Pov Natalia

Ola me chamo Natalia , tenho 17 anos e meio . Sou baixinha , de olhos cor de mel , com cabelos castanhos com pontas loiras , magra e sou meia bronzeada . Sou tão apaixonada por encrenca que fico de castigo uma ou duas vezes por dia . Já coloquei fogo na cozinha , já pintei o cabelo de uma menina , já mudei o creme de cabelo da minha prima , enfim já fiz tantas coisas que eu nem sei mais te fala . Meus pais são.... E o seguinte minha mãe morreu quanto eu tinha 2 anos , meu pai nem que saber de mim , só me coloca de castigo . Então sou uma adolescente sozinha nessa porcaria de mundo .... Eu ia continuar , mas a empregada me chamo para ir na sala do meu pai . Saio do meu quarto e viro a esquerda . Bato na porta e ouço um " entre " . Entro e vejo que ele está com uma cara de sério . Deus o que eu aprontei .

- Natalia Soares...- fala ele , mas eu interrompo , tenho mania de fazer isso .

- Pai não me coloca de castigo , eu não fiz nada , eu juro - falo me ajoelhando e implorando . Sou meia dramática .

- Natalia para de fazer drama . Agora eu vou direito para o assunto . Você está sendo mandada para uma escola no Brasil , arrume suas malas - fala ele e eu já penso o seguinte , se eu pula da janela posso provavelmente morrer , mas é uma opção .

- Que que eu fiz ?- pergunto já sabendo a resposta .

- Você esse mês passo dos limites . Colou a professora na cadeira , cortou o cabelo de uma menina e ainda mais botou fogo na cozinha . Por isso arrume as malas - fala ele .

- Mas pai a professora não parava quieta , andava de um lado para o outro . A menina era uma patricinha metida que precisava de um corte de cabelo e o fogo na cozinha ... Era que eu tava TENTANDO cozinha - falo me fazendo de inocente .

- Vai arruma sua malas , seu voo sai as 19:20 - fala ele e como sempre ele não me escuta . Mas é a vida . Saio do escritório e vou direito para o meu quarto . Chuto a porta com a maior força fazendo pirraça . Que saco , minha vida é um saco . Pego minha mala e arrumo ela até umas 17:30 . Entro no banheiro e tomo um banho bem relaxante . Saio e coloco uma calça jeans apertada na coxa e solta da coxa para baixo , uma blusa de renda preta e meu all star branco . Saio do quarto com minha mochila e minha mala . Desço as escadas .me despeço de Letícia , minha ótima e adorada pessoa que cuidou de minha a vida toda .

- Se cuida - fala ela chorando .

- Vai se difícil - falo dando um beijo em sua bochecha e saindo casa afora . Entro no carro e coloco o fone ouvido . Fico observando a janela , dando uma última olhada na cidade que eu aprontei tanto .

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Chegamos no Brasil , o cidade maravilhosa .Vejo que estamos indo para uma escola meio que antiga . Saio do carro batendo a porta e entrando na velha construção. Meu pai está me acompanhando para ver se está tudo okay , por isso ele vai na frente e eu atrás . Quando entramos na velha construção , percebo que até que é grande , mas tão velha . Vamos para um corredor longo até uma sala com uma porta bem velha . Meu pai bate na porta e ouvimos um " entra" . Entramos e vejo que a sala é bem legal . As paredes são de bege bem claro , a mesa de madeira escura e dois velhos em frente à mesa . Um velho era uma mulher de cabelo meio branco com castanho , usava um palito escuro e estava sentada na mesa . O outro velho era careca ,usava terno meio cinza e um boné colorido . Já gostei daqui .

- Bom dia senhor Soares e senhorita Soares - fala a mulher com uma voz formal .

- Bom dia . Então essa é minha filha Natalina . Eu vim aqui para ver se está tudo na inscrição dela . - fala meu pai

- Então mais uma pestinha nessa escola , vamos nos divertir muito senhorita - fala o homem com uma voz bem legal .

- Carlos . Desculpem a maneira de fala do meu irmão. Então senhor Soares está tudo certo na inscrição dela . A senhorita só precisa ir na secretaria e pegar o número do seu quarto e ópio seu armário - falada de uma maneira tão chata .

- Muito obrigada . Então eu estou indo - fala meu pai saindo da sala . Como esperado nem um pouco preocupado comigo .

- Pode ir senhorita - fala a mulher . Saio da sala e procuro a secretaria. Me perco totalmente e fico perdida . Saio num correndo , entro em um outro . Depois de muito tempo andando para lá e para cá , encontro ela . Vou até o balcão e vejo que a mulher do balcão tem pro uns 42 anos , ela tem cabelos morenos , branca e com uma verruga no nariz . Que Deus me ajude .

- Bom dia , sou nova aqui . Poderia me dar o número do armário , do quarto e tudo que eu precisa - falo com a voz mais doce do mundo .

- Claro aqui está - fala ela com a voz mais seca do mundo . É isso que dá ser doce .

- Obrigada brux... quer dizer senhora - falo saindo correndo . Procuro o dormitório feminino ao meio dos corredores . Vejo dois corredores um do lado do outro , dou um palpite que um deles é o dormitório feminino . Vou o da esquerda . Procuro o número do quarto . Até que eu acho , entro e vejo que ele é enorme . Paredes cor de mel , com quatro camas , quadros , uma estante , closet e uma porta que eu deduzir ser o banheiro . Vejo uma loira em uma cama lendo algo e não percebendo minha presença . Não ligo e vou até a cama perto da janela . Arrumo minha mala e quando acabou a loirinha finalmente percebe minha presença.

- Oi , sou a Júlia- fala ela , e eu não respondo . - Sabia que você seria assim , mas isso não da certo comigo . - fala ela .

- Oi sou a Natalia - falo respondendo - Mas você pode me chama de Nath - falo sorrindo e ela também .

- Que ir na cantina ? Estão servindo o lanche agora - fala ela , e como eu sou esfomeada me levanto numa boa .

- Falo minha língua - falo . Fomos até a cantina e eu pego um suco de uva , pãozinho requeijão e quando eu fui pega a última maçã , alguém pega junto comigo . Mas não vai pega mesmo .

- Solta- falo puxando a maçã .

- Não menina , solta você - fala um menino com a voz de menina .

- Solta, seu gay falsificado - falo e ele me olha com uma cara dizendo " Eu vou te mata " .

- Queridinha eu não sou gay falsificado . E eu vi esta maçã primeiro , então agora se você me der licença vou levar ela comigo - fala ela/ ele saindo rebolando com as amigas dele atrás e com a maçã na mão .Ah não ela já era minha , e esse gay falsificado não vai ganhar de mim . Pulo em cima dele e pego a maçã ganhado dele .

- Eu não sou queridinha seu gay falsificado . Não fica não meu caminho , ouviu?- falo e ele afirma . Me levanto e percebo que tem gente me olhando
- Vão cuida de suas vidas - falo e eles caiam fora . Procuro uma mesa e vejo Júlia e uma outra menina ruiva sentada com ela .

- Oi Natali , essa aqui é a Sofia - fala/grita Júlia .

- Oi prazer - falo me sentando .

- Olá sou a Sofia . O prazer é todo meu- fala ela animada

- Ja gostei de você - falo também me animado . Começamos a conversa e vejo que essa duas são bem legais , mas não vamos criar afeto que logo logo vou sair daqui . Acabo o meu lanche e vou até a lixeira jogá-lo fora . Mas antes alguém esbarra em mim . O lanche dele vai todo em cima de mim e eu fico toda suja . Quando vejo a cara do idiota , ele é muito lindo , alto , cabelos castanhos claros , um pouco musculoso e os olhos cor de chocolate . Deus me ajude a não desmaiar . Do que que eu To falando , ele não viu por onde anda . Ele vai ver .

- Você não viu por onde anda não ?- pergunto e ele sorri .

- A culpa não foi minha , você que é muito baixinha- fala ele rindo com os seus amigos e fica saindo fumaça pelos meus ouvidos .

- Idiota , a culpa foi sua que é do tamanho de um poste .-falo e ele fica com raiva .

- Nanica , foi você que não viu por onde andava - fala ele .

- Idiota . Ninguém mando ser tão idiota - falo colocando a mão na cintura .

- Vai cata coquinho - fala ele .

- Eu não , você não manda em mim - falo

- Qual é o seu nome nanica ?- pergunta ele .

- Não te interessa . Mas já que pediu , Natalia Soares , e eu seu ? -pergunto .

- Matheus - fala ele .

- Pensei que fosse poste , mas mudando de assunto , nossa discussão ainda não acabou poste- falo saindo rebolando .

Aquele poste ainda vai se ver comigo ou eu não me chamo Natalia Soares .