Quando Se Ama... - Concluída escrita por EllaRuffo


Capítulo 61
Capítulo 61


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, saiu mais um capítulo quase virando o mês mas saiu, então me desculpem a demora não andava com ânimo para escrever. Bjs e espero que gostem.



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Era noite depois de um longo dia Victória e Heriberto já estava em casa, e assim ela esperava ele entrar no quarto já que depois do jantar Victória se recolheu primeiro para o quarto enquanto Heriberto resolveu passar um tempo no escritório dele lendo e pensando, pensando muito. O dia tinha sido um dia de surpresa. Eles tinham descoberto o sexo de um dos filhos que esperavam que por sinal Heriberto ainda seguia como um bobo por saber que iria vim um menino.

E no quarto de Mariana ela estava na cama dela também, já deitada pronta para dormir . Ela segurava o anel de compromisso que Maximiliano tinha dado para ela . O olhava enquanto falava com seus pensamentos .


" Porque me traiu Max, porque mentiu para mim ? Por que me enganou? "

Remoendo seus porquês Mariana se perguntava enquanto lembrava de momentos que teve junto com Max não deixando de lembrar como foi sua entrega a ele como tinha sido verdadeira mas parecia que tinha sido apenas da parte dela . Com Victória no quarto dela ainda na espera de Heriberto, cansou com a demora dele de não subir logo, então ela resolveu ir atrás dele . Pois Victória sentia mais do que sentia sabia que ele estava bravo com ela com o que ela havia confessado, mas também não só por isso e sim também pela forma que ela o tratou em Miame. Ela acabou que descontando nele toda sua raiva e indignação do que Guilhermo havia feito com ela, do que ele havia despertado nela, os sentimentos os medos que ela havia esquecido e achado que tinha superado . E Victória sabia que ela tinha que mudar a situação tinha que acalmar Heriberto, revertendo sua atitude que o afastou por uma semana inteirinha, uma longa e insuportável semana que foi para ela . Pois os beijos mais íntimos que fez com o que ela vibrasse nos braços de Heriberto que ele deu nela desde que chegaram de Miame foi no hospital no momento terno e de emoção entre eles. E ela não podia deixar as coisas continuar como estavam, pois estava tudo bem tudo conforme ela quis. Mariana estava livre de ser manipulada, os bebês estavam bem agora restava eles estarem bem como tinha que ser como queria e havia planejado.


E assim ela amarrando o roupão por cima de sua camisola determinada dar um basta na atitude de Heriberto pra com ela ia deixar o quarto. E quando ela já estava pronta para sair abrindo a porta ela deu de cara com Heriberto que estava entrando.

Eles se olharam um de frente para o outro em silêncio até que Victória disse.

— Victória : Pensei que não iria subir .

Victória se fastou para o lado para Heriberto entrar, e quando ele entrou disse.


— Heriberto : Pensei que já estava dormindo .

Victória arrumou os cabelos para trás da olheira e confessou.


— Victória : Não consigo dormir, não posso dormir mais uma noite ao seu lado do jeito que estamos, eu te amo Heriberto e preciso de você sempre irei precisar mesmo que pareça que não.

— Heriberto : Victória .


— Victória: Meu amor não continue com esse seu silêncio com esse distanciamento pois não suporto, fala comigo briga comigo me ame me beije, mas não continue agindo com essa frieza.


Heriberto olhou Victória ternamente, ele respirou fundo. Sabia ele como ela realmente era, e só ele sabia e conhecia a verdadeira Victória que na verdade mesmo que parecesse durona ela era uma mulher que necessitava de cuidados era sensível como uma rosa que mesmo que ela revelava a todos somente os espinhos, e a beleza de sua alma de seu coração guardava para ela. Ele sabia que ela não era assim, sabia que Victória muitas vezes agia como estava agindo, para se proteger para não se ferir e sofrer como já sofreu um dia .

E a atitude dele silenciosa de deixar claro sua indignação pelo o que ela tinha feito e agido com ele dias atrás tinha afetado ela tanto quanto ele. Pois era difícil resisti -lá não mima -lá , não enche -lá de beijos e declarações... era difícil não querer cuida -lá mesmo ela dizendo que não, aparentando que não precisava com sua armadura erguida.

E assim Heriberto puxou ela para seus braços a trouxe em um beijo . As mãos dele rodearam as costa de Victória e as delas agarrou os cabelos dele , trazendo ele para ela aprofundando o beijo com paixão . Heriberto desceu os beijos para o pescoço de Victória, ela se arrepiava pelos beijos que ele dava, com os olhos fechados ela desfrutava de todos eles, apertando Heriberto com as mãos. E assim quando viram estavam um tirando a roupa do outro enquanto davam passos para chegar até a cama. Victória desabotoava a camisa de Heriberto, ele desamarrava o roupão dela que cobria sua bela camisola até os joelhos . Quando Heriberto desceu o roupão de Victória com a ajuda dela deixando - o cair no chão, ele se afastou dela a olhando para tirar a blusa que ele vestia que ela já tinha aberto os botões . Enquanto ele tirava ela, Victória tirava também sua camisola escorregou ela pelo seu corpo e ficou apenas de calcinha enquanto ele a olhava com desejo. Ela subiu na cama de costa, se arrastou o olhando , Heriberto tirava a calça descia ela pelas pernas sempre a olhando e quando Victória deitou no meio da cama entre os travesseiro ele já estava sem roupa alguma pronto para ir de encontro a ela .

Heriberto subiu na cama de joelhos, beijando as pernas de Victória. E quando chegou na calcinha dela ele começou a tirar ela descendo pelas pernas, Victória juntou as pernas erguendo o quadril para que ele tirasse, quando ele tirou se livrou da pequena peça e tocou o sexo dela, se debruçando sobre ela para beija -lá. Heriberto procurou a língua de Victória e a encontrou sedenta por ele, ele a beijava enquanto seus dedos a tocava espalhando seu líquido por todo seu sexo preparando -a para ele . Victória gemia entre o beijo enquanto as mãos dela hora apertava os braços dele e hora se perdia no seus cabelos. Quando Heriberto tirou a mão do sexo de Victória parou de beija -lá para olha -lá. Victória sorriu mordendo os lábios e pegou no rosto de Heriberto e o beijou novamente. Ele retribuiu o beijo se pondo do lado dela e a trouxe para ele com os braços para também ficar de lado mas de frente para ele. Heriberto ergueu uma perna de Victória colocou ela em sua cintura, a trouxe mais perto pelo quadril e a beijando, a penetrou . Victória gemeu nos lábios dele quando sentiu ele entrar nela, e com movimentos lentos de seus corpos começaram se entregar.

Se beijavam, se apertavam, gemiam tomavam conta da cama toda se amando e quando terminaram, Victória se agarrou em Heriberto deitada sobre o peito dele, ainda nus . Dos braços de Heriberto ela não queria sair. Queria sentir sua respiração perto dela, ouvir as batidas do coração dele enquanto estavam em silêncio .

Enquanto as mãos de Heriberto a abraçava, um braço dela estava por cima do peito dele tocando fazendo carinho .


E assim Heriberto pensativo disse.


— Heriberto : Não gosto de agir como eu estava agindo com você Victória, mas quis te dar espaço, não queria te pressionar eu precisava esfriar a cabeça pois não queria brigar e meu silêncio evitou isso, evitou uma briga maior entre nós depois de tudo que me disse.


— Victória : Sei o que eu fiz não tem seu apoio e também sei que fui muito grossa naquele hotel, mas estava nervosa Heriberto me perdoe mais uma vez. Sei que seu silêncio era para evitar uma briga entre nós mas não gosto quando age assim.

Heriberto olhou para Victória para encontrar o olhar dela e disse .


— Heriberto : Estava mais do que nervosa Victória, parecia estar contra o mundo novamente e até contra mim, não pude te entender não conseguia entender sua atitude . Gostaria que parasse de agir assim Victória porque poderá sofrer e afastar as pessoas que te ama de você .


Victória ergueu a cabeça olhou Heriberto e se sentando se cobriu e disse.


— Victória : Eu sei, e não quero te fastar que volte se fastar de mim. Acontece que não quero voltar a sofrer Heriberto entenda -me. Eu não quero ser mais humilhada por ninguém e se eu tornar ser a mulher que tanto quer a mulher que eu era vão me pisar vão me humilhar outra vez .

Heriberto sentou juntou com ela e respondeu.


—Heriberto : Não vai passar por isso Victória entenda, ficou no seu passado, já não esta sozinha já não é a mesma mulher desamparada que era, tem a mim e não vou deixar que sofra a menos que não confie em mim para falar comigo de coisas que sente que teme. Não quero te tornar outra mulher como acha, acontece que sou seu marido e custa ver que se mascará até para mim Victória para mim que te conheço mas do que ninguém e sei que se continuar assim só vai te fazer mal .

Victória olhou de lado para Heriberto pensativa

— Victória : Desamparada não sou mais tenho você na minha vida tenho nossa filha tenho tudo que sempre quis e que sonhei mas sigo sendo a mesma Heriberto. A mesma mulher de anos atrás eu sei, tive a prova . E se eu deixar me levar pelos meus sentimentos outra vez como eu estava me levando vou voltar ser a fracassada de sempre, a que todos tinham pena que pisavam e humilhavam .


— Heriberto : Então prefere se amargurar se esconder para o mundo e até pra mim ? Realmente não te entendo, só sei que se continuar assim vai sofrer Victória vai sofrer e eu não vou poder fazer nada até que pense a contrário do que anda pensando .


— Victória : As pessoas muitas vezes são que escolhem sofrer Heriberto,por demonstrar suas fraquezas seus medos . Então, eu não vou voltar a ser quem eu era não vou . O amo, o amo muito mas sempre soube como eu era as marcas que sempre carreguei na alma na mente e até no meu corpo.

— Heriberto :Quando vai deixar de fazer com que seu passado fale mais alto do que nosso presente que nosso futuro Victória? Assim sempre acaba revivendo ele, e temendo sofrer . O que te fazer pensar o que esta pensando.

— Victória : Não posso evitar Heriberto não posso evitar pensar assim, meu passado tornou meu presente outra vez. E esta mais vivo do que nunca essa é a verdade .

— Heriberto : E esta nos trazendo problemas, esta mudando a cada dia e não esta percebendo Victória. Esta se tornando amarga seca de sentimentos o que é um fingimento uma armadura que eu sei muito bem. Mas isso não é bom para você e até para nós dois para nossa família.


Victória olhou com cara de choro para Heriberto e disse

— Victória : Então o que quer que eu faça? Me diga porque essa sou eu Heriberto.


Heriberto passou a mão por trás da cabeça de Victória trouxe ela para ele, colou suas testa e lhe deu um beijo e depois disse.


— Heriberto : Não essa não é você, e quero que seja você mesma Victória, que seja a mulher que eu conheço a que eu amo não a que demonstra ser quem não é . Tem um coração e cheio de amor para dar e receber que não pode continuar destilar ódio e rancor por onde passa .

Victória baixou a cabeça e depois voltou olhar para Heriberto e o respondeu chorosa.


— Victória : Então me ajuda, me ajuda Heriberto me ajuda meu amor. Me ajuda a mudar e a não ter medo de voltar a sofrer de perder .

— Heriberto : Sempre vou te ajudar sempre e quando me deixar te ajudar Victória . Eu te amo mais que tudo na vida mais que tudo, por isso me importo contigo ainda mais agora.

— Victória : Eu sei que se importa mesmo que eu não mereça se importa comigo, e por isso as vezes não entendo porque me ama tanto Heriberto. Eu sou tão diferente de você. Que até morro de medo de te perder de te afastar de mim. E por isso vou mudar por você, pelos filhos que esperamos e por Mariana , por nossa filha.


— Heriberto : Sei que vai, e estarei aqui sempre para cuidar de você meu amor para te amar . E sobre nossa filha comece revertendo o que fez concerte Victória a mentira que forjou é o melhor para todos, para vocês duas .

Victória se afastou pensativa de Heriberto e disse.

— Victória : Heriberto eu confesso que me arrependi do que fiz, mas não havia mais tempo de voltar atrás, como eu disse o que foi feito já foi feito. Não poderei voltar atrás e não quero, tudo que fiz, foi por ama -lá por protege -lá e faria o mesmo por você, para protege -lo. Você e ela são tudo o que mais amo e por vocês sou capaz de tudo.

Heriberto suspirou se rendendo no momento não era bom insistir não adiantaria de nada se Victória não se convencesse que o que fez mesmo que pensando no bem estar da filha foi errado e poderia ter consequências graves. Então ele disse.


— Heriberto : Espero que eu esteja enganado e o que eu temo não aconteça . pois não quero vê -la sofrer com todo seu orgulho de não querer assumir que errou, de não voltar atrás .Sei que o tempo Victória o tempo me dará razão.

— Victória : Não vamos brigar minha vida .


— Heriberto : Não estamos brigando .


—Victória : Sim eu sei mas se continuar iremos brigar e não quero brigar. Vamos esquecer de tudo por um momento pensa que, o infeliz do Guilhermo já não procura mais nossa filha que ela o rejeitou e nada aproxima mais ele dela . Se pensar mais nisso vai ver como tudo que fiz tudo que houve foi o melhor para nós todos. Nossa filha esta livre das garras dele e é só isso que importa .

Heriberto se arrumou irritado na cama a coberta cobria ele da cintura para baixo . E depois de ter ficado uns minutos sério parecendo pensar , virou para Victória e falou o que estava o intrigando.


— Heriberto : Confia mesmo que ele vai desistir ? Porque as vezes penso que não é só Mariana que lhe interessa mais também você Victória . E como viu que não tem mais volta entre vocês, por raiva ele tenta se aproximar de minha filha, porque Mariana é minha filha e agora que ela o rejeitou ele pode voltar a te perturbar. E não diga que estou equivocado no que estou pensando tive a prova naquele dia o que houve na casa de moda.

—Victória : Ele vai ter que se manter afastado enquanto Mariana continuar o rejeitando e isso basta .

— Heriberto : Não é só dela que duvido que ele vai desistir Victória e me entendeu. Quero saber se ele vai desistir também de sempre arrumar um jeito de te incomodar. Porque já não estou disposto a deixar passar nada mais do que ele for capaz de fazer para se aproximar de alguma maneira de você. E já comprovou isso .

— Victória: Eu sei, eu sei Heriberto. E não quero que volte fazer o que fez na casa de moda, não quero que perca a razão por conta dele, não quero . Temo por você .


— Heriberto : Só espero que se algo acontecer não me esconda que me diga se ele te procurar para enfrenta -la de alguma forma e até cobrar algo sobre Mariana quero que me conte, me conte porque se ele não entendeu que minha filha não quer saber nada dele e que você não tem nada haver com a decisão dela eu farei que ele entenda de uma vez e do meu jeito .


— Victória : Eu entendi meu amor entendi. Vamos parar de pensar nele, nesses problemas por favor. Nossos filhos agora eles que importa .

Victória pegou a mão de Heriberto e o fez tocar seu ventre por cima da coberta. Em uma estratégia de mudar de assunto de acalma -lo de Guilhermo deixar de ser mais uma vez o assunto de suas discussões e preocupações. E ainda mais depois de tudo que ela ouviu ele dizer sobre não esconder nada dele se Guilhermo fizesse algo, sua consciência a acusou que ela já escondia e agora que esconderia mesmo não deixaria que Heriberto soubesse o que ele tinha feito no em Miame com ela, que tinha feito ela chorar e teme -lo como fazia anos atrás. E assim Heriberto sorriu suavizando a expressão do seu rosto com a mão sobre a barriga de Victória. Ele acariciou ele dizendo.

— Heriberto: Sabe quando vi eles hoje no exame que fez e vi que estão crescendo cada dia mais . Senti uma grande emoção, é como cada mês eu tenha um choque de realidade que esta gravida sim e de gêmeos.

Victória segurou na mão de Heriberto sobre a barriga dela e disse .

— Victória : Sei que deve ser difícil acreditar que estou grávida depois de tudo que passamos e depois do seu não e ainda de gêmeos. Mas estou feliz porque me senti incapaz por muitos anos de não conseguir te dar filhos Heriberto e desça vez eu darei custe o que custar.


— Heriberto :Também estou feliz, meu não foi dito com toda a razão que já conhecia se eu já temia antes achando que seria um, dois então .


— Victória : Tudo vai da certo meu amor esta sendo diferente, já estou com 12 semanas . Estou bem estamos graças seus cuidados .

— Heriberto : Sim estão bem e me alegra. Mas mesmo assim não posso deixar de me preocupar com vocês sempre.


Heriberto abraçou Victória firme e se deitou novamente trazendo ela para deitar junto com ele. Alisando as costa dela com carinho. Victória fechou os olhos calada . Então ele falou baixo;

— Heriberto : Boa noite meu amor, que o dia de amanhã seja muito melhor .

Ele beijou a cabeça de Victória e ela o peito dele.

— Victória : Boa noite minha vida. E sim será muito melhor .

E assim eles adormeceram dormindo juntos.

Até que Victória nos braços de Heriberto começou a sonhar, a sonhar mais com Guilhermo com o que ele tinha feito a ela . O que lhe deixou agitada nervosa, e com medo enquanto dormia sonhando com ele. E assim ela despertou se sentou na cama . Ofegante e suada ela saiu da cama procurando a camisola pelo chão em silêncio apenas com o abajur ao lado seu ligado e quando ela achou se vestiu rápido arrumando o cabelo . E foi para o banheiro .

Na frente da pia Victória se olhou no espelho, limpava o suor da testa enquanto pensava

" Até quando vou continuar tendo pesadelos com esse desgraçado o que ele fez esta me perturbando todas as noite"

Victória respirou fundo fechou os olhos e a imagem dela cheia de medo no elevador volto na mente dela . Trazendo vergonha, nojo e desaprovação por ter se entregado se descoberto que ainda tinha sequelas dos abusos que sofreu de Guilhermo .

E assim ela sussurrou falando sozinha.

— Victória: Guilhermo não me violentou não abusou de mim mas descobriu com sua atitude que sigo tendo medo, medo dele . E se ele voltar a fazer o que fez e se ele agora que sabe onde pode me atingir voltar a me tocar ?

Victória abriu a torneira e molhou o rosto e pegando uma toalhinha ao lado para secar o rosto disse.

—Victória : Se eu pelo menos contasse ao Heriberto seu eu contasse a ele, ele me protegeria mas não posso, não posso! Tenho medo do que ele pode fazer

E assim ela olhando o box do banheiro vazio decidiu entrar nele para tomar um banho, um banho com água em abundância e fria era o que ela precisava.

Na manhã seguinte


Casa de moda .


Victória estava na sala dela com Antonieta, Antonieta estava sentada em uma cadeira na frente da mesa dela, e Victória em pé enquanto falava. Ela tinha confessado a amiga o que tinha acontecido na última noite da Bienal, o que Guilhermo tinha feito . Por não aguentar mais guardar Victória tinha tomado coragem de contar a ela, por precisar desabafar com alguém, com alguém que não fosse Heriberto .


E depois dela ter dito, Antonieta se levantou indignada e disse .


— Antonieta : Tem que contar ao Heriberto o que houve o que esse covarde tentou fazer com você Victória .


— Victória : Não, não Antonieta não posso. Se um simples beijo que Guilhermo me deu Heriberto fez tudo aquilo nessa mesma sala, imagina se ele souber disso. Quero poupar Heriberto de fazer alguma besteira.

— Antonieta : Eu te entendo Victória mas e se ele voltar a tentar se ele voltar a fazer o que fez Victória ?


— Victória : Ele não vai voltar, a fazer não vai . Porque dessa vez estarei preparada para enfrenta -lo . Ele não vai mais causa o mesmo medo que me causou não vai me fazer passar pelo mesmo terror que me fazia passar outra vez, não vai .

— Antonieta : Eu não sei, não sei Victória insisto que conte ao seu marido o que houve .

— Victória : Não irei contar e você tão pouco só te contei porque não aguentava mais guardar pra mim e confio em você Antonieta.


— Antonieta : Não irei mais insistir Victória .

Victória suspirou e disse

Victória : Obrigada Antonieta sabia que podia falar com você sem medo de alguém saber.

— Antonieta : Então vamos trabalhar ?


— Victória : Vamos pois é o que eu preciso .


Na faculdade de Mariana ela saia junto com Fernanda conversando quando viu Maximiliano na frente do carro dela. Quando as duas jovens viram ele elas pararam no caminho e Fernanda disse.

— Fernanda : Eu vou deixar que conversem amiga .

Mariana segurou no braço da amiga dizendo.

— Mariana : Não, por favor vem comigo .

E assim as duas seguiram o caminho e quando Mariana esteve próximo ao carro dela Max a encontrou e disse

— Max : Mariana por favor temos que conversar. Tenho que explicar o que houve .


— Mariana : Não tem que me explicar nada Max, sei o que houve não me trate como uma tonta. Sei muito bem o que significa o que eu vi.

Max pegou nos braços de Mariana e disse.

— Max : Não eu não te trai meu anjo me deixar explicar suspeito que fomos vitimas de uma armação que Ximena só quis nos separar entrando no meu quarto .

Mariana se solto dele, fez sinal com as mãos para ele não tocar mais nela não chegar perto dizendo.

— Mariana : Não me chama de anjo, para! E para também de mentir, porque para que ela pudesse entrar no seu quarto teria que ter sua permissão ter acesso e foi bem depois que rompemos. É claro foi comemorar com ela estavam rindo de mim, porque afinal já conseguiu o que queria

— Fernanda : Bom Mariana eu já volto.

Mariana segurou no braço de Fernanda brava e disse .


— Mariana : Não, você fica quem vai sair da nossa frente vai ser ele .

— Max : Não fale assim como seu eu tivesse sido um canalha com você Mariana, não sei como ela entrou no meu quarto mas quando eu entrei ela já estava lá, que até por um momento eu achei que era você.

Mariana riu .

— Mariana : A por favor Max achou que era eu ? Somos muito diferentes .


— Fernanda : Ah isso é verdade Max.

— Max : Ela estava coberta e tinha um vestido ao chão muito parecido com o seu então

— Mariana : Então nada para de mentir para de se explicar de me fazer lembrar o que eu vi . Ah e seu anel entregarei ao Fabian ainda hoje para lhe entregar .

— Max : Não seja tão dura, você não é assim . Mereço ser ouvido .


— Mariana : Já te ouvi e tudo que disse não me convenceu, minha mãe tinha razão em tudo que dizia sobre você. Me deixei iludir por não querer ouvi -lá.

— Max : Sua mãe , sua mãe aposto que ela esta muito contente com o que houve . Quer saber suspeito que ela tem haver com algo.


— Mariana : Para de falar dela, para de querer procurar culpados que o único culpado quem me enganou foi você Max !

— Max : Eu vou provar pra você que não te enganei!

Max saiu bravo e foi em direção ao carro dele, Mariana entrou no dela, Fernanda entrou também e vendo a amiga com a cabeça no volante respirando fundo Fernanda diz.

— Fernanda : Nossa eu nunca te vi assim . Tão forte tão determinada tão dura amiga . E você não chorou.

— Mariana : Não quero mais chorar por um homem que não merece minhas lágrimas . Minha mãe tem toda a razão Fer, sou jovem e bonita. Um dia encontrarei um homem que verdadeiramente me ame que me mereça .

— Fernanda : Esta certa, bom a dona Victória sempre tem razão no que diz .


— Mariana : Sim tem . Mas agora outra coisa me preocupa .

—Fernanda : O que amiga ?

— Mariana : Ainda não contei pra ela o que fiz, que me entreguei ao Max. Não sei como contar, ela sempre dizia como sou ingenua como eu sonhava demais com meu namoro com ele que o tornava em um conto de fadas .. E se eu contar sei que ela vai me achar a mais burra da terra e com razão, ela ira me olhar com decepção pelo meu erro . Não suportarei a desaprovação dela .


Enquanto isso na casa de moda, Victória olhava de perto tudo, ajudava Pepino vestir modelos olhava cada detalhe cada peça nova tudo de perto. E no meio de seu trabalho ela foi avisada que Bernada esperava ela no seu escritório, e nada contente Victória foi atender -la.

E assim Victória já foi entrando destilando mal humor o desagrado que sua cunhada lhe causava apenas de estar perto dela. Bernada acabava de ter vindo do hospital havia falado com Heriberto e sabia das novidades que um dos filhos que Victória esperava era menino. E assim ela estava em pé na sala de Victória, e Victória disse quando a viu de costa para ela assim que entrou.

— Victória : O que quer Bernada seja breve que tenho muito o que fazer.

Bernada virou para Victória e disse olhando para barriga dela .


— Bernada : Não pode trabalhar muito, vai acabar matando eles como matou meu outro sobrinho !


Victória torceu os lábios e disse .

— Victória : Sei que é isso que quer mas não irá acontecer sei dos meus limites.Agora se era isso o que queria me dizer saia com a sua fingida preocupação já pode ir.

Bernada tocou a testa com um sinal de impaciência vendo Victória ir sentar em sua mesa e disse.

— Bernada : Para de ser mal educada Victória, não se esqueça que foi eu que botei na cadeia seu querido padrasto .


— Victória : Não fale dele na minha frente ! E esse fato pra mim ainda é suspeito, pois até hoje não entendo o que ele fazia na sua casa. E porque quis me ajudar .

— Bernada : Provavelmente te procurando pecadora. Ele mesmo me disse quando o ataquei. E o que fiz qualquer outra cristã como eu faria. Mas sem enrolações vou lhe dizer logo para que eu vim .

— Victória : Diga de uma vez .

— Bernada : Estive no hospital ainda a pouco e descobri pelo meu irmão que um dos filhos que espera é homem .

— Victória : Sim é, e imagino que não deve estar contente . Mesmo que provavelmente pareceu estar quando ele lhe contou.

— Bernada : Pelo a contrario Victória. Estou muito feliz e me veja como uma enviada de cristo para dizer que entregue seu filho a Deus desde já, ofereça ele para ser um sacerdote .

— Victória : O que ?

— Bernada : O que ouviu sei que não deve pisar em uma igreja a muito tempo. Mas colocar meu sobrinho desde do ventre a disposição da santa igreja para torna -lo um homem devoto. Fará com que pague todos os seus pecados , pense bem , Deus te perdoará Victória e terá a paz que precisa.

— Victória : Esta loca Bernada não vou obrigar meu filho ser um sacerdote ele nem nasceu ! Além do mais se preocupa demais com os meus pecados, e os seus, quais são ?

— Bernada : Sabia que ia agir assim. Mas seria sua salvação e quem sabe fazendo esse voto , eles nasçam !

— Victória : Sai, saia da minha sala, sai ! Não estou disposta te ouvir mais não sou obrigada, aqui na minha empresa não!

— Bernada : A pior coisa que meu irmão fez foi casar com você pecadora! Ah antes que eu me esqueça tenho algo para te contar também .


— Victória : Eu não quero saber !

— Bernada : Ah mas o que tenho a falar é importante Victória. Quando eu sai do hospital vi aquela médica que tanto você tem ciúmes junto ao meu irmão, ela o beijou uma vez não foi ? Outra pecadora correndo atrás dele .


— Victória : Como sabe disso, como sabe dela ?

— Bernada : Oras Victória Heriberto não me esconde nada me contou uma vez, e todo hospital sabe da briga que tiveram que vergonha .


— Victória :Rum esta mentindo para me incomodar, ele não esta com ela.

— Bernada : Se assim acredita .

— Victória :Porque esta me dizendo isso , não sabe que poderá causar problemas com seu irmão ?

— Bernada : Você esta me interpretando mal Victória, eu estou dizendo apenas que os vi juntos pelo que entendi entrariam em uma cirurgia assim que sai . E como sei o que sente em relação a isso, contei . Viu não te odeio tanto assim, porque entre uma pecadora e a outra prefiro você porque é casada com meu irmão, não queria ver ele condenado ao inferno por cair em tentação com o pecado do adultério.


Victória começou se remoer por dentro enquanto ouvia Bernada destilar seu veneno . Se perguntava o que estaria fazendo Alessandra e Heriberto trabalhando juntos. Ele um clínico e ela uma pediatra ela não via lógica para isso. Sua cabeça ciumenta maquinava e imaginava muitas coisas. Ela podia ver eles andando nos corredores do hospital sorrindo podia imaginar ela o beijando de novo, eles se beijando . A deixando em transe.

Bernada gesticulou com a mão chamando a atenção dela, Victória olhou Bernada com sangue nos olhos . Mas ergueu a cabeça e disse fingindo não se importar pois ela não queria dar o gostinho a sua cunhada que afetou o que ouviu dela.

— Victória : Obrigada por me avisar agora se puder me deixar fazer meu trabalho te agradeceria Bernada que se retirasse de uma vez .


Bernada sorriu e disse.

— Bernada : Se cuide Victoria e pense no que eu disse sobre meu sobrinho, juro que se resolver consagrar ele, te aceitarei .

— Victória : Não preciso que me aceite, terá que me engolir Bernada. Sigo casada e seguirei casada com seu irmão até que a morte nos separe.

Bernada olhou com desdem Victória e deixou a sala . Victória assim que ela saiu se levantou com raiva dando a volta na mesa, botou as mãos na mesa soltando o ar nervosa . E assim ela pegou o telefone e ligou para Heriberto, o celular dele chegou nem chamar caiu direto na caixa postal . O que fez ela enlouquecer ainda mais . Ela olhou a hora no relógio que usava, era 13:30 da tarde . Hora perfeita desculpa perfeita para ir procura -lo no hospital para saber se poderiam almoçar juntos . E assim ela pegou a bolsa pronta para deixar a sala quando Mariana e Fernanda entrou .


— Mariana: Mamãe já chegamos .

— Victória : Ótimo, Pepino te espera na atelier. E Fernanda, se me procurarem diga que não tenho hora para voltar..


— Fernanda : Esta bem dona Victória .


Victória saiu e as meninas se olhando disseram .

— Fernanda : Ela esta nervosa tanto que não se importou pelo nosso atraso .

— Mariana :Sim eu reparei . Mas porque será, o que houve ?


— Fernanda : Não sei .

— Mariana : Já sei quem pode nos informar . A Antonieta, vem .


Enquanto isso Bernada estava indo para casa com chofer dela.

" Se eu não colocar lenha na fogueira ela nunca se queimará como eu quero se depender dessa médica, agora espero que ela faça a parte dela. "

No hospital
Em uma sala de cirurgia tinha vários médico com uma paciente gravida portadora do vírus HIV. E por isso mais de um médico estava presente no parto. Tentar tirar o bebê salvo de qualquer contaminação do vírus era a meta dos presentes. Estando assim na sala a pediatra Alessandra e juntamente com dois de seus residentes aprendendo com Heriberto no meio entre outros médicos. E quando enfim realizaram a cesariana Heriberto deixou a sala .

E já presente no hospital Victória vasculhava com os olhos a procura de Heriberto. Ela deixou avisado para enfermeira responsável que esperaria ele no consultório dele e por isso já seguia para lá já que ela estava avisada que ele estaria preste a sair de uma cirurgia o que fez Victória pensar nas palavras de Bernada, crer que era verdade que ele estaria junto com Alessandra.

Victória torcia os lábios com raiva cega. Não entendia o porque estarem trabalhando juntos, não queria entender . Só queria ver ela longe de seu marido, bem longe . E saber que Heriberto estava com ela porque queria lhe deixava com raiva dele. E assim Heriberto vinha sem ter visto ela ainda, com dois médicos ao lado dele dois jovens, uma moça e um médico do outro lado Alessandra e mais um médico. Eram os dois, chefes que estavam encarregado de ensina -los toda vez que entrassem em uma cirurgia .

Heriberto vestia suas veste branca e por cima um jaleco ele falava enquanto andava sem notar Victória que estava parada logo a frente o olhando .

E quando ele há viu Alessandra o tocou no braço ela conversava com todos assim como ele . Então o tocou, o tocou mais porque viu Victória também. E quando Victória viu o que ela fez olhou por cima para os dois, engolindo o orgulho a raiva e o ciume junto com a vontade de voltar a pegar naqueles cabelos dela outra vez de esbofeta -lá no meio do corredor mesmo, mas pelos filhos que ela esperava ela teve que se conter . E sem mais nem menos ela deu meia volta voltando seu caminho para trás.

Heriberto pediu licença para os médicos e seguiu ela com passos largos .

Ele tinha que alcança -la. Pois ele viu a raiva no olhar dela. E assim Heriberto também teve raiva, ele se irritou pela situação pelo ciúmes nítido que Victória teve e demonstrou para todos sem precisar falar nada mas tinha momentos no trabalho que ele não poderia evitar de ter Alessandra como profissional ao lado dele e sabia que Victória não ia querer saber disso.

E assim que Heriberto alcançou Victória , pegou no braço dela de um lado impedindo que ela continuasse andar. E falou perto do ouvido dela.

— Heriberto : Não vai embora antes de conversamos Victória.

Victória no mesmo tom que Heriberto falou com ela, baixo respondeu.

— Victória : Não quero conversar já foi o bastante o que vi .

— Heriberto : E o que viu, posso saber ?

Victória o virou para ele, o olhou nos olhos e disse.

— Victória : Vi que mente para mim, vi que prefere sua amiguinha depois de tudo que houve . Certamente trocam beijos quando ninguém esta por perto .

Heriberto quis gritar com Victória se irritou completamente com ela pela acusação . Enquanto ele estava apenas fazendo seu trabalho salvando vidas sem olhar quem sem se importar com qual profissional estivesse, ela estava insinuando que ele trocava beijos com outra .

— Heriberto : Não sabe o que esta dizendo Victória. Vem comigo.

Heriberto andou segurando ainda no braço de Victória trazendo ela com ele, com toda discrição possível . E ela com raiva tentou se soltar, e ele para não machuca -lá pegou na cintura dela virando um corredor e entrou em uma porta batendo logo atrás dele assim que a fez entrar .

Victória olhou onde estava e viu que era uma área restrita, tinha escadas , que descia e também que subia. As paredes eram brancas, tinha algumas placas indicando direção e o andar que estavam . E quando ela olhou tudo em sua volta disse.

— Victória : Por que me trouxe aqui ?

— Heriberto : Para conversamos para que não vá embora com esses pensamentos absurdos Victória. Como pode dizer o que disse!

— Victória : Pensamentos absurdos ? O que quer que eu pense depois de ter visto o que vi, de ter visto que você ainda mantem sua amizade com essa médica vagabunda ?


— Heriberto : Victória por favor me ouça não é amizade não é por amizade que estávamos juntos como viu , e sim pelo nosso trabalho! Salvamos vidas Victória e por elas trabalhamos com quem for preciso !

Victória respirou fundo e respondeu

— Victória : Sei o que faz, sei que salva vidas ! Mas não tem que trabalhar com ela não deve trabalhar com ela, eu não quero!

— Heriberto : Victória compreenda aqui no hospital é outra história, eu nunca colocarei um paciente em risco por que minha mulher não quer que eu trabalhe com nenhuma médica! Aqui não é sua casa de moda onde você manda e desmanda Victória!


— Victória : Pode ter certeza que se eu mandasse aqui, ela já não trabalharia nesse hospital desde do primeiro dia que a a vi. Essa mulher te quer Heriberto para ela não importa as vidas e sim estar com você o que não entendo já que ela essa vagabunda é uma pediatra !

Heriberto passou a mão no cabelo nervoso .


— Heriberto : Estávamos em um parto onde havia mais de um médico presente Victória a paciente era portadora de HIV sabe que nesses casos quanto mais médico estar presente melhor para mãe e o filho .

— Victória : Ainda assim não justifica .

— Heriberto : E o que não justifica ? Seus ciúmes ou o fato do que houve eu não ter recusado trabalhar com ela porque trabalhar dentro desse hospital é uma coisa falar fora dele é outra Victória.


— Victória : O que eu vi Heriberto me esta dando nos nervos, vi a intimidade de vocês o jeito que aquela descarada te tocou e sorriu .

— Heriberto : Que intimidade Victória esta vendo coisas demais! Pense com clareza pare de ser tão ciumenta!

— Victória : Pare de me provocar pare de estar perto dela que eu não terei motivos para ter ciúmes !

— Heriberto : Pela última vez Victória te digo , não sou dono desse hospital faço meu trabalho acima de tudo e sempre pensando no bem estar da vida que esta em minhas mãos, e se eu ter que trabalhar com ela ou com qualquer outra médica irei trabalhar para fazer meu trabalho !

— Victória : Então nossa conversa acaba aqui, não vou mais falar nada. Não com você!

— Heriberto : O que quer dizer Victória? Você não vai fazer de novo o que fez no meu consultório !

— Victória : Observe !

Victória foi abrir a porta mas Heriberto colocou a mão acima dela fechando de volta e segurando o braço dela .

— Heriberto : Daqui você não irá sair dessa forma. Não admitirei outro escândalo Victória! Pense nos nossos filhos !

— Victória : Por estar pensando neles que vou dar um jeito nessa vagabunda! Ela quer roubar o pai dos meus filhos ela quer você Heriberto e seu ficar de braços cruzados ela ira conseguir !

Heriberto falou alto.

— Heriberto : Basta Victória!

Victória aumentou a voz também.

— Victória : Não grite comigo!


— Heriberto : Então pare de me tirar do sério!

Os dois se colocaram em silêncio tentando acalmar os ânimos respirando fundo, Victória estava com a cara virada e com braços cruzados . Enquanto Heriberto a olhava sério.

 

Enfim ela disse quando olhou para ele .

 

— Victória : Estou com ciúmes estou com raiva e odiando cada vez mais essa mulher !

 

— Heriberto : Deixe esse seu ciumes de lado por um momento e raciocine Victória, eu te amo só quero você, nenhuma mulher mais me importa compreenda isso.

— Victória : Ela te beijou Heriberto e pode voltar fazer outra vez compreenda você também que meus ciúmes são validos !

 

Heriberto pegou no rosto de Victória com as mãos e beijou ela, a beijou lentamente e no fim do beijo ele mordiscou o lábio dela, puxou levemente, mordendo o lábio inferior dela de uma forma sexy e amorosa.

Victória fechou os olhos diante do que ele fez seu beijo tinha feito um estrago na peça intima que ela usava.

 

— Heriberto : Só seus beijos me importa Victória, só seus lábios que eu quero que desejo.

Heriberto encostou Victória na parede ao lado da porta, segurou nas mãos dela entrelaçando os dedos dele com os dela. E voltou a beija -lá. Ele tomava os lábio de Victória gentilmente a beijando sem pressa, e assim começou alternar os beijos entre beija -lá e mordiscar seus lábios.

Os beijos eram doces como mel para Victória e as mordidinhas entre eles apimentava tudo a excitava fazendo ela se arrepiar com os dois sabores  que estava sendo uma experiência memorável para ela ainda mais onde estava sendo trocados esses beijos. Heriberto enfim largou os lábios dela, desceu os beijos para o pescoço dela. Victória revirou os olhos com tesão mas colocou a mão no peito de Heriberto para de tê -lo um dos dois tinha que parar o que tinham começado se não  podiam ser capazes de fazer uma loucura onde estavam.

— Victória : Heriberto, Heriberto meu amor.

Heriberto não atendeu o chamado de Victória, e ela também não fez esforço algum para empurrar a mão no peito dele como tinha a intenção . Só deixou lá. Se ele não queria parar, ela tão pouco tinha forças o suficiente para quer detê -lo.

Ela vestia um vestido com meias e sapatos não tão altos no pé. E Heriberto começou subir o vestido dela lentamente enquanto acariciava as pernas dela. E perto do ouvido de Victória ele disse.

— Heriberto : Me deixa louco de todas as maneiras Victória que estou a ponto de te fazer minha aqui mesmo .

Ele voltou a beija -lá distribuindo beijos por todo pescoço dela, a apalpando com as mãos apertando ela contra ele. Victória sentia o poder de sua ereção que apertava na barriga dela inundando sua calcinha ainda mais. Mas era loucura alguém poderia entrar pela porta que não se podia trancar Victória olhava para as escadas e imaginava que alguém poderia passar e pega -los em flagrante.

     - Victória : É uma loucura Heriberto pare .

 

Heriberto fechou os olhos ofegante encostou a testa na dela e disse.

 

— Heriberto : Tem toda a razão . O que devemos fazer é sairmos daqui.

 

— Victória : Sim... sim é. Mas ...

 

— Heriberto: Mas ?

 

— Victória : Eu quero você e podemos ser rápidos .

 

Heriberto sorriu 

 

— Heriberto : Rápidos e sem muito barulho para que ninguém nos ouça.

 

— Victória : Isso é tão excitante .

 

Heriberto se abaixou na frente de Victória ergueu o vestido dela, por baixo encontrou as meias que tanto ele gostava ver nas pernas dela, aquelas meias perfeitas pretas e transparentes apertada e sexy que iam até a coxa dela que o deixava mais louco.

E Heriberto segurando o vestido dela mais para cima disse dando beijinhos na perna de Victória.

— Heriberto : Usou elas especificamente hoje para me enlouquecer hum?

Victória nada respondeu apenas mordeu o lábio quando ele desvendou o sexo dela afastando a calcinha e beijou . Victória segurava a barra do vestido dela enquanto ele tocava nela.

 

— Heriberto : Esta bem molhada Victória .

 

Heriberto deslisou um dedo indicador debaixo para cima na intimidade de Victória deixando ela louca, e quando voltou o movimento descendo o dedo para trás encontrou a entrada úmida dela e entrou com o dedo. Victória gemeu .

— Heriberto : Não, sem barulho lembra? Isso incluí gemidos .

Victória lambeu os lábios balançando a cabeça em um sinal que tinha entendido e  olhou para baixo e achou que ia cair de tanto prazer que sentiu quando Heriberto passou a língua lentamente no sexo dela . Victória segurou o gemido de prazer apertando os lábios  forte. E sussurrando ela diz.

 

— Victória: Eu não vou aguentar Heriberto se eu não puder fazer som algum. Vai ser tortura demais .

 


Heriberto olhou para Victória descendo a calcinha dela dizendo.

 

— Heriberto : Aguenta, sei que aguenta.

 

Ele ficou de pé guardou a calcinha de Victória no bolso e foi até a porta e quando esteve na frente dela abriu o zíper da calça branca e os botões e deixou aberta . De lado para porta ele colocou um braço estirado nela como quisesse impedir que ela fosse aberta de uma vez se alguém resolvesse entrar. Victória não precisou que ele desenhasse o que ela devia fazer. Foi até a parede ao lado da porta, colocou as mão aberta nela e depois ergueu um lado do vestido segurando com a mão, Heriberto foi para frente sem tirar a mão da porta segurou seu membro depois que baixou suas peças e depois entrou em Victória segurando em um lado da cintura dela . E em uma tortura excitante tentavam se conter ainda mais Victória com o prazer que compartilhavam . Estava bom demais e o fato que corriam risco que os descobrissem  aumentava mais o prazer e o tesão. O desejo a paixão estava falando mais alto neles.

Indo e vindo dentro de Victória Heriberto deixou a porta de lado cego pela paixão a agarrou com as duas mãos a cintura dela e aprofundou seus movimentos. Victória gemeu abrindo a boca com a encochada que ele deu nela entrando em seu interior e assim ela jogou a cabeça para trás, e Heriberto tomou na mão o cabelo dela . Victória começou a  sentir vontade de chorar mas sentia que estava preste ter sua liberação e não entendia o porque as lágrimas e vontade de chorar lhe vinha nos olhos . Ela estava confundida o prazer que ela estava sentido estava tão intenso que chegava a ser doído.

E quando Heriberto a tomou nos braços a ergueu de frente para ele deixando ela de costa para parede dessa vez, ele tomou os lábios dela ofegante e voltou a penetrar da forma intensa que estava . O que Victória não suportou e o agarrou pelos ombros e atingindo seu clímax com tamanha violência que as lagrimas desceram nos olhos dela. O orgasmo que ela teve explodiu suas emoções reprimida ele  pegou carona e arrastou Victória para um gozo intenso o que a fez chorar durante o orgasmo e os espasmos, o magnifico orgasmo que ela teve desencadeou todas suas emoções como expressão extrema de felicidade.

E assim agarrando firme Heriberto com ele entre suas pernas, durante seu orgasmo Victória sentia os últimos espasmos dela e dele  dentro dela enquanto gemia chorando com a cabeça no peito dele. Heriberto diferenciou aquele gemido aquele gozo que Victória estava tendo e querendo vê -la nos olhos fez com que ela erguesse o rosto. E constatou que o som oprimido os gemidos abafados que ele ouviu dela era de choro.

Ele não entendeu logo o que estava acontecendo, os olhos molhados dela mostrava uma coisa mas o corpo dela mostrou outra, disse outra coisa. Demonstrou extremo prazer nos braços dele assim como o corpo dele sentia no momento do intenso orgasmo que tiveram .

E assim Heriberto perguntou preocupado.

— Heriberto : O que houve Victória não entendo por que vejo lágrimas nos seus olhos, eu não posso ter te machucado.

— Victória : Não é que, eu não sei o que houve Heriberto . Estava tão bom que chorei tive vontade de chorar . Não consegui me controlar.

Heriberto desceu ela dos braços dele arrumou os cabelos de Victória. E sorrindo disfarçando sua infinita satisfação diz.

— Heriberto : Pensando bem acho que sei o porque disso . Seus hormônios suas emoções Victória sente tudo em dobro tudo mais intenso por conta de sua gravidez.

 

Victória colocou a mão no rosto dizendo

 

— Victória : Deve ser isso, que vergonha .

 

Heriberto subiu a calça e logo depois voltou olhar Victória nos olhos .

— Heriberto : Nunca vou esquecer disso não tenha vergonha meu amor para mim não sendo lágrimas de dor todo sinal de prazer vindo do seu corpo me excita . Agora vamos temos que sair daqui, já estamos tempo o suficiente aqui.

Heriberto beijou mais uma vez Victória e logo se arrumaram e saíram da onde estavam, Heriberto levou Victória para o consultório dele para que ela usasse o banheiro antes de ir. E assim ele esperava ela .

Victória saiu do banheiro e Heriberto a viu e disse.

 

—Heriberto : Tenho que te deixar mas em casa nos veremos hum .

 

—Victória : Espera ainda tem algo que é meu com você e preciso dela .

 

Heriberto sorriu de lado sabendo do que ela se referia e disse. 

 

—Heriberto : Hum é claro  .

 

Heriberto colocou a mão no bolso e tirou a calcinha preta que Victória usava . Victória sorriu arqueando uma sobrancelha vendo ele entregar sua peça íntima.

 

— Victória : Obrigada.

 

Victória pegou mas ele segurou dizendo .

 

— Heriberto : Da próxima vez não poderemos acabar uma discussão assim como acabamos a de hoje Victória .

 

—Victória : Prometo que irei me controlar se evitar o máximo possível que essa mulher esteja tão perto de você . Porque sabe que tenho ciúmes .

 

— Heriberto : Ciúmes demais gera desconfiança hum ? Sei que tem ciúmes assim como tenho de você porque é minha mulher por isso entendo, mas se controle por você pelos nossos filhos e por nós Victória .

E assim Heriberto entregou a peça intima para Victória e a beijou nos lábios para depois sair do consultório. E quando Victória já estava deixando o hospital encontrou do diretor e também médico do hospital, um coroa de cabelos branco com  um  cavanhaque bem feito e muito simpático  que a conhecia desde que ela deixou de ser paciente de Heriberto para ser esposa.

E assim ela parou no caminho sorrindo e o cumprimentou.

 

— Victória : Doutor Caitano

 

— Caitano : Victória Sandoval como esta bela como sempre.

 

— Victória : Muito obrigada doutor. E o senhor  doutor ainda continua o mesmo nunca muda.

 

— Caitano : Ah minha querida Victória gentileza sua, estou preste a aposentar mas algumas coisa pendentes ainda não me deixaram tirar minha férias permanente.

— Victória : Não me diga que irá se aposentar esse hospital não irá ser o mesmo sem você.

— Caitano : Não se quem eu quero que tome meu lugar continuar me dizendo não .

— Victória : E quem será, eu conheço ?

 

— Caitano : Sim e muito bem, é Heriberto seu marido o doutor Rios Bernal o mais indicado para dirigir esse hospital que eu vejo .

 

 

— Victória : Meu marido mas ele não me disse nada.

— Caitano : Vem comigo para conversamos, talvez você possa convence -lo de alguma forma aceitar seu novo cargo hum? E assim todos nós se beneficiaríamos.

— Victória : Claro ainda tenho um tempo .

— Caitano : Ótimo, pois estou disposto a tudo para que Heriberto aceite .

 E assim Victória seguiu com o doutor mesmo que não tinha tanto tempo assim igual ela tinha dito, nem feito sua refeição da tarde ela tinha feito. Mas ela queria saber  mais do assunto e do porque Heriberto não queria dirigir o hospital que tanto ele ama . Mas em pensar nele com essa hipótese já tinha a resposta Heriberto estava feliz e conformado em ser apenas mais um médico nesse grande hospital como ele sempre foi. Mas ele ser o diretor dele, não seria uma má ideia. Victória era ambiciosa para os negócios sabia muito bem querer mais, enxergar mais e se Heriberto não ligava para a carreira dele ela ligava e começou se interessar na proposta . E enquanto seguia para a sala do doutor ela pensava muito  no assunto. Até em dar um jeito para seu marido atender o apelo do amigo dele. E assim como o doutor Caitano disse ambos se beneficiariam até ela. Sim ela, o porque pensar em negócios Victória era inteligente e astuta pensava na maioria das vezes friamente no que era melhor . E o que seria muito bom era ela não ver mais Alessandra nesse hospital. Então estava feito, ela ia fazer Heriberto aceitar de qualquer jeito esse novo cargo e em troca o diretor teria que mandar Alessandra embora se não ela não o ajudaria não tentaria convencer o marido de aceitar a proposta dele . Simples assim uma mão lavaria a outra e todos se beneficiariam .

 


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