PVO Jorge

Eu estava na batalha de hogwarts lutando com um comensal que eu não sabia o nome, quando eu ouço um grito e me viro para ver e vejo algo que parecia ser um pesadelo e não a realidade.

Vocês devem estar se perguntando sobre o que eu estou falando, bom aqui vai a bomba eu vi o Fred caido... Morto

Parei de lutar com o comensal e fiquei imóvel, olhando para o corpo imóvel do me irmão. O comensal aproveitou que eu estava distraído e me lançou um crúcio, porém a dor pela perda do Fred era maior.

O crúcio parecia que estavam me batendo com almofadas fofinhas, enquanto um buraco se abria no lugar que ficava meu coração. Eu havia acabado de perder minha outra metade.

Matei o comensal e corri até o meu irmão e o abracei e lembranças de toda a nossa vida juntos vieram a tona.

Flashback ON

Eu e Fred estávamos quase falando nossas primeiras palavras, quando a mamãe perguntou:

—Quem é o Fred?

Ela sabia que a gente não iria responder pois ainda não falávamos, porém para a surpresa dela, eu apontei para o Fred e falei:

—Fred

Ela ficou surpresa e o Fred apontou para mim e disse:

—Jorge

Então a lembrança mudou e apareceu a primeira vez que estávamos indo para Hogwarts e na hora de passar pela parede da plataforma 9 três quartos a mamãe falou para o Fred:

—Fred você vai primeiro

Então ele disse:

—Eu sou o Jorge, francamente mulher, você ainda diz que é nossa mãe

—Desculpe Jorge-Ela falou

Pouco antes de chegar a parede Fred disse:

—Estou brincando, eu sou o Fred

Flashback OFF

Voltei para a batalha de Hogwarts e continuei abraçado com o Fred. O carreguei no colo e falei entre lágrimas:

—Nossa Fred, você está precisando de um regime

Ouvi uma voz na minha mente dizendo:

—Você que está fraco.

Mas sabia que era apenas imaginação querendo me enganar e me fazer pensar que o Fred estava vivo e me respondendo como sempre, mais eu sei que é impossível, ele estava morto em meus braços.

O levei até a torre de astronomia e fiquei alguns segundos, minutos, horas, não sei ao certo, olhando para o céu estrelado com o corpo do Fred ao meu lado. O céu parecia triste e parecia que ele havia ganhado uma estrela jovem demais para estar lá.

Eu conhecia muito bem essa nova estrela, com lágrimas caindo me virei para o Fred e falei:

—Agora você é uma estrela jovem demais para estar junto com as outras.

Me lembrei de um poema de um livro trouxa que outro dia a Mione estava lendo:

´´Você já não pertence a esse mundo, e não sabe a falta que faz
Eu descobri que não adianta nem te procurar em outros timbres outros risos
Não quero presenciar sua partida
Iremos nos encontrar quando?
Gostaria de estar sonhando
Essa é a hora de dizer fim
Eu acho melhor assim
Nunca irei te esquecer
E mesmo que eu diga que o fim chegou
Saiba que é mentira
Pois é apenas o início de uma era
Mas para mim é o fim
Pois uma era não é a mesma sem você
Sentirei sua falta``

Recitei o poema ao corpo imóvel, e novamente minha imaginação resolveu me pregar uma peça e eu juro que vi o corpo imóvel de Fred sorrir, porém quando olhei de novo para ter certeza ele já havia parado de sorrir, se é que ele sorriu e estava novamente com aquela expressão imóvel no rosto.

Permiti uma última lágrima escorrer por meu rosto e cair no seu, a lágrima caiu bem em baixo de seu olho e parecia que estávamos chorando juntos novamente, então eu falei:

—Não chore meu irmão as coisas a partir de agora serão diferentes, você irá rever Dumbledor, Tonks, Lupin e todos os outros

Fechei os olhos e me deitei ao seu lado, por um momento parecia apenas que estávamos conversando na torre de astronomia e o Fred caiu no sono ali mesmo, porém eu sabia bem lá no fundo que isso não era verdade, mas preferi fingir que era, pelo menos por enquanto, fingir que era apenas mais um dia normal em Hogwarts, que amanhã levantaríamos e pregaríamos uma peça no Snape.

Esses pensamentos me fizeram relaxar pelo menos um pouco e falei novamente para o corpo de meu irmão:

—Isso não é um adeus, apenas um até logo.