Amor e Superação escrita por tuayne


Capítulo 1
Se conhecendo.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores.
Essa é a minha mais nova historia.
Espero que gostem assim como gostam das minhas outras duas.
Me digam o que vozes acharam para mim saber se devo ou não continuar.

Boa Leitura.



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Finalmente é hoje. Trabalhei duro durante os últimos seis meses para conseguir juntar dinheiro para que eu possa ir embora desse lugar, arrumei algumas coisas em uma pequena mala e a deixei em baixo da cama enquanto esperava a madrugada chegar. Assim que meu relógio marcou 3h da manha a peguei e sai de casa, fazendo o mínimo de barulho possível. Antes de sair coloquei em cima da mesa da sala um bilhete avisando para aquele canalha que eu nunca mais voltaria a vê-lo, deixei também meu antigo celular e as chaves da casa. E assim segui para o aeroporto, tentando deixar com aquelas coisas e aquela cidade o meu passado, e disposta a recomeçar em São Paulo, sair sem me despedir de ninguém, nem mesmo de meus amigos. E agora algumas horas depois, estou dentro desse avião já com um destino em mãos. Enquanto eu me preparava para fugir daquele lugar, andei pesquisando sobre alguns empregos e finalmente consegui um, expliquei mais o menos minha historia para a D. Dalva a governanta de uma mansão que pertence a Pedro Ramos um empresário podre de rico. E ela me concedeu o emprego, serei baba da pequena Cristal de apenas quatro anos. No começo fique assustada em ter que cuidar de uma criança mais agora estou começando a gostar da idéia.
E agora esta na hora de deixar o meu passado para traz e finalmente começar a pensar no meu futuro. E finalmente cheguei ao meu destino agora estou parada em frente a uma casa simplesmente perfeita que esta mais para mansão, e tenho que confessar que estou morrendo de nervosismo. Toquei o interfone e me pediram para entrar, fui caminhando por esse imenso jardim e quando dei por mim já estava na sala esperando pelo Sr. Pedro. E foi então que ele entrou, e meu Deus como ele é lindo, fiquei presa no seu olhar, esses olhos cor de chocolate me deixou meio que hipnotizada. E foi ai que eu prestei mais atenção nele e o que eu vi me deixou com o coração partido e eu nem quis entender o porquê me senti assim. Ele esta em uma cadeira de rodas, mais em nenhum momento o olhei com pena e nem senti pena. O sentimento que eu tinha era novo pra mim e nem se quer me dei o trabalho tentar desvendar isso. Apenas dei meu melhor sorriso e pela primeira vez em anos foi um sorriso sincero, esse se aproximou de mim e fez um sinal para eu me sentar e foi isso que eu fiz.

-Como vai Srta. Duarte? Prazer sou Pedro Ramos.

-Estou bem Senhor, e o senhor como vai se me permite a pergunta? E pode me chamar de Karina.

-Sobrevivendo como posso. Então Karina a Dalva me falou que você ta precisando de um emprego e se candidatou a vaga para ser baba da minha filha. Você já tem alguma experiência?

- Vou ser honesta com o senhor, eu nunca cuidei de criança, mais posso lhe garantir que eu amo crianças e vou dar o melhor de mim para ela, vou tratar a Cristal como se fosse minha filha.

- Pois bem Karina vou resumir o que eu espero de você. Preciso que você dê a ela café da manha e depois a leve para a escola e vá buscá-la. Três vezes por semana ela tem bale, natação e aula de musica, durante o tempo livre dela quero que ela se dedique totalmente aos estudos e é seu dever garantir que ela faça isso.

-Desculpa me intrometer senhor, mais ela é criança e criança tem que brincar, que horas e o lazer dela?

-Filha minha não tem essa de brincar não Srta. Duarte, e espero que tenha deixado isso claro, isso é perca de tempo e não quero que ela perca tempo com isso.

-E o que a mãe dela acha disso senhor?

-Nem deveria te responder isso porque não é da sua conta, mais ela não tem mãe Karina, a Cristal é adotada e eu a adotei sozinho.

-Desculpa não queria ser indelicada. E porque o senhor a adotou sendo que pode ter filhos?

-Não sei se a Srta. Reparou mais eu sou um deficiente e não terei meus próprios filhos e muito menos uma mulher.

-Sei que não tenho nada haver com isso, mais o senhor esta em uma cadeira de rodas e não morto. Esse detalhe não pode lhe impedir de ser feliz, e pelo que eu estou vendo você é tudo menos feliz.

-Respondendo a sua pergunta, eu a adotei porque ela foi deixada aqui na minha porta e quando eu pus meus olhos naquele pequeno ser, me vi no dever de cuidar dela e é isso que estou fazendo. Alias não sei se mencionei isso, mais a Cristal não se dava bem com nenhuma das outras babas por isso as demissões. Digamos que ela apronta bastante.

-Acho que vou adorar aprontar algumas coisas com ela antes mesmo de conhecê-la.

-Isso é o que vamos ver. Você tem um lugar para ficar?

-Ainda não, acabei de chegar à cidade e vim direto para cá. Assim que sair daqui vou procurar algum lugar.

-Não há necessidade, tenho quartos para meus funcionários aqui. E você pode ficar em um, se você quiser é claro.

-Não quero incomodar senhor.

-Não ira. Pode morar aqui enquanto tiver trabalhando pra mim. E na hora que a Cristal tiver na escola pode procurar alguma coisa pra fazer.

-Sendo assim eu aceito. E pretendo começar faculdade então usarei esse tempo para isso.

-Que curso ira fazer?

-Direito.

-Serio?

-Sim eu amo a área criminal e pretendo ir para esse ramo.

-Ta brincando comigo?

-Não senhor. Porque o espanto?

-Sou dono do maior escritório de advocacia de São Paulo. E sou advogado criminal, ou melhor, era.

-Por que não é mais?

-Depois do acidente que me deixou assim perdi a vontade de viver e conseqüentemente perdi a vontade de trabalhar.

-Sinto muito senhor. Eu não tinha idéia.

-Tudo bem Karina, não tinha como você saber mesmo. Bom peça para a Dalva lhe mostrar te mostrar o seu quarto. Preciso resolver umas coisas mais pode ficar a vontade, assim que Cristal chegar do colégio te apresento a ela.

-Obrigada senhor e se me der licença?

-Toda.

E assim segui com D. Dalva até meu quarto, que é imenso ela falou que é o maior quarto dos empregados e que o Pedro fez questão que eu fique com ele, fiquei sem graça mais logo aceitei, arrumei minhas poucas coisas e me deitei um pouco esperando a pequena chegar. Fiquei pensando no Pedro, em como ele é amargurado e fechado mais ao mesmo tempo ele é simpático e atencioso e claro muda de humor com uma facilidade que me assustou, e em meio a pensamentos cai em um sono tranqüilo, o primeiro em anos, como ele na minha mente.


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Notas finais do capítulo

E ai? Continuo ou não?
Vai depender de vocês.

XoX



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