My Foolish Heart escrita por Amanda Katiane, Beatriz Mikaelson


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Aqui eu com mais uma fanfic! :P Eu e minha amigas, Amanda e Beatriz! Uhuu! =D Nós vamos nos esforçar muito para fazer essa fanfic ficar PERFEITA! :3 Então, aproveitem a leitura.



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— Eu não sei! E não quero saber! Se você não me der o meu cordão de ouro agora eu vou dizer tudo para a minha mãe e ela vai mandar você dormir no quarto da limpeza! – Caroline gritava comigo. Ela pensava que eu tinha roubado o cordão de ouro idiota dela.

— Eu já durmo lá! Lembra? – Eu disse e peguei minha bolsa. Deixei ela gritando sozinha com cara de estúpida. Afinal, é a única que ela tem.

Minha vida virou um inferno depois que meu pai morreu. A minha guarda ainda está com a bruxa da minha madrasta; por isso tenho que morar com ela. Mas daqui a cinco meses eu completo dezoito anos e tudo isso vai acabar. Eu já vou ter me formado, vou fazer minha faculdade e ter uma ótima vida. Vou ser feliz de novo. Enquanto isso não acontece; tenho que viver com as duas tapadas na minha vida e sustentar elas.

Minha madrasta e minha meia-irmã; se é que eu posso chamar elas disso; são sustentadas por mim. Meu pai deixou uma ótima herança para mim e nada para as duas, mas Johanna (minha madrasta), disse que eu só receberia a herança se eu fizesse tudo o que ela quisesse até eu poder ter minha “liberdade”, de volta. Por isso tenho que trabalhar como garçonete em uma cafeteria. Pelo menos lá posso fugir da minha “vida”.

Na cafeteria tenho dois amigos. O Kol e a Bonnie. Posso dizer que são muito amigos meus. Às vezes saímos juntos, quando eu consigo fugir da minha madrasta. Kol é meu vizinho, mas sempre acorda antes de mim, por isso nunca consigo ir trabalhar com ele; ele tem uma queda pela Bonnie. Isso é estranho? Muito estranho.

Terminamos o ensino médio juntos. Agora só estamos ganhando dinheiro para conseguirmos nos sustentar sozinhos; mas a Bonnie tem um pai e uma mãe. Ela poderia muito bem pedir dinheiro a eles e essas coisas. Mas ela disse que quer ser independente. Acho isso uma coisa boa. Eu e ela queremos ser modelos. Então vamos ganhar dinheiro e fazer uma ótima faculdade. Esse é o nosso sonho.

Eu trabalho das 8:00h da manhã às 16:30h da tarde nos dias de semana. Nos sábados eu trabalho quase o dia todo. Hoje é sábado e estou indo para o trabalho. Eles deixam nós irmos com roupas normais, mas chegando lá, temos que vestir os aventais.

— Oi Kol. Oi Bonnie. – Digo aos dois que estão abrindo a porta da cafeteria para começarmos a trabalhar.

— Oi Elena. – Eles dizem em couro.

— Ontem eu ouvi os gritos da Caroline. O que foi que aconteceu? – Kol me pergunta abrindo a porta.

— A maluca da loira tingida me acusou de ter roubado o cordão de ouro dela. Dá pra acreditar? Ainda ficou remoendo tudo hoje de manhã. - Disse entrando na cafeteria.

— Essa Caroline me da nojo. – Bonnie disse e fez uma cara feia. Nós rimos.

— Onde estão os aventais? – Eu perguntei. Kol apontou para o pequeno cabide que tinha atrás da porta da cozinha. Peguei, coloquei e amarrei atrás. Amarrei meu cabelo em um coque. Nosso avental era marrom. Dava certinho com blusas gola pólo. Eu sempre usava blusas assim. Quando não; adorava minhas camisas e meus casacos confortáveis com botas de cano longo. – Quando os cozinheiros chegam?

— Daqui a pouco. Temos que nos preparar. – Kol disse e nos arrumamos .

Algum tempo depois, os cozinheiros chegaram. Começamos a arrumar a cafeteria e pouco tempo depois, abrimos. Muitos clientes iam no sábado. Por isso as gorjetas aumentavam. Alguns clientes sempre iam no sábado, sem falta. Todos os sábados mesmo.

— Bom dia senhora Salvatore. O que vai querer hoje? – A senhora Salvatore era mulher do Giuseppe Salvatore, um grande empresário. Ele era dono de uma enorme empresa. A senhora Salvatore era Dona de uma agência de modelos. Ela sempre ia no sábado, sem falta e ainda me dava um ótima gorjeta, além de ser muito próxima a mim. Ela era amiga da minha mãe e do meu pai.

— Olá Elena. – Ela deu outra olhada rápida no cardápio. – Vou querer um Cappuccino e cinco pães de queijo.

— Mais alguma coisa? – Perguntei acabando de anotar o pedido dela.

— Meu filho vai aqui daqui a pouco. Ele acabou de chegar da França. Quando ele chegar eu lhe chamo para ele fazer o pedido.

— Certo, trago o da senhora já, já. – Eu disse e ela assentiu. Eu não sabia que ela tinha um filho. Ainda mais já adulto.

Entreguei o pedido na cozinha e os cozinheiros começaram a fazer. Eu fui atendendo as outras mesas até que o pedido da Senhora Salvatore ficou pronto.

— Aqui senhora Salvatore. Espero que goste. – Eu disse entregando o cappuccino e o prato com os pais de queijo.

— Elena; eu preciso de sua ajuda. – Ela me disse apavorada.

— O que foi? – Perguntei sem entender nada.

— É que eu disse ao meu filho, que uma modelo que queria fechar o contrato com ele para fazer a propaganda de uma marca de cosméticos. Sabe a Katherine Pierce? – Eu assenti. Ela era uma grande modelo. Na verdade ela era bem parecida comigo. Bem não, muito parecida. – Pois bem; ela desistiu de fechar o contrato. Então... Você é muito parecida com ela. Será que você poderia se passar por ela até eu arrumar um jeito dela querer fechar o contrato com ele? – Eu me assustei um pouco; mas não custaria nada ajudar.

— Certo... – Disse com uma certa dúvida.

— Muito obrigada! Depois eu vou entregar um cachê com uma boa quantia para você. Obrigada mesmo. – Ela disse muito alegre. Eu já ia dizer que não precisava me dar um cachê, mas depois eu desisti dessa idéia. Eu podia gastar o dinheiro com o que eu quisesse sem que minha madrasta soubesse.

— De nada. Mas, quando é que eu vou conhecer o seu filho? Se ele vier aqui ele vai ver que eu sou uma garçonete.

— Você tem alguma roupa normal aqui? - Eu assenti. Sempre trazia uma roupa normal, pois, se os meus amigos quisessem sair, eu trocava de roupa e saia com eles. – Que bom. Vá vesti-la. Ah, será que tem como você deixar seu cabelo cacheado ou ondulado?

— Não sei. Mas acho que minha amiga traz baby Liz. – Ela assente e eu corro para trocar de roupa.

Bonnie me empresta o Baby Liz e pergunta para o que é. Eu explico tudo a ela.

— Uau! Olha só onde você se meteu... – Ela diz espantada. – Mas pode ser que tire proveito. Quem sabe se o filho da Senhora Salvatore não é lindo? – Eu rio da cara dela.

— E ai, como estou? – Digo pra ela.

Eu estava com uma blusa preta regata com renda na parte dos ombros, uma calça jeans escura, um sapato branco de salto, fechado na parte de trás e aberto na parte da frente e uma bolsa crossbody marrom. Meu cabelo estava com alguns cachos, o que eu gostei.

— Está linda! Agora vai logo. – Ela diz e eu corro para a mesa da senhora Salvatore.

— Elena; você está linda. – Ela diz. – Seu senso de moda é muito apurado.

— Obrigada Senhora Salvatore.

— Pode me chamar de Lily. Faz muito tempo que eu peço para você me chamar de Lily e você insiste em me chamar de senhora Salvatore. Agora pode sentar.

— Obrigada Senho... Lily. – Eu digo já sentada na cadeira.

— Olha; o meu filho vai aparecer e você vai tentar agir como uma verdadeira modelo. Só que mais antipática. A Katherine é muito antipática. – Com certeza eu ia conseguir fazer isso. A Caroline me dava aulas gratuitas de antipatia em casa. – Então, ele vai falar sobre os negócios e você vai ter que ouvir atentamente. Mas quando ele perguntar se você pode fazer a propaganda para a empresa dele, você diz que tem que pensar mais um tempo. Nesse tempo, eu arrumo um jeito da Katherine aceitar fazer a propaganda.

— Certo.

— Tudo bem; quando ele perceber, eu já terei contado a verdade.– Ela disse. Ouvi o sininho da porta da cafeteria e vi um homem muito lindo passar pela porta. Alto, cabelos negros, olhos azuis... Ah, como ele era lindo.

— Olá mãe. – Ele diz para Lily. Ele era filho dela?

Ele abraçou ela.

— Você deve ser a Katherine. Muito prazer. – Ele me disse pegando minha mão e depois beijando-a.

— Então Damon; o que você vai querer? – Lily perguntou a ele.

— Acho que só um pedaço de torta de limão. – Ele disse. Lily chamou Bonnie e ela anotou o pedido. Pouco tempo depois ela trouxe a torta e um guardanapo com um bilhete pra mim. Abri com cuidado para que ninguém visse.

Eu estava certa. Ele é muito gato. Aproveite essa chance. Meow. – Bonnie.

Bonnie era mesmo uma maluca. Guardei o guardanapo na minha bolsa.

— Então, Katherine. Eu queria saber se você estaria disposta a assinar o contrato da nossa empresa para fazer a propaganda. – Damon diz. Eu não me acostumaria dele me chamando de Katherine.

— Olha; eu sei que eu sou muito famosa – eu disse tentando ser antipática, o que parecia estar funcionando. –, e que você daria muito crédito a mim para eu aceitar. Mas... Acho que preciso pensar mais um pouco. Sendo famosa e linda, tenho meus critérios. Você podia espera um pouco para eu poder pensar?

Ele me olha surpreso. Lily me olha orgulhosa, acho que é o fato da atuação estar dando certo.

— Claro, pode pensar o tempo que quiser. – Ele faz uma pausa. – Tenho que ir agora. Até mais mãe. Katherine.

Ele se vai.

— Além de ter gosto para moda você é uma ótima atriz. Se você quiser, eu podia arranjar um lugar pra você na minha agência de modelos. – Isso era uma ótima oportunidade.

— Gostaria; mas a senhora já está fazendo muito por mim.

— Oh, Elena. Você é que está fazendo muito por mim. Vou te ajudar no que precisar.

— Obrigada. Ah, e toma o número do meu celular. Qualquer coisa a senhora me liga. – Eu anoto em um papel meu número e dou para ela.

— Certo. Acho que já vou. Qualquer coisa eu te ligo. Muito obrigada Elena. – Ela diz e eu assinto.

Vou para o banheiro trocar de roupa.

— Elena! – Bonnie exclama.

— De onde você saiu?

— Da barriga da minha mãe, é claro. Mas conta! Conta sobre o que aconteceu. – Eu contei tudo a Bonnie e troquei de roupa. – Então, quer dizer, que você pode se encontrar com o bonitão de novo?!

— Pode ser que sim. Mas acho que meu trabalho acabou. Lily já deve ter convencido a tal da Katherine a assinar o contrato.

— Seria legal se você conseguisse o trabalho de modelo.

— Seria mesmo. Mas agora vamos parar de sonhar. Temos muito trabalho a fazer.

Trabalhei até às 19:45h da noite. No sábado saímos mais cedo. Fui com Kol para casa.

— Tchau Kol. Boa noite.

— Você não gostaria de jantar aqui em casa? Vou fazer macarronada. – Ele disse. Eu pensei em recusar, mas pensei nos chiliques da Caroline e aceitei o convite. O Kol cozinhava super bem, além disso. Ele morava sozinho, mas tinha irmãos. Só não gostava de depender deles. Klaus, Elijah e Finn eram os homens. Rebekah era a única garota. Às vezes a família o visitava. A família de Kol sempre foi muito simples e unida. Seus irmãos ganharam bolsas de estudos e faziam faculdade. Alguns. Só Rebekah e ele na verdade. Klaus, Elijah e Finn eram donos de uma empresa. Na verdade ela era concorrente com a Salvatore’s Intervision. A empresa em que Damon trabalhava.

— Kol, sua macarronada está deliciosa.

— Modéstia a parte... Eu sei. – Eu rio com o comentário dele. Ele sempre gosta de contar piadas. É muito descontraído. – Eu tenho uma ótima notícia.

— Diz, diz, diz! – Eu suplico. Sou muito curiosa.

— Eu consegui uma bolsa de estudos para Harvard. – Eu fiquei muito animada! O Kol realmente merecia.

— Kol! Isso é MUITO bom. Bom até demais.

— Eu sei. Vou começar a estudar no próximo mês. Mas vou ter que me mudar para Cambridge, Massachusetts.

— Isso é triste... Mas estou muito feliz! As faculdades tem férias. E às vezes nós podemos te visitar. Own, eu estou tão orgulhosa. – Digo e abraço ele. Começo a chorar.

— Ei, não precisa ser tão dramática assim. – Ele diz. Eu enxugo minhas lágrimas.

Depois de tanto tempo, um de nós conseguiu sucesso. Eu era a que menos tinha chance.

Depois de jantar, fui para a minha casa. Onde tive que agüentar a estúpida da Caroline.

— Elena, eu achei o meu cordão. Por que você o escondeu no sofá? – Ela disse.

— Eu já disse que não... – Disse estressada. Mas eu não ia mais gastar saliva com aquela idiota. Ignorei o que ela falava e fui para o meu “quarto”. Na verdade ele era uma pequena dispensa que tinha uma cama e um banheiro minúsculo. Pelo menos a porta tinha chave. Tranquei a porta, peguei meu notebook e comecei a ouvir música no meu fone de ouvido, até pegar no sono.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?! Gostaram? Odiaram? :3 Comentem ai. Não sei quando vai sair o próximo capítulo mas acho que logo, logo. Beijos e até o próximo capítulo!



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