All the fucking world escrita por brenda


Capítulo 1
You forget a thousand things every day...


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Espero gostem!
E tentem imaginar os próprios personagens, assim como eu fiz ♥
Boa leitura!



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—... Então, um cara que eu conhecia disse que tinha outro cara que precisava passar uma carga quente pela fronteira. A grana era boa, e eu não sabia o suficiente para checar históricos, então eu topei. Passaram uns dias, eu “tava” esperando na pista, e vi uma poeira levantando na estrada... Só que não era apenas um rastro de poeira, eram dois. Me disseram que era um cara e a carga. O primeiro carro passou pelo portão, parou e alguém desceu. Ele tinha a minha idade, uns vinte anos. Meio gordo, mas forte por baixo.

— Amor á primeira vista. –concluiu Lamar.

— Algo do tipo.

— E depois, cara?

— Depois, crescemos juntos. Fizemos grandes roubos e ganhamos muita grana! Fizemos muita merda também, “Cê” deve ter ideia. Mas cara, eu cresci com esse gordo filho da puta! Nós crescemos juntos! E então, em um dos nossos roubos, "deu" merda. Ele foi baleado, e o nosso outro parceiro, o Brad, também. Ai, ele disse para eu fugir. Eu hesitei. Mas ele insistiu. E o que o desgraçado faz? Finge a sua morte! –Trevor resmungou gritado. – Argh! Seu filho da puta do caralho! –gritou com a mão pousada fortemente na buzina do caminhão. O que fez Franklin –que cochilava durante a missão- acordar em um pulo.

— Mas que porra...

Outros carros buzinavam por Trevor “acidentalmente” trombar em uma fila de carros à sua frente, atrasando todo o trânsito.

— Vão se foder! Qual a pressa? Huh? Vão participar de uma orgia ou algo assim? Cuzões! Vão se foder! –Gritou T para fora da janela do caminhão.

— Calma “aê” mano. –Tentou Lamar. – Muita calma. Relaxa.

— Que porra “tá” acontecendo aqui, “véi”? –Franklin perguntou assustado.

— Ele estava me contanto a história, mano.

— “Quê”? Mas que história?

— Enfim. –continuou após uma pausa-. Eu fiquei dez anos de luto por aquele gordo ingrato! Dez malditos anos, porra! E então, em um dia qualquer, “numa” hora qualquer, em um canal de TV qualquer, eu descubro que Michael Townley –corrigiu rapidamente: - Agora De Santa, está vivo! Ho ho ho! Olha só que puta de uma surpresa! Então, o melhor amigo, eu, é claro, segue viagem até Los Santos para o grande e surpreendente reencontro. E o que eu descubro? Que Michael Townley—

— De Santa. –Corrigiu Franklin.

— Que seja! Que Michel De Santa continua em ação! E agora, envolvido com o FIB! ! E ai rapazes, gostaram da nossa linda história de amor?

— Cara, que doideira. –Concluiu –novamente- Lamar.

— Na verdade, mano, pensando por um lado, ele nunca apareceu na TV. Como diabos chegou a ele? –Franklin perguntou após alguns segundos.

Trevor riu por um instante.

—... ”Você esquece milhares de coisas todos os dias...”.

— Ah! –ele havia se lembrado- É claro... Mano, isso é muito sinistro.

— Termine-a.

— O que?

— Termine-a. –Trevor possuía os olhos fixos na estrada. Franklin o olhava sem entender.

— Terminar... A frase?

— Sim. Termine a maldita frase.

— Porque cara?

— Apenas. Termine. A frase.

— Ou?

— Franklin, -Lamar sussurrou para o amigo- Termina essa merda, o cara parece louco, mano.

— Ei cara, e se eu não quiser? –Clinton o desafiou. Trevor logo percebera.

— Está me desafiando? VOCÊ ESTÁ ME DESAFIANDO?—O tom de voz foi alterado novamente.

— Cara, não sou obrigado a falar coisas que eu não quero e... Bem, eu nem lembro mais de como termina essa merda. Afinal, porque você mesmo não diz? huh?

— Porque eu preciso ouvir outra pessoa dizer. E “Michael” –soou como se estivesse fazendo uma careta- O nosso querido autor dessa frase, não está aqui. Então, preciso ouvir alguém dizer porra. Diga.

— Você é estranho mano. Sério. Sem maldade.

— Você acha mesmo? –Perguntou.

— Claro.

—... Vai dizer ou não vai?

— Não cara.

— Está bem então. Você é tão... Tão insuportável quanto ele.

Os três seguiram viagem ao ponto de entrega do caminhão. Franklin olhava para o transito lá fora, estava quase cochilando outra vez. Lamar o acompanhava. Continuaram pelo caminho por em torno de dez minutos, até que Trevor, depois de uma outra longa pausa, tomou a fala:

— Cara. Eu amo aquele filho da puta. Sério. Amo do fundo do meu coração. Embora o sacana fizera toda essa merda e nunca sequer procurou o melhor amigo.. Nem “pra” apenas ligar e dizer “Hei Trevor, só liguei pra dizer que mudei de nome, mudei de cidade, vou sair dessa vida e é claro, Eu não estou morto! E não me ligue mais”. Mesmo assim, eu... Argh! Odeio ser sentimental desse jeito! Merda! ...Quer saber? Foda-se! Foda-se! ... Eu... Eu mataria toda a porra do mundo pra salvar aquela bunda velha e gorda do Michael.

— Tanto faz cara.

— Ei, qual é a maldita frase? –Dessa vez Lamar fez a pergunta.

—“Você esquece milhares de coisas todos os dias, esqueça essa também”. –Disse após um suspiro.


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Notas finais do capítulo

Eee ai? O que acharam?
Comentários são sempre (muito) bem-vindos! :D Obrigada por lerem... Isso! AHUEHAUHUAHE



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