Mal Futuro (Hiatus) escrita por Katarina A Souza


Capítulo 1
Evil Future


Notas iniciais do capítulo

Espero que goste!



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Chris e Jill haviam tido várias noites juntos, um tempo incontável de amor e comunhão. Eles se amavam intensamente, deste o incidente de Caliban Cove...

Mas essa é uma outra história.

Essa história é sobre dois jovens que podem ser o futuro de toda nação, deste pequenos tiveram que lutar para com a vida ainda no ventre, afinal, sua mãe era uma desinformada que corria muitos riscos. Deste a propagação podia se notar o óbvio: os dois eram especiais. Tendo dado a eles a grande responsabilidade de carregar pra si o bem do futuro. Sendo consagrado que eles são o começo do fim.

Para contar a história dos dois direito, teríamos que contar dois grandes clímax de suas vidas. Mas primeiro, devo por obrigação avisa-los que tudo é muito complexo de se contar e entender, eu nem sei como começar.

Eu os conheci quando já tinham 5 anos, em um dos clímax citados, o primeiro eu não estava, mas a mãe deles me contou tudo.

A primeira história é literalmente o começo de tudo, o parto.

Dezembro, 2013.

Era inverno, e as coisas não podiam piorar mais para Jill. Com tanto frio, e sentindo todas as dores do parto intensamente.

Se achava velha demais para ter um filho, e de primeira vem logo gêmeos, dois meninos.

Duas pessoas sabiam de sua gravidez, a própria e seu médico. Nem mesmo o pai sabia, que estava numa missão do outro lado do mundo. Ninguém mesmo sabia, ela não queria de jeito algum que a vida deles fosse colocadas em perigo. Eles eram muito forte, e ela tinha 100% de certeza que o seu vírus, que lhe dava essa mutação, tinha sido passado à seus filhos. Eles chutavam intensamente e as contrações era a pior sensação do mundo. Ela já estava no hospital esperando a hora do nascimento, não conseguia mais sentir aquelas dores, estava num ponto extremo de desmaiar.

Seu suor chegava a escorrer e pingar e esteva cansada de repetir o processo de inspirar e respirar. Gostaria de ter uma mão para apertar, a mão de Chris. Várias enfermeiras começaram a anunciar, já estava na hora, o Dr. seria chamado e o parto já iria começar. A dor ficava cada fez mais intensa, forte, parecia que ela iria explodir, a bolsa já estourara à um tempo, e o primeiro grito de dor ecoara na sala.

Jill teria que ser forte, suportar tudo aquilo por que no final valeria a pena. Mas era difícil, seu primeiro parto e logo com dois bebês saindo de si. No seu estado de dor, o médico soubera que um parto normal não seria uma boa opção. Tratou logo de lhe dar uma injeção na costa, dando uma sensação melhor, de não poder sentir nada que acontecerá agora. Seus filhos estavam prestes a nascer, o primeiro já estava no campo de visão do médico. Ela mesmo não sentindo nada, teve uma sensação ruim de incômodo, e perdeu-se nos seus pensamentos. Pensamentos estes que depois lhes explico. O foco agora é do primeiro bebê que saíra para o mundo.

Um choro forte ecoou em toda a sala, mas logo se silenciou.

Era um menino. Como ela já sabia, ela decidiu que o primeiro a sair seria em homenagem ao recruta Nivans, que morrera honrosamente para salvar seu Capitão. Lembrou de ter conhecido-o ainda como um novato, e também que Chris ficara muito abalado com sua morte. Ele era um herói, e merecia uma homenagem. Quando Jill viu de relance o pequeno pode notar que ele era a junção perfeita dos pais, e o rapazinho abriu os olho espontâneamente, como se soubesse que a mamãe estava o observando. Ele tinha o olho expressivo como o dela, como o de Piers.

Ela sorriu, depois de muito tempo.

O segundo, por sua vez, decidira homenagear um outro jovem herói, mas esse também seria pra agradar a outra Redfield, Claire. Escolheu chama-lo de Stev, em homenagem a Steve Burnside. Valentine tinha certeza que Claire ficaria muito tocada, e até mesmo tinha certeza que a jovem choraria ao saber.

Stev por sua vez, nasceu e chorou muito mais que Piers, parecia um choro de birra, que seria difícil fazer parar, ficaram por dez minutos tentando fazê-lo parar, nem o clássico tapa do médico o fez, parecia que estava assustado com algo que viu ou sabia.

Mas assim que foi colocado nos braços da mãe, sua boca fechou, seu choro acabou, e seus olhos se abriram. No colo da mãe se sentiu seguro e ficou quieto, todos na sala ficaram abismados, e Jill só soube sorrir pro pequeno filho. O único problema em questão, era que Stev não queria sair mais daquele aconchego, se fosse sair seria pra ficar perto da mãe, ao lado do irmão.

O problema da cesariana, era que a paciente demorava muito na recuperação, Jill parecia acabada. Doía pra tomar banho, doía para ir ao banheiro e doía mais ainda quando tinha que cuidar de seus filhos.

Já os pequenos, eram uma gracinha sem fim, eram tão parecidos, os mesmo traços, mesmo olhos azuis, tudo igual. A não ser a personalidade tão precocemente nítida. Stev era protetor e Piers era bem sensível.

Stev estava de verde, e Piers de azul.

Nada de roupas iguais, desse jeito era melhor.

A bela cívil era ótima em identificar os dois, embora fossem idênticos. Nunca sentira tanto orgulho de algo tão novo como os dois, ela sentiu orgulho de suportar toda a dor e dar a luz aos dois pequenos, e sentiu mais orgulho ainda de gerar dois galãs, eles eram tão lindos, tinham os traços do Chris, a boca e os olhos da Jill, a cor da pele era bem branca, mas poderia mudar.

Chris sentiria muito orgulho dos dois, se soubesse que eles existiram.

O que não iria acontecer.

O plano inicial de Jill era ir pra bem longe e criar os dois, fora do olhar de qualquer um, sendo bom ou mal. Mas todos desconfiaram. Pessoas do mal poderiam ir atrás dela e tirar os meninos de si, fazer algum mal com os três, e ainda pior, Chris poderia ficar sabendo da existência dos dois tarde demais. Já o plano B, fez mais sentido. Ela faria um sacrifício. Iria dar seus filhos para outra pessoa criar, ela sabia que era maldade demais, e se culpou dia e noite pelo excesso de proteção, mas não havia outra saída. Uma vez colocada da luta contra o Bioterrosrismo, nunca mais sairá, somente morta.

Ela não queria esse destino para seus filhos.

Então, decidiu dar a oportunidade para outra pessoa de cuida-los. E de todas as opções, escolheu a Anne Burton, esposa de Barry, seus amigos de longa data, os únicos que o compreenderiam e fariam esse favor. Além do mais, ela conseguiu criar muito bem segura, duas crianças ao meio de todos esses ataques.

Assim que se recuperasse, iria falar com eles.

5 dias depois...

Jill já estava 90% recuperada, mas não tinha mais o por que estar naquele hospital. Para não se apegar mais aos meninos decidiu sair do hospital direto para casa do Barry. Pegou seu carro, dirigiu em baixa velocidade e foi pensando pelo caminho cada palavra que poderia dizer aos Burtons. Subitamente notou que já havia chegado. Estacionou e pensou que nem havia ligado para eles antes de ir pra lá.

"Tanto faz" pensou.

Saiu do carro e pegou o carrinho no porta-malas, montou ele, e foi bem discretamente pegar os meninos. Colocou-os ainda dormindo dentro do carrinho de dois lugares de um modo confortável. Pareciam dois hominhos, seu coração partiu por não poder cuida-los.

Andou até a porta e tocou a campainha. Não demorou muito para que a porta seja aberta.

– Oi, Jill. - Anna abriu a porta e se deparou com a mulher em sua porta, e abismou-se ao vê-la com um carrinho de bebê. – O que significa isso? - complementou sem esperar uma resposta, de tão assustada.

– Posso entrar? - pediu Jill, que recebeu um sim como aceno. Prosseguiu pra grande sala de estar, com uma grande lareira acessa. – Está sozinha?

– Estou. - respondeu sem muitos detalhes, – Jill, você ainda não me respondeu.

– Eles são meus filhos, de verdade. Se quiser posso te provar...

– Calma, me explica tudo direito. - interrompeu.

– Eu engravidei no começo desse ano. Esse bebê é dos Chris, e por favor eu não quero que ele saiba que ele é o pai e muito menos que eu sou a mãe. - explicou desesperada.

– Por que você me procurou? - ainda não havia notado sua intenção.

– Eu não posso criar eles, você sabe muito bem o por que, meu mundo é muito perigoso. Eu não quero colocá-los em perigo... - parou para notar que um deles estava quase acordando, então, decidiu balançar o carrinho, ela não queria de jeito nenhum que ele tivesse acordados ao vê-la partir. – Você cuidou tão bem das suas meninas, e...

– Você quer que eu os crie? - interrompeu novamente indignada.

– Quero. - disse abalada, Jill não era de chorar, mas ela estava muito sensível ultimamente – Eu sei que é loucura, mas eu não vejo outra saída.

– Pode haver outra saída, eu não vejo problema em fazer esse favor pra você, eu só penso nesses menininhos, o que serão deles sem você? - ela disse com razão, por mais que fossem bem pequenos, ainda precisavam do leite da mãe, e sempre estaria muito nítido que os dois eram adotados, afinal, Barry e Anna eram muito velhos para ter outros filhos.

– Eu vou visitar eles, sempre, nunca o abandonarei. Mas não serei a mãe deles, só uma amiga próxima e eu darei tudo que eles quiserem. Sempre. - tentou sorrir.

– Jill, eu faço isso por você, embora eu não aceite sua decisão.

– Muito obrigada. - disse emotiva. - Já vou trazer as malinhas deles. E se quiser explico tudo a Barry, mas não direi quem é o pai...

Demorou seis meses para que Stev parasse de chorar todas as noites. Para que Barry se acostumasse com outras crianças pequenas. E tudo mais se encaixasse. Jill passava dia e noite culpada e não conseguira dormir, pensando em seus pequenos e ansiosa para passar um tempo maior com os dois, assim que terminasse a nova missão.

E se odiou mais ainda, a cada dia, por fugir da responsabilidade de cuidar de seus filhos. E esperava um segunda oportunidade para se desculpar com seus filhos, quem sabe até, se desculpar para Redfield, quando pensou no seu parceiro seu coração deu-lhe uma pontada.

O destino na verdade, estava lhe preparando essa segunda chance, e seria o segundo clímax, mas esse fica pra depois..


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Notas finais do capítulo

Chorei muito cara, meu Deus... Espero que vocês gostam, e qualquer coisa que queiram falar, MEXAM SEUS DEDOS NO COMENTS!!! Obrigado por lerem! E não esqueçam de me seguirem e a história. Amo vcs ♥



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