Um amor eterno.-Elijah e Katherine. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Saudades.


Notas iniciais do capítulo

A Música que a Caroline vai cantar é I Caught Myself. Da Paramore.



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P.O.V. Elijah.

Desde que voltamos da casa dos Cullens, Katerina está trancada no quarto e estou ficando preocupado.

—Katerina! Você está bem?

—Sim.

O tom de sua voz dizia o contrário, estava chorando.

P.O.V. Katherine.

Sinto tanto a falta da minha mãe, queria que ela estivesse aqui pra me ajudar.

—Sinto saudades mama. Queria que estivesse aqui.

—Você iria gostar muito do Elijah, ele é o homem dos sonhos de qualquer garota.

Aquele desenho era a única lembrança que eu tinha dos meus pais, eles eram tudo pra mim e apesar de meu pai ter me banido e me deserdado eu ainda o amo muito.

—Eu sinto muito papa, vocês pagaram pelo meu erro. Não mereciam uma morte como aquela.

—Katerina, deixe-me entrar.

—Não! Eu quero ficar sozinha.

Acho que ele entendeu que eu realmente precisava daquele momento, pois pude ouvi-lo descer a escada.

Como o desenho estava ficando desgastado decidi fazer um novo, desenhei meu pai, minha mãe, minha irmã, a mim e Nadja.

—Talvez eu deva mandar emoldurar, assim dura mais.

P.O.V. Elijah.

Pude escuta-la conversar com o retrato de seus pais.

—Sinto saudades mama, queria que estivesse aqui. Você iria gostar muito do Elijah, ele é o homem dos sonhos de qualquer garota.

Ela chorava mais alto. Os soluços eram ouvidos da sala.

—Devia mandar emoldurar, assim dura mais.

—Vá calar a boca da sua namorada irmão.

—Katerina está sofrendo Niklaus! Por sua causa é claro.

—Se ela não calar a boca, vou matá-la.

—Não vai não Nik, você matou a família dela inteirinha. A perseguiu por séculos e ainda assim não consegue deixa-la em paz?

—Desde quando você defende a Katherine, Rebekah?

—Desde que percebi que eu e ela não somos tão diferentes assim. Nós duas fomos traídas pelas nossas famílias, que tiraram de nós tudo o que mais presávamos.

—Está falando comigo?

—E com quem mais? Passei mais da metade da minha vida num caixão por sua causa! Nunca tive amigas e nem um namorado, porque você matava qualquer um que se aproximasse! Seu bastardo, miserável!

Rebekah, deu um tapa estalado na cara de Niklaus.

—Rebekah! Ele é seu irmão.

—Não, meu irmão Niklaus morreu a mil anos. Esse ai é um monstro, não é o meu irmão. Meu irmão me amava, queria que eu fosse feliz, me apoiava. Esse aí não é o meu irmão, não mais.

Katerina desceu as escadas lentamente, já que a barriga dificultava a mobilidade.

Eu corri para ajudá-la.

—Tudo bem?

—Tudo.

—Tem certeza?

—Tenho. Só sinto a falta deles, principalmente da minha mãe.

—Tive uma ideia! Porque não vamos as compras amanhã?

—Se você quiser.

—Oba!

—E o que as duas madames pretendem comprar?

—Caso não tenha notado Nik, temos um bebê a caminho! Dois na verdade.

—E daí?

—Temos que fazer o enxoval maninho. Comprar um estoque de fraldas, pomada de assadura, chupetas, mamadeiras etc.

—Vamos sair? Eu não aguento mais ficar nessa casa.

—Tá. Vamos trocar de roupa e vazar.

Depois de prontas aquelas três saíram pra rua.

—Sabe, também vou dar uma volta.

—Então vamos os dois. Quero ficar de olho naquelas três.

Assim que chegamos ao barzinho pude ouvir Katerina dizer:

—Podem ir pagando garotas!

—Porque estão pagando ela?

—Apostamos que vocês viriam atrás de nós. Ela que viriam e nós dissemos que não.

—Conheço o seu irmão Elijah, ele não se aguenta. Tem que vir bisbilhotar e o Klaus não consegue ficar sozinho.

—Não sou bisbilhoteiro!

As três responderam em coro:

—É sim.

Do nada chamaram o nome de Caroline Forbes no microfone, ela entrou no palco e começou a cantar.

—Eu adoro essa música!

—Nossa! Essa loirinha sabe mesmo cantar.

—Ela é mesmo incrível. Com licença.

P.O.V. Klaus.

Quando ouvi o nome dela fiquei um pouco chocado pelo simples fato dela ter vindo pra cá. Mas, quando ela começou a cantar foi hipnotizante pra dizer o mínimo.

—Caroline.

—Olha só, quem é vivo sempre aparece.

—O que está fazendo aqui?

—Vim avisar a Katherine sobre uma visão da Renesmee.

—E que visão foi essa?

—Ela está aqui?

—Sim. Me acompanhe.

Quando chegamos a mesa ela começou a falar.

—Seguinte gente, trouxe um recado pra Katherine e Elijah.

—De quem?

—Renesmee. Ela disse que são dois.

—Dois?

—Sim. A visão mudou. Serão dois meninos, gêmeos.

—Oww! Gêmeos.

—Temos que escolher os nomes amor.

—Que bonitinho. Vocês fazem um casal fofinho.

—E quanto a você e eu?

—Nunca vai acontecer. Eu sou demais pra você.

Nós começamos a rir.

Mas, do nada a Katherine para.

—Ai! Ai!

—O que foi Katerina?

—Meu Deus! Vai nascer!

—O que? A bolsa não estourou.

—As contrações começam antes da bolsa romper gênio. Ai! Filho de uma hiena engasgada!

—Vamos levá-la ao hospital.

Assim que chegamos ao hospital Elijah e Katerina foram para a sala de parto e Beca saiu pra comprar fraldas e uma roupinha pra colocarem nos bebês.

Na hora da cirurgia Elijah disse que Katerina rezava para os bebês serem saudáveis.

E quando nasceram eles decidiram chamar os meninos de Ethan e Edward.


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