Secrets Exposed escrita por Annie Shadows, Akyra Reiko


Capítulo 9
Corpo sem dono


Notas iniciais do capítulo

Narrador Observador.



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Em Rosewood era normal adolescentes desaparecem, corpos sumirem, mensagens anônimas e completamente inusitadas aparecem nos celulares. Um corpo foi encontrado há uma semana atrás, o corpo de Larry Pratt, como isso é possível? Talvez isso não importe porque a pergunta certa era de quem era o corpo encontrado há dois anos? O corpo sem o dedo indicador na mão esquerda? Porém o mais estranho era que o novo corpo do Larry Pratt também estava sem seus dedos.

A cidade cheia de mistérios a assombrações antigas estava por assustar as garotas que nasceram e cresceram naquele lugar.

Desa vez, o caso não tratava-se apenas de um assassinato, mas sim dois, sendo que um deles era de um corpo desconhecido e o pior era que a própria perícia tinha dado o laudo falso para a polícia e deixou que aquele cadáver sem uma identidade fosse enterrado como Larry Pratt enquanto o verdadeiro corpo dele estava enterrado ao lado da maior árvore da praça Rosewood, o que antes para as meninas e os novos visitantes dessa cidade era um lugar para se distrair e reencontrar os amigos passou a ser uma cena de crime e os detetives não iam deixar passar essa investigação para isso a polícia de Rosewood convidou um dos melhores detetives de Nova York, seu nome era Carter Baizen, era um rapaz considerado bonito por todas as mulheres com quem ele trabalhava, seus cabelos eram de um castanho escuro, sua pele era branca, mas não muito branca, olhos azuis escuros, e sem poder deixar de mencionar, ele era primo de Chuck Bass. Estava claro que as meninas, todas elas, teriam que fazer depoimento desta vez e o detetive Baizen não ia desistir enquanto não juntasse as cinco amigas, não agora que ele sabia o laudo do corpo do Pratt e isso levantava muitas suspeitas sobre os moradores da pequena cidade.

Baizen pegou todas as informações possíveis sobre o caso, investigou cada canto de Rosewood e interrogou cada pessoa que deu brecha para isso, colheu o máximo de informações possíveis sobre Ária, Alice, Hanna, Spencer, Alison e Emily. Ele sabia que ia conseguir resolver esse caso e mesmo que ele não pudesse explicar o motivo dessa intuição, cada vez que sabia mais sobre as garotas, mais ele desconfiava sobre a lealdade delas.

Ainda era dia e ele ia começar a intimar as meninas para o depoimento sobre Larry Pratt, por Baizen ser um ótimo detetive ele conseguiu pegar o caso Alison DiLaurentis e jurou descobrir o que aconteceu com ela e a acharia, morta ou viva.

Spencer estava na porta de sua casa com um jornal na mão, Carter encostou o carro ao seu lado e desceu do mesmo, pôde ver a garota estranhar e se assustar com seu Hyundai HB20 preto, modelo 2019 encostar ao lado de sua casa, ela aproximou-se da janela para conseguir ver quem estava dentro, mas recuou ao ver Carter saindo do seu veículo.

— Bom dia, Srta. Hastings. — Disse enquanto caminhava em direção da garota que recuava para a porta de sua casa.

— Quem é você? — Perguntou em seu tom de voz petulante.

— Detive Baizen. Vim aqui intimar a senhorita para um novo depoimento.

— Mas eu já fiz o meu depoimento sobre o Larry.

— Mas agora descobrimos que aquele não era o Larry, não é Spencer? — Baizen entregou para ela a carta de intimação, com dia e horário marcado para o seu depoimento.

Spencer abriu a carta e analisou o que tinha escrito na mesma. — Amanhã? Mas…

— Algum problema? — Interrompeu. — Se não deve nada não tem porque temer com o dia do depoimento.

— Quem mais vai precisar depor?

— Suas amigas. — Respondeu enquanto ajeitava seu paletó sobre seu corpo. — Todas elas.

— Acredito que saiba que a Emily e a Alice não moram mais por aqui e a Alison está desaparecida.

— O seu depoimento servirá para o caso Alison DiLaurentis também, pois ela ainda está desaparecida. — Ele sorriu de maneira sarcástica. — Então eu sugiro que elas voltem o mais rápido possível. Já enviei a carta de intimação delas. — Caminhou até o seu carro e ao abrir o mesmo deu uma última olhada em Spencer. — Nos vemos amanhã. — Sorriu, entrou no carro e deu partida.

Spencer assistiu o carro sumir pela estrada, pegou seu celular e enviou mensagem para as meninas.

Para: Ária; Hanna;

Assunto:

Mensagem: S.O.S

Spencer estava andando de um lado para o outro de sua casa quando a campainha tocou, ela abriu a porta sem hesitar e Ária entrou, em seguida Hanna ao lado do Nate e do Chuck, Spencer tomou um susto ao vê-los.

— O que eles estão fazendo aqui, Hanna? — Perguntou um pouco indignada pela presença de estranhos em sua casa.

— O Nate é meu namorado, Spencer, ele já sabe o que tá rolando. — Hanna olhou para o Chuck já sentado no sofá com os pés em cima de uma mesinha de centro feita de vidro. — Ele seguiu a gente. — Disse enquanto apontava para o Chuck.

— Tá, gente! Agora fala, Spencer. Você também recebeu a intimação? — Perguntou Ária.

— Vocês já receberam? — Perguntou um pouco confusa.

— Sim, pelo correio essa manhã. — Respondeu Hanna.

— Pelo correio?

— Dãah. — Debochou Hanna.

— Um detetive que eu nunca vi aqui na cidade, outro completamente diferente do que me interrogou há dois anos veio aqui. — Explicou. — O nome dele era Baizen. Sobrenome na verdade, mas eu pesquisei sobre ele. Seu nome é Carter Baizen, um dos melhores detetives de Nova York.

— Carter Baizen está aqui? — Disse Chuck ao se levantar da cadeira e caminhar até Spencer.

— Você o conhece? — Perguntou Ária.

— É o primo dele. — Respondeu Nate.

As meninas sentaram-se na sofá e começaram a pesquisar ao máximo sobre Larry Pratt, Alison DiLaurentis e Carter Baizen. Elas descobriram que o verdadeiro Larry Pratt morreu há apenas 2 semanas atrás.

— Nesses dois anos o Larry estava vivo? — Perguntou Ária com lágrimas em seus olhos.

Spencer colocou a mão em seu ombro esquerdo como uma consolação enquanto Hanna abraçou seu braço direito e deitou em seu ombro. Larry foi o primeiro amor da Ária, o seu pai nunca aceitou muito bem seu namoro com o Larry e ela sabia que ele poderia ser um grande suspeito para a polícia, seu querido pai, além de traídor, assassino? Isso era demais para a Ária, ela não tinha ideia do que fazer e nem do que pensar com/sobre seu pai. Ela tinha que contar sobre a traição para a sua mãe, tinha que contar sobre a briga com seu namorado, tinha que confrontar o seu pai para entender o que aconteceu naquela noite, a noite em que a Alison desapareceu, ela não podia simplesmente deixar para lá e viver como se nada tivesse acontecido, porque aconteceu, seu ex namorado morto, “duas vezes”, sua melhor amiga desaparecida, a vida dela não estava tão boa como ela imaginava.

— Eu vou para casa. — Disse por fim.

— Sozinha? — Perguntou Spencer.

— O Nate e o Chuck levam ela, se eles não se importarem. — Hanna olhou para o Nate. — Tudo bem pra você, amor?

Ele assentiu. — Claro. — Deu um selinho em Hanna e acompanhou Ária até o seu carro.

[…]

Emily estava sentada em sua cama, olhando a foto que tirara com suas amigas pouco antes de tudo acontecer, ela não tinha ideia de como estava conseguindo viver sem suas amigas, sem a Ali em maior importância, mas logo ela lembrou, ela tinha o Toby e tinha a Vanessa, ela teve a Georgina por um tempo, a garota linda de cabelos negros, de sorriso malicioso e olhar perverso, iguais os da Ali, a garota com quem ela compartilhou beijos e beijos. Georgina ficou uma semana no colégio interno, tempo o suficiente pra revirar a cabeça e o coração de Emily, tempo suficiente para ser odiada pela Vanessa e um pouco temida pelo Toby, ninguém gostava da Georgina, mas Emily sim, Emily se apaixonara por ela, não como era pela Alison, mas, ainda assim, Georgina foi capaz de ter o pouco de desejo e paixão e que Emily poderia oferecer, ninguém jamais soube do seu romance secreto, nem mesmo o Toby e com sorte ninguém nem sequer desconfiava.

Seus pensamentos foram interrompidos quando Vanessa entrou no quarto.

— Boa noite, Emi.

— Oi, Van. — Se virou para dar um beijo na amiga, logo percebeu que a mesma segurava um envelope branco endereçado para Emily. — Ainda mandam cartas em 2018? — Debochou.

Vanessa olhou para o envelope e sorriu. — Sim, eu achei no correio. Acho melhor você abrir. É da delegacia de Rosewood. — Estendeu o papel para ela que ao escutar o que dissera formou uma expressão assustada em seu rosto.

Logo Emily abriu o envelope e viu que se tratava de uma intimação sobre o caso de Larry Pratt, ela não entendeu muito bem o porquê daquela carta já que o Larry tinha morrido há dois anos, mas sua mãe não a deixou depor da primeira vez. Será que descobriram mais alguma coisa? Pensou ela.

— Está tudo bem? — Perguntou Vanessa.

— Não sei dizer... — Respondeu de maneira devagar. — Eu terei que ir pra Rosewood depor sobre o garoto que lhe falei.

— O que morreu? — Emily afirmou com a cabeça e Vanessa colocou a palma da sua mão direita em sua boca.

As duas ouviram uma batida na porta e Vanessa logo foi abri-la, a Sra. Jones entrou logo em seguida e olhou para Emily. — Srta. Fields, arrume as suas coisas, a senhorita vai voltar para a casa. Sua mãe está te esperando lá em baixo. — Retirou-se do quarto.

Sem pensar começou a arrumar as suas roupas e sapatos em uma mala junto com a ajuda da Vanessa. Estava tudo pronto e uma felicidade invadiu Emily. Casa, ela ia voltar para casa, mas sua felicidade se aquietou um pouco ao ver o rosto de sua amiga, o seu rosto entristecido, ela a abraçou com força.

— Eu nunca vou esquecer você e me prometa que assim que sair, vai me ligar e vamos nos reencontrar.

— Eu tenho que encontrar o meu pai, mas assim que eu acertar a minha vida irei te ver. — Vanessa beijou a testa de Emily. — Vai, garota, vai rever suas amigas.

Ela sorriu para a sua amiga, pegou as suas malas, Vanessa também ajudou com as que sobraram, quando abriu a porta se bateu com o Toby, ele estava triste, triste por ficar sem sua melhor amiga, mas feliz por ela conseguir o que tanto queria. Ele a abraçou com força e encheu seu rosto de beijos. Pegou as malas de sua mão e ele e Vanessa a acompanharam até o carro onde estavam seus pais, seu pai estava ao volante e sua mãe no banco ao lado, ambos pularam do carro ao ver sua filha e a envolveram em um abraço apertado.

— Que saudade, minha filha! — Disse seu pai enquanto beijava o topo da sua cabeça. Sua mãe não parava de chorar.

Vanessa percebeu alguém no banco de trás espiando pela janela e lembrou da irmã da Emily, a Carol, ela abriu a porta para que a pequena pudesse sair e em um pulo ela se juntou ao abraço em grupo, logo Vanessa e Toby também entraram no meio.

Depois do reencontro com seus pais Emily entrou no carro e pôde ver seus amigos pela última vez até… ela não sabia até quando. Encostou sua cabeça no vidro do carro e seguiu a viagem junto com seus pais e sua irmãzinha. A viagem durou 3 horas até que ela pudesse ver a placa de Rosewood, ao entrar na sua velha cidade seu celular vibrou em seu bolso, era uma mensagem.

“Bem vinda de volta, Emily!”

— A

Quem era A? Será que a Alison tinha voltado? Ela era a única que escrevia assim, sua irmã assinava as mensagens com “L” de “Lice”, como era chamada. Pensou Emily.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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