Secrets Exposed escrita por Annie Shadows, Akyra Reiko


Capítulo 3
Nova York


Notas iniciais do capítulo

Capítulo narrado por: Hanna Marin



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Minha vida estava simplesmente maravilhosa, do jeito que eu sonhei, morava em Manhattan, Midtown Manhattan — cidade dos meus sonhos — em um condomínio lindo, chamado Le Premier, tinha arranjado um ótimo estágio de moda na Adam Selman e depois por muitas indicações na Zana Bayne, localizada em East Williamsburg, vesti tantas modelos que nem eu mesma conseguia acreditar. Sair de Rosewood foi a melhor decisão que minha poderia tomar depois da separação com meu pai.

Era por volta das 8 da manhã quando tive que sair de casa às pressas para arrumar tudo no ateliê da Zana, era dia de “Couture Fashion Week”, onde aconteceria um dos maiores desfiles da primavera, e é claro como toda estilista, a Zana estava surtando por medo de sair algo errado.

Ao chegar no ateliê corri para separar todos os vestidos que seriam usados no desfile, me certifiquei de deixar tudo em ordem e arrumar toda a bagunça que a Zana e suas modelos faziam questão de executar. Enquanto recolhia os pedaços de panos que estavam espalhados pelo chão, ouvi a porta do ateliê se abrir, coloquei todos os panos dentro de um cesto e corri até a porta.

— Oi! A Zana está aqui? — Um garoto alto, de olhos claros e cabelos castanhos bem curtos surgiu por aquela porta, com um sorriso notório estampado em seu rosto.

Respirei fundo, tentando parecer normal e nem um pouco interessada. — Ela não está. Quem gostaria de falar com ela?

— Ah, me desculpe, eu sou o Zayn Bayne, irmão da Zana e fotógrafo também, claro, não vou desvalorizar o meu talento. — Ele deu uma breve risada e estendeu a mão para mim.

Apertei sua mão. — Sou Hanna Marin, estagiária dela. — Soltei um sorriso meio nervoso.

Os olhos dele brilhavam enquanto me olhava. — Oi, Hanna, ouvi falar de você. Na verdade eu te fotografei, ela me contou que a estagiária dela tinha desfilado porque uma das modelos torceu o pé, mas eu nunca imaginaria que você era a tal estagiária, desfilou tão bem que até parecia uma modelo de verdade. Vai desfilar hoje?

Sorri sem graça. — Não, hoje estarei apenas nos bastidores. Então... não quer ligar pro celular dela?

— Uma pena. — Ele balançou a cabeça de forma negativa. — Te vejo no desfile. — Dirigiu-se até a porta e desapareceu ao atravessá-la.

Comecei a arrumar o ateliê, o mais rápido que pude. Separei as roupas das modelos, coloquei em seus respectivos cabides e as cobri com o plástico. Liguei para a floricultura marcando o horário das entregas das flores no evento. O ateliê estava arrumado e as roupas separadas à espera do motorista para levá-las até as modelos.

Peguei meu telefone e liguei para Zana.

— Hanna! Que bom que ligou. — Atendeu Zana, com um tom de agradecimento em sua voz.

— Oi, já está tudo pronto! Estou só esperando o motorista. Posso passar em casa antes para tomar um banho antes do desfile?

— Deve! A Christina está no hospital com a tia, vou precisar que substitua ela. O meu irmão está indo te buscar para levá-la em sua casa.

— E o que eu farei com as roupas?

— Não se preocupe. O Zayn vai deixar aqui pra mim. Eu peço que se apresse e que chegue a tempo da maquiagem e do penteado. Tchau! — Zana desligou o telefone.

Eu estava nervosa e muito assustada, com medo de dar algo errado, não parava de andar para um lado e para o outro, até ouvir uma buzina vindo da frente do ateliê, não demorou muito até que Zayn entrasse pela porta, sorri de maneira breve e corri para pegar os vestidos.

Depois de ter colocado todos os vestidos na parte de trás do carro tranquei o ateliê e entrei no carro.

— Então... Hanna, não é? Está nervosa pra esse desfile?

— Um pouco nervosa, acredito que qualquer uma estaria, a final, não é pra isso que sou paga. — Dei uma risada um pouco constrangedora.

— Acho que eu sou seu amuleto da sorte, Marin.

— Por que?

— É a minha segunda vez aqui e se eu não me engano, é a segunda vez que você desfila, não é? — Dirigiu seu olhar até o meu rosto e abriu um sorriso perfeitamente satisfatório.

Não sabia o que responder a essa pergunta, procurei qualquer coisa para ignorá-lo até que me dei conta de que estávamos próximo ao meu apartamento, sem hesitar eu disse: — É aqui!

— Le premier? — Ele sorriu para mim. — Até mais tarde, Hanna!

Sai do carro, sorri de volta para ele. — Cuidado com as roupas e entregue-as nas mãos da Zana. — Ele acenou e arrastou o carro.

Enfim pude respirar com calma. Entrei no condomínio e subi o elevador até o meu andar, quando eu cheguei em casa minha mãe estava segurando dois cabides com dois belos vestidos pendurados nele.

Ela sorriu ao me ver. — Hanna, que bom, você chegou. Qual dos é mais bonito? — Primeiro ela balançou um vestido azul, nem um pouco decotado, porém sua parte de trás era aberta, o que deixaria as costas azul, em baixo tinha um abertura do lado esquerdo, para que pudesse deixar as pernas um pouco de fora. Logo em seguida ela balançou o outro, que era preto, um pouco decotado, longo, na parte da cintura, e dos ombros, era coberto por uma renda. O vestido era realmente lindo.

— O preto, mãe! E... Eu vou desfilar.

Ela se virou de maneira repentina. — De novo? Que bom minha filha.

[...]

Ao chegar na Couture Fashion Week e vê todas aquelas modelos e socialites pousando para os paparazzi, finalmente minha ficha caiu, eu ia desfilar, isso era incrível, porém totalmente fora do que eu esperava.

— Vou procurar a Zana. — Disse a minha mãe, ela assentiu, sorriu e dirigiu-se até o bar.

— Estava te procurando. Vai se arrumar. Agora! — Zana me puxou pelo o braço e me levou até o camarim, onde em dias normais eu estaria vestindo as modelos.

[…]

Eu estava desfilando, nem podia acreditar, muitos olhares estavam em mim, fotos e flash para todos os lados e o nervosismo me enchia cada vez mais, mas mesmo com medo, eu senti que eu pertencia a isso, de longe pude ver muita gente famosa e rica.

Quando voltei para o camarim estavam todas as modelos festejando por termos sido um sucesso, o que claramente nós fomos.

Coloquei um vestido azul até os joelhos, um pouco decotado e com apenas o ombro direito coberto com um tecido mais fino e transparente. Era hora de aproveitar a festa. Ao sair do camarim Zayn puxou a minha mão.

— Vem comigo, tenho que te apresentar um amigo. — Ele simplesmente me arrastou até próximo ao bar, onde tinha um garoto de cabelos castanhos e olhos azuis. — Nate, essa é a Hanna, a garota que lhe falei, Hanna, esse é o Nate.

Ele deu um sorriso gracioso. — Archibald.

Sorri de volta para ele. — Marin.

— Vou deixar vocês se conhecerem melhor.

Zayn saiu e dirigiu-se até umas modelos, voltei meu olhar para o Nate, um pouco nervosa.

— Então Hanna Marin, gostaria de dançar?

— Claro!

Ele estendeu a mão, segurei na mesma e deixei que ele me guiasse até a pista de dança. Dançamos praticamente até a festa acabar, quando decidimos sair para tomar um ar.

— Você nasceu em NY? — Perguntou ele ao se encostar em um poste e me puxar para perto.

— Não! Em uma cidade pequena chamada Rosewood.

— Pra uma garota como você ela é realmente muito pequena.

Um cara de terno e um pouco bêbado se aproximou da gente gritando o nome dele.

— Meu Deus!

— Você conhece?

— Claro que me conhece. — Disse o bêbado. — Quem é você pra não conhecer o incrível Chuck Bass?

Chuck se aproximou de mim, mas Nate colocou um mão em seu peito. — Para, cara. Hanna eu vou ter que levar ele em casa. Posso pedir um táxi pra você ir pra casa.

— Não precisa. Posso ajudar você.

— Hannah Montana? — Debochou Chuck e fez um barulho com a boca. — Que piada. 

Entramos no carro e fomos até um hotel no Upper East Side. O Hotel era enorme, parecido com o apartamento em que eu morava.

Nate colocou o Chuck na cama e voltou para a sala onde eu o aguardava.

— Me desculpa por isso, ele está passando por umas situações complicadas.

— De complicação eu entendo. — Sorri para ele.

— Sente-se. Quer algo pra beber?

Balancei a cabeça negativamente, sentei-me no sofá e Nate sentou-se ao meu lado com um copo de Whisky na mão, inclinou-se o corpo para mais perto do meu, peguei o copo de sua mão e virei em minha boca, ele deu risada e subitamente se afastou de mim, percebi a vergonha estampada em seu rosto, segurei em seu braço antes que ele saísse mais de perto, pude perceber seus olhos fixos nos meus, porém os meus estavam fixos em sua boca, sua respiração chegou mais perto o que fez meu corpo estremecer e minha vontade de sair correndo aumentar, mas continuei ali até sentir seus lábios nos meus e me entregar ao seus beijos.

[…]

Meu celular não parava de tocar, abrir os olhos e me dei conta de onde estava, eu e o Nate adormecemos no sofá, eu estava deitada em seu peito, as mãos dele estavam na minha cintura, as tirei lentamente e peguei meu celular, tinha doze ligações da minha mãe. Levantei correndo do sofá e liguei para ela.

— Hanna? Você não voltou pra casa.

— Desculpe, mãe. Dormi na casa de um amigo.

— Depois vamos conversar sério. Mas agora preciso que volte para a casa e faça suas malas. Nós vamos voltar à Rosewood.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!!



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