Frozen - A Different Story escrita por Black


Capítulo 2
Capítulo 2: Nice is Different Than Good


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas! Bom dia!
Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer aos meus leitores maravilhosos. Nove comentários no primeiro capítulo? Vocês sabem mesmo como deixar um autor feliz. Realmente, muito obrigada. Eu não tive como respondê-los ainda e, como estou com pressa, só vou poder fazê-lo mais tarde. Novamente, muito obrigada!
Esse capítulo é o último antes que comecem os acontecimentos do filme original, se bem que eu posso mudar uma coisa ou outra. Ele é importante para o futuro, então prestem bastante atenção.
Agora, espero que gostem e boa leitura!



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– Vamos! Vamos! Vamos! ... – Anna gritava animada enquanto pulava e corria pelas ruas de Arendelle com Elena seguindo-a de perto e seus pais e Elsa um pouco mais atrás. A ruiva tinha ficado especialmente feliz naquele dia ao saber que iria passear pelo reino. E nada parecia ser capaz de tirar seu entusiasmo.

– Acalme-se, Anna. – Ela pediu entre baixas risadas, observando sua irmã animada. – Espere papai, mamãe e Elsa. – Aconselhou, olhando por cima do ombro por um segundo, para onde estava o restante da família real, e voltou a fitar Anna, que agora estava de braços cruzados e fazendo biquinho.

– Mas eles estão demorando demais! – A menina ruiva de cinco anos exclamou, uma expressão birrenta em seu rosto infantil, que serviu apenas para fazer a mais velha rir ainda mais. Porém, antes que Elena pudesse piscar, Anna recomeçou sua exploração animada do reino, quase se perdendo entre o fluxo de pessoas que passava.

– Ei, calminha aí, ruiva. – Elena correu atrás dela e segurou seu braço, impedindo-a de ir mais longe. – Você vai acabar se perdendo. – Alertou, na tentativa de acalmar um pouco a caçula.

– Elena. – Uma voz atrás de si chamou sua atenção para Elsa, que a olhava com um sorriso um tanto inseguro.

– Sim, Elsa? – Ela perguntou com uma sobrancelha arqueada, aguardando pacientemente que a loira-platina a respondesse.

– Nós podemos ir à loja de doces? – A segunda princesa de Arendelle questionou em um tom tão baixo que quase chegava a ser um sussurro, seu sorriso ainda um pouco inseguro. Elena sorriu abertamente em resposta.

– Chocolate? – Ela arqueou uma sobrancelha, recebendo um curto aceno afirmativo e silencioso da menina. – Eu sabia. – Declarou e soltou uma baixa risada. – Claro que podemos. – Concordou, observando como sua irmã imediatamente se animou e abriu um sorriso radiante. – Anna, provavelmente, vai adorar a ideia... – Começou a falar, mas foi interrompida.

– Elena, querida, onde está Anna? – Idun perguntou ao se aproximar das duas filhas mais velhas, mas procurando a caçula com os olhos e sem conseguir encontra-la.

– Ela estava bem aqui. – Elena falou com confusão, olhando em volta, e, assim como sua mãe, não conseguindo localizar sua irmã. Ela sequer havia notado em qual momento Anna havia escapado. Onde a ruiva poderia estar?

– Eu não estou vendo ela. – Agdar, que se encontrava ao lado de Idun, respondeu, alarmado pela falta de sua filha mais jovem.

– Tudo bem, vamos procurar. – Elena propôs, recebendo acenos afirmativos de seus pais, que imediatamente começaram a procurar pela rua em que estavam, perguntando também às pessoas se haviam visto a mais jovem das princesas de Arendelle. Ela se voltou para a loira preocupada ao seu lado. – Elsa, você vem comigo e não saia da minha vista. – Disse. Já havia perdido Anna e não arriscaria o mesmo com Elsa. Por sorte, a loira era mais obediente do que a ruiva.

– Tudo bem. – Elsa concordou e segurou a mão de Elena começando a procurar por Anna pela rua.

Por onde estavam, não conseguiram achar a ruiva e as pessoas em volta alegavam não terem visto a menina, de modo que seguiram para uma parte menos movimentada, embora ainda povoada, da cidade.

– Anna! Anna! – Ambas as meninas gritava em busca de sua irmã, já tendo desistido de perguntar as pessoas se a haviam visto. – Onde está você?! – Novamente, sem resposta.

– Por que eu tinha que tirar os olhos dela?! – Elena perguntou-se, frustrada. Se houvesse se mantido atenta a Anna, nada daquilo teria acontecido.

– Desculpe. – A voz baixa de Elsa chamou sua atenção para a pequena loira, que estava encolhida e olhando para os próprios pés, aparentemente se sentindo culpada.

– Não, Elsa, não foi sua culpa. – Elena se ajoelhou de frente para sua irmã mais jovem e colocou suas mãos nos ombros da menina, que ainda olhava para baixo. – Você apenas... – Novamente naquele dia, foi interrompida, desta vez por um grito assustado, cuja voz era terrivelmente familiar.

– Socorro! – A voz vinha de um beco que ficava entre duas construções particularmente grandes.

– Anna. – Elena murmurou e, sinalizando para que Elsa fizesse silêncio e a seguisse, começou a caminhar sem fazer qualquer ruído em direção à origem do som.

O que encontrou foi algo que preferia não ter visto e que a fez completamente furiosa por um curto período de tempo antes de perceber que raiva não iria ajudar em nada. O braço de Anna estava sendo segurado por um menino que não poderia ser muito mais velho que Elena e que, na mão livre, segurava uma faca velha e enferrujada. Ele tremia e parecia assustado e, quando viu Elsa e Elena, pareceu apavorado. Claramente, ele não tinha experiência com aquele tipo de situação. Deveria ser apenas uma criança cuja vida difícil o forçara àquilo.

– Deixe-a ir. – Elena pediu o mais calmamente que podia soar, dando um passo na direção do menino e Anna.

Ele imediatamente puxou a princesa mais jovem de Arendelle para si com mais força, deixando a menina entre ele e Elena e posicionando a faca próxima ao pescoço da ruiva, que tremia e chorava, assustada.

– Um passo e eu corto a garganta da sua irmãzinha aqui. – Ele ameaçou com a voz tão trêmula quanto a mão que segurava a faca. Elena foi capaz de entendê-lo rapidamente. Ele não tinha coragem de matar a menina e esperava que ela não percebesse isso. A princesa herdeira de Arendelle quase sentiu pena do jovem ladrão, mas, dadas às circunstâncias, não conseguia.

– O que você quer? – A morena parou de andar e ergueu as mãos em sinal de rendição, decidindo por ser mais prudente tentar fazer com que a situação não se transformasse em algo violento, principalmente por Elsa e Anna estarem ali e ela ser capaz de sentir o ar ficando perigosamente frio à medida que a loira-platina atrás dela ficava ainda mais assustada.

– D-Dinheiro. – O menino que segurava Anna respondeu, novamente, sua voz tremendo e falhando, seus olhos jamais deixando Elena.

– Eu tenho uma ideia melhor. – Ela declarou, abaixando os braços e parecendo estranhamente tranquila, sua visão periférica tendo captado algo particularmente vantajoso para ela e suas irmãs e que, possivelmente, as permitiria sair daquela situação de forma tranquila.

– E qual seria? – Ele perguntou, temendo a resposta que poderia receber.

– Você a deixa ir e eu não chamo a guarda real. – Ela propôs, um sorriso brincando no canto de seus lábios, apesar de constantemente ela manter os olhos em Anna e na faca posicionada próxima a seu pescoço. Ela deveria fingir muito bem se queria que o menino soltasse a caçula.

– Você não faria isso. – Ele disse, embora absolutamente inseguro e trêmulo.

– Claro que faria. – Ela garantiu, cruzando os braços. – Eles estão bem ali. – Gesticulou com a cabeça para os quatro guardas que passavam pela rua na qual aquele beco se encontrava.

–. Se eles vierem, eu vou cortar a garganta da menina! – Ele imediatamente ameaçou, agora completamente apavorado. Elena realmente agradecia aos céus que o menino fosse um novato sem experiência e ainda de bom coração, pois, caso contrário, ela não teria a menor ideia de como iria salvar Anna. Então, ela começou a caminhar na direção dele, observando como ele recuava, levando a princesa caçula de Arendelle consigo.

– Não, você não vai. – Ela finalmente lhe deu uma resposta, continuando a caminhar na direção dele, que agora se via prensado contra a parede, sem saída. – Se fosse, teria feito isso quando eu comecei a me aproximar de você. – Afirmou, observando-o engolir em seco. – Solte-a e talvez eu esqueça que isso aconteceu. – Propôs, movendo-se um pouco para o lado e puxando Elsa consigo, deixando o caminho para a saída do beco completamente livre.

Ele alternou olhares entre a princesa em seus braços, a que estava observando-o e permitindo-o fugir se deixasse sua irmã em paz, e sua única rota de fuga. Julgando como sendo a decisão mais sensata, ele largou Anna e correu a toda velocidade para fora do beco. Elena o fitou enquanto se distanciava, finalmente identificando-o conforme ele deixou o escuro. Era, com certeza, um garoto de sua idade, talvez um pouco mais velho. Roupas de camponês velhas e sujas e cabelos castanho-claros desorganizados e malcuidados. Quando ele olhou por cima do ombro, ela teve um vislumbre dos olhos cinzentos. No entanto, a morena não tinha tempo para ele naquele momento. Ajoelhou-se ao lado de Anna, que chorava copiosamente.

– Ei, ei. – Ela abraçou a menina mais jovem, que a abraçou de volta, tremendo e contra ela, suas lágrimas manchando seu vestido. – Está tudo bem agora. – Garantiu, tentando acalmá-la, esfregando círculos em suas costas, olhando por cima do ombro para Elsa, que entendeu o olhar e também abraçou a caçula. – O que aconteceu? – Quis saber como Anna entrara naquela situação, em primeiro lugar.

– Ele... – A menina começou a falar entre soluções, sua voz trêmula e quase impossível de entender. – Ele me chamou para brincar. – Explicou. – E... E... Ele parecia tão legal. – Argumentou, olhando para os próprios pés e ainda permitindo que as lágrimas escorressem livremente.

– Anna, mamãe não te falou sobre estranhos? – Elena arqueou uma sobrancelha e uma carranca estava a meio caminho de se formar em seu rosto. Ela sabia que Anna ainda era jovem e inocente, tanto ao ponto de confiar em qualquer um que se mostrasse gentil com ela, mas aquilo não podia mais acontecer. A ruiva era uma princesa. E sua ingenuidade a tornava ideal como alvo de um sequestrador. A morena se lembrava bem que, quando tinha mais ou menos a idade da caçula, sua mãe havia tido aquela conversa com ela, de modo que duvidava que não houvesse feito o mesmo com a mais jovem entre as três princesas de Arendelle.

– Sim, mas... – Anna fungou, ainda encontrando algumas dificuldades para falar. – Ele parecia legal. – Repetiu, fazendo Elena pensar novamente no quanto sua irmã mais jovem era ingênua. Ao que parecia, ela teria que repetir a conversa que sua mãe teve.

– Tudo bem, deixe-me te explicar uma coisa. – Ela pediu, recebendo um aceno afirmativo hesitante de sua irmãzinha.

Ela respirou fundo antes de começar a falar o que deveria:

What mother said, (O que mamãe disse,).
Is pretty fair (É bastante justo).
Don’t lose your way (Não perca seu caminho).
Or be misled.
(Ou seja enganada.).
You should always hear to her advice...
(Você deveria sempre ouvir o conselho dela…).
People are not that nice. (Pessoas não são tão legais.).

A ingenuidade de uma criança era uma dádiva, pois permitia que ela permanecesse alheia à crueldade do mundo. Porém, também poderia ser uma terrível desvantagem, pois permitia que a dita criança fosse enganada por qualquer um que soubesse atuar minimamente bem. E, dados os acontecimentos do dia, Elena julgou que era hora de explicar algumas coisinhas a Anna para mantê-la segura na próxima vez que viessem à cidade.

People show you things, (Pessoas te mostram coisas,).
Many beautiful things, (Muitas coisas bonitas,).
That you hadn't thought to explore. (Que você nunca pensou em explorar.).
They were off your path, (Elas estavam fora do seu caminho,).
So you never had dared. (Então nunca teria ousado.).
But you have to be careful (Mas você precisa ter cuidado).
Well, you know that I care. (Bem, você sabe que eu me importo.).
Unknown things can be excited (Coisas desconhecidas podem ser empolgantes).
But they can be scared.
(Mas também podem ser assustadoras.).

Explicou pacientemente, quase sorrindo para o modo como a mais nova prestava atenção, assim como Elsa, apesar de a morena saber que a loira provavelmente não seria enganada com facilidade. A segunda princesa de Arendelle era até desconfiada demais para uma criança de oito anos. Mas, ainda assim, era bom que ela ouvisse. Apenas para que a mais velha tivesse certeza de que, quando viessem para outros passeios no futuro, tudo ficaria bem. Então, prosseguiu:

People say, "come here!" (Pessoas dizem “venha aqui!”).
With a beautiful grin, (Com um lindo sorriso,).
How to know what is in store? (Como saber o que está aguardando?).
You can think they care, (Você acha que eles se importam,).

But you both have just met (Mas vocês acabaram de se conhecer).

So, how you can tell? (Então, como você pode dizer?).

Elena deixou escapar um suspiro, ainda tinha algumas coisas a explicar, de modo que prosseguiu:

Anna, you can’t be so close. (Anna, você não pode ser tão próxima.).
To someone you don’t know. (A alguém que você não conhece.).
In the world crossing our path. (No mundo, cruzando o nosso caminho.).
Will lie dangers that we never want to know, (Estão perigos que nós queremos nunca conhecer.).

Agora, ela tinha quase certeza de que estava assustando sua irmã caçula, o que era tudo o que ela não desejava. Então, ela colocou uma mão no ombro da ruiva, que olhou para ela com os grandes olhos azuis, alguns tons mais claro do que os seus próprios, assustados e tristonhos. Elena não suportava vê-la assim. E, embora ela tivesse que explicar sobre como lidar com estranhos, ela ainda deveria dar alguma tranquilidade à menina.

But when everything familiar (Mas quando tudo familiar).
Seem to disappear forever, (Parece desaparecer para sempre,).
At the end of the path (No final do caminho).

Is your family once again. (Está sua família mais uma vez.).

You don’t have to wait in dark (Você não tem que esperar no escuro).
Until someone set you free, (Até que alguém te liberte,).
Just bring yourself into the light, (Apenas traga a si mesma para a luz,).
And go back to the start. (E volte para o início.).

Aconselhou, sorrindo para sua irmãzinha caçula, que sorriu ligeiramente, agora menos assustada do que antes. Elena bagunçou divertidamente os cabelos cor de cobre de Anna, ganhando uma baixa risada em resposta.

– Você entendeu? – Perguntou, precisando ter certeza de que sua pequena explicação havia servido para alguma coisa. Com sorte, Anna não iria confiar tanto em estranhos no futuro, embora a morena tivesse a impressão de que mais cedo do que era aconselhável, a caçula iria se esquecer de suas palavras.

–Sim. – Anna garantiu, recuperando seu entusiasmo anterior ao ocorrido com o ladrão.

– Que bom. – Elena suspirou aliviada, porém, ainda não havia terminado o que deveria dizer, de modo que continuou:

So you know things now, (Então você sabe coisas agora,).
Many valuable things. (Muitas coisas valiosas.).
That I haven’t told you before. (Que eu não te contei antes.).
Do not put your faith in a smile and good mood, (Não coloque sua fé em um sorriso e bom humor,).
They will not advice you (Eles não vão avisá-la).
As you think that they would.
(Como você acha que iriam.).
And take extra care with strangers, (E tome cuidado extra com estranhos,).
Even smiles have their dangers. (Mesmo sorrisos têm seus perigos.).
Beside danger can be exciting. (Mesmo que o perigo possa ser empolgante.).
Nice is different than good. (Legal é diferente de bom.).

Finalizou, satisfeita consigo mesma. Sua mãe, uma vez, havia lhe dito que, contanto que estivesse preparada, ela não deveria realmente temer nada. E, por um curto segundo, ela considerou se deveria dar a Anna o mesmo conselho, pesando se faria algum bem ou se passaria alguma impressão errada acerca do que ela estava realmente tentando dizer. Por fim, decidiu-se por falar o que deveria, pois sabia que, por trás do entusiasmo inabalável e o sorriso infantil, Anna ainda estava assustada pelo que acontecera naquele dia. Desse modo, Elena sorriu:

Now you know: (Agora você sabe.).
Don't be scared. (Não fique assustada.).
Mother is right, (Mamãe está certa,).
Just be prepared. (Apenas esteja preparada.).

Isn’t nice to know a lot? (Não é legal saber muito?)

And a little bit... (E um pouco...)

Ela deixou a frase inacabada, olhando para ambas as suas irmãs mais jovens, indicando que queria que elas terminassem. Ao perceberem isso, a loira e a ruiva exclamaram alegremente:

Not! (Não!).

Ao término de sua pequena conversa com as meninas, embora fora dedicada principalmente a Anna, Elena se levantou e estendeu as mãos para ambas as suas irmãs, e cada uma pegou uma delas.

–Tudo bem, então, vamos voltar agora. – Ela propôs com um sorriso aliviado e ligeiramente alegre que nenhuma delas estava realmente enfrentando um problema sério. Claro, seu pai e sua mãe deveriam estar surtando naquele momento, de modo que o mais aconselhável a se fazer era voltar naquele momento. – Papai e mamãe estão preocupados. – “Preocupados” era nada menos que um eufemismo. Eles deveriam estar tendo um ataque e provavelmente mandando todos os guardas do reino em busca delas. – Vamos à loja de doces comprar chocolate. – Observou sorrindo como suas irmãzinhas abriram sorrisos de orelha a orelha e começaram a puxá-la em direção à loja de doces.

Apenas horas mais tarde, a família real retornou ao castelo. Como previsto por Elena, Agdar e Idun estavam a caminho do capitão da guarda real para realizar uma busca por sua filha mais jovem quando finalmente a princesa herdeira retornou com Elsa e Anna, ambas trazendo cestas cheias de chocolate consigo. O rei e a rainha imediatamente correram para as filhas e abraçaram-nas, parando na ruiva para perguntar o que havia acontecido. A morena rapidamente explicou e iniciaram-se alguns minutos nas quais os pais das três disseram basicamente o que a mais velha das irmãs havia dito mais cedo no beco. Anna assentiu a cada conselho que eles faziam e prometeu segui-los. Então, a despeito dos acontecimentos do dia, a família real continuou o passeio pelo reino por um curto período de tempo antes de retornarem para o palácio.

Elena estava simplesmente exausta. Tudo o que ela desejava no momento era deitar-se em sua cama e se levantar apenas no dia seguinte. Porém, teve que ir ao jantar, ao qual passou quase sem tocar na comida e, assim que foi educadamente aceitável, pediu permissão para se retirar para seu quarto, que foi concedida pelos pais. Ela desejava apenas poder cair no sono e dormir a noite inteira. Então, trocou suas roupas e deixou-se cair em sua cama, sendo envolvida pelo sono logo em seguida.

Mal sabia a morena que Anna tinha outros planos para a noite, que incluíam tanto ela, quanto Elsa. Afinal de contas, a ruiva adorava brincar com os poderes da loira-platina, e a ocasião na qual as três irmãs mais faziam isso era quando todos estavam dormindo. Elas costumavam se esgueirar para o salão de bailes e brincar a noite inteira com a neve e o gelo criados por Elsa. E, para o azar da exausta princesa herdeira de Arendelle, era exatamente aquilo que Anna estava planejando para aquela noite.


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Notas finais do capítulo

Por favor, perdoem qualquer erro presente no capítulo e me avisem se identificarem algum para que eu possa corrigi-lo.
Sim, o capítulo teve música. Essa foi a música "I Know Things Now" cantada por Lilla Crawford no filme "Into the Woods" ou "Caminhos da Floresta". Como deu para perceber, ela foi reescrita. Eu decidi colocar músicas porque, tanto por a antiga fic também ter (Embora apenas na primeira parte) quanto por esse ser um elemento que eu gosto, principalmente em Frozen. E, como ela é minha personagem original, achei que Elena deveria ter algumas próprias. Espero que tenham gostado. Deem-me suas opiniões.
Por favor, deixem comentários dizendo o que acharam. E, como dá para ver, os eventos do filme começam a se desenrolar no próximo capítulo, é claro que com algumas mudanças feitas por mim.
Até o próximo capítulo!