sorriso e falei a garota:

-“ Konbanwa(Boa noite), Tomoko-Kun! Arigato(Obrigado), seus comentários me deixam feliz!”

Deus olhou assustado e falou:

-“Puta que.... Ah so era o que me faltava...”

A garota riu e falou ao pai:

-“Ah, papai, deixe de ser tão baka(Idiota)! Eu agora tenho um amigo que gosta das mesmas coisas que eu! Ele vai entrar no seu grupo?”

Deus ficou pensativo, olhou para mim e perguntou:

-“Você já pensou em ser um Anjo, Bruno?”

Nesse momento, caro leitor, fiz honra ao meu título de o Lobo que não chora... Eu me lembrei das palavras que “ela” falava para mim:

-“Bruno, você e o meu Anjo!”

Nesse momento, apertei meu punho, o mais forte,até sangrar... Senti, como toda a noite sinto, o peso das lágrimas em meus olhos, senti a boa e velha vontade chorar, como estou sentindo agora, as 18:43, vontade de chorar... Mas não consigo, a vontade vem e fica, mas as lágrimas não saem... Ficam..E me fazem sofrer. Deus, viu o sofrimento de milênios em mim, sentiu o peso no coração e falou:

-“Bruno..Sinto muito...Olha, você pode dormir lá em minha casa, talvez..Depois de uma boa noite de sono, você possa conversar...”

Tomoko estava em silencio, pois não sabia o que deveria falar, eu notei isso. Levantei minha cabeça e falei para Deus:

-“Ok..Eu vou com vocês...So..Não fale sobre Anjos ou amor...”

Nesse momento leitor, eu não levantei a cabeça até chegar na casa de meu novo amigo, que era grande, cheia de guardas, seus Anjos. Ele me mostrou meu quarto, eu deitei na cama, e apaguei.

Caro leitor, devo pedir desculpas, mas eu cheguei em meu destino no Japão, devo me encontrar com alguns colegas agora, então, vou ficar um tempo sem escrever, espero que gostem de minha historia, ainda existe muito a contar sobre ela.

Abraços, Bruno Limmer.

“Palavras de um Wolf:
Até o fim iremos, sem medo ou coragem, vazios como a noite, em nosso olhos apenas o vazio da escuridão, ousado e aquele que nos desafia, bem aventurado aquele que nos evita, louco aquele que se junta a nós”