A Constante da Bad escrita por Vinicius André Junqueira


Capítulo 17
Capítulo 17 - The Treta is Coming e Lágrimas de Estrelas.


Notas iniciais do capítulo

Nossa, hoje eu estava ouvindo o mesmo show da Cássia Eller no Rock in Rio III que ouvi ontem enquanto escrevia.



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– Eu vou dar na cara dessa vagabunda! – Me levantei da cama já com fogo nos olhos – Eu vou estourar a cara dela, to nem ai, vou quebrar alguns dentes pra ela aprender a deixar de ser vagabunda.

– Eita, calma amor. Não precisa quebrar os dentes dela, só combina um dia de vocês dois conversarem e pede para ela te explicar o porquê dela ter feito, porque tudo o que nós fazemos tem que haver um fundo de motivos, certo?

– Certo, mas o motivo é que ela é uma puta.

– Não amor, fica calmo, não é porque ela deu em cima de mim e quase jogou a buceta dela no pau significa que ela é puta.

– Você não tá me ajudando – Disse.

– Calma, pega o meu celular e conversa com ela, vê o que ela te responde. Tudo bem? Pode fazer isso por mim?

– Claro, mas dependendo da resposta dela, eu não vou responder pelo o que vou fazer.

Peguei o celular do Amor, eu estava tremendo, então tive uma leve dificuldade em conseguir selecionar o ícone de mensagens e digitar o texto. E ver aquelas outras mensagens que ela tinha mandado? Nossa, estava me dando ânsia. É nesses momentos que você para e vê: ela até... Meia hora atrás era minha melhor amiga, eu confiaria minha vida em suas mãos, e aí, o meu cunhado vem falar comigo que viu umas mensagens dos dois. Eu, o trouxa da história, achava que era só uma amizade entre os dois, quando descubro que a vagabunda tava dando em cima do MEU namorado. Eu já achei alguns namorados dela bonitos? Sim, vários, os namorados dela eram todos lindos, mas eu nunca cheguei nem a flertar com nenhum deles, e agora essa vadiazinha vem fazer isso comigo? Pelo amor de Deus né? Na vida eu só tenho duas certezas: a morte e que não sou obrigada.

Raivoso, com fogo pulsando nas minhas veias, eu digitei uma mensagem até que um tanto carinhosa para ela, comparado ao que eu gostaria de falar.

Vinny (ou Gan) – 12:58 – Oi Tá, gata. Vem aqui em casa, o Gan não vem pra cá, o Math vai ao shopping com a mãe, então to com a casa só pra mim.

Eu queria mandar algo um pouco mais ofensivo, digamos mais sincero, porque eu estava com tanto ódio que poderia cuspir fogo pra cima dela. É que... Só quem passou por algo assim que entende, porque, onde você imagina que sua amiga pode fazer algo assim com você? Enganar-te de tal forma? E o pior, eu acho que ela não se arrepende, porque se o tivesse, mandaria mensagens pedindo desculpa pro Vinny ou até viria falar comigo para se desculpar (ou os dois, nunca se sabe).

E eu tentando criar um sentimento de perdão dentro de mim, sobre o que ela fez, e em três minutos ela respondeu. TRÊS FUCKING MINUTOS. Eu não respondo o Vinny em três minutos algumas vezes.

Tainá – 13:02 – Ok bb, já to colando ai, me espere. Garanto que meu sexo vai ser bem melhor que o daquele mlk.

AH NÃO, ESSA VADIAZINHA ME CHAMOU DE MOLEQUE, AH, NÃO ME SEGURA, NÃO ME SEGURA, EU VOU DAR NA CARA DESSA VACA, COMO ELA... COMO ELA OUSA FALAR DESSE JEITO PRO MEU NAMORADO? AH NÃO... EU VOU ME VINGAR, ELA QUE ME AGUARDE.

– Falou com ela, anjo? Já está mais calmo? – O Vinny perguntou. – Quer um suco, algo gelado pra você tomar, você deve estar com cede.

– Não, pode deixar, eu vou buscar o refrigerante na geladeira, preciso pensar um pouco...

Desci os degraus feitos de mármore, cujo quais havia um tapete marrom de camurça que ia do primeiro degrau ao ultimo. Desci correndo rapidinho e abri a geladeira, mas não conseguia achar aquela merda de refrigerante. Curvei-me com a mão na porta da geladeira e minhas pernas esticadas (me deixando assim com a bunda empinada). O Vinny chegou por trás sem eu perceber e me deu uma mega encoxada.

Começamos a nos beijar, ele me colocou sentado na mesa, colocou suas mãos em minhas coxas. Beijávamos-nos tão delicadamente, suave, molhado, mas suave. Como sempre, de forma ritualística, eu coloquei minha mão no pau dele e comecei a apertar com bastante força, mas não suficiente para machucá-lo e sim para dar o prazer que ele merecia. Logo, abri a calça dele e comecei a masturbar ele para fora da calça. E então, ele colocou a boca na minha orelha, mordeu ela parcialmente e sussurrou em minha orelha:

– Me chupa? Aqui mesmo.

– Com uma condição.

– Diz? – Ele perguntou.

– Me diga o nome das três Kardashians.

– Kim, Kloe e Kourtney Kardashians.

Nossa, por incrível que não pareça, eu senti um tesão incontrolável, uma vontade louca de fazer sexo com ele, era algo monstruoso, eu sentia vontade de jogar ele naquela mesa e fuder com ele até estourar meu cu. Mas não, apenas me ajoelhei e o chupei de forma delicada, de forma fofa, não como se estivesse sedento, apenas, de uma maneira fofa por assim dizer.

E então a campainha soou.

– Quem será que pode ser? Não marquei com ninguém há essa hora.

– Na verdade... – Eu disse tirando o pau dele da boca. – Eu chamei a Tainá pra vir aqui, pra gente resolver tudo. – Coloquei o pau dele novamente na boca e voltei a chupá-lo.

Ele se moveu pra trás tirando-o da minha boca.

– Como assim você a chama pra vir aqui e não me avisa?

– Desculpa amor, foi à forma que achei mais fácil de resolver.

– Tudo bem. Você vai subir, vai sentar na minha cama e vai me esperar lá em cima. Daqui a pouco eu subo.

– Me deixa terminar o serviço?

– Tudo bem, estou quase terminando mesmo. – Ele virou-se para a porta que soou a campainha mais uma vez – CALMA AI, JÁ EU VOU TE ATENDER.

E então eu voltei a chupar ele com cada vez mais força e intensidade, ele segurava pelo meu cabelo comprido e socava o pau dele na minha boca com força até que finalmente ele gozou na minha boca.

– Agora sobe. – Disse ele com aquela voz meio gemida – Eu já... Subo... Com ela.

Levantei-me do chão e subi correndo novamente para o quarto, esperando que aquela vadiazinha fosse lá pra gente resolver tudo. Pude ouvir um pouco do que era dito, o Vinny estava praticamente gritando de propósito.

– Oi Tainá, tudo bem? Quanto tempo... – Não consegui ouvir o que ela respondeu – Ah, vamos lá pro meu quarto, é melhor a privacidade e dá pra trancar a porta. E você pode gemer o quão alto você quiser.

E então, quando eu percebi que ela iria começar a subir os degraus, fechei a porta do quarto do Vinny e fiquei apenas esperando que ela a abrisse. Dito e feito, ela estava na frente do Vinny e quando entrou estava olhando pra ele, não para dentro do quarto, então, quando se virou deparou-se comigo sentando na cama dele, apenas a observando.

– Olá Tainá – Disse. – Tem algo marcado com o Vinny pra hoje?

– O que é isso aqui? – Perguntou ela – Você disse algo sobre aquilo pra ele?

– Aquilo o quê? – Perguntei com minha voz mais irônica e sarcástica possível – Aquilo que você deu em cima do meu namorado?

– Não importa se você o namora, quem foi que foi lá pedir o número e o MSN dele? Isso mesmo, EU!

– Ah é? Então eu poderia dar em cima de quase 90% dos seus namorados, afinal, eu que fiz vocês se conhecerem.

– Lógico que não.

– TAINÁ, VOCÊ ESTÁ SE OUVINDO? VENDO A FORMA QUE VOCÊ ESTÁ SENDO HIPÓCRITA? VOCÊ PODE DAR EM CIMA DO MEU NAMORADO E FICAR TUDO BEM, AFINAL FOI VOCÊ QUE ARRUMOU O CONTATO DELE PRA MIM – E o Vinny apenas encostado no batente da porta ouvindo tudo. – MAS OS NAMORADOS E NAMORADAS QUE EU ARRUMEI ESQUEMA PRA VOCÊ, NÃO POSSO DAR EM CIMA?

– Isso.

– Meu, você é doente. Você tem algum problema mental, só pode ser isso...

– Eu só queria dar pro Vinny, tem algum problema nisso, gato? – Ela perguntou.

– Tem a partir da hora que VOCÊ SABE que estou namorando-o ele. Meu, sai daqui logo ou vou dar na sua cara.

– Vem então. – Ela disse. – Vem aqui, dá na minha cara.

– Eu falei que não responderia por mim - Disse olhando fundo nos olhos do Vinny. E então fui pra cima dela, peguei toda a minha força e dei um tapa na cara dela. – Eu só vou dar um, sabe por quê? Porque você ser um lixo dessa forma, a vida vai te dar mais uma centena de tapas, e esse vai ser só o primeiro, quero iniciar a sua jornada nisso. E você vai apanhar, e apanhar muito. E espero que você se foda muito, mas não seja fodida, você não merece o pau que chupa.

– Vinícius, abre pra mim? – Ela pediu.

– Você sabe a porta de saída, está destrancada, pode ir. – Ele respondeu. – E faça o favor de nunca mais voltar aqui, você não está convidada, e caso volte, será recebia de forma mais hostil do que foi hoje. Pode ir.

Ela com o rosto em lágrimas e com uma marca vermelha no rosto saiu correndo do quarto. E eu desabei no chão em lágrimas. E quem você acha que o Vinícius foi consolar para parar de chorar? Ele veio, me abraçou, me beijou na bochecha e disse:

– Fica calmo, amor. Já passou. Já resolveram. Se ela fosse sua amiga mesmo não teria feito isso.

Eu em prantos, respondi.

– Eu sei amor, eu sei, mas, não importa o quanto você fale, vai continuar doendo entende? Eu não esperava que isso acontecesse.

– Fica tranquilo amor. Amigos são assim, eles vem e vão, e são os poucos que somente irão vir.

E então eu tentei controlar meus prantos, porque sabia que no fim das contas, eu estaria a salvo e protegido nos braços do Vinny e que nenhum mal deveria me infligir quando estou com ele. Ele me faz tão bem, que parece que quando choro próximo a ele, independente do motivo do choro, sempre irão cair estrelas dos meus olhos.

É uma antologia desses acontecimentos que fazem você perceber quando uma pessoa ama você de verdade. E eu amo o Vinny de verdade.


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Notas finais do capítulo

Peço o favor que entre em contato comigo para que eu saiba se devo continuar a história ou não . Facebook: Vinícius André Junqueira Email: viihzin@hotmail.com, eu ficaria muito grato. De verdade.



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