Who Are We? escrita por Walker Sophia


Capítulo 1
Capitulo Único - Who Are We?


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeyy :3
Fanfic para o desafio do mês de abril xD
Espero que gostem~~
Curtinha e levinha~~
Do jeito mais açucarado e diabético que alguém poderia querer e.e
Cuidado c a glicose!
Boa leitura ^^



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Capitulo Único

Who Are We?

Ano 1922

Inglaterra - Cidade de Winchester

Castiel Novak odiava os bailes ingleses. A cidade de Winchester poderia ser um lugar não tão grande e muito menos movimentado, mas sempre havia um baile aqui ou ali, reunindo pessoas de altas classes e posses em único salão em dias comemorativos para a cidade e/ou país - e aquelas festas, na opinião de Castiel, ocorriam mais do que deveriam.

Por ter uma beleza praticamente inigualável naquele tempo, seus olhos azuis, cabelos pretos e porte físico trabalhado, acabavam por chamar atenção de muitas damas da corte, que faziam questão de deixarem bem explicitas suas intenções para com aquele pedaço de mau caminho ambulante.

E agora, em um desses bailes sem graça, que não poderia dispensar devido a sua posição social de sua família, o moreno via-se preso ao ambiente festivo, com uma taça de bebidas em mãos e seu irmão mais velho, Gabriel Novak, o importunando - como era de costume do Novak mais velho.

Os dois trajavam suas melhores roupas. Um terno preto com detalhes azulados nas fitas para o mais novo e um cinza escuro com detalhes esverdeados para o mais velho. Cada um traçava uma mascara por cima de seus rostos, já que o baile dessa vez requisitava a presença de uma - no final do baile, a mesma seria retirada para que as faces fossem expostas. Castiel usava uma preta, com detalhes azuis celestes circulando os buracos dos olhos e descendo como lágrimas até as bochechas, um pouco acima do local em que a mascara terminava - a cima do lábio superior.

Dando as costas para o irmão - e as piadinhas em sua opinião sem graça, que o mesmo fazia a seu respeito -, fora em direção à saída do local, em busca de ar fresco. O jardim do salão estava em suas melhores condições. Grama cortada e iluminada por velas, chafariz em toda a potencia e as plantas que ali estavam, perfeitamente cultivadas e tratadas.

Andou pelo local que tinha a presença de poucas pessoas e acabou por seguir uma passarela de pedras coloridas que enfeitavam o chão do gramado em um pequeno caminho, até uma parte isolada do salão, repleta de rosas e arbustos frutíferos.

Sentou-se em um banco de madeira que ali encontrara e ficou por observar as estrelas do céu límpido. A taça em suas mãos aos poucos era esvaziada e o líquido alcoólico antes ali presente, começava a impregnar suas veias. Distraído, mal percebeu quando uma figura surgiu pelo mesmo caminho que tinha traçado.

Só percebera tardiamente, após vários minutos em que belos par de olhos verdes estavam observando-lhe, seus olhos azuis chocaram-se com um mar esverdeado de belas esmeraldas, tão cristalinas e límpidas quando o céu noturno da noite e tão brilhantes quanto os astros luminosos que salpicavam de prateado a negritude do infinito.

Encararam-se por alguns segundos, antes do estranho sorrir tímido. A mascara tampava o rosto na parte superior por completo e descia somente do lado direito de sua face, já o lado esquerdo tinha o termino um pouco a baixo do olho. Havia detalhes verdes em traços aleatórios, riscando a área da mascara, esta, em branco.

Entorpecido pelo olhar paradoxal, Castiel mal percebeu quando as primeiras palavras escaparam por seus lábios e logo, juntos, estavam entrando em uma conversa completamente aleatória, abaixo do véu de estrelas e o ar gélido que os circulava - mas aquilo pouco importava, a voz melódica do desconhecido era a única coisa que o Novak precisava.

Conversaram, riram e se depender até apaixonaram-se. Perderam-se naquele ambiente completamente quieto, onde somente as vozes de ambos eram compartilhadas, ou ao menos, até que a música clássica do baile começasse a ressoar por todo o lugar.

O som embalara-os, o fogo da recente paixão transbordava-os e antes que percebessem, estavam dançando em um ritmo lento, com os dedos entrelaçados e as respirações mesclando. O som guiava-os e mais nenhuma palavra precisava ser trocada enquanto o calor dos corpos era transmitido um para os outros.

Ambos os corações batiam em um mesmo compasso descontrolado e ambos temiam que o outro pudesse ouvir o ritmo desenfreado de suas músicas torácicas - a música completamente variável de uma paixão avassaladora, que os encantara ao primeiro olhar.

Ao fim da música, em uma ação que nem se quer podiam ter calculado, os lábios estavam colados em um beijo luxurioso e quente. Mãos bobas percorriam pelo corpo e o ar não era necessário no momento, à chama consumia-os e queimava-os vivos em um desespero assolador de manterem-se em contato com os respectivos corpos alheios.

Quando infelizmente o ar tivera que preencher os pulmões, separaram-se entre selos e beijinhos, o de olhos verdes, antes, fizera questão de sugar o lábio inferior do de olhos azulados, chupando-o de forma lasciva e em seguida sorrindo para o rubor que Castiel deixara avermelhar suas bochechas – mas não tardou a recobrar a compostura.

- Não sei seu nome. - o de olhos safiras comentara, deslizando um de seus dedos pelas bochechas do de olhos esmeraldinos. O mesmo fechara seus orbes, sentindo o toque de torpor e apreciando aquele mero carinho.

- Não precisa. - sussurrou, renegando-se a quebrar o momento de silencio e o afago. Logo os dedos do Novak também estavam sobre os cabelos curtos e loiros escuros, fazendo círculos sobre o couro cabeludo, com uma delicadeza que quase o fazia ronronar.

- Eu preciso saber quem é você. - Castiel insistiu, não podia abandonar aquele desconhecido, pois precisava daquele contato anterior novamente. Precisava provar daqueles lábios de mel e sentir o calor daquela pele nua contra a sua.

Castiel nunca se apaixonara, mas não podia negar que o que sentia agora era paixão, esta a primeira vista e que se fosse nutrida, viraria um amor tão grande que lhe explodiria o peito.

- E eu, quem é você. - o loiro o respondera, retirando com delicadeza a mão que brincava com seus cabelos e a que acariciava sua bochecha. Segurou-as com firmeza, entrelaçando os dedos com simplicidade - Mas não agora. No meio da multidão, quando retirarmos as mascaras, procure-me. Consegue reconhecer-me, mesmo junto a tantas outras pessoas? - perguntou em um tom divertido de desafio.

- Lembrar-me-ei até o último fio de cabelo. - prometera, e em seguida provou daqueles lábios tão viciantes. A troca de afeto continuaria por muito mais tempo, se o anfitrião da festa não houvesse pedido que os convidados da festa se reunissem no salão principal para que finalmente pudessem revelar seus rostos.

- Quem nós somos? - seu desconhecido de olhos esmeraldinos perguntara, em uma brincadeira, antes que seus caminhos fossem separados para que cada um pudesse retornar ao salão de festas central e finalmente voltarem a reencontrar-se, só que agora, completamente expostos.

***

Castiel havia finalmente se libertado daquela maldita mascara. Estava ao lado de seu irmão mais velho e a companheira que o mesmo havia encontrado no baile - uma tal de Samantha Winchester, que era uns bons centímetros maior que o mais velho dos irmãos Novak, principalmente quando o saldo era posto em seus pés, mas que estava completamente embriagada pelo jeitinho a lá Gabriel Novak.

- Está procurando por alguém, maninho? - o mais velho perguntou ao caçula, que tinha seu belo par de olhos safiras rodando o salão inteiro a procura de seu desconhecido.

- Sim. - Castiel respondera simplesmente, meio afoito em sua busca e sem realmente dar muita atenção ao primogênito, que acabou por murmurar alguma coisa entre "Cassie estranho" e "Sam estás me chamando", que nem se quer alcançara os ouvidos do mais novo.

O moreno já não tinha mais para onde olhar, quando finalmente seus olhos chocaram-se contra aqueles olhos verdes repletos de constelações que se apaixonara ao primeiro encontro. Como da primeira vez, seu desconhecido sorrira tímido em sua direção e completamente embriagado, o Novak nem se quer pode perceber que andava como se estivesse hipnotizado em direção ao estranho.

Quando finalmente chegou perto do loiro, que se revelara um homem tão ou mais bonito quanto o próprio Castiel, o último agarrara o pulso do de olhos esmeraldinos e o arrastara para fora da euforia do salão, voltando a buscar refúgio entre as árvores do jardim.

Sozinhos, voltaram a se beijar, provando dos lábios alheios em mais um beijo apaixonante e completamente disperso no sabor dos lábios não pertencentes. Separaram-se somente pela necessidade de oxigênio.

- Dean Winchester. - o loiro comentara, ao desencostarem os lábios. Castiel olhou-o com confusão - Este é quem sou. - completou e achou graça quando as expressões do moreno se iluminaram ao entender o que quisera dizer e em seguida as bochechas ganharam cores avermelhadas.

Estavam beijando-se e nem se quer sabiam quem era cada um... A paixão era dono das loucuras mais deliciosas, insanas e prazerosas que Castiel provaria.

- Castiel Novak. - apresentou-se, ainda encabulado.

Seu loiro riu, achando graça e voltara a lhe agarrar, compartilhando mais um beijo.

Castiel e Dean. Estes quem eram.


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Notas finais do capítulo

Sim, cidade de Winchester realmente existe...
E eu quis usar esse nome, pq... Pq sim, oras u.u
Espero que tenham gostado :3
Kissus, perfeições~~
Já'né



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