A Mediadora: o Futuro Me Espera escrita por nathy_spimpolo


Capítulo 7
Capítulo 7: Inacreditável.




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Sabe o que não da pra acreditar? Eu acabo de salvar a vida da minha mãe e ela me manda fazer um relatorio do porque aconteceu tudo, poxa nem foi minha culpa, pelo menos não totalmente.
Apesar que o Jesseme ajudou tentando adiar aquela historia. Então primeiro iamos para casa.
Todos menos eu e Jesse foram no meu carro. Nós dois pegamos o carro do Paul que estava lá.
Saimos e ele sabia que queria ter uma conversa com ele, a sós e Paul também por isso dirigiu o meu carro, ele foi na frente e nem nos esperou, Jesse dirigiu até a missão.
Quando ele parou eu estava olhando para fora, mirando o nada.
Eu queria saber como ele saiu do corpo, mas no momento eu estava mais do que feliz por ele estar vivo e do meu lado.
-Suzannah você esta chorando?
-Eu? -Passei a mão pelo meu rosto e vi que tinham lágrimas ali.-Acho que sim.
-Hermosa, -Ele me puxou para si, limpou as lagrimas e depois me abraçou.-Não chore, por favor, odeio ver essas lágrimas.
-Jesse,-Me afastei e o beijei, sentir seus lábios de novo contra os meu era algo que me fazia esquecerde tudo.Meafastei um tempo depois.-Eu te amo.
-Hermosa eu também te amo, como nunca amei ninguém.
Então nos beijamos de novo, ficamos assim, nos beijando quero dizer, por um bom tempo, quando paramos eu ia começar a perguntar, mas não precisou.
-Paul me exorcisou, nós precisávamos te ajudar então decidi me exorcisar e o padre D. arriscou e conseguimos, depois que você levou Marcus para a terra das sombras, eu o fantasma, levei seu corpo até o porão, onde todos estavam. Depois voltei para meu corpo, quando acordei você estava me chamando. Depois disso você já sabe.
-Eu fiquei tão mal quando vi você como fantasma, Jesse.
-Eu sei, desculpe-me. -Ele me beijou, depois ligou o carro.-Agora é melhor irmos não é Hermosa, sua mãe esta esperando.

Ele dirigiu até minha casa, a viagem não era longa, então chegamos rápido. Ele estacionou o carro na frente da minha casa, saiu e como já tinha me acostumado, esperei ele vir abrir a porta. O que ele fez.
Entramos na casa e minha mãe veio correndo e me abraçou.
-Ai suzinha, eles me contaram tudo! Por que VOCÊ não me contou o que você era, eu teria acreditado.
-Mamãe, você teria acreditado que eu vejo fantasmas?
-Acho que não.
-Claro.
-Mas eu acredito agora. Ai suzinha, todas as vezes que você era pega pela policia, ou aparecia machucada, era tudo por causa disso?
-Sim.
Minha mãe chorava no meu ombro, eu ainda estava confusa, como minha vida mudou tanto em apenas dias, ontem minha mãe não sabia de nada, meus amigos não sabiam, eu queria voltar para a noite do baile, era simples, bonita, simplesmente perfeita.
Agora minha mãe estava chorando, todos sabiam a estranha que eu era e meus problemas ainda nem tinham acabado, ainda faltava a irmã do Michael.
-Calma mãe, ta tudo bem.
Então Jake começou a bancar o irmão mais velho eu não imaginava o quanto ia longe.
Eu só vi o Jake dar um murro na cara do Jesse.
-O que você esta pensando, Jake?-Disse nervosa.
-Ele morava no seu quarto, você é minha irmanzinha. Não vou deixar esse pervertido ficar limpo.
Todos estavam de olhos arregalados, eu corri para o Jesse para ver se ele estava bem. 
Quando ia levantar para quebrar a cara do Jake, Jesse me segurou pelo braço.
-Ele tem razão hermosa. Ele esta totalmente certo. Me desculpem todos, desrespeitei Suzannah. 
-Jesse?
-É a verdade. Me desculpem todos.-Disse Jesse se levantando.- Principalmente você Suzannah.
-Acho que é melhor vocês irem, acho que está na hora dessa familia ter uma reunião.-Andy falou olhando em volta.
Todos sairam da minha casa dizendo um tchau, Jesse foi o penúltimo, pois a ultima foi Gina, pedi desculpa pela minha falta de atenção e ela disse que estava tudo bem, que ela estava em um hotel com a familia, por isso não dormiu ali.

Então eu estava na sala com toda a minha familia, o pior, todos olhavam para mim.
-Oi?!
-Suzannah, eu quero saber por você, o que esse negocio de mediadora e fantasmas, começou, como começou e por que?
-Bom mãe, começou quando tinha 2 anos, eu vi um fantasma e te chamei para te mostrar, lembra na escada.
-Eu lembro, mas eu achava que era outro rato, ou algo do tipo.
-Foi o que achei. Como não tem como explicar e o porque, bom para que eu possa ajudar as almas perdidas. Mas mãe eu não estava sozinha a um mês atras eu ainda tinha o papai. Agora tenho Jesse, padre D., Paul, AJ e o Jack.
-Espera o seu pai. -Minha mãe falou com um suspiro.
Vi o rosto de Andy ficar triste, mas depois ficou compreensivo, como se ele tivesse lembrado da ex mulher e entendido o que minha mãe sentia.
-É, ele morreu, mas ele voltou, porque ele tinha um assunto pendente, uma filha, cheia de problemas, uma aberração genética. 
-Você não é uma aberração.
-É sim. -Falou o Dunga. Era bom ter o velho idiota, burro e ridículo Brad.
-Fique quieto Brad!-Andy berrou para o filho do meio.
-Mas ...
-Um mes sem as caixas de som, vai continuar?
Depois disso Brad fico quieto.
-Andy, não importa. Bom o papai estava comigo, para me explicar o que era, para me ajudar, mas agora eu não preciso mais dele, porque eu estou feliz. Então ele se foi, na noite do Baile.
-Oh!- Foi a única coisa que ela falou. Eu podia compreender.
-Por isso você nunca me chamou de pai? Porque seu pai sempre esteve com você.
-Pode se dizer que sim.- Também era porque eu não via ele como meu pai, mas acho que não preciso falar isso.
-Suzinha, o que aconteceu hoje, acontece sempre?
-Mais do que gostaria.
-Suze, como você trouxe o Jesse de volta? -Jake perguntou.
Nesse momento vi mestre subir as escadas, e sair de perto de mim, ele ainda devia estar bravo comigo.
-Eu voltei no tempo. 
-Você fez o que?-Minha mãe exclamou, fazendo a pergunta parecer uma afirmação.
-Bom além de ver fantasmas eu posso fazer outras coisas, como voltar no tempo.

-Então você voltou no tempo e...
-Quando fui voltar o trouxe sem querer, quer dizer trouxe seu corpo.
Era a segunda vez que explicava isso.
-Então o fantasma dele entrou no corpo e agora o Jesse esta no presente. Mas é perigoso, voltar no tempo, quero dizer, se fizer isso sempre que quiser alguém, vou acabar vegetando em uma cama de hospital.
-Não quero que faça isso, suzinha.
-Mas o David quer, por isso ele esta zangado com você. -Andy concluiu.
-É.
-Eu terei uma conversa com ele.
-Não Andy, deixe ele.
-Se é o que quer.
-Gente agora que já expliquei, posso por favor ir para o meu quarto.
-Claro Suzinha, vá descansar. Mas saiba que amanhã vai começar seu castigo, sei que foi sua culpa a capela desmoronar, a sala dos Beaumont pegar fogo, a igreja, da missão ser detonada.
-Mãe.-Gemi.
-Nada de mãe. Agora pode ir.
Subi as escadas batendo o pé, isso que eu ganhava por ver fantasmas e contar a minha familia.
Cheguei no meu quarto e vi uma menina sentada na minha penteadeira com a minhas maquilagens.
-O que você esta fazendo aqui.
-Você ainda não contou para Michael, nem para minha familia.
-EU NÃO TIVE TEMPO!
Então ela desapareceu. Como ia adorar se todos os meus problemas fossem tão faceis.
Fui até meu banheiro, tomei um banho e fui para cama, olhei para o relógio e vi que já eram dez da noite. Não estava acreditando, o dia passara rápido. GRAÇAS A DEUS.
Bati palma e as luzes desligaram, depois disso cai no sono.
Acordei no outro dia coberta por uma fina camada de suor, eu lembrava claramente do pesadelo que tivera, eu tinha sonhado com a noite em que eu fui atacada pelos anjos.
Senti a dor que estava marcada em minha memoria, pudia sentir a dor como se estivesse acontecendo nesse momento.

-Suzinha?-Falou minha mãe colocando a cabeça para dentro da porta.
-Sim?- Falei me levantando e indo para o banheiro tomar um banho e tentar tirar da cabeça aquelas lembranças.
-O Jesse esta lá embaixo, ele disse que queria conversar com você.
-Eu já vou mãe, avise que vou descer em um minuto.
Ela saiu do meu quarto e eu comecei a me arrumar, tomei um banho, arrumei meus cabelos,passei maquilagem, coloquei a calça jeans que eu gostava, aquela toda rasgada, uma blusa preta e minhas botas. 
Eu já até sabia porque ele estava aqui, faltava só uma coisa a fazer agora. Ir falar com a familia de Michael e ele.
Jesse estava sentado no sofá, quando me viu, levantou-se e veio me cumprimentar com um beijo rápido nos lábios que me fez esquecer por segundos meus problemas.
-Olá hermosa.
-Oi Jesse.- Falei ainda de olhos fechados.
-AAh, entendi. -Ouvi minha mãe berrar da cozinha, abri meus olhos e ela estava na minha frente.-Por isso você trouxe aquela flor de enterro para o baile, porque você estava morto.
-Mãe ainda bem que você é jornalista, porque você é tão perceptiva.-Falei sarcasticamente.
-Olha o respeito.
-Desculpe.
-Onde pensa que vai? Lembra você está castigo?
-MÃE AQUILO FOI A SÉCULOS ATRÁS!
-Quem se importa.
-Mãe eu preciso ir.-Falei significativamente.
Ela concordou, então Jesse e eu saímos pela porta nos despedindo rápido da minha mãe e do Andy.
Jesse dirigiu até a casa dos pais de Michael, decedi que eles não me ouviriam então escrevi uma carta, dizendo que a filha deles não os culpa, ama eles e quer que parem de se culpar por sua morte. Bla Bla Bla...
Toda essa historia, então fomos até a cadeia, tinha o pressentimento que não seria nada fácil falar com ele, não só por ele quase ter matado-me, mas porque eu não estava com humor para ouvir ele e nem para ser legal com as pessoas.

Entramos na cadeia dizendo que eu tinha passado por uma experiência traumática, o que era verdae, fala serio meu ex namorado quase matou minha familia e a mim, mas enfim dissemos que eu queria falar que perdoava pelo o que ele fez.
O policial era um mulher e ela se convenceu, até se emocionou, deixou-nos entrar e trouxe michael, quando ele me viu seus olhos se esbugalharam e Jesse que estava ao meu lado se irrigeceu.
-Suze?-Ele falou me olhando desconfiado.
-Sim, sou eu. Michael, você soube que sua irmã morreu?
-Sim eu soube.- Ele disse com uma voz remoida de um sentimento reprimido.
-Ela apareceu para mim. -Vi seus olhos brilharem.- Ela disse-me que era para vir até aqui e dizer-lhe que você não foi o culpado, que ela sente muito ter estragado sua vida e que ela o ama.
Vi um brilho aparecer atrás de michael, ela estava sorrindo agora, abraçou o irmão que tremeu quando ela o encostou, ele olhou para os lados a procura de alguém mas ele não poderia ver. Ele sorriu como se sentisse ela.
Ela foi sumindo aos poucos até que já não estava mais ali.
-Obrigado suze, queria pedir desculpa por... você sabe. Por tudo.-Ele tentou pegar em minha mão, mas Jesse reagiu no mesmo momento. 
Ele segurou a mão de Michael e a jogou para longe da minha, Michael levantou-se como para agredir Jesse, mas quando Jesse levantou-se também ele ficou parado.
Jesse pegou na minha mão e puxou-me para irmos.
-Adeus michael. -Foi a ultima coisa que falei.
Saimos da cadeia, quando entramos no carro ele estava ainda com a cara emburrada.
-Desmanche essa carranca.- inclinei-me para ele e o beijei, então sorri.-Vamos?
-Sim, hermosa.-Disse com um minúsculo sorriso.


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