A Mediadora: o Futuro Me Espera escrita por nathy_spimpolo


Capítulo 11
Capítulo 11:Lembranças?




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Eu acordei de um sonho estranho, um quarto grande, com uma cama de dossel,daquelas que minha mãe sempre quis comprar, uma penteadeira rosa, uma paisagem linda, mas o quarto era meio rosa demais, entende. Eu estava na cama dormindo, estava com muito frio, mas algo do nada aconteceu, o frio tinha passado, então eu me levantei e olhei para a janela e ela estava fechada, alguem tinha fechado ela,talvez a minha mãe então eu me virei para me arrumar quando o fantasma do Jesse apareceu atrás de mim, foi ai que acordei.

E a unica coisa que pensava era: Como assim fantasma do Jesse? Ele não estava morto ele estava ali, vivo, comigo.

Pensar nele morto me doeu, como se fosse uma ferida velha. Queria lembrar de tudo, como eu queria saber quem era o ruivinho e o tal de Andy.

Estava confusa, mas para quem pediria ajuda?

Foi nesse momento que uma dor de cabeça me atingiu tão forte, que eu não suportava nem abrir os olhos e na minha cabeça veio varias imagens, uma comigo e um padre perto de uma fantasma sentado no chão, depois em uma igreja e ele deitado no chão, quase morrendo, ele em uma sala, onde ele dava sermões para mim, então ouvi uma voz falando: Padre Dominic.

A dor passou tão rápida como veio, mas ela trouxe algo em minha mente, mas o que era, lembranças, sonhos? Quem era o Padre D.

Eu queria muito alguém para explicar,não alguém não, queria o Jesse, para me explicar.

E como se lesse meus pensamentose vejo ele entrando com um lindo sorriso no rosto.

-Olá hermosa, você acordou.-Falou vindo até mim e beijando minha testa.

-Jesse!-Falei meio chorando e ele entendeu o que eu queria.
Desculpa se eu não me lembro dele e ja do em cima, mas pelo jeito ele era meu noivo, além que ele é lindo e eu acho que o amo.

-Não importa o que aconteça você nunca muda, não é hermosa.

Então ele me beijou nos lábios e eu aprofundei esse beijo. Depois de um bom tem em beijos ele parou e sentou na cadeira pegando minhas mãos e as beijando, só então percebi que em uma das mãos tinha um lindo anel. Ele viu para onde meu olhar ia e segurou a mão com o anel e sorriu melancolicamente.

-Era nosso anel de noivado, tinha lhe dado um dia antes de tudo acontecer.

-A quanto tempo estou no hospital?

-uma semana. Por falar no tempo Padre D. que é o diretor do colégio está aqui, você não se lembra dele mas vocês era proximos, posso deixa-lo entrar.

-SIM!-Respondi rápido demais, o que fez perceber que eu lembrava de algo, mas ele não falou.

-Vou chama-lo.

Não demorou muito para ele entrar com o velinho de óculos, cabelos brancos, sabe que para um velinho até era bonito.

-Vou deixa-los a sós.

Ele definitivamente sabia.

-Suzannah, você nos deixou preocupados, principalmente Jesse.

-Padre D.-Falei insegura.-O senhor...-Eu precisava saber se ele também era mediador.-O senhor ve fantasmas.

Ele veio até a cadeira que Jesse estava há cinco minutos, então sorriu para mim.

-Oh Suzannah, eu vejo fantasmas, mas não sou o único que te ajuda, Jesse também ve até já...dexa pra lá, ele não quer que conte a historia de vocês.

-Isso é tão injusto, como o senhor pode concordar.

-É a historia de vocês, não posso me intrometer, lembro da ultima vez que me intrometi nos assuntos de vocês dois. Você ficou tão brava e triste.

-O que aconteceu?

-Não vou lhe contar, historia de vocês lembra?

Revirei os olhos e bufei, mas que saco, porque tanto mistério de como eu conheci Jesse, até parece que ele era algo ruim, um fantasma. UUUUH. Eu comecei a rir muito e o padre me encarou.

-Estava rindo de um pensamento bobo, Jesse sendo um fantasma.

Quando acabei de dizer isso ele se engasgou.

-Padre D?

-Eu... estou...bem.-Disse ele voltando a respirar.

-Tem certeza?

-Tenho, acho melhor eu ir.

-Mas Padre D. eu preciso falar com você eu tive sonhos sobre nós brigando com fantasmas e ajudando um fantasma que era a cara do Jesse.

Ele então começou a rir muito, depois que parou me olhou com um sorriso.

-Suzannah, antes você era mais perceptível, uma dica: o fantasma não parece.

-O senhor quer dizer...

-Bom dia Suzannah, espero por sua volta na escola.

Ele saiu e eu fiquei sozinha por um tempo, mas só pensava no que ele quis dizer, era como se ele falasse que Jesse era um fantasma, essa idéia fez meu estômago girar de um jeito estranho.

A não ele era um fantasma?

Esse era meu pensamento quando ele entrou no quarto.

-Jesse!-Sorri e ele abriu um sorriso maior que o meu.

-Suzannah, olá.

-Eu gosto do Padre D.
-Sempre gostou.-Ele falou rindo e vindo em minha direção.

-Mas prefiro a sua companhia.-Mordi o lábio, nunca tinha falado essas coisas, mas era como se minha lingua tivesse vontade própria.

Seu lindo sorriso aumentou e ele acelerou o passo para chegar a mim, quando estava do meu lado ele me beijou, suas mãos estavam na minha nuca e meus braços estavam em volta do pescoço dele. Nosso beijo foi se aprofundando até que suas mãos desceram desceram pelas minhas costas e eu tive a sensação de que o beijo ia acabar mais rapido do que eu queria. Ele passou as mãos pelas minhas costas já que não tinha nada para cobri-la já que a roupa do hospital era frente unica, quando suas mãos vieram para frente ele quase pulou. Ele sentou na cadeira e colocou as mãos no rosto.

-Desculpe Suzannah?

-Por que?

-Por eu ter te desrespeitado.

Ele pedia desculpas por causa das mãos bobas, mas de verdade a ultima coisa que eu me sentia era desrespeitada, mas o mais estranho é que se a nós eramos noivos e ele acha que isso era um ato desrespeitoso, nós não...

-Jesse, nós nunca...

-O que?

-você sabe...hm...transamos?

Dizer que ele ruborizou era ser bonzinho, ele estava totalmente vermelho, sua pele morena estava totalmente vermelha, mas o que isso quer dizer. Quando começei a pensar nisso um frio na barriga subio, depois meu corpo se esquentou, cada vez mais e uma dor de cabeça forte me atingiu.

-AAAH- Eu berrei alto, a dor era muito forte.

Varia imagens vieram para minha cabeça, um chafariz, uma moça rindo, um quarto escuro, um prazer enorme, então o rosto de Jesse, seu corpo, só que nu. Senti minha bochechas esquentarem, assim que a dor passou vi Jesse do meu lado segurando minha mão e com um olhar preocupado.

-Com liceça eu ouvi um grito.-A enfermeira entrou preocupada.

-Sim, ela berrou, acho que ela sentiu alguma dor.

-É foi uma dor de cabeça forte.

-A não se preocupe as vezes as pessoas sentem essa forte dor, quando estão lembrando de algo. O que a senhorita lembrou?

Minhas bochechas firam mais vermelhas ainda, o que ia dizer? A eu lembrei da noite que eu transei com meu namorado?

-Eu prefiro não falar.

Acho que ela percebeu por causa que eu e Jesse estávamos vermelhos, então simplesmente sorriu e se retirou dizendo que qualquer coisa era para chama-la.

-Jesse eu tenho que perguntar outra coisa.

-O que?-Ele olhou para mim sem graça

-Você...Você era um...Fantasma?

Ele engasgou com a propria saliva e ficou mais vermelho.

-Suzannah, não vou te falar nada.

Eu estava cansada disso porque ele não contava nossa historia?

-POR QUE!?

-Porque não quero contar a você e então faze-la achar que tem que ficar comigo, não quero que você tenha que ficar comigo, mas que queira. Eu sei que você me amou, mas também tinha medo de que você só estivesse comigo por alguns acontecimentos.

Agora você esqueceu deles, então não poderei ter essa duvida.

-Jesse, eu não preciso lembrar de nada pra saber que te amo, porque sinto isso em mim toda vez que esta perto e mais forte quando esta longe, eu só quero lembrar de como nos conhecemos.

-Desculpe hermosa,não vou te dizer.

Ele e eu estávamos quase chorando, como eu odiava chorar, mas agora eu tava parecendo uma manteiga, que saco. Então ele me beijou, um beijo gostoso, calmo, apaixonado, era como se eu tivesse voando. Nos separamos com o seu telefone tocando, ele olhou e seu sorriso sumiu.

-O que foi?

-Tenho que ir, só me dispensaram do trabalho por alguns alguns dias, volto hoje e já estou atrasado.

-Ta bom. Te amo.

-Também te amo.-Ele me deu um beijo rápido e sorriu, quando estava quase na porta se virou.

-Volto hoje a noite.

-Não Jesse, você precisa de uma cama e da sua casa.

-Não eu preciso ficar aqui do seu lado. Tchau hermosa.

Então ele foi embora sem deixar eu responder, ele era tão fofo, eu o amava e eu ia lembrar da nossa historia, não importa como. Minha mãe veio algumas fezes mas acho que ela ainda se sentia culpada, pois ela falou um oi e depois tchau, na hora que saiu. Tentei conversar com ela algumas vezes, não deu em nada, depois de um tempo desisti. Ela saiu já eram umas nove da noite e com o tédio que era ficar em um hospital eu ia dormir, então ouço a voz que fez eu acordar e querer correr para ele.

-Hermosa?

-Oi.

-Te acordei?

-Claro que não.

-Que bom.

-Ele deu um grande sorriso.

-Você vai ficar?

-Até amanhã quando te derem alta e você estiver deitada na sua cama.

-Minha?-Murmurei.

-É! Sua, Suzannah.

-Eu sou sua noiva não sou?

-Você era. Não quero que você fique comigo porque acha que...

-Sou sua noiva.

Ele sorriu mais uma vez.

-Então não posso ir pra sua casa, não me sinto a vontade com Andy e o pessoal, o David é legal, mas mesmo assim.

-Suzannah, olha eu não sei, o que sua mãe diria?

-Jeeesse!-Choraminguei, algo me dizia que ia funcionar.

-Tem uma frase que você sempre me escuta dizer.

-Qual?

-O que você pede chorando que eu não faço sorrindo?

-Então eu posso?

-Se sua mãe concordar.

-Facil, ela está se sentindo culpada.

-Suzannah não seja cruel com a sua mãe, ela está sofrendo.

-Não vou ser, prometo.

Ele passou passou a mão no meu rosto, me olhando, gravando cada parte do meu rosto, inclinou-se devagar em minha direção e encostou seus lábios nos seus,ele sussurrou sob meus lábios.

-Não acredito.- Então me beijou, era calmo e cheio de paixão, o beijo me apossou e eu flutuava.

Depois de algum tempo nos separamos e ele se deitou no sofá a meus pedidos, já que ele queria dormir na cadeira, onde já se viu? Conversamos por algumas horas sobre a faculdade dele e a minha escola, eu estudava na Missão, que além de escola era um ponto turístico, meus "irmãos" também estudavam lá menos Jake que tinha se formado, ali eu tinha conhecido Cee Cee e Adam que namoravam.

Era muito para um pessoa só, acho que foi por isso que depois de um tempo conversando eu desmaie sem aviso prévio. Acordei com a minha mãe me chamando.

-Filha vamos, você recebeu alta.

Na mesma hora que ouvi a voz dela lembrei do que eu tinha que fazer.

-Mãe, eu não quero ir para "minha" casa.

-A tá e para onde...De jeito nenhum.

-Mãe eu quero me lembrar dele, e para isso preciso passar o maior tempo puder perto dele.

-Não faça assim.

-Se eu nunca lembrar dele, pelo menos quero a chance me apaixonar por ele.

-Suzinha... EU ...

-Mãe por favor.-Eu baixei a cabeça em meu joelho e fiquei triste.

-AAAh, por três dias suze se você não lembrar de nada você volta para a sua casa.- Ela disse saindo.

Jesse entrou no quarto rindo.

-Você é cruel hermosa, sua mãe esta quase se matando por ter feito você perder a memória e você quase joga isso na cara dela.

-Eu amo ela, mas tenho bons motivos.

-Quais são esses tais bons motivos.-Falou chegando do lado da minha cama.

Eu passei os braços pelo seu pescoço, puxei-o para mim e o beijei, um beijo calmo mas que estava ficando mais quente, infelismente Jesse se separou de mim e riu.

-Você e estar com você são meus bons motivos.

Falei olhando em seus olhos, que brilharam assim que terminei a frase.

-Eu te amo.-Falou ele me beijando em seguida.

Nós ficamos nos beijando até uma enfermeira entrar e limpara a garganta. Alguma vez eu disse como odeio enfermeiros? Jesse deve ter percebido isso pois ele começou a rir e saiu do quarto dizendo que ia assinar os papeis que precisavam para que eu pudesse sair.

A enfermeira veio até mim, tirou os fios que já estavam me dando nos nervos, depois me ajudou a sair da cama, mas eu disse que podia andar sem ajuda, com isso fui até o banheiro me troquei, uma calça jeans e uma blusa preta sem nada escrito ou desenhado, então estava pronta.

Minha mala Jesse já tinha levado só faltava eu sair do quarto, mas para isso precisava esperar ele.

-Vamos hermosa?-Disse ele vindo até a cadeira que estava sentada e pegando minha mão.

Eu me levantei e dei um beijo rápido em seus lábios, então seguimos para fora do hospital, cada passo por aqueles corredores eram vitórias, quando finalmente saí vi um sol brilhante que iluminou meus olhos, fez eu acordar de verdade.

Fez com que o pequeno sentimento de insegurança que estava escurecendo minha mente se iluminasse. Olhei para Jesse que estava do meu lado e vi em seus olhos o mesmo sentimento, isso me iluminou, ver que ele também estava inseguro, sobre tudo, me acalmou.

Queria ficar debaixo daquele sol com o homem que eu agora tinha certeza que me amava, ele era importante, mais do que tudo eu sentia isso, sentia em minha alma, em meu corpo em meu coração que era ele que eu precisava. Lembrei que estávamos em Carmel, lá tinha uma praia eu precisava disso, de relaxar com o meu noivo.

-Jesse.-Chamei-o -Podemos ir para praia?

-Era o que eu ia sugerir.

-Imaginei.

Quando fui em direção ao carro que ele tinha apontado, mas me surpreendi quando ele me puxou para si e me abraçou.

-Suzannah.-Senti ele inspirar fundo e beijar meu pescoço.-Te amo, tanto hermosa. Você nem imagina o medo que senti quando você me disse que não se lembrava de mim.


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Notas finais do capítulo

Terminando
é eu sei é pequena HUIASHUASHS
bell, brigada pelos comentarios



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