Comandante Strawberr escrita por Author Kuro


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Essa é a forma de como eu vejo que seria a reação de Barda nessa situação.



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‘Ho-ho’, ria uma voz fria. Uma silhueta estranha pareceu rumo a lua, enquanto o comandante Strawbarr tentava se esconder em floresta. Por um momento tudo gelou. Ele começou a tremer, tendo calafrios. Sentia que a morte estava próxima. Com o segundo mais longo de sua vida, virou-se lentamente e se deparou com aqueles olhos vermelhos.

Uma espécie alienígena todo branco com uma espécie de faixa roxa sobre a ponta da cabeça e com os lábios também roxos estava atrás dele. Ele viu o reflexo da lua na parte roxa da cabeça do alienígena.

‘FREEZA!’, gritou uma voz que vinha de cima. Então um flash de luz apareceu diante dos seus olhos.

— Comandante Strawberr! — disse uma voz.

Strawberr estava debruçado sob a grande mesa redonda da sala de reuniões da nave. Ele imediatamente saltou da cadeira, então se sentiu aliviado por voltar à realidade.

— Fale. — pediu o comandante.

— Estamos próximos a um planeta. — respondeu um homem que usava um macacão amarelo de astronauta que possuía um símbolo que parecia um “C” e embaixo estava escrito ‘Corporação Capsula’.

— Entendo. O que sabemos sobre esse planeta?

— Bem, ele não está em nosso mapa. Foram identificados vários destroços de naves à sua volta e também... Nosso amplificador de som detectou guinchos de gorilas...

— Gorilas, né? Vamos aterrissar nesse planeta. — ordenou enquanto tomava uma xícara de chá.

A aterrissagem no planeta foi estranhamente tranquila. O comandante e seus cinco patrulheiros deixaram a nave e se deparam com um planeta iluminado somente pela luz da lua. Porém a lua iluminava o bastante para não precisarem usar uma lanterna. O clima era bem quente e eles precisavam de um aparelho especial nas pernas para conseguirem se mexer já que gravidade era bem alta.

O local onde eles pararam era muito rochoso, por isso dificilmente seriam identificados por qualquer ser que habitava ali. Eles caminharam por bastante durante três horas até enxergarem uma fumaça. Alguém provavelmente estava fazendo uma fogueira.

— Não vamos lá, não é mesmo? — perguntou um patrulheiro gordo.

— Temos que ir lá. — respondeu o comandante.

— Os habitantes daqui podem ser perigosos. — disse o patrulheiro cheio de espinhas.

— Isso é o que viemos descobrir. Rápido, venham!

Imediatamente seguiram caminho. Caminharam mais um hora, até que chegaram o local. De trás de uma rocha eles viram um grupo de cinco pessoas parecidas com humanos. O que parecia ser o líder era alto, muito musculoso, tinha o cabelo espetado e uma cicatriz em forma de “x” no lado esquerdo do rosto. Do lado tinha uma mulher baixa de cabelo cortado em cuia. Na frente, do outro lado da fogueira tinha um homem de cabelo amarrado e de seu lado um homem calvo que parecia entediado.

A parte incomum é que todos possuíam rabos que pareciam ser de macacos, usavam uma armadura preta e um tipo de óculos que ficava somente do lado direito.

— Senhor, vamos retornar à nave. — disse o patrulheiro magricela.

— Façam o que quiser! Eu ficarei aqui. — respondeu determinado.

Os cinco se entreolharam e correram para trás. ‘Covardes’, pensou o Strawberr.

— Ele está armando alguma coisa, eu tenho certeza — disse o homem da cicatriz. Ele tinha uma voz aguda e determinada.

— Fale baixo, Barda. Quer que um dos soldados dele te ouça? — disse o homem de cabelo amarrado.

— Eu não me importo, Toma, vamos morrer de qualquer jeito. — respondeu.

— Então qual é seu plano? — perguntou a mulher — Tentar um ataque surpresa? Impossível. Mesmo se matarmos todos os soldados dele, ainda assim não poderíamos derrota-lo.

— Concordo com Selypa. — disse Toma — Já viu a força daquele Zarbon. Mesmo não sendo o líder, ele é o mais forte das ‘Forças Especiais Gnyu’.

— E você, o que Totapo? — perguntou Barda.

— Acho que o Pumbukin está demorando de mais com a comida. — respondeu o homem calvo.

— Falando nele... — de repente um homem gordo e bigodudo apareceu flutuando e desceu até seus companheiros. Assim como todos eles, ele possuía a armadura, o rabo e óculos.

— Estavam falando do Rei Freeza, novamente? — perguntou Pumbukin.

Nesse momento, atrás da enorme rocha, Strawberr caiu para trás ao ouvir aquele nome. O nome do alienígena que estava em seu sonho. Então ele se lembrou que a voz que disse esse nome parecia com a de Barda.

Ninguém ouviu o ruído dele cair para trás, mas Barda pareceu desconfiar que tivesse alguém ali.

— Chega de conversar, — disse o líder — todos dispensados.

Rapidamente os quatros saíram voando. Ficando somente Barda. Que foi se aproximando da rocha.

— Eu sei que tem alguém ai — anunciou — É algum soldado de Freeza?

E inacreditavelmente ele desapareceu de onde estava diante dos olhos de Strawberr. O comandante sentiu uma presença atrás dele.

— Não, você não parece com um soldado dele... Como chegou aqui?

Não havia como ele fugir, então ele só podia contar a verdade.

— Eu sou um habitante da terra, e vim aqui com minha equipe para fazer reconhecimento do planeta...

— Um terráqueo? Não sei como passou por nosso radar, mas é bom que saia imediatamente ou terei que te matar.

— Então vai me deixar ir?

— Você é tão fraco a ponto do ‘scouter’ não te detectar. Matar-te não vai me dar lucro nenhum. Mas se qualquer outro Sayajin lhe encontrar, não vai pensar o mesmo...

— Seyajin... Posso fazer uma pergunta...?

Barda fez um olhar de irritação, mas respondeu:

— Diga.

— Como se chama esse planeta?

— Planeta Vegeta.

Então Barda foi embora sem dizer nada. O comandante voltou a nave e partiram de volta à Terra.

Chegando ao planeta se deparou com a recepção do Dr. Briefs e sua esposa Sra. Briefs. Junto a eles estava sua filha mais nova, Bulma, que era apenas um bebê.

— Senhor, encontramos mais um planeta.

— Excelente trabalho — elogiou o homem — Então o que descobriu?

— Ele se chama Planeta Vegeta...

Imediatamente a garota pulou dos braços de sua mãe.

— Ve-ge-ta? — soletrou ela — Quando crescer quero me casar com um príncipe chamado Vegeta!

O homem sorriu e continuo contando a história.

Dois anos depois ele voltou ao planeta, porém o mesmo não existia mais. Ele queria agradecer Barda por tudo, mas não podia... Então viu um ponto vermelho pela nave. Dirigiu-se até ele. Então viu uma faixa vermelha, em seguida leu a escritura: ‘Bardock’.


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