What I Did for Love escrita por Heitor Lobo


Capítulo 1
What I Did for Love - Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, pessoas! Finalmente aceitei fazer um desafio do Nyah (hahaha)! Me interessei pelo tema e resolvi tentar com minhas novas paixões: Maze Runner (O THOMAS GANHOU NO MTV MOVIE AWARDS, CADÊ OS CONFETES?) e Newtmas... porque, bem, eu entrei para o mundo dos trouxas que shippam esses dois. Que vida, amigos. Que vida.De qualquer maneira, tive essa ideia num dia e no outro já estava escrevendo... e eu prometi em meu Twitter (@JustAFicwriter) que postaria hoje se o Dylan ganhasse no MTV MA de ontem, então aqui está What I Did for Love. Espero que gostem, é narrada pelo Thomas e tem muitas coisinhas lindas *u* Boa leitura!



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I.

Encarei aquele quadro com orgulho do que havia ali. Uma foto com todos os formandos do Ensino Médio de 2014-2015. Amigos que levaria pelo resto da vida... alguns nem tanto porque não merecem a minha colaboração – tipo o Gally – e outros com os quais eu tenho certeza de que manterei contato, como Minho e Teresa.

Fora um ótimo ano. Isso eu não podia negar. Sim, ele iniciara com grandes questões acerca de quem eu era de verdade e o que eu faria após a formatura. No final acabei optando por fazer uma faculdade de pedagogia. Ensinar aos outros sempre fora algo presente na minha vida – afinal, meu pai é professor desde que eu me entendo por gente – e eu não pensava em outra coisa além disso. Sim, eu seria professor no futuro.

Mas, sem sombra de dúvidas, a melhor coisa daquele ano fora minha melhor amizade de todas: Newt. Nem consigo contar nos dedos as loucuras que aprontamos no nosso último ano de escola. Bom, acabamos nos dando mal em várias delas... mas nunca saberíamos o gosto da vida se não tentássemos. E agora, com ele inscrito na Aeronáutica do país, talvez nunca mais nos víssemos.

E eu só me toquei sobre o que realmente estava acontecendo quando encarei aquele quadro. Newt com seu braço esquerdo em meus ombros, eu com meu braço direito fazendo o mesmo... puta que pariu, ele estava indo para longe mesmo! Meu melhor amigo, meu parceiro, um irmão propriamente dito... o qual eu tinha a certeza de amar.

Bombástico, não? Ter sentimentos pelo seu melhor amigo é realmente a melhor coisa do mundo, certo? Eu pergunto e eu mesmo respondo: não, não é a melhor coisa.” Pensei nisso enquanto via a paisagem se modificar do lado de fora do ônibus, na volta para minha casa. E foi pensando no que eu sentia por Newt que tive essa ideia de escrever motivos e coisas que eu fiz por amor a esse cara, e entregar tal coisa a ele. Tudo bem, pode parecer loucura porque a essa hora do campeonato ele já estaria arrumando suas coisas para se encaminhar à base da Aeronáutica com o intuito de se inscrever; mas sentimentos inexplicáveis fazem isso com as pessoas, não é mesmo?

II.

O ônibus parou num ponto na rua da minha casa, então só precisei descer no lugar certo e sair correndo com a mochila nas costas rumo ao lar. Como de praxe, meus pais não se encontravam em casa. Sempre trabalhando para me dar uma educação digna e quando eu finalmente termino aquela coisa interminável chamada Ensino Médio, eles nem dão sinal de vida para me dar parabéns.

Mas esse não foi meu pensamento principal no momento. Apenas peguei uma banana na fruteira da cozinha e corri direto ao meu quarto, no qual se encontrava um computador bacaninha e pronto para minhas digitações futuras.

Encarei a imagem do Microsoft Word por alguns segundos. Uma mão no mouse e outra na banana, devorando-a em pouco tempo para ver se alguma ideia de como começar aquilo surgiria.

Dito e feito.

1. Por amor a Newt, eu já comi um prato inteiro daquelas almôndegas horríveis da mãe dele quanto tínhamos nove anos de idade. Tudo bem, éramos meras crianças e nem sabíamos o que era amor de verdade, mas por alguma razão, eu fiz isso por ele.

Ainda eram cerca de 15h, o que significava que eu tinha uns noventa minutos para concluir aquilo e entregar ao jovem antes que fosse tarde demais. Mas, inevitavelmente, passei a lembrar de vários momentos enfrentados ao lado dele. Momentos que só reforçaram o quanto eu gostava dele.

2. Por amor a Newt, eu já mandei uma mensagem de término de “pegação” para uma ficante dele. Obviamente, fiz isso em nome do cara porque ele tem problemas em terminar relacionamentos que nunca existiram de verdade, e essa acabou não sendo a única vez que “eu” rompia relações com garotas. Isso vem acontecendo desde os 14 anos de idade, e desde então eu tinha feito isso com a seguinte tática: “apenas imagine que você estivesse no lugar dessa garota e Newt quisesse terminar com a pegação. Como ele terminaria e como você reagiria, Thomas?” E sim, sempre dava certo porque ninguém saía ferido.

Tommy, meu caro amigo, já sabe o que fazer. — O loiro entregou-me seu celular assim que entrara no meu quarto, numa dessas vezes em que costumávamos fazer um monte de nada em casa. — O nome dela é Maya e nós nos pegamos sexta-feira passada.

Credo, Newt, você não tem pena das suas ficantes? — Indaguei, já procurando o contato. — E, sério, o nome dela precisa ser Maya dos Olhos Pretos?

Primeiro, ainda tem a Maya do Cabelo Careca, se você não viu aí. — Arregalei os olhos. — E segundo, não tenho pena das garotas. Só tenho pena de terminar com elas e isso você sabe fazer muito bem por mim.

O que eu não faço por você, né, amigo? — Dei ênfase no “amigo” para que nenhuma suspeita fosse levantada.

Felizmente, eu conseguia enganá-lo muito bem.

III.

6 (e a conta não está errada, só que a lista é um pouco grande para não ser resumida). Por amor a Newt, eu já assumi a culpa de um vandalismo no colégio que ele tinha feito. Eu apenas não queria que ele ficasse em maus lençóis com essa porque seu pai costumava ser bem violento quando o filho vinha com notícias do tipo – costumava, porque tal morreu uns meses depois vítima de uma gripe aviária.

Thomas, eu estou, honestamente, impressionada com a sua atitude. Nunca esperava um vandalismo no muro da nossa escola vindo da sua pessoa. — A diretora parecia ter pena de me dar uma punição.

Eu sei muito bem que o que eu fiz foi errado, mas tem esses caras “da quebrada” que me forçaram a fazer isso em troca de dinheiro. E a senhora deve saber que minha família não é tão afortunada quanto parece. — Argumentei, olhando em seguida para a janela do lado esquerdo.

Newt me observava com uma cara de “ah, esse aí se safa direitinho” misturada com um “esse é meu amigo, aprendam com ele” com pitadas de “pô, me defendendo assim eu até te pediria em casamento”. Mas, obviamente, esta última expressão ficou menos explícita porque eu a imaginei exagerada demais.

Se tem alguém que merece ser punido, sou apenas eu... e mais ninguém. — Reforcei a ideia, tentando me dar mal sozinho e sem a influência do meu amigo lá fora.

Voltei para casa apenas para levar um belo de um sermão da minha mãe – que por acaso é a diva que você quer copiar – seguido de uma punição bem merecida: preparar o jantar dos treze dias seguintes.

7. Por amor a Newt, eu passei a maior vergonha da minha vida quando ele mentiu para o professor de Química. Ah, dessa eu lembro muito bem e aposto que ele também lembra. Afinal, foi ali que nosso contato ficou... digamos, assim... “mais próximo”.

Professor novato, vocês sabem como é, não sabe de nada da vida dos alunos. E ele teve a infeliz coincidência de entrar no colégio bem no 1º de abril. Assim que o dito cujo entrou na sala e pronunciou seu nome, Newt – que sentava ao meu lado direito – fez o favor de pegar na minha mão direita e segurá-la como se não houvesse amanhã... e como se todos já soubessem da nossa “intimidade inexistente porque era Dia da Mentira”.

— Desculpe vir aqui falar com vocês dois — o mais velho se aproximou da situação embaraçosa (ao menos para mim, porque pro Newt tava divertida pra caralho e isso estava estampado na cara dele) e falou — mas essas mãos dadas aí...

— Bom, o senhor é novato, merece saber que nós dois — o loiro apontou para mim e depois para ele mesmo — temos um relacionamento sério. Vê esses cadernos iguais? Aliança do nosso compromisso.

Porra, ele precisava mesmo tocar nessa coincidência? Nós só éramos fãs loucos por Senhor dos Anéis e compramos o mesmo caderno sem saber durante as férias. Não era aliança de nada. Mas até que foi uma boa estratégia, porque o professor caiu direitinho.

— Bom, não tenho nada contra, só... não deixem isso atrapalhar o andamento das aulas, tudo bem?

— Tudo OK, mestre. — Resolvi entrar na brincadeira e concluí, encarando Newt com um olhar falsamente sedutor e que fez metade da sala cair na risada. — Você me deve explicações.

— É Dia da Mentira, Tommy, releve!

— Eu vou relevar essa tua cara até o Monte Everest se isso aqui for parar nos ouvidos dos meus pais! — Ameacei, sem deixar transparecer o sentimento legal que tive e deixando bem claro o mico que eu pagara com aquilo.

IV.

10. E, terminando, por amor a Newt, já fiquei escondido no banheiro da minha casa com ele para que não mostrássemos aos pais o quanto ele estava sujo de poeira devido a um racha contra Gally numa estrada deserta nos limites da cidade. Escondi-me com ele porque, assim, a mentira poderia ficar mais perfeita, talvez.

Aconteça o que acontecer... não fale nada, não quero nem te ouvir respirar. — Advertiu o garoto, pondo sua mão esquerda na minha boca para me deixar calado.

Se a mão dele estava podre de suja? Sem sombra de dúvida. Se eu ligava para isso? Tenha certeza que não. Era interessante ver seus olhos focados na porta e no meu rosto ao mesmo tempo, com o intuito de manter tudo em silêncio absoluto. Ele só esqueceu da parte na qual eu não precisava de uma “mordaça” para calar-me à sua frente. Se ele estivesse em silêncio, eu também estaria.

E então ficamos nos encarando por longos quinze minutos. Apenas uma comunicação por olhares. Olhares que matariam qualquer um de amor.

Tá, eu quero fazer o número um agora. Vira a cabeça pro outro lado e não se atreva a me olhar, pervertido. — Argumentou, sorrindo sarcasticamente e já me empurrando para o lado inverso.

Obedeci como um cachorro manhoso que sempre acata as decisões de seu dono. Por mais que a minha curiosidade tentasse falar mais alto – e por mais que até hoje eu me pergunte o porquê dos meus pensamentos pervertidos sobre o que eu poderia encontrar se eu tivesse me virado – não olhei por um único instante. Mas que aquilo ficara estranho, ah, se ficara.

Já... terminou? — Sussurrei, sem me virar.

Já. Mas você vai ter que sair agora porque eu tive essa brilhante ideia chamada “tomar banho na casa do Thomas, mãe”. — Falou, quando me virei na sua direção e fiquei a poucos centímetros do seu nariz. — Agora vai embora antes que isso aqui fique mais estranho.

Nossa, que ignorante...

Ignorante é a Teresa, amigo. Você é só... o meu amigo.

Terminei aquela lista de dez coisas que eu tinha feito por amar Newt sem grandes problemas e ainda restavam vinte e cinco minutos para correr até a casa dele e entregar o papel.

Que se danassem as consequências. Eu só queria que ele soubesse.

V.

A casa de Newt ficava a dois quarteirões da minha – o que dava uns quinze minutos de caminhada e dez de corrida – e graças ao universo, o trânsito fluía normalmente e eu poderia correr com o papel no bolso sem imprevistos. Admito que eu parecia uma criança de dez anos saltitando pelas redondezas – assim como eu fazia quando corria para brincar na casa do meu melhor amigo até então – mas eu simplesmente não podia conter minha animação em contar a ele sobre meus sentimentos aflorados nos últimos anos. Eu simplesmente não podia.

Quando cheguei na porta de sua casa, apenas encontrei um jovem Newt de cabelos loiros impressionantemente arrumados – porque eles sempre estavam embaraçados – e abraçando sua mãe antes de embarcar no próprio carro.

Sem pensar duas vezes, gritei:

— Hey, Newt!

Ele virou-se na minha direção pouco antes de embarcar no banco do motorista e sorriu abertamente antes de abrir os braços e me puxar para um abraço – assim que eu pude chegar mais perto. Quase amarelei quando senti aquele conforto. Na verdade, eu já estava pensando em desistir da revelação e apenas desejar felicitações.

— Pensei que ia embora sem me despedir de você, Tommy Nerd.

— Amigos precisam de uma despedida digna, certo? — Falei, quando nos separamos. — Só vim te desejar tudo de bom nessa sua nova jornada, e espero que os caras da Aeronáutica não brinquem com o seu tamanho. Eles não saberão de cara a força que você tem.

— Mas uma hora vão saber, colega. Ah, se vão. — Disse todo convencido. — E também espero que te reconheçam como um prodígio na faculdade de Pedagogia. Credo, você é um ótimo professor e eu nunca achei que diria isso em vida.

— Idiota. — Dei um leve tapa na sua cabeça, como nos velhos tempos. — Acho que você precisa ir, então...

— Tchau, parceiro. Nos vemos um dia.

E então nos abraçamos mais uma vez. Só que foi mais demorado. Era um abraço que valeria por todos os próximos que não teríamos em um bom tempo, e por todos os que já tivemos durante aquela jornada de amizade. Uma amizade que quase me destruiu por ter se transformado em amor platônico. Segurei minhas emoções o quanto pude por causa da sua mãe ainda presente ali.

Newt entrou em seu carro, bateu continência – outro cumprimento dos nossos velhos tempos – esperou eu retribuir e então deu partida no veículo, arrancando-o para o fim da estrada.

De longe pude observar que ele notara um papel em seu bolso esquerdo de sua calça bege.

Sim, eu havia colocado meus sentimentos ali.

Ali estava o que eu fiz por amor.

VI.

Seis meses depois.

Com o curso de Pedagogia indo bem – tive essa incrível sorte de passar em terceiro lugar bem na primeira tentativa de ingressar na universidade – tive umas férias após um semestre cheio de aprendizados. Meus pais imploraram para que eu viesse ao menos passar uns dias na minha cidade natal e eu não pude recusar; afinal, Teresa e Minho fizeram esse grande anúncio no SocialBook – a rede social sucessora do Facebook, R.I.P – de que estavam planejando uma reunião dos formandos da nossa turma para o mesmo período. Eu estava animado em rever todos eles porque nosso contato reduzira há um bom tempo... principalmente no que se refere a minha comunicação com Newt.

Nunca mais nos falamos após o momento em que ele encontrou aquele papel no bolso. E eu honestamente estava com medo de que ele viesse com quatro pedras na mão, pronto para me bater porque eu não tive a coragem de dizer em sua cara que o amava.

Newt nunca reclamaria do fato de que eu era um menino e ele também era. Newt nunca foi esse tipo de pessoa.

Cheguei na cidade apenas para ter tempo de ajustar minhas coisas no meu antigo quarto, atualizar as notícias com meus pais e logo eu estava na rua, caminhando pelas calçadas sem um rumo certo. Essa era uma das coisas que eu pretendia fazer ao voltar ali: andar sem compromisso de chegar a um lugar. Era uma sensação libertadora bater perna sem direção certa.

Avistei a eterna praça pública que se encontrava do outro lado da rua onde eu me encontrava. Precisei apenas me dirigir ao outro lado e logo eu notei um sorriso tímido em meu rosto justamente por sentir aquela brisa das árvores, tão aconchegante como nos velhíssimos tempos.

— Thomas? — Uma voz masculina interrompeu meu alívio.

E eu conhecia aquela voz muito bem. Bem o suficiente para criar a coragem de virar meu corpo para trás e finalmente rever aquele rosto inesquecível de um certo Newt.

— Você. — Foi apenas o que pude dizer.

— Seis meses, hein? — Continuou parado onde estava, a uns dez ou vinte metros – julgo eu – da minha pessoa. — Não nos falamos durante todo esse tempo.

— O contato se perdeu, é normal acontecer...

— Não quando juramos ser amigos até o dia de nossos respectivos casamentos. — Rimos discretamente daquilo.

Outra coisa que eu fiz por amor a Newt: deixei-me ser obrigado pelo loiro a manter aquela amizade até que nós nos casássemos e a “morte certa” acontecesse. Era o número oito da lista. Obviamente fui mesmo obrigado, porque dependendo de mim, acordaria com um “bom dia” dele sem pestanejar.

— Eu li a sua carta. — Ele jogou antes que eu pudesse processar de vez a sua aparição na minha frente, e ainda se atreveu a dar um passo na minha direção. — Não sabia que eu era tão importante para você, Tommy. Claro que eu desconfiava um pouco porque você nunca se afastou de mim nem mesmo na época da minha crise existencial... até meus pais procuravam ficar fora do meu caminho... mas você continuava lá por mim, me ajudando no que fosse preciso.

— Olha... — Fui interrompido.

— Deixa eu terminar. — Ergui as mãos em sinal de rendição. — Eu devia ter perguntado sobre isso naquela época. De qualquer jeito, eu já tinha uma noção do quanto você gostava de mim... só não sabia o quanto.

E então puxou a carta do bolso de sua calça jeans, mostrando que ainda lembrava de tudo aquilo.

E logo eu lembrei o quanto eu ainda gostava de Newt.

— Eu não esqueci disso, caro Thomas. — Deu mais dois passos, deixando assim que nossos rostos ficassem mais próximos. — E nunca vou esquecer o que você fez por me amar.


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Notas finais do capítulo

AAWWWWNNN NEWTMAS! [finge que tem um coração aqui porque não consigo colocar um digno] Thomas se entregou ao amor de um jeito que até nos impressiona, certo? E o Newt revelando que leu a carta e compreendeu os sentimentos do amigo, tem coisa melhor? [Dormir, comer e derivados, mas OK.]E sim, eu deixei o final no suspense! Quero que vocês imaginem o que aconteceu depois da última fala. Será que decidiram continuar na amizade? Será que engataram uma relação mais séria? Deixo na imaginação de vocês, leitores. Achei melhor ;) E então, podem deixar seus comentários por aqui? Adoraria saber o que vocês acham!P.S. Desafio do Yaoi não podia vir em hora melhor, viu?P.S. Sintam-se à vontade para favoritar também, seria um ótimo presente de aniversário para mim...