Quando Se Ama... - Concluída escrita por EllaRuffo


Capítulo 92
Capítulo 92




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Heriberto não esperou que Victoria respondesse sua pergunta.

Porque ao perceber o que tinha feito, ele saiu de cima dela . Certo que ela tinha feito ele perder a cabeça e até o juízo em ter feito amor com ela daquela forma,  sabendo que Victoria ainda não estava tomando seus anticoncepcionais.

E assim Victoria o olhava arrumar as calças com pressa, ainda estando nua, apenas com os sapatos na cama e seu sutiã abaixo dos seus seios.

E quando Heriberto finalmente fechou a calça, ele disse em pé a frente da cama deles.

— Heriberto : Eu, eu... Eu perdi a cabeça Victoria. Não era para fazermos amor agora, não dessa forma . E ainda sua mãe nos escutou.

Heriberto passou a mão na cabeça arrependido de não ter tido controle, e ter feito da pequena discussão que estavam tendo, um momento de prazer que não era pra ter acontecido.

Era incrível que ainda depois de anos de casados, ela conseguia tirar ele do sério daquela maneira, mais do que isso conseguia enlouquece -lo.  Estar dentro dela minutos antes, estava sendo tão necessário para Heriberto quanto o ar que ele estava respirando no  momento.

Ele olhava o corpo dela nu na cama, e só via como ela estava linda, mais magra e sexy. E a olhando como estava, lhe subia o desejo outra vez de possui -lá, até a exaustão de ambos. Mas não, ele tinha que colocar a cabeça no lugar.

E Victória olhando a forma que ele a olhava, querendo mais dele.  Rápida ela tirou os saltos dos pés, e jogou no meio do quarto e então, ela saiu da cama tirando também o sutiã no caminho, que estava preso baixo dos seios dela.

Nua e perigosa, ela caminhou até Heriberto, e ele deu passos para trás como se ela fosse o diabo que queria atenta -lo .

E quando Victoria esteve na frente dele, ela disse depois de ter mordido o lábio, para convencê-lo continuar o que tinham começado.

— Victoria : Não ligue para minha mãe minha vida, ela já estava avisada, e tenho certeza que agora ela está ocupada com nossos filhos e nem ligando para nós, ou nosso barulho .

Heriberto arqueou uma sobrancelha vermelho, por imaginar que tipo de aviso sobre o que eles tinham feito, Victoria tinha dito para sogra dele. Mas quando ele foi perguntar, ela agarrou no pescoço dele e o beijou com vontade.

E ele a beijou de volta, mas rápido a largou e disse, o que ele queria falar, mas ela não deixou. 

— Heriberto : Avisada do que Victoria? O que você disse para sua mãe ?

E Victoria sem problemas algum de responde -lo. Disse.

— Victoria : Disse que quando acabasse meu resguardo e nós fizessemos amor, ela iria cuidar dos nossos filhos. E ela concordou.

— Heriberto : Você conversa dessas coisas com sua mãe?

Victória o agarrou de novo pelo pescoço e erguendo os pés. E o respondeu.

— Victoria : Claro que falo Heriberto. Mas não vamos falar dela, e sim de nós. Então vem fazer amor comigo .

Heriberto então suspirou com tesão, e baixou os olhos para vê o seios dela e sua barriga lisa, desejando ver de novo mais embaixo. Mas com um balanço de cabeça, querendo dizer não a ela . Ele disse , tirando os braços dela do seu pescoço outra vez.

— Heriberto : É melhor que se troque, continuamos mais tarde. Porque tenho que sair . 

E depois de suas palavras, Heriberto beijou as mãos de Victoria. Mas ela se irritando puxou as mãos dela da dele. E disse.

— Victoria : Sair? Sair para onde Heriberto? Eu ainda quero fazer amor.

Heriberto passou a mão no cabelo de novo, porque cada vez que ela deixava claro o que queria com palavras,  sentia mais tesão por ela.

Mas assim ele disse, se explicando porque dizia não, que no momento ele achava mais importante.

— Heriberto : Eu vou na farmácia, e vou trazer um remédio para que tome. Fizemos amor sem proteção,  e foi tudo culpa minha .

Victoria respirou irritada, porque antes ele quis desesperadamente ela, e ela cedeu se acendendo outra vez como mulher e agora ele lhe dizia não.  Então ela não queria saber de explicações, ela só o queria.

E assim ela disse.

— Victoria : Eu quero fazer amor Heriberto, e agora!

E então ela foi até a camisa dele toda amassada pelo que fizeram, e desabotoando ela, ela voltou a dizer.

— Victoria : Se não fazer amor comigo agora, como quero. Heriberto, quando quiser eu não vou querer.

Heriberto ao ouvi-lá só conseguiu pensar nos dias que não a teve. E desesperado pelo claro aviso a ele.

Ele a pegou no colo, e Victoria animada, cruzou as pernas na cintura dele .

E com ela nos braços ele disse.

— Heriberto : Não seja cruel comigo Victoria, você sabe que eu não te resisto meu amor. E ainda tem coragem de me chantagear assim.

Ele começou beijar então todo o pescoço e peito dela, e Victoria fechou os olhos com tesão.

— Victoria : Só faz amor comigo, da maneira que só você sabe Heriberto . Eu estava morrendo de saudades de ser sua.

E Heriberto ofegante a respondeu a levando até a cama outra vez.

— Heriberto : Eu também minha vida, eu também estava morrendo de saudade de te fazer minha.

Ele a deitou no meio da cama, e Victoria nela, disse desejosa dele.

— Victoria : Tira logo a roupa Heriberto, tire senão vou tira -lá, como tirou a minha. 

Heriberto  terminando de abrir sua blusa, deitou sobre Victoria e deu beijos nos lábios dela.  E olhando para ela, ele disse.

— Heriberto : Me perdoe hum, perdi minha cabeça em de repente ter tirado sua roupa daquela forma. Você me faz isso, me faz perder a cabeça Victoria.

Victoria sorriu e lhe dando dois beijos nos lábios, ela o respondeu. 

— Victoria :  Gosto quando perde a cabeça comigo dessa forma, Heriberto . E me diga senão precisamos de mais? Quantos meses mesmo estávamos, sem fazer amor ?

Heriberto depois das palavras de Victoria, beijou o pescoço dela cheirando e mordiscando aquela pele macia de mulher, que ele estava com saudades. E no ouvido dela, ele a respondeu com a voz arrastada de desejo.

— Heriberto : Três, três longos meses sem você.  Já não me aguentava mais . Não te tocar, não te amar, e por isso perdi a cabeça meu amor. Você me enlouquece.

Victória mordeu os lábios de leve, Heriberto sempre fazia ela se sentir mulher, uma mulher amada e sempre desejada por ele.

E então ela o respondeu, queimando de desejo como ele.

— Victoria : Você sempre me faz me sentir desejada Heriberto .

Heriberto deu um beijo rápido na boca dela, para depois dizer.

— Heriberto : Porque é a verdade meu amor.

Victória então o abraçando com suas pernas, e braços disse .

— Victoria : Vem meu amor, deixa eu cuidar de você agora .

Ela então o beijou com vontade, e depois do beijo, ela entrou com a mão dentro da camisa de Heriberto. Ela tocou aquele peito de homem largo com poucos pelos que ele tinha. E Heriberto suspirou com a carícia .

E então ele desceu seu olhar para o seios dela, e beijou um com carinho . Victoria sorriu, levando as mãos na cabeça dele, ela podia imaginar a vontade  que ele tinha de toma-los em sua boca. Porque sempre Heriberto teve uma adoração pelos seios dela.  Mas agora eles eram proibidos pra ele.

E assim, enquanto Heriberto dava beijos em toda região dos seios dela. Ele disse.

— Heriberto : Estão doloridos? Tenho saudades deles.

Victória sorriu e olhou ele depositando beijos em um seio dela .  E então ela disse, o que antes estava pensando. 

— Victoria : Um pouco, mas agora eles não são só seus Heriberto.

Heriberto suspirou excitado, olhando para aqueles dois seios redondo de Victoria mas que estava com leite proibido então para ele. E pensando agora nos pequenos donos deles ele disse.

— Heriberto : Sim eu sei, eu sei.

E assim, Heriberto subiu o olhar para olhar nos bonitos olhos de Victoria. E então ele pediu baixo .

— Heriberto : Sem muito barulho hum, ainda é dia .

Victoria sorriu. E então ela o respondeu.

— Victória : Isso não depende só de mim.

Heriberto e então respirou pesadamente excitado. E segundos depois, estavam os dois nus outra vez na cama fazendo amor .

Victoria estava por cima de Heriberto, debruçada sobre ele com os lábios selados com o dele, ela ia e vinha nos movimentos gostosos de vai e vem. E assim, os dois gemiam entre os beijos com fome e saudades um do outro.

Até que Heriberto virou Victoria por baixo dele, e ela sentiu o peso gostoso dele em cima dela enquanto faziam amor, que como antes não sentia com a gravidez . E ela o agarrou com os braços gemendo, com a boca na dele. E Heriberto ergueu,  uma perna dela com sua mão, ele levou ela até sua cintura  segurando ela. E a olhando ele começou dar pausadas investidas nela, entrando lento e saindo quase todo de dentro dela. Enquanto Victoria revirava os olhos de prazer, mordendo o seus próprios lábios para se conter. E assim com esses movimentos, ela agarrou o lençol da cama e gemeu gozando.

Heriberto descansou ofegante no pescoço de Victoria, diminuindo seus movimentos, ainda longe do gozo que ele sentia que com as pernas agora cruzadas na cintura dele ela tinha .

E quando ele viu que os espasmos dela havia passado, ele voltou com seus movimentos mais intensos . Victória gemeu o olhando, e o arranhou no peito com as unhas. Heriberto gemeu com ela, e a beijou nos lábios e depois desceu os beijos saindo dela.

Victoria puxou os cabelos de Heriberto, sentindo seus doces beijos descer até o ventre dela, e se abrindo para ele, ela chamou o nome dele desejosa daquela carícia que ela sabia que ele iria dar naquele momento.

— Victória : Heribertooo .

Heriberto a beijou e depois a chupou de olhos fechados.

E Victoria levou a mão na boca mordendo seus dedos, para conter de novo o grito de prazer com que ele fazia a fez ter vontade de dar. Ela então se ergueu para olhar olha-lo, apoiada pelos braços sobre a cama. Ela alisou os cabelos dele rindo. E Heriberto sem tirar a boca da onde estava a olhou . Victoria sorriu safada pra ele, jogando logo depois a cabeça para trás gemendo.

Heriberto subiu de novo os beijos dele.  E depois Victória se virou de costa para ele, ficando na posição que ele mais gostava.

E então ela disse, ouvindo ele soltar um gemido atrás dela . 

— Victória : Você gosta assim, meu amor. Vem, sou toda sua.

Heriberto beijou as costas de Victoria dando mordiscadas. E quando ele chegou no bumbum dela, em um lado ele mordeu e beijou. Victoria gemeu manhosa, e então ele disse a olhando da forma que ela estava pra ele.

— Heriberto: O que você faz com esse corpo que cada dia que passa eu quero mais, eu amo mais, hum Víctoria?

Heriberto fez movimento com a mão em sua ereção de sobe e desce, e depois  esfregou a ponta na entrada molhada dela. Ele gemeu de olhos fechados, e escorregou mais sua ereção roçando também no clitóris excitado dela.

Victória choramingou gemendo, apertando o forro da cama sentindo ele judiar dela daquela maneira.

Então, ela olhou para o lado e pediu manhosa .

— Victória : Entra Heriberto . Entra logo em mim.

Depois de suas palavras, Victoria baixou a cabeça deitando ela, ficando assim mais empinada para Heriberto naquela posição dela.

Heriberto sorriu, e entrou um pouco nela,  ouvindo ela gemer baixo. Mas logo  ele tirou  e deslizou o membro dele até o clitóris dela outra vez. Victoria estava bem molhada, e apetitosa como sempre para ele, e ele dessa vez queria desfrutar dela sem pressa.

E então ele disse, safado. 

— Heriberto : Calma hum. Não quero terminar agora que começamos. Quero disfrutar de você meu amor.

E assim ele entrou lentamente de olhos fechados dentro de Victoria, matando sua vontade e a dela . E então ele começou o vai e vem, com penetradas rápidas e fortes, segurando na cintura dela.

E Victoria gemia alto com a cara no forro da cama, e agarrada neles . Ela então ergueu mais o corpo e jogou a cabeça para trás, Heriberto agarrou nos cabelos dela que caiu nas suas costas nua, e puxou para traz . Victória gritou com tesão, e ele mordeu forte os lábios com o prazer que se davam daquela forma, não tão delicada como antes. 

E levado pelos gemidos de prazer de Victoria. Heriberto se pois mais rápido e mais forte ao entrar e sair dela . Enquanto ela revirava os olhos e gemia de prazer quase gozando de novo.

E quando aos gritos, Victoria avisou que ia gozar, Heriberto saiu dela, e a virou de barriga para cima outra vez . E rápido ele entrou nela de novo.

E os dois começaram se amar daquela forma se olhando. O corpo de Victoria encontrava o corpo de Heriberto com cada movimento, o som de seus corpos batendo um no outro era quente e erótico. 

Heriberto já suava mas não parava, e Victoria se agarrava nos lençóis da cama, e quando ele tocou o clitóris dela com o dedo . Ela apertou os seios  sentindo que ia gozar.  Heriberto viu nos olhos de Victoria e na expressão do seu corpo, que ela estava chegando ao orgasmo.

E quando ele sentiu que ela gozou, vermelho de prazer ele se retirou dela ao ponto de gozar também . E Victória o viu, se masturbando e gemendo chamando com as mãos o gozo dele fora dela.

E ela logo entendeu, que ele não queria gozar dentro dela. E para ajuda-lo, ela se sentou na cama, e o puxou pelos braços dizendo.

— Victoria : Deixa eu te ajudar, goza em mim.   

E assim ela o beijou e Heriberto com a mão ainda no seu membro com movimentos de vai e vem, gozou forte enquanto gemia na boca dela. E Victoria sentiu o salpicar do sêmen dele por toda região de sua barriga. 

E logo depois de um tempo, respirando pesadamente, ambos agarrados um no outro. Heriberto disse, por cima de Victoria, com a boca próximo ao pescoço dela.

— Heriberto : Eu queria ficar o resto do dia aqui com você Victória.

Victória sorriu satisfeita, acariciando os cabelos dele. E assim ela o respondeu .

— Victoria : Eu também minha vida. Mas infelizmente não podemos, tenho dois bebês que logo vão chorar famintos e você ainda tem que voltar ao trabalho, não é mesmo?

Heriberto a olhou, e disse tocando nos cabelos dela com as mãos.

— Heriberto : Sim, ainda tenho que voltar para o hospital, e não posso esquecer de passar na farmácia.

Víctoria acariciou com um dedo a boca de Heriberto. E então ela disse.

— Victoria : Acha necessário mesmo? Eu não vou ficar grávida de novo, não sou mais uma jovenzinha, consegui dessa vez depois de tanto tempo, mas sei que não vai acontecer de novo. Então se tranquilize minha vida.

Heriberto suspirou e disse como médico.

— Heriberto : Claro que sim Victoria. Não subestime seu corpo, você é uma mulher saudável  e cheia de  vida que ainda pode ser mãe . A não ser que queira mais  um bebê na nossa família.

Victoria riu, em um tom de brincadeira ela disse.

— Victoria : Seria bom, quem sabe uma menina agora ?

Heriberto então, saiu de cima de Victoria, não gostando da brincadeira dela. E disse.

— Heriberto : Victória por favor, não fale isso nem brincando. Vem vamos, tomar um banho juntos hum.

Ele saiu da cama, e dando a mão para Victória o acompanhar ao banho, foram juntos tomar uma ducha rápida.

E no finzinho da tarde , Heriberto já estava a caminho da farmácia para comprar uma pílula para Victoria tomar e não engravidar.

Enquanto ela estava no quarto de Rosário, que estava com os gêmeos. Victoria estava com um roupão de pano leve e fino, da cor rosa e estampado de flores.

Ela aninhava em pé Mariano, enquanto via Miguel dormir no meio da cama de Rosário. O ritmo deles de recém nascidos, era aqueles, mamar, dormir, chorar e dormir de novo.

Rosário se levantou da cama dela, por estar ao lado do neto. E depois de olhar a filha tarada que tinha ela disse .

— Rosário :  Vocês fizeram muito barulho essa tarde, não? Primeiro uma discussão que sem querer ouvi, e depois bom depois quero nem comentar minha filha. Mas achei que iria me avisar, ficaria com meus netos com bom gosto Victoria. 

Victoria andou com Mariano nos braços, e sentou na cama dizendo.

— Victoria : Peço desculpas por Heriberto mamãe.

Rosário riu, e então a respondeu.

— Rosário : Eu nem escutei meu genro  Victoria, antes sim porque ouvi que discutiram mas a maior parte ouvi seu escândalo. Cuidado com esse fogo todo, não vim mais dois bebês.

Victória olhou para carinha fofinha do filho que já dormia.  E então ela disse. 

— Victoria: Heriberto, mamãe, já vai providenciar algo que eu tome, não se preocupe . Mariano e Miguel serão seus únicos netos depois de minha filha.

Rosário sorriu, se sentou ao lado de Victoria na cama, e depois de ter dado um beijinho na cabeça do seu netinho que dormia. Ela disse preocupada.

— Rosário : Agora me diga se está tudo bem entre você e ele minha filha. Porque discutiram ?

Victoria então entregou o bebê, nas mãos de Rosário. E se levantou pensando no motivo da discussão dela com Heriberto.  E depois dela ter passado as mãos no cabelo, séria, ela respondeu Rosário.

— Victoria : Fui visitar Bernada, e ele não gostou mamãe. E por isso discutimos, e depois ele bom a senhora já sabe.

Rosário então disse em um tom de alarme na voz.

—Rosário :  Você o que, Victoria ?

Mariano fez bico querendo chorar, com o susto que Rosário falando deu nele. E a senhora logo ficou em pé, para não deixar ele chorar.

E Victoria de braços cruzados, voltou a dizer.

— Victória : É o que ouviu mamãe, fui na casa de Bernada.

Rosário então intrigada perguntou.

— Rosário : Por que foi ver essa mulher que só quer seu mal ?

Victória andou no quarto e respondeu.

— Victoria : Fiquei sabendo que ela está doente mamãe, e quis ver isso com meus próprios olhos. Porque por muitas vezes ela mentiu,  estar doente para ter Heriberto ao seu lado. E eu não queria que agora fosse igual, porque seria muito conveniente pra ela estar doente justo agora . Já que Heriberto tem um bom coração, ela poderia fazer ele esquecer tudo que ela fez para nos separar.

— Rosário.  Mas Victoria, eu não acho que ele esqueceria não. Mas tem certeza que essa mulher está doente?

— Victoria : Está mamãe, é verdade. E o que menos quero, é ver meu marido se sentindo culpado se essa desgraçada morrer. Então bom, eu convencida que ele faria algo, e até aceitaria se Heriberto fosse vista -lá . Eu mesma fui procurar saber a verdade antes  de contar a ele. Mas Heriberto mamãe,  acha que ela está mentindo e que Bernada me enganou. E por isso brigamos.

Rosário suspirou, e então ela disse o que pensava com toda a história.

— Rosário : Se meu genro acha que é mentira filha, deixe que ele mesmo descubra a verdade. É melhor que não se meta nisso. Estão em paz, e é melhor que continuem assim. Não deixe que Bernada seja outra motivo de brigas entre vocês minha filha.

— Victoria : A senhora tem razão mamãe.

— Rosário : Claro que tenho, filha. Pense agora só nos seus filhos, meu amor. Porque além do mais a lei de Deus nunca falha, e se for verdade que ela está doente, pra mim será castigo de tudo que ela fez. 

Victória ficou calada pensando nas palavras de sua mãe.

Enquanto no trânsito Heriberto voltava para casa depois de ter passado na farmácia .

E enquanto ele dirigia ele pensava no motivo da discussão que ele teve com Victoria.

“ Doente? Não, não Bernada não está doente. Dessa vez ela não vai me enganar . “

Dias depois...

Era de madrugada.

Victoria e Heriberto dormiam, depois de um dia exaustivo. Victoria com as  crianças e Heriberto no hospital e nas horas vagas, em casa ajudando ela com os filhos.

Então eles dormiam, nus. Que mesmo que ainda estavam tendo pouco tempo para os dois, quando  queriam, no meio da noite, ou antes de dormirem eles faziam amor. Já que Victoria já tinha ido ao ginecologista e voltado tomar as pílulas para o descanso de Heriberto.

E assim no meio de mais uma noite deles, Heriberto acordou assustado depois de um pesadelo com Bernada.  E então ele chamou o nome dela .

Victória despertou junto com ele . E depois que ela acendeu a luz, ela disse preocupada com ele.

— Victoria : Heriberto, meu amor. O que houve ?

Victória tocou o rosto vermelho de Heriberto preocupada . Desde que ela tinha contado pra ele que Bernada estava doente, ele estava agindo estranho.  E ela havia percebido que ele estava perdendo noites de sono, só por várias vezes da noite o ver levantar da cama ou rolar de um lado para o outro sem conseguir dormir.

Victória já não sabia o que fazer. Ela seguia o conselho da mãe dela, de não se intrometer, porque por muitas vezes ela havia errado quando sempre fez as coisas da maneira dela. Então agora ela tentava ouvir Rosário, mas ela se preocupava com Heriberto, apenas com ele. Porque no fundo, ela imaginava a luta que ele estaria travando com ele mesmo, de não dar o braço a torcer e ir visitar Bernada para saber a verdade .

Porque era mais do que orgulho, que Heriberto tinha. Era a certeza que ela tinha feito mal a ele, e mal a sua família . Bernada só o fez sofrer, enquanto ele só a amou com uma irmã,  e com um bom coração que ele tinha, ele protegia sempre.   E ignorava até por muitas vezes tudo que ela falava de seu casamento, só pra tê-la perto.  E em troca disso, Bernada o havia enganado, em troca de todo amor sincero dele, ela havia mentindo pra ele. E passar por cima disso tudo, era completamente difícil até para um homem com um coração, e princípios como o dele.

E por isso, Victoria o via perturbado como estava. E ela se sentia impotente, sem pode fazer nada .

E passando a mão nos olhos, por fim Heriberto disse.

— Heriberto : Tive um pesadelo Victoria. Só isso, volte a dormir hum.

Victoria respirou fundo, era diferente agora. Parecia que os papéis tinha se invertido . Agora ela  o via acordar depois de um pesadelo e precisando dela. E Victoria  queria cuidar dele, e então segurando a coberta, a frente de seus seios.  Ela disse com amor.

— Victoria : Sonhava com Bernada, não era ? Ouvi você chamar o nome dela meu amor. Estou preocupada.

Heriberto depois de um longo suspiro, ficou sério sem responder Victoria. Até que ela continuou do modo que estava.

— Victória : Não está conseguindo dormir bem a dias Heriberto, e sei o porque, é por ela. Meu amor, tire essa dúvida de uma vez que sei que está que ela está doente ou não. Vá visita -lá, para ficar em paz.

Heriberto respirou cansado. E depois de ouvir, Victoria, ele a respondeu, olhando para ela sentado na cama.

— Heriberto : Eu não queria falar disso Victoria. Mais uma vez me surpreende que acima de tudo que Bernarda fez, diz para que eu a veja .

Victória tocou um lado do rosto dele, e depois de lhe dar um selinho doce ela disse.

— Victoria : Faço isso por você minha vida e não por ela. Só por você. Eu te amo, eu não quero te ver tão perturbado como está com essa história . Visite-a, e veja se ela está doente ou não.

Heriberto passou a mão no queixo pensativo e se encostou, na cama. Victória ficou calada olhando o peito dele nu, subindo e descendo com seu respirar. Esperando ele dizer algo, até que ele a olhou e disse o que pensava.

— Heriberto : Bernarda de alguma forma pode estar mentindo Victoria. Se eu for ela pode mentir pra mim pra tentar me enganar.

Victória beijou o ombro dele com carinho. E depois de olha - ló, ela disse.

— Victoria : Ela não vai te enganar mais Heriberto, porque agora você sabe do que ela é capaz. Mas se não quer visita -lá, consiga os exames dela, fale com Eva e pergunte onde ela fez eles, para descobrir  se ela está doente ou não. Você é médico e sei que não será difícil consegui -los.

Heriberto analisou as palavras de Victoria, e depois de dar um beijo nos lábios dela. Ele disse.

— Heriberto : É uma ótima idéia minha vida. Eu, eu não tinha pensado nisso.

— Victoria : Viu. Estava de cabeça quente não querendo falar comigo sobre isso . Que não pensou .

— Heriberto : Vou desmascara -lá se ela estiver mentindo.

— Victoria : Eu sei que vai meu amor, mas se ela estiver mesmo doente, só irei me preocupar com você Heriberto. Me preocupa que possa sofrer, se algo acontecer com ela.

Heriberto suspirou pensativo, ele sentia que de  alguma forma tinha apagado Bernada da sua vida, pensar nela não fazia ele ter ódio apenas desprezo pelo o que ela fez, e cuidado para que ela não fizesse mais nada de mal a mulher que ele ama. Mas se ela realmente estivesse doente, ele não saberia como agir, ou se sentiria algo nem ao menos sabia se teria pena. Porque até esse sentimento ele achava que nem seria capaz de sentir por ela.

Mas então para espantar os seus pensamentos, ele beijou mais de uma vez Victoria nos lábios, para encerrar o assunto .  E ficaram aos beijos e quando já haviam se deitado, com Heriberto por cima de Victoria. Eles ouviram um dos bebês chorarem.

E Heriberto sorrindo se afastou de Victoria, dizendo.

— Heriberto : Deixa que eu vou hum.

Victória concordou com ele, o vendo começar se trocar com o pijama que havia ficado ao chão da cama para atender seus filhos . E minutos depois, Heriberto saia do quarto dos seus filhos com Miguel nos braços. Depois dele ter trocado ele, ele iria dar a mamadeira.

Então Heriberto descia com Miguel até a cozinha, para preparar o mama dele com o leite materno que Victoria tinha retirado.

E assim o dia amanheceu.

No hospital Heriberto tinha chegado desde de cedo. E depois de ter falado com Eva, ele havia descoberto que os exames de Bernada tinha sido feito no hospital que ele trabalhava, com o médico que a dias estava  querendo falar com ele.

E agora ele entendia o porque .

Então, depois de ler todos o resultados, e estudar com especialistas o real estado dela . Ele deixou o hospital, com uma direção apenas. A casa de Bernada! 

E logo quando ele chegou, ele entrou nela. Eva quando o viu, não acreditou que se tratava dele ali.

Então em seguida, Eva o levou para o quarto de Bernada .

E assim, Heriberto a encontrou de cama, lendo .

E Heriberto, a olhando, só pensou que se ela não se cuidasse, ela morreria logo e ali mesmo e para desgraça dela, sem ninguém.

Ele então suspirou com pesar. Heriberto ja tinha lidado com a morte desde de jovem e até antes disso, ele já perdia seus entes queridos. E Bernada ia se tornar um deles, mas não tão querida assim mais, mas que jamais ele teria desejado algo igual para ela. E o fato era que ela de verdade, estava sofrendo de um tumor aparentemente inoperável.  Mas Heriberto conversando com os médicos do qual trabalha, entendeu com eles, que ainda podiam recorrer a outros especialistas, que com certeza teria tratamentos que seriam, abaixo de quimioterapias para depois operarem ela.

Era isso, ou ela morreria logo.

Mas o tratamento só aconteceria se Bernada aceitasse passar por ele. Já que ele soube que ela se recusou a fazer . 

E quando Bernada por fim, viu Heriberto ali na frente de sua cama . Ela não soube o que falar . 

Ela já estava sofrendo alucinações pelas noites, e estava em dúvidas se ele no quarto dela era uma delas ou não.

Até que Heriberto de braços cruzados sério, ele disse sendo direto.

— Heriberto : Já sei que realmente está doente Bernada, mas sei também que a um tratamento que pode seguir para se curar, um tratamento que você renegou! Não sei o que quer, nem o que pretende, mas se não o fizer, a única prejudicada será você mesma.

Bernada então devagar, colocou o livro ao seu lado. Tocou a testa . E então, ela respondeu como sempre.

— Bernada : Precisei ficar doente para que pisasse na minha casa outra vez, Heriberto. 

Heriberto respirou fundo, se avermelhando de raiva. Estar na frente de Bernada outra vez, provocava raiva nele por lembrar de tudo que ela tinha feito. Mas ainda assim ele estava ali, estava porque queria paz, estava por que no futuro ele desejaria deitar no seu travesseiro, sem culpa alguma ou com um sentimento de nada te feito por ela, mesmo que ela não merecesse sua ajuda. Ele apenas queria ter de volta, suas noites de sono ao lado da mulher que amava.

E então ele disse.

— Heriberto : Vim, em nome da família que fomos um dia Bernarda, vim em nome da ética e de meus princípios de homem, e por ser a pessoa mais próxima a você, que não me deixaria ficar em paz se eu nem ao menos tentasse fazer algo, que está em meu alcance. Mas nada mais disso, nada mais do que minha compreensão e sabedoria do médico que sou, para ajuda-lá.

Bernada virou o rosto, de fato tinha perdido o irmão para sempre. Porque alí na frente dela só estava um homem um integro que Heriberto era, e um médico de tantos que ela já tinha falado quando se descobriu doente. E viver com isso era seu pior castigo.

E então ela disse, desistindo da vida. Desejando morrer.

— Bernada: Você não pode fazer nada por mim Heriberto, e nem ninguém. Então não precisa se preocupar . Eu vou morrer já é um fato!

Heriberto então sério a respondeu.

— Heriberto : Você sabe que só morrerá, se não lutar e ficar nessa cama, só vai adiantar sua morte . Mas senão quer lutar por você só lamento, pois minha parte estou fazendo mesmo que não mereça.

Heriberto fez menção em deixar o quarto de Bernada, virando as costas . Até que ela disse.

— Bernarda : Não vai Heriberto, vamos conversar . Vamos ter essa última conversa, antes que eu morra.  Quero te contar quem eu fui realmente, antes de chegarmos até aqui.

Heriberto virou para ela de novo, e sem querer baixar a guarda . Ele disse.

— Heriberto: O que foi que ainda não sei ? Porque já sei como realmente é Bernarda. Adeus, porque não temos mais nada pra falar já que está claro que não quer a ajuda que estou te oferecendo!

E assim, com Heriberto já abrindo a porta do quarto de Bernada pra sair. Ele a ouviu, dizer quase gritando.

— Bernarda : Eu fui uma prostituta Heriberto.

Heriberto ainda sem olhar para ela, fechou a porta devagar outra vez.   E quando ele se virou, com uma expressão de espanto no rosto olhando para ela. Bernada continuou.

— Bernada : Comecei muito cedo, nossos pais ainda eram vivos. Ninguém sabia dessa minha vida leviana. Ninguém. Até que eles morreram, e foi só nós dois. E o resto você já sabe, me entreguei a Deus, sacrificando os desejos de minha carne.

E assim, em pé da maneira que estava, Heriberto ouvia Bernada narrar seu passado leviano.  E por fim, quando ela terminou, ele soube de todos detalhes de quando ela ainda jovem, foi uma dançarina de uma boate, além de ter sido uma profissional do sexo.

Ele indignado, por todas as palavras que Bernarda disse contra Victoria, contra seu passado, e contra o fato dele não ter sido o primeiro homem na vida dela.  Quase gritando, ele disse vendo o quanto ela tinha sido hipócrita ao jugar Victoria todos esses anos, por um passado sofrido. Enquanto o dela, tinha sido por escolha própria, um passado que ela tinha vivido por prazer .

— Heriberto : Como, como por todos esses anos escondeu esse passado de todos nós? E ainda assim, tinha a coragem de julgar Victoria , Bernada? Como! Vejo mais uma vez quão hipócrita foi . Eu...eu não sei o que vim fazer aqui. Sou um tolo!

Heriberto outra vez, fez menção de sair e Bernada disse.

— Bernada : Vou deixar tudo que tenho para minha sobrinha Mariana, e Eva, mas mais pra ela.

Heriberto a olhou e cruzou os braços . E então ele disse bravo.

— Heriberto : Porque? Tenho certeza que nunca a quis como sobrinha Bernada, apenas a aturou. E Eva ? Não acredito que seja capaz de fazer tal coisa por ela.

Bernada tocou a testa. E então disse o que sentia.

— Bernada : Sempre gostei dela, do meu jeito, mas gostei . Mariana sempre foi tão ingênua e simples, que minha única raiva era dela ser filha de Victoria.

E então Heriberto sentindo mais raiva, por ela ter citado Victoria . Ele perguntou querendo saber o que nunca realmente entendeu.

— Heriberto : Queria saber o porque a odiou tanto! Victória nunca te fez  nada ! Se desde do princípio tivesse tratado ela bem, talvez as coisas agora teriam sido diferentes!

Bernada cruzou os braços, irritada . Ela lembrava desde do primeiro dia que viu Victoria na sua frente. A mulher, não tinha tamanho e nem idade com a apenas 20 anos, mas ela a tinha olhado com um olhar tão desafiador no casamento com o irmão dela. Que desde então, Bernada tinha visto que Victoria daria trabalho, pois ambas não tinham se gostado desde do princípio.

E assim Bernada disse .

— Bernada : Odiei Victoria, por ver que ela foi diferente na nossa primeira troca de olhares. Ela me desafiou, se sentiu sua dona e tudo que é seu Heriberto naquele casamento. Então vi que diferente das namoradas que teve, ela seria diferente e estava certa. Victória Sandoval sempre foi forte, e em nossas brigas eu via isso, mas eu também era. E minha diversão era inferniza-lá.

— Heriberto : Isso soa um pouco doente Bernada, e acontrario do amor divino que você dizia ter . Sempre mentiu a vida toda!

— Bernada : Está enganado Heriberto, sempre fui eu mesma e Victoria viu quem eu era desde o primeiro dia. Então nos odiamos, foi uma tentando derrubar a outra todos esses anos. E sabe porque aquela pecadora me viu como eu era? Porque ela é exatamente como eu, sangue ruim.

Heriberto olhou todo vermelho Bernarda. Ele não sabia o que dizer. Se ser como Victoria era, para Bernada a fazia ser de sangue ruim ele amava ela sangue ruim assim mesmo.  Mas ele sabia, que isso não era certo! Porque ele sim sabia quem realmente era Victoria Sandoval. Que por conhece -la tão bem, Heriberto sabia que a mulher que tinha casado já tinha feito tantas coisas que ele diria que não era certo ela fazer . Mas essa era ela, e com os anos também ele foi descobrindo que a mulher que amava tinha só uma casca grossa que era que todo mundo via, e poderia dizer sim, como Bernada dizia que eram iguais, mas ele sabia que não eram . E nunca seriam, porque ele conhecia Victoria como ninguém debaixo da casca grossa que ela tinha usado depois de tudo que tinha passado.

E então depois, de ter pensado Heriberto disse, depois de ter enchido o peito de valor, ao comparar Victoria com Bernada e ter concluído quem era a mulher que ele escolheu para amar de verdade.

— Heriberto : Victoria não pode ser uma mulher que demonstra seus sentimentos Bernarda, e não duvido que pelas minhas costas declararam ódio uma a outra desde que me casei com ela, porque eu conheço a mulher que amo. E ela nunca ficaria calada, com tanto ódio seu por ela.  E é o que faz dela, uma mulher difícil de lidar, mas tenho a plena certeza que como você, ela não é, e nunca será ! Porque ela nunca seria capaz de fazer mal a alguém como fez com ela. A jogou em um espelho! E com ela gravida de meus filhos! Isso sim é ser cruel, e ter sangue ruim que  você tem, e não ela! A mulher que amo tem um coração, diferente do seu Bernada!

E assim Heriberto saiu do quarto de Bernada, não suportando mais vê -la . E voltou para o hospital, que já começava terminar a tarde, mas que pela noite, ele faria um plantão puxado de 48 horas sem poder ir pra casa.

E Victoria em casa. 

Estava no escritório trabalhando, com Pepino e Antonieta. Ela já tinha muito tempo afastada de seus negócios, já que antes mesmo dos bebês nascerem, ela tinha se afastado . E ter eles ali com ela, ela conseguia matar a saudade que era estar na frente de seus negócios, além deles a fazer saber o que acontecia com ela longe da casa de moda.

E na mesa, Victoria via os desenhos novos  de Pepino. Ela estava loca para estar presente no próximo desfile que logo teriam. Mas ela sabia que não ia poder estar, pelo menos não organizando.  E esse fato, lhe trazia medo que pelas suas costas e a falta de seu perfeccionismo, saísse algo errado.

E então depois de ver os desenhos, Victoria assinava provações de compras de tecidos novos, sobre a supervisão de Antonieta que lhe explicava tudo.

Mas a frente delas, estava Pepino já pirando com um dos gêmeos no colo dele que não parava de chorar. Ele balançava Mariano, pra lá e pra cá.  Ele queria mamar, mas a mamadeira que Pepino dava a ele, o menino empurrava bravo o bico dela com a língua a rejeitando.

Antonieta e Victoria ouviam eles chorar , mas ambas tentava se concentrar no trabalho .

Até que Victoria suspirou, soltou a caneta que tinha na mão, e foi até Pepino que sacudia o filho dela como se fosse uma boneca .

— Victoria : Me dá ele Pepino.

E Pepino entregou Mariano para ela com os braços estirados dizendo. 

— Pepino : Faz ele calar minha rainha, vamos ficar doidos.

Victória revirou os olhos para ele e pegou o filho. E irritada ela disse .

— Victória : Você que não sabe segurar um bebê . Não pegue mais meu filho!

Victória se sentou na mesa, com Mariano, enquanto Pepino a olhava com os olhos arregalados. E Antonieta apenas ficou queita, olhando Victoria acalentar Mariano deitado em seu peito enquanto com uma mão ela segurava uma folha que lia.

E assim depois de um silêncio com Mariano se acalmando, Antonieta disse o que era claro a ela e a Pepino.

— Antonieta : Está um pouco nervosa hoje não é, Víctoria?

Victoria suspirou, olhando para cara de Antonieta . Mas antes de falar algo, ela deitou Mariano no braço erguendo a blusa. Pepino brincou com a mão nos olhos para  não ver o seio dela . 

E assim Victoria ergueu a cabeça com os olhos marejados, ela estava nervosa sim, nervosa por saber que  Mariano mostrava dar trabalho de pegar a  mamadeira e que esse fato ia complicar ela voltar  mais rápido ao trabalho . Mas o pior era ela ver, que seu leite materno já não estava como antes, seus seios não estavam fartos como quando eles nasceram, e eles só estavam saindo do primeiro mês de vida.

E então ela respondeu Antonieta, depois de colocar uma fralda pra tampar seus seios enquanto Mariano mamava.

— Victoria : Estou com pouco leite. E meus filhos ainda vão fazer 2 meses.  E é tudo culpa minha Antonieta .

— Antonieta : Não Victoria, não é, não diga isso. Muitas mães não amamenta os filhos por que não quer, e você amamenta.

Pepino sentido sentou ao lado de Antonieta e disse, lambendo sua rainha, mesmo depois da patada que tinha recebido.

— Pepino : É minha rainha. Por favor não chore, se você não ter mais leite para seus bambinos não é culpa sua.

Victória suspirou com a consciência pesada. E então ela disse o que pensava.

— Victoria : É sim minha culpa, eu estou desejando tanto voltar ao trabalho que meu leite está secando. Estou sendo uma péssima mãe.

Antonieta tocou a mão de Victoria e disse a entendendo só agora.

— Antonieta : Não, Victoria. Você é uma mãe moderna, uma mãe que trabalha que tem uma grande empresa! E deseja estar trabalhando, não te faz uma péssima mãe. Seus filhos vão crescer como Mariana cresceu, vendo a grande mãe de negócios que tem, e vão se orgulhar por isso.

Victória se calou segurando as lágrimas, mas ainda querendo chorar, não suportando mais aquela condição de chorona que ela seguia sendo mesmo depois do parto. Enquanto ela só pensava que com Mariana ela teve mais leite, e com seus meninos parecia ser diferente.

E assim, ela pensou nas palavras de Antonieta mesmo depois dela ter ido embora. E quando Heriberto ligou para ela para saber dos filhos e dela, Heriberto tentou acalma -lá, com as mesmas palavras de Antonieta.

E então a noite chegou e no jantar, ela jantava com Rosário e Mariana, enquanto Heriberto ainda trabalhava.

E entre conversas das três, Mariana perguntou.

— Mariana : Meu pai não vem hoje, não é mesmo mamãe ?

— Victoria : Não filha. Ele está de plantão, hoje e nem amanhã ele dormirá em casa.

Victória suspirou pensando no marido e em sua falta de sono. Além do fato dela ter notado  ele estranho no telefone quando se falaram. E Victoria só desejava que Heriberto ficasse bem.

E Rosário por saber que Heriberto não dormiria em casa. Ela disse.

— Rosário : Se quiser Victoria . Hoje posso dormir com você filha, para te ajudar com os bebê da vovó.

Victória não a ouviu, até que Mariana disse.

— Mariana : Mamãe, minha vó está falando.

Victória piscou os olhos saindo do transe que ela entrou na mesa ao pensar em Heriberto. E então, ela disse.

— Victoria : O que falavam?

Mariana e Rosário se olharam . Até que Rosário perguntou a sua filha, que demonstrou preocupação.

— Rosário : Filha o que está te preocupando?

Victória olhou para elas . E então disse, não querendo falar no momento.

— Victoria : Não é nada mamãe, não se preocupe.

E depois do jantar, já no quarto de camisola, fazendo Miguel dormir nos braços na frente da janela do quarto. Victoria via o jardim. 

E nele estava Mariana de pijama conversando com Max e ela observava os dois. Maximiliano tinha voltado a trabalhar na casa de moda, e mesmo que Victoria tivesse contratado ele de novo pelo seu trabalho, ela também havia pensado que ele todos dias na casa de moda, poderia fazer ele e Mariana se reconciliar.

E os observando, Victória via que Mariana tinha um buquê de flores na mão. Ela podia ver que eram rosas bem vermelhas e cheias .

E Victoria sorriu, sabendo que com certeza aquelas flores balançaria o coração de sua filha. Até que ela viu Mariana entregar as flores com força para ele e dar as costas logo em seguida, pra entrar na casa.  E  Victória viu que tinha se enganado, e que as flores não tinha quebrantado o coração da sua filha sonhadora não.  Então Victória saiu da janela, e viu Rosário entrar no quarto dela falando.

— Rosário : Já fiz Mariano dormir . O bebê da vovó está dormindo como um anjinho.

Victória sorriu, ela não sabia o que faria sem a mãe mais. Rosário ajudava muito ela e Heriberto com os gêmeos, mas ela sabia que logo teria que contratar uma babá, ou talvez duas, mesmo não querendo ainda.

E assim, ela olhou para os olhos de Miguel e viu que ele também dormia .

E deixando a mãe no quarto dela, ela levou ele para o berço. E naquela noite, Rosário dormiu com ela para ajudar cuidar dos gêmeos.

 

 

 

 

3 meses depois.


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