Dias de Amor e Guerra escrita por Julienne Rowling


Capítulo 11
The Call


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! como vão?
Fiquei tanto tempo sem postar por um motivo, não vou mais escrever, esse é o último capitulo da fanfic, eu acho uma falta de consideração com vocês, deixar a fanfic sem final, então esse é último capítulo, considerem um presente de Ano Novo. Obrigada por você que acompanhou minha fic, que comentou e recomendou, obrigada mesmo, mas é hora de começar outra etapa da minha vida e amadurecer, o ano quem vêm vai ser um ano decisivo pra mim e não quero me perder com outras coisas, então um último capitulo, muito obrigada por tudo.
A música do capitulo é The Call da Regina Spektor, antes de ler o capitulo, deêm play na música: http://www.vagalume.com.br/regina-spektor/the-call-traducao.html
BOA LEITURA!



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Querido Diário,

Sim, eu Rose Weasley estou escrevendo em um diário, pode ser infantil, mas dizem que para superar traumas e perdas, escrever ajuda, eu não queria, eu neguei por três anos, eu dizia que não precisava, que eu não tinha trauma nenhum, mas ninguém me escutava, até que hoje resolvi escrever, claro que meu marido fez uma pressão.

Enfim, vamos ao que importa, sentimentos. Desde toda a guerra e de todas as perdas tem sido difícil pra mim, todos os sentimentos, angústia, tristeza, mas ao mesmo tempo alegria e orgulho, vem á tona. Bem vamos esclarecer.

Minha família teve uma guerra contra Órion e seus seguidores mais sua noiva, Gabrielle Delacour, sim a irmã da minha tia Fleur. Nunca entendemos bem seus motivos para apoiar Órion, amor ou seja lá o que fosse, nunca foi bem esclarecido.

Os seguidores de Órion sempre foram mistério, até que descobrimos, muitos bruxos que julgávamos amigos foram colocados estrategicamente em torno de nós, amigos como, Bruna a namorada dos meu irmão, Joe e Tori os aurores, e alguns conhecidos de Scorpius, um grupo que ele insiste em chamar de Família Addams.

Como descobrimos? Bem, Bruna sequestrou meu irmão, fizemos o possível para salvar ele, mas não conseguimos, ela o matou na frente da minha família, minha mãe ficou tão angustiada, triste, seus olhos ficaram sem vida, ela ficou pálida, uma parte dela morreu naquele momento, ela que quase matou Bruna, mas meu pai prendeu a assassina antes disso, assim que perdi meu irmão percebi que tudo e todos que amava, podia ser destruído ou morto, e não teríamos chance de impedir, depois da morte dele, fizemos o possível para não perder mais ninguém, eu prometi a mim mesma, mas logicamente não cumpri.

Descobrir Joe, Tori e a tal Família Addams, foi mais fácil ainda, Órion simplesmente veio a nosso encontro n’A Toca com seus seguidores, explosões, feitiços e mortes, aconteceu basicamente isso, ele fez o que sabe fazer de melhor, explodir, explodiu a garagem e parte da Toca, todos saímos correndo da casa, e assim começou, sacamos as varinhas, eu comecei a duelar com Gabrielle, tentei fazer o máximo pra não feri-la, quando ela quase me matou, sem opção fiz o pior, joguei o feitiço da maldição da morte, depois daquilo, tudo foi como um tiro, rápido e se acertado no lugar certo, muito doloroso.

Tinha avistado os pais de Scorpius e os meus, meu pai duelava com Astoria, Draco com Henry, que havia ficado n´A Toca com Leticia aquela noite e minha mãe com Joe. Quando me dei conta vi um raio verde acertando o peito de meu pai, corri até ele, vi minha mãe estuporando Joe e começando a duelar com Astoria, assim que cheguei em meu pai, não tive mais controle de mim mesmo tudo começou a vir, a dor, a tristeza as lágrimas, tentei tirá-lo da confusão, mas só consegui quando Scorpius veio me ajudar.

Quando tiramos ele de lá, vi Astoria caindo, minha mãe á havia matado, assim que Scorpius viu ficou abalado, foi até a mãe, mas parou no meio do caminho quando viu seu pai começando a duelar com a minha mãe e Órion se aproximando, acertando um jato de luz vermelha no peito de Henry que havia sido desarmado por Draco antes do mesmo, ir duelar com a minha mãe, assim que Henry caiu no chão, tive certeza que seu coração não batia mais.

Hermione desarmou Draco, quando Órion apontou a varinha para ela, eu sabia que tudo estaria acabado, se eu a visse morrer, não me restaria quase nada, no momento que havia perdido as esperanças, vi Ted chegar por trás de Órion e jogar um Crucios no Lestrange, quando ele se retorcia de dor, Ted lançou uma sessão de jatos vermelhos nele e seu corpo perdeu a vida.

Olhei em volta e vi Tori estuporada no chão e meu tio Harry prendendo os seguidores de Órion, tudo parecia estar escuro e sem vida, não via luz, não via nada além de morte, tanta adrenalina, tanta tristeza, tanta intensidade, me fizeram desmaiar.

Quando acordei estava na minha casa, toda a dor estava alojada em mim, me senti sozinha, até que ouvi um choro, aquele choro, forte, mas doce, aquele choro fez tudo sumir. Me levantei e fui até o quarto na frente do meu, assim que abri porta vi Scorpius segurando a pequena Gwen que estava com lágrimas no olhos, assim que vi aquele rosto angelical e meigo, a dor se foi, aquilo me fez acreditar num futuro sem tristeza, pode parecer muito sentimental ou muito meloso, mas foi exatamente isso que eu senti. Assim que peguei a minha filha no colo, toda a dúvida foi embora.

Um tempo depois dos enterros eu finalmente me casei, meu tio Harry entrou comigo e naquela noite ele disse algo que eu me lembro até hoje, “Para uma mente bem estruturada a morte é apenas uma aventura seguinte”, de onde ele ouviu essa frase? Ele não me disse especificamente, apenas que era de um dos homens mais sábios que ele já conheceu. Aquela frase não saiu da minha cabeça e por incrível que pareça aquilo me deixou forte, uma frase me fez perceber que apesar de não ter meu pai ou meu irmão, eu tinha certeza que eles ficariam orgulhosos de mim, eu não entrei em depressão e fiz o máximo pra minha mãe não entrar também.

Hoje, já faz três anos que perdi quase tudo, três anos que não vejo meu pai ou meu irmão, três anos que Leticia não vê seu marido, três longos anos que não vemos Gabrielle e que Scorpius não vê sua mãe. Em questão de dois anos, perdemos quase tudo, mas o “quase” que nos mantém fortes, esse “quase” que nos mostra que o que perdemos pra sempre será lembrado e que não adianta se afogar na tristeza e no ressentimento e é pra esse “quase” que estou olhando agora, meu marido está com a minha filha no jardim, tentando explicar parte do extenso mundo bruxo, hoje ela tem 4 anos e vive longe de toda guerra, e foi poupada de toda a dor.

A três anos nada incomodava nossa paz. Tudo estava bem.

"Agora estamos de volta ao começo

É apenas um sentimento e ninguém conhece ainda

Mas, apenas porque também não podem sentir isso

Não significa que você têm que esquecê-lo

Deixe suas memórias crescerem mais fortes e mais fortes

Até estarem diante de seus olhos"


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Notas finais do capítulo

Eaí gostaram?
Gostaram do capitulo final?
Desculpa por matar o Rony, desculpa mesmo.
Espero que tenham gostado do final.
E mais uma vez, muito obrigada por tudo.
Quem sabe um dia eu volte a escrever.
Gostou? Comente!



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