Goodbye escrita por WofWinchester


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

"Goodbye" foi criada para o desafio Yaoi do Nyah!, então peço desculpas se ficar um pouco confuso. A versão original desse capítulo tinha seis mil palavras, mas como o máximo aceito são três, tive que resumir.

O feitiço que o Cass fala não é o mesmo usado na oitava temporada (as três etapas que Sam passou para tentar fechar o Inferno), é um outro feitiço indefinido.

A música que ele fala no final é "Last kiss" da banda Pearl Jam, se quiserem colocar para tocar (para dar o clima), fiquem à vontade.

Espero que gostem.



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Sessenta e nove anos. Quem diria que um caçador poderia durar tanto tempo assim, afinal?

O tique-taque do relógio era o único som que enchia o quarto silencioso do hospital. A enfermeira havia acabado de sair, depois de aplicar mais uma medicação diretamente no soro, parando do lado de fora para falar com o médico responsável, ambos com caretas pessimistas. Mal sabiam eles que eu ainda podia enxergá-los pelo vidro. Bem, eu não os culpava, a maioria dos homens de noventa e sete anos não enxerga nem um palmo à frente do nariz. Mas por algum motivo eu ainda estava durando mais do que eles, embora estivesse sido mantido por aparelhos para quase tudo, já que as funções do meu corpo estavam parando de responder devido à velhice avançada.

Observei a janela aberta, sentindo a brisa fresca da primavera entrar e acariciar meu rosto. O céu límpido e azul me fazendo entrar em memórias distantes.

Eu me lembro perfeitamente daquele dia como se tivesse acontecido há minutos. O cheiro da gasolina vazando pelos destroços do Impala destruído no meio da estrada, a tempestade raivosa que lançava o vento quente de verão contra qualquer coisa sólida, teimando em arrastá-las consigo para longe. O céu cinzento e denso trovejava como se estivesse prestes a cair enquanto uma fumaça negra traçava caminhos irregulares e paralelos sobre nossas cabeças, chegando até uma altura em que despencava como meteoros no chão. As portas do inferno e do paraíso estavam se fechando, finalmente.

Se fechando para sempre.

Senti um gosto amargo e enferrujado — que logo reconheci como sendo sangue — na minha boca, meu cérebro latejava como se fosse explodir e tudo estava de cabeça para baixo. Apertei os olhos com os ouvidos zunindo devido ao impacto certeiro do Impala contra uma caminhonete azul que vinha em sentido contrário, o que nos fez capotar e rolar para fora da pista.

— Sam! — chamei procurando pelo meu irmão e logo constatando que o mesmo estava desacordado, com um corte profundo na testa. Uma onda de pânico foi impulsionada pelas minhas veias de repente e eu, instintivamente, tentei chegar perto dele, mas fui impedido por uma dor lancinante no meu abdômen. Gemi e fitei o local que ardia, percebendo que tinha um pedaço de metal de aproximadamente vinte centímetros, resultante da destruição horrorosa do carro, me prendendo contra o banco do motorista. Tentei puxá-lo, mesmo sabendo que aquilo podia ocasionar uma hemorragia na ferida, porém eu tinha que ajudar o Sammy.

Senti o Impala balançar e no segundo seguinte ele estava com as rodas no chão novamente, o movimento brusco fazendo com que o metal entrasse mais para dentro da minha pele.

— Dean! Eu pedi para que vocês saíssem daqui o mais rápido possível! — ralhou Castiel, enfiando-se pela janela.

— E como eu ia imaginar que um cara bêbado ia vir na contramão? — devolvi com certo sarcasmo — Não! Tira o Sam daqui primeiro. — pedi quase como uma ordem, afastando as mãos do anjo de mim. Ele deu a volta rapidamente, arrancando a porta do veículo e tocando os dedos no rosto do meu irmão, a ferida instantaneamente se curou e em seguida eles desapareceram dali.

Olhei pelo espelho retrovisor, trincado em diversas partes, e notei que a caminhonete azul estava logo atrás de nós, amassada, porém parecia estar em condições de dirigir. Castiel ajeitou Sam no banco do passageiro da mesma e logo se materializou ao meu lado em um piscar de olhos.

— Eu vou contar até três. — anunciou colocando as mãos no pedaço de metal enfiado no meu abdômen e eu respirei fundo, assentindo — Um... — começou e imediatamente senti ele puxar com tudo para fora, as partes ásperas e pontudas cortando mais a carne e abrindo a ferida, jorrando sangue. Dei um grito abafado enquanto o anjo apertava os dedos contra o meu abdômen, a dor absurda desaparecendo como se nunca tivesse existido.

Pisquei duas vezes, entorpecido pela troca rápida de sensações.

— Me sinto novo em folha. — constatei lançando uma expressão agradecida para ele, me apoiando na porta para sair do Impala. Encarei o carro em estado deplorável e imaginei quanto tempo eu demoraria para consertá-lo, talvez um ano, a julgar pela sucata que se encontrava agora. — Então nós conseguimos? O inferno vai ser fechado? — troquei de assunto, me voltando para Castiel.

— E Crowley não está nada feliz com isso. — confirmou o mesmo com um meio sorriso triunfante. Respirei aliviado. Depois de tudo que havíamos passado para encontrar um feitiço que finalmente desse fim aos demônios, nós conseguimos.

— Que se dane aquele filho da mãe. — dei de ombros, feliz da vida — Vamos sair daqui, eu dirijo. — disse enquanto andava em direção à caminhonete, percebendo que havia outra pessoa acomodada e inconsciente no banco de trás, provavelmente o motorista.

— Dean... — começou o anjo atrás de mim, mas eu o interrompi.

— Nós vamos comemorar em grande estilo. Podemos pegar umas gatinhas, só tenta não fazer nenhum tipo de análise psicológica nas prostitutas dessa vez. — adverti em tom divertido, um raio feroz ecoando atrás de mim.

— O feitiço não consiste em apenas expurgar seres sobrenaturais e demônios da Terra, mas toda e qualquer criatura sobrenatural. — anunciou me fazendo parar bruscamente no meio do caminho — Inclusive a mim. — emendou e eu o encarei perplexo. Uma onda de incredulidade me invadiu, seguida por raiva.

— Que história é essa? Você não nos contou essa parte! — ralhei marchando de volta ao encontro dele, a minha vontade era de socá-lo.

— Acho que a nossa espécie foi mais prejudicial aos humanos do que qualquer outra, todos nós devemos ir embora. — explicou Castiel seriamente e eu dei um grunhido de escárnio. De repente uma sensação de medo me invadia, como se eu estivesse prestes a ser desamparado por completo.

— Cass, você é o meu melhor amigo. — sussurrei em um fio de voz suplicante, levando a mão para tocar seu ombro.

— Você é meu melhor amigo também. — ele colocou a mão por cima da minha, o tom de voz ligeiramente mais suave — Eu vou sempre olhar por você, por todos vocês.

— Você não pode simplesmente me deixar, podemos dar um jeito nisso, sempre damos! — exasperei inconformado. Então o anjo se afastou alguns passos, o suficiente para que eu não pudesse mais encostar nele.

— É tarde demais, Dean. Eu já estou ascendendo. — murmurou, uma luz prateada começando a surgir ao redor do seu corpo. As nuvens cinzentas dançavam no céu, rodopiando em um redemoinho, uma espécie de portal que parecia sugá-lo.

— Como eu quebro isso? — questionei percebendo que o vento ficava cada vez mais forte, me impulsionando para trás.

— É impossível quebrar o selo uma vez que ele foi colocado... — começou e eu o cortei imediatamente, as palavras saindo mais rápido do que eu podia contê-las.

— Que se dane esse maldito selo! Eu não quero uma porcaria de vida normal sem você! — gritei com tanta urgência e confusão que não sabia mais o motivo que me levava a andar para frente e segurá-lo pelos braços, como se o mesmo pudesse evaporar a qualquer instante. E o mais assustador é que era exatamente o que iria acontecer.

— Você precisa me deixar ir.

— Eu não posso!

— O que é tão importante a ponto de você querer passar por cima de tudo que fizemos, por tudo que lutamos para fechar o inferno?

Ao ouvir aquelas palavras uma ficha perigosa caía de repente, quebrando minhas barreiras, revelando para mim mesmo algo que eu temia há muito tempo por não ter coragem de admitir nem em pensamentos. Abri a boca, incrédulo, a garganta trancada e em negação sufocava tudo o que eu queria dizer.

— Eu... Droga! — grunhi irritado comigo mesmo — Foda-se o céu, eu...

— Adeus, Dean. — interrompeu Castiel, mal conseguindo terminar a frase antes da luz prateada o envolver completamente e explodir faiscando, me cegando completamente por segundos. O brilho forte me fez recuar, e quando eu pude focar de novo, não havia mais ninguém ali.

— Castiel? — perguntei, a voz apertada, porém o anjo tinha partido. Foram minutos que eu gastei gritando para o nada, xingando, descontando a minha raiva com chutes na lataria do Impala destruído e até mesmo um soco certeiro no rosto do motorista bêbado que viera tentar me acalmar assim que acordou. Sam me observava assustado enquanto segurava meus braços para que eu não arrebentasse mais os nós dos dedos quando socava o asfalto. Ele nunca soube o porquê da minha atitude naquela noite — que deveria ser a mais feliz das nossas vidas — e Castiel nunca soube o que eu tinha para lhe dizer. Dizem que quando estamos morrendo, nos arrependemos mais daquilo que não fizemos do que daquilo que fizemos. Eu posso afirmar que isso é verdade. Aquelas três palavras estiveram me sufocando por anos, todas as noites, e segundos antes de dormir eu as deixava escapar por entre meus lábios imaginando que as falava diretamente para ele. A sensação ajudava a fingir para mim mesmo que me sentia um pouco melhor, mas segundos depois eu já sabia novamente que aquilo era um nó na garganta do tipo que se leva para o túmulo.

E qual não fora a minha surpresa, dois dias depois, ao saber que Castiel havia devolvido as memórias de Lisa e Ben? Parte de mim queria muito odiá-lo por ele achar que sabia o que era melhor para mim e sair decidindo as coisas daquele modo, mas eu não conseguia. Não demorou muito para que nos casássemos e eu vivi a vida que sempre quis, tanto eu quanto Sam, que se casou com uma médica chamada Meredith, a garota gentil e delicada conquistou seu lugar na família e no coração do meu irmão caçula rapidamente — inclusive influenciando Ben a escolher sua atual profissão. Anos depois eles tiveram um casal de gêmeos, Bobby John e Deanna, admito que fiquei honrado de ter sido inspiração para decidir o nome da minha sobrinha, que quanto mais crescia, mais parecia com Mary ficava.

Lisa e eu nunca falamos sobre filhos, às vezes eu acreditava que ela conseguia ver através de mim, minhas emoções e sentimentos mais profundos. Ela era uma mulher maravilhosa e eu a amava, mas não da forma como eu queria e como ela merecia, embora eu me esforçasse para isso. Foram décadas felizes, de certo modo. Em menos de doze meses eu consertei o Impala, ficando totalmente frustrado ao descobrir que não iria mais conseguir dirigi-lo sem me lembrar que certo moço de olhos azuis costumava a aparecer sem avisar no banco do passageiro sempre que dava na telha — e no fundo eu queria que isso acontecesse. Então o jeito foi guardá-lo na garagem, o que não era nem de perto um abandono, sendo que eu gostava de passar horas dentro dele, ouvindo minhas fitas preferidas. Mas aquele carro não merecia ser esquecido junto comigo, logo decidi que ele seria passado para o nome de Ben assim que eu morresse, já que o garoto se mostrava um grande apreciador de carros antigos, assim como eu.

Depois que o garoto de formou na faculdade e meus sobrinhos estavam naquela fase de escola e cursinhos, os Estados Unidos tiveram uma grande epidemia de dengue, que levou centenas de cidadãos americanos, entre eles minha esposa, Lisa. Eu fiquei com ela até seus últimos segundos, olhando em seus olhos e segurando sua mão enrugada pelo tempo, assim como as minhas. Meu coração se apertando de tristeza ao ver o brilho da vida deixar seu rosto, tentando repetir inúmeras vezes para mim mesmo que ela estava indo para um lugar melhor. Quando amamos demais uma pessoa, se nos for perguntado, vamos preferir morrer antes dela por puro egoísmo de ficarmos sozinhos. E fora exatamente por isso que eu passei quando, mais tarde, Sam me deixou, porém dessa vez não foi vítima de um ataque demoníaco ou a jaula de Lúcifer, mas sim as causas naturais de uma velhice feliz.

Ver-me sem meu irmão foi como perder uma das pernas, perder meu apoio, mas eu sabia que não éramos eternos e um dia teríamos que lidar com a morte um do outro. Dessa vez eu estava conformado. Eu me pergunto se ele está no paraíso, se encontrou nossos pais, se encontrou Jéssica. Eu tenho me perguntado tanta coisa nesses últimos sessenta anos que até perdi a conta, podia fazer uma lista interminável de retaliações. E entre elas, umas dez vezes por semana, eu me pergunto por onde Castiel deve estar.

E como diz uma música que eu aprendi a não ouvir, por todas essas razões pessoais e emocionais, eu me pergunto “Por onde meu amor deve estar? O Senhor o tirou para longe de mim. Ele foi para o céu e eu tenho que ser bom, então assim poderei vê-lo novamente quando eu deixar este mundo”. Acho que tenho que agradecer a banda Pearl Jam por todas as vezes que esse trecho me fez chorar escondido igual uma garotinha rejeitada.

— Tio Dean? — chamou minha sobrinha, os cabelos loiros levemente cacheados iluminando o quarto como um raio de sol. A garota entrou pela porta, encostando-a suavemente, em seguida sentou-se ao meu lado, remexendo em sua bolsa vermelha.

— Eu já disse que você é idêntica a sua avó, Deanna? — questionei com a voz rouca e fraca. Ela sorriu, estreitando os olhos levemente e conseguindo ficar ainda mais parecida com Mary.

— Todas as vezes que me vê. — assentiu retirando um embrulho e colocando ao meu lado, logo retirando o guardanapo de cima e revelando uma bela fatia de torta. Mas antes que eu pudesse mexer a mão para alcançar minha sobremesa favorita, a porta foi escancarada e eu acabei derrubando o prato para fora da cama.

— Deanna, liga a TV! — falou Ben, aproximando-se de nós com alguns passos largos. O cabelo ajeitado com gel e a jaqueta de couro mostravam as influências que ele havia adquirido de mim com o passar dos anos. Família não se trata apenas de laços de sangue, afinal, acho que se ele fosse meu filho de verdade, talvez não fosse tão parecido comigo.

— Ben, isso é jeito de entrar no quarto de um moribundo? — brinquei fingindo seriedade, esticando um pouco o pescoço para ver se alguma parte da torta havia se salvado. Deanna apertou um dos botões que havia no leito, fazendo a tela holográfica se acender enquanto abaixava-se para limpar o chão. Tentei ouvir o que dizia no noticiário, mas as palavras pareciam absurdamente distantes — O que estão dizendo?

— Que um novo livro da bíblia foi achado. Ele se chama Evangelho Winchester. — contou Ben, eu rolei os olhos, é uma pena que Chuck tenha morrido anos atrás. Eu estava prestes a dar uma risada, porém uma dor aguda no meu peito fez com que eu imediatamente ficasse imóvel.

— Tio? — chamou a garota, levantando-se da cadeira ao notar que o aparelho que media meus batimentos estava acelerando. Minha visão ficou turva e um torpor me atingiu instantes depois que a segunda pontada dolorosa lancinou no meu coração. Então tudo ficou escuro por instantes, até que eu senti as pontas dos meus dedos sob uma superfície gelada.

— Dean! Enfermeira, ele está morrendo! — gritava Ben, jogando os braços para o alto e andando pelo quarto enquanto vários médicos e assistentes de branco passavam pela porta com seus aparelhos. Porém eu estava vendo tudo de fora do cômodo, diante do vidro. Percebi meus olhos verdes refletirem no mesmo, juntamente com meu rosto estupidamente rejuvenescido, como se tivesse vinte e sete novamente.

— Eu morri? — questionei retórico, franzindo a testa.

— Já estava desconfiando que você duraria para sempre. — pronunciou-se uma voz rouca, o timbre que eu reconheceria até embaixo d’água logo me fez sobressaltar, encontrando um lindo par de olhos azuis ao meu lado.

— Cass! — pulei para abraçá-lo, apertando-o contra mim com força — Você está realmente aqui? Como isso é possível?

— Peguei uma carona especial. — ele inclinou a cabeça para uma figura de preto que estava no canto do corredor, o rosto conhecido logo fazendo um cumprimento conforme andava alguns passos até nós, segurado sua bengala.

— Quando soube que era Dean Winchester, tive que vir eu mesmo. — revelou Morte, um tom triunfante. Finalmente ele havia conseguido, depois de tantas vezes que escapamos de sermos ceifados.

— Eles vão ficar bem? — perguntei olhando de soslaio para Ben e Deanna, que agora se abraçavam inconsoláveis enquanto a enfermeira chefe cobria meu corpo com o lençol.

— Eles são Winchesters, vão cuidar uns dos outros. — garantiu Castiel. Então se aproximou, ignorando Morte e colocando as mãos no meu rosto, os olhos tão azuis como nunca — E eu ouvi você, todas as noites, durante sessenta anos. Então eu fiz uma promessa para mim mesmo de que quando chegasse a sua hora, eu teria que vir, por que eu sempre amei você. — revelou com a expressão terna, encurtando a distância até encostar a ponta do nariz na minha bochecha, a respiração suave contra a minha pele.

— Ah, por favor... — protestou o cavaleiro com um pigarro sonoro — Podemos ir ou vão fazer o resto da família esperar do lado de lá por muito tempo?

— Sammy? —indaguei esperançoso.

— E Bobby, Mary, John. Todos estão esperando por você. —assentiu o anjo. Morte moveu a mão no ar e um feixe de luz se acendeu, esticando-se verticalmente até abrir-se por completo, revelando uma porta.

— Vai doer? — questionei engolindo em seco.

— Confia em mim? — devolveu Castiel, oferecendo-me a mão com um sorriso lindo se formando em seu rosto. Parte do meu ser se encheu de alegria naquele momento, pois eu sabia que enquanto ele estivesse comigo, não havia nada que eu precisasse temer. No fundo eu sempre soube a verdade, Castiel era meu anjo da guarda.

— Sempre. — segurei sua mão, enlaçando nossos dedos enquanto seguíamos o cavaleiro até o inimaginável e desconhecido, onde o nosso amor seria eterno.


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Notas finais do capítulo

E então? ♥



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