Foi no Calango Frouxo escrita por Dama Magno


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Essa foi, tecnicamente, minha primeira Original. Estou muito feliz com o resultado e espero que todos gostem, especialmente a Kori Hime, pois sem ela não haveria Abril Yaoi.

Sem mais enrolações, divirtam-se!



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Poucos dias antes de Seu Ednando morrer, o homem já muito idoso o chamou de canto e disse:

— Um dia, Calanguinho, tudo isso será seu. – E apontou para todo o lugar. — Desde as paredes mofadas ao piso rachado.

Descrente, ele riu. Então colocou o pano de prato sobre o ombro e voltou pra detrás do balcão, servindo os homens que pediam por mais uma gelada.

Na época ele mal havia completado dezenove anos, namorava uma mulher dois anos mais velha e morava na pequena casinha que um dia fora de seus avós.

Olhando para os dias de hoje e pensando no passado, Cecíliano Freitas agradecia a Seu Ednando por ter sido o pai que não teve e ter garantido a ele e sua família, um sustento e um canto pra morar.

Cecíliano, apelidado carinhosamente de Calanguinho, herdara do velho amigo e patrão o bar que fora seu primeiro e único emprego, o Calango Frouxo. Ednando nunca se casara e nem ao menos teve filhos, por isso deixara seu estabelecimento àquele que lhe foi como cria; que cuidou, amou e até mesmo educou como se fosse seu.

Hoje em dia reformado, sem mofo e rachaduras, o Calango Frouxo era o bar mais querido daquele bairro pobre de São Paulo. Talvez pela história, que apenas escorria da boca dos mais velhos com contradições, ou talvez pelo dono, que era um homem muito respeitado; ninguém sabia ao certo o porquê do bar ser tão amado, só sabiam que amavam.

Mas a verdade é porque as melhores histórias sempre começam com:

— Foi no Calango Frouxo...

E essa é uma delas.

***

Era um sábado acalorado aquele dia, vários moradores já haviam passado no Calango Frouxo em busca de algo pra se refrescar.

Crianças de regata e chinelo remendado iam comprar um refrigerante pro almoço, adolescentes aproveitavam para comprar um salgado antes de ir curtir com os amigos. Os clientes mais fiéis, aqueles que se sentavam à mesa minutos depois do bar abrir, riam abobalhados pela bebida e conversavam alto.

Cecíliano reabastecia copos, sorria para a freguesia e abria a estufa dos salgados sempre com animação. Olhava orgulhoso para seu ganha pão e colocava um samba pra tocar só pra alegria da rapaziada.

O ritmo nunca diminuía no Calango Frouxo e aos fins de semana os três funcionários que tinha mal davam conta do recado. Por isso seu filho mais velho, Miguel, sempre dava um pulo no bar para dar uma ajudinha ao pai.

— Josepha estaria tão orgulhosa de você – dizia sempre que via o rapaz, já um homem feito e chefe de família.

Eloá, sua mais nova, também sempre o ajudava quando tinha tempo, aquele dia, porém, ficara de sair com um colega de faculdade.

Quando finalmente o céu escureceu e as luzes dos postes deixaram as ruas amareladas, o bar estava lotado. Alguns bêbados cambaleavam, casais dançavam agarrados e mulheres sambavam estonteantes.

Os olhos escuros do Cecíliano percorriam os corpos voluptuosos sem muito pudor, mas admiravam discretamente os músculos de alguns rapazes que riam e lhe pediam mais uma cerveja.

Calanguinho se sentia um refém dos próprios valores toda vez que desejava um corpo masculino. Algo em sua mente apitava dizendo que seus avós sentiriam vergonha se soubessem disso, então ele se retraía e começava uma batalha interna. O que ele era - e há um tempo parara de negar - versus aquilo que lhe fora ensinado a ser.

Seu riso fácil sumia e ele ia se trancar na pequena cozinha que havia nos fundos do lugar. Voltava só quando mandasse tudo as favas ou depois que Miguel o chamasse.

Daquela vez seu filho fora mais rápido.

— Loá chegou – gritou por detrás da porta branca.

Cecíliano colocou alguns salgados pra assar e voltou para a parte da frente do bar, sorrindo grande ao ver a filha lhe esperando.

Eloá estava escorada no balcão, conversava com Wesley e outro rapaz que Calanguinho nunca havia visto.

— Boa noite – cumprimentou os jovens ao se aproximar deles. Passou as mãos nos cabelos castanhos da filha, os bagunçando, e acenou para Wesley.

— Pai! – Eloá protestou.

— Dinho, eu tava falando pra Loá sobre a última que meu pai aprontou. – Wesley riu e ele o acompanhou.

— Meu compadre é louco. – Negou com a cabeça, seus olhos então saíram do afilhado e caíram sobre o rapaz loiro que estava ao lado da filha. – E você é?

— Camilo – respondeu sorrindo. — Estudo com a Lola.

— É como ele me chama. – A garota explicou ao ver a expressão confusa do pai.

— Ah, Loá já me falou muito sobre você.

— Isso é perigoso – brincou, olhou para Eloá e abriu um sorriso malicioso, o que fez a morena gargalhar.

— Certo... O que vão querer? – perguntou um pouco desconcertado. — Tudo por conta da casa.

Após anotar os pedidos e pedir para que Miguel cuidasse deles, Cecíliano voltou a transitar pelo Calango Frouxo.

Um pouco mais comedido, ele voltava a admirar a belezas que estavam a sua volta. Sem controle, seus orbes recaiam sobre Camilo.

Ele era uma imagem nova naquele mar já conhecido. Alto, loiro e de olhos claros; vestia roupas novas e estava muito bem arrumado. Um contraste enorme com as camisetas velhas, bermudas e chinelos costumeiros.

Camilo tinha uma postura relaxada, numa primeira olhada ele até parecia comum. Contudo, se olhasse demais acabava preso na presença do jovem.

E foi em uma das suas avaliações, que tinha como desculpa ficar de olho no novo amigo de sua filha, que ele notou a maneira como o loiro olhava para o corpo de Wesley.

Seu afilhado não era um exemplo de beleza perfeita. O nariz ela largo e um pouco torto, os lábios muito cheio e, segundo Miguel, ele tinha orelhas de abano. Contudo, seu sorriso sincero e sua conversa fácil deixavam o negro bem charmoso. Além disso, por ser professor de natação, Wesley tinha um bom corpo. Calanguinho não o achava desejável, seria muito estranho e errado, mas entendia porque Camilo se mostrava interessado.

Não lhe agradava aquele cara desejando seu afilhado, mas pelo menos não era um perigo para a própria filha.

Minutos se passaram e o Calango Frouxo ainda estava cheio; sempre estava. Cecíliano estava na cozinha, tirando mais salgados do forno, quando foi surpreendido pela presença de Camilo.

— Lola disse que eu posso usar o banheiro da casa – explicou sem jeito.

— Ah, só sair por aquela porta. Você vai andar até sair na cozinha de casa, depois é só entrar na primeira porta a direita no corredor – orientou. — Use isso pra entrar.

Camilo olhou para as chaves que lhe eram oferecidas, sorriu de lado e se aproximou – um pouco além do necessário.

— Obrigado – falou baixo, suas sobrancelhas claras mexeram de um jeito travesso e os olhos brilhavam com malícia.

Cecíliano sentiu a boca ficar seca e automaticamente lambeu os lábios, o que fez Camilo sorrir ainda mais e se afastar.

O homem ficou olhando o rapaz sair pela porta de metal, coçou a barba espessa e voltou a seus afazeres, ignorando aquele momento como se nunca tivesse acontecido.

Jovens atrevidos não era uma novidade para o homem, ainda mais nos tempos atuais. Na rua, em bancos e até mesmo em seu bar; o mundo estava cheio de crianças que gostavam de brincar de mostrar um falso interesse em pessoas que tinham o dobro de sua idade.

Cecíliano sentia falta da época em que tudo era mais discreto. Assim como ele mesmo o era.

Sem intenções de ver o jovem voltar ou continuar a pensar em um assunto que não lhe adicionava nada, o homem voltou a trabalhar e atarefado do jeito que estava mal viu quando o Camilo teve que partir.

Não que isso fosse fazer alguma diferença.

-

Camilo nunca fora o tipo de cara que saia por ai gritando o quanto gostava de uma rola, mas também não fazia o tipo encubado. Responderia a verdade a quem se interessasse e ponto; não havia motivos para se envergonhar, assim como não devia satisfação ao mundo.

Talvez por ser tão confiante, não temia investir nos homens que lhe chamassem a atenção. "Bicha ousada", era como alguns de seus amigos o chamavam.

Wesley não havia sido bem um colírio para seus olhos assim que o conheceu, mas possuía um charme e acabou despertando certo interesse. Interesse esse que morreu assim que notou como o negro tentava flertar com Eloá – e a garota nem notava.

Havia desistido do moreno quando acabou notando algo muito interessante (e estimulante).

Cecíliano Freitas, pai de sua amiga, estava secando a bunda de um homem que, no mínimo, dava dois dele.

Que bafão!, ouviu em pensamentos a voz de um amigo e riu.

O homem era discreto, confessava, mas o desejo estava ali para quem quisesse ver. O que era engraçado, porque as pessoas sempre escolhiam não ver.

E foi aquele olhar sutil, temerário até, que fez todo o foco de Camilo recair sobre o homem, que jocosamente tinha a mesma idade que seu pai.

Mandou este fato – junto ao que dizia que ele era pai de sua amiga – para a puta que pariu. Mal não faria se tudo ficasse no flerte.

O que não foi exatamente o que aconteceu.

-

Vamos rever alguns fatos.

Cecíliano Freitas era um homem que carregava com orgulho as marcas do tempo. Possuía muitos fios brancos em sua cabeça e igual quantidade deles estava em sua face. Rugas pairavam ao lado de seus olhos e ele já começava a reclamar dos males que a velhice lhe trazia, mesmo com Eloá dizendo que ele só tinha quarenta e sete anos.

Era viúvo e pai de um rapaz e uma moça que lhe enchiam de orgulho. Tinha uma grande sabedoria que provinha dos tropeços da vida.

Por outro lado, Camilo era um jovem imprudente, ousado e que ainda estava engatinhando na vida. Não carregava em si marcas que contavam histórias de lutas difíceis e nem abrira buracos em paredes, pois as portas e janelas continuavam abertas para ele.

Então não havia como Cecíliano compreender porque era ele quem agia feito um adolescente hormonal.

Após o primeiro encontro dos dois, que rendeu poucas palavras trocas e uma cena incoerente na cozinha do Calango Frouxo, o amigo de sua filha parecia ter tomado como desafio pessoal lhe fazer da vida um inferno.

Camilo se tornara uma presença inconveniente aos finais de semana. Ia cedo para casa dos Freitas e ficava na sala conversando com Eloá sobre coisas da faculdade, logo os dois apareceriam no bar e inocentemente Camilo se voluntariaria para ajudar, juntamente com Loá.

Como Calanguinho não tinha motivos reais para recusar distribuía trabalhos para os dois jovens de maneira que Camilo teria que de duas, uma, ou ficar muito longe dele ou cansado demais para tentar qualquer tipo de investida.

Mas é claro que Cecíliano esquecera que o loiro era um jovem astuto, que sabia tirar proveito de certas situações e que, por ser novo, possuía um pique que o fazia sentir saudade da época que era um rapazote.

— Senhor, o que fiz para merecer esse fardo? – Fechou os olhos evitando olhar para o loiro, que estava limpando o suor da testa com a própria camisa e deixava a barriga com pelos claros aparecer.

Camilo estava sendo sua perdição. O teste para seu autocontrole e, pior do que apenas notar, o loiro parecia se divertir com isso.

— Eloá, já disse para entregar isso a seu amigo – falou apontando para uma camiseta vermelha que estava jogada sobre o braço do sofá.

Aquilo era provocação, tinha certeza. Há alguns dias o garoto precisara dormir em sua casa e deixou para trás aquela maldita peça de roupa.

Calanguinho jogou-se no sofá e deixou a cabeça repousar no mesmo braço onde aquele pedaço de pano vermelho estava. Automaticamente tocou-o com a ponta do nariz e inspirou fundo, sentido a essência de Camilo dominar seu olfato.

Suspirou ruidosamente.

— O que disse pai? – Eloá indagou colocando a cabeça para fora da porta do banheiro.

— Nada – retrucou secamente, levantou-se em um pulo e caminhou pesadamente até seu quarto, apertando o tecido firmemente entre os dedos calejados.

Cecíliano nunca havia estado com outro homem, somente os desejava e fantasiava. Não havia passado muito tempo desde que resolvera se aceitar, mas ainda assim se recusava dar mais um passo a diante.

Contudo, seu corpo parecia querer caminhar sozinho, pois cada vez mais estava difícil de controlar o tesão que sentia e bastava apenas a lembrança de Camilo para que ele precisasse se trancar em seu quarto e gozar.

Moleque maldito pensava irritado. Puto com ele mesmo, pois logo cederia. Queria ceder.

Enquanto o homem sentia raiva do garoto (amigo de Eloá, repetia para si mesmo), o loiro ria internamente.

Sabia ser sedutor quando queria e naquele momento o Seu Freitas era o que desejava. Estava curioso para saber até onde conseguiria ir, o quanto Cecíliano poderia resistir e o que ganharia no final.

Para ele já havia passado de uma simples brincadeira, realmente queria saber como era aquele homem na cama (ou no chão, no sofá; até mesmo em cima do balcão) e o que ele escondia sob as roupas. Nunca antes havia ficado com um homem como Cecíliano: forte, viril e experiente – talvez não com o mesmo sexo, mas ainda assim experiente. Um cara vivido, maduro e muito diferente dos rapazes de seu passado.

Ah, se Eloá soubesse. A amiga ficaria puta da vida se imaginasse que durante a noite batia uma pensando no pai dela.

Coisa que ele esperava mudar muito em breve.

-

À noite em que o jogo virou foi a de um sábado; parecia aquele em que eles se conheceram, mas algo diferente pairava no ar.

Camilo havia chegado cedo à casa dos Freitas, conversara com Lola e se ofereceu para ajudar no bar. A rotina dos fins de semana.

Naquele dia, porém, Calanguinho o mantivera por perto. Roçara em seus braços quando precisou pegar alguns caixotes e, Camilo ficou pasmo, com certeza dera um apertão em sua bunda quando estavam ambos atrás do balcão.

Foi uma mudança inesperada, porém muito bem-vinda.

Enquanto a noite transcorria normalmente para os clientes, entre o jovem loiro e o homem grisalho olhares e sorrisos cheios de luxúria eram trocados.

Cecíliano finalmente desistira de lutar. Ignorava os gritos – que tinham a voz de seus avós – que diziam que dois homens juntos era insano e deixava-se levar por aquela sensação gostosa de ansiedade que dominava seu corpo.

Ah, ele queria Camilo e, só por uma noite, permitiria um ato de loucura. Deixaria os próprios preconceitos para trás, não pensaria que aquele belo rapaz era amigo de sua filha e não temeria as consequências que sua decisão traria.

O Calango Frouxo fechara as portas mais cedo naquele sábado.

— Levarei Camilo para casa – avisou para Eloá, que simplesmente concordou e foi para casa pela saída da cozinha do bar.

Discretamente Cecíliano trancou aquela porta, irrequieto ele voltou para a parte da frente do estabelecimento e encontrou Camilo sentado sobre o balcão.

Um gemido rouco escapou de sua garganta, mas fora abafado pelos lábios que permaneciam fechados.

Aproximou-se do rapaz, que sorria de maneira convencida, e passou a mão pela barba em um sinal de nervosismo. Camilo puxou o homem pela gola da camiseta preta e rodeou o corpo dele com as pernas.

— Pretende mesmo me levar para casa? – indagou em um tom de voz travesso. As mãos desceram até a barra da veste escura e adentraram-na sem pudor.

Os dedos longos e gelados do loiro percorreram a barriga do mais velho, que grunhiu semicerrando os olhos e encarou Camilo.

— Sim, mas com certeza não agora – respondeu baixo.

Sem querer se segurar por mais tempo, Cecíliano beijou Camilo com ardor. Não parou para pensar em sabores e nem notou sensações que iam além do tesão.

Aquele beijo não continha amor ou paixão. Ambos sabiam que o que procuravam era algo puramente sexual e por isso nenhum deles pretendia ser gentil.

A camiseta de Cecíliano foi a primeira a ir ao chão. Camilo bebeu da imagem, cobiçoso. O corpo do homem era forte, porém não malhado; o peito possuía alguns pelos curtos e o caminho escuro e grisalho que ia do umbigo até o lugar que tanto ansiava ter, fez com que salivasse.

Estava faminto e via nos olhos do mais baixo que a recíproca era verdadeira.

A partir daquele momento as ações foram mais lascivas. Os beijos mais sedentos e os toques mais despudorados. Os sons que saiam de ambos eram animalescos, mas contidos.

O balcão rangia e entrava em sintonia com os grunhidos dos homens. Os movimentos aqueciam o lugar e o suor ajudava no deslizar libidinoso. As barbas deixavam caminhos avermelhados e os pelos atritavam gostosamente.

Camilo matara muito mais que sua fome, muito mais que sua curiosidade. Estava preenchido por uma sensação nova e estarrecido de prazer.

Já Cecíliano se sentia liberto. Gozava de um prazer nunca sentido antes e em sua mente só ecoava indignações. O quanto havia perdido enquanto estava preso nas amarras do próprio preconceito?!

Ambos estavam mais do que satisfeitos com o que aquela noite proporcionara. As consequências de fato não importavam, pelo menos não as que envolviam algo além deles mesmo.

— Obrigado. – O mais velho agradeceu assim que parou o carro em frente à casa de Camilo.

— Não, obrigado você – rebateu com um sorriso grande na face barbada.

Então ambos seguiram seus caminhos.

***

As melhores histórias sempre tinham início no Calango Frouxo. A de Cecíliano Freitas e Camilo dos Santos era uma delas.

Não foi um conto de amor tórrido, nem um drama trágico. Fora apenas uma aventura carnal entre um jovem cheio de desejo e um homem acorrentado.

Camilo fora a chave que Cecíliano precisava. E o homem fora o melhor orgasmo que o rapaz já tivera.

Essa história nasceu, cresceu e morreu no Calango Frouxo, que guardaria esse conto em suas paredes já não mais mofadas.


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Notas finais do capítulo

Caso alguém não tenha entendido a parte em que o negão cheio de paixão (Wesley) chama o Cecíliano de "Dinho", é apenas uma forma abreviada de "padrinho" (padinho) ;)

E essa foi minha contribuição para o desafio! Seriamente falando, eu me senti muito orgulhosa com o resultado e espero ter agradado alguém além do meu ego, aushaushauhsuahsuas.

Comentem ai, digam o que acharam e apontem se algum erro passou por meus olhos de águia (míope).

Flws o/