Fios Do Destino escrita por Nena Lorac


Capítulo 1
Laços


Notas iniciais do capítulo

"FADAS: As fadas representam os poderes do espírito e as capacidades mágicas da imaginação. As fadas são seres folclóricos capazes de realizar feitos extraordinários e realizar desejos. As fadas costumam aparecer à noite, com um anel ou varinha mágica, que representam as insígnias do seus poderes mágicos, e desaparecem rapidamente deixando a sensação de ilusão."

Fonte: http://www.dicionariodesimbolos.com.br/fada/

Boa Leitura!



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As sombras das folhas dançavam no chão da floresta. O vento permitia que elas se movessem das maneiras mais variadas e lindas possíveis. Se pudéssemos voar aos lados dos troncos de árvores, seriamos capazes de ouvir os barulhos dos animais escondidos por todas aquelas tonalidades de verde e marrom. E coisas assim eram incríveis demais para se imaginar. Ao menos, era incrível demais para as pessoas comuns imaginarem.

Esse prazer único era apenas vivenciado por dois tipos de criaturas: os animais que, por natureza, possuíam asas acopladas em seus corpos e os doces guardiões da floresta.

Esses guardiões não possuíam asas, e muito menos, algum equipamento que os permitisse esse ato de voar. O que os cobria para tamanha façanha era o poder que eles recebiam dos espíritos da floresta. Os espíritos se encontravam em todos os pontos que emanavam vida, sem ser a humana, dentro daquela floresta fechada. Eram, popularmente, conhecidos como árvores, plantas, flores... tudo o que tivesse um sopro de vida, cedia uma fração do seu poder para os guardiões da floresta.

Dentre os guardiões, um era extremamente especial. Não por ser o mais forte, ou o mais rápido. Muito menos, por ser o mais inteligente. Mas o seu diferencial estava na forma como ele amava todos os seres de uma maneira única. Ele não conseguia ver maldade em nada. E por causa dessa sua linha de pensamento, ele fora repreendido inúmeras vezes por seus superiores.

Os antigos guardiões sempre insistiam para que todos só cumprissem os seus destinos. O fardo que todos eram obrigados a seguir: proteger a floresta de todo o mal.

Mas o jovem guardião queria mais do que isso. Ele não queria ficar preso a somente uma tarefa durante os seus séculos de vida. Ele era um espírito aventureiro que ansiava conhecer o mundo que estava por detrás de todas aquelas árvores. Mas ele sabia que o seu poder nunca voltaria se ele deixasse aquele lugar. E se isso acontecesse, era bem capaz dos antigos guardiões o expulsarem.

– Eu só queria conhecer o mundo... – ele falava um tanto cabisbaixo.

Ele olhava para o céu. Era um pouco difícil ver o azul dele por causa das inúmeras folhas o cobrindo, mas ao menos, a luz passava pelos buracos entre elas e fazia um efeito único e mágico. Sim, a floresta o encantava. Mas ela não era o único lugar que ele queria se apaixonar.

Então ele se desencostou do tronco retorcido onde estava e levantou, ajeitando o seu longo vestido e arrumando a sua coroa de flores. Seus brilhantes olhos azuis e cabelos loiros eram o que o diferenciavam dos outros guardiões. A maioria possuía cabelos negros, ruivos e brancos. Sendo que desse último, era privilégio dos mais velhos.

Mesmo que todos os guardiões pudessem voar, ele preferia correr. A sensação dos galhos e das deformações na terra era algo único de se sentir. Ele gostava disso.

E seu destino durante essa grande maratona, era de chegar nos limites da floresta. Esse era o lugar mais próximo de outra realidade que ele podia vislumbrar. Todos os dias, ele corria para o mesmo ponto, no mesmo horário para encarar luzes piscando, barulhos estranhos e pessoas falando. Ele tentava acompanhar o ritmo daquilo, mas era difícil.

E quando ele já estava em seu ponto rotineiro para as observações, ele nota um fato diferente. Uma coisa que ele não era acostumado a ouvir: passos.

Nenhum dos guardiões, fora ele, tinha a preferência por andar pelos arredores da floresta. Muito menos, nos limites dela. Isso significava que algum ser tinha entrado ou saído de lá. Então ele não perdeu tempo para poder conferir o que era.

Quando encontrou, ele ficou um pouco assustado. Talvez fosse devido ao fato de nunca ter visto um de perto. Ele também nunca tinha pensado que eles fossem tão parecidos com os guardiões. Mas ele pensou no porque daquele ser entrar na floresta. O que ele pretendia ali?

Querendo ou não, a sua função era de um guardião, e proteger a floresta era o seu dever. Ele precisava intervir antes que um aglomerado de guardiões percebesse que um humano tinha colocado os pés na entrada da floresta.

– Ei, você! Humano! – ele apareceu atrás de uma árvore, tentando chamar atenção.

O humano, de cabelos e olhos negros só deu uma olhada e virou o rosto para o outro lado. Era obvio que ele estava o ignorando. E isso afetou o jovem guardião, pois ele não gostava de ser ignorado.

– Estou falando com você!

– Garota, me deixe em paz. – ele finalmente respondeu – Não está vendo que eu estou ocupado?

– Fazendo o que? Destruindo a floresta?

– Eu tenho cara de quem destrói florestas? – ele olhou um pouco irritado.

– E eu vou saber? – ele percebeu como aquele ser era um tanto irritante – Mas eu quero que saia daqui. Não quero que os guardiões percam tempo com você.

– Que história é essa de guardiões? Você é maluca?

– Vocês humanos se acham incríveis demais... Saia da floresta!

– E quem é você para me dar ordens?

– Sou Naruto. Um dos guardiões.

O humano começou a rir na cara do ser da floresta. E o jovem guardião não entendia o motivo da graça. Ele só estava cumprindo o seu dever. Ou pelo menos, tentando.

– Vá voltar para as suas fantasias estranhas sobre fadas e duendes. Eu estou muito ocupado.

– Já disse para ir embora!

– Garota, você é um saco.

– Eu sou um macho!

O outro parou o que estava fazendo e deu uma boa olhada para o ser que estava em sua frente. Um jovem ser de pele clara que usava vestido e uma coroa de flores. Uma pessoa assim se dizia homem e que era um guardião daquela floresta.

– Escuta aqui. Eu só vim procurar algumas flores. Então me deixa em paz e vá embora... garoto bizarro.

– O que você pretende fazer com essas flores? – Naruto foi voando em direção aquela pessoa – Não posso deixar que faça algum mal a elas!

Quando o outro notou que Naruto podia voar, ele levou um grande susto e deixou cair as flores que tinha juntado. Ele ficou sentado no chão, fixando os seus olhos naquele ser estranho que estava na sua frente.

Ele nunca fora de acreditar em seres mágicos. Na verdade, ele achava muito infantil as pessoas terem pensamentos que esses seres existiam. Mas depois de ver pessoalmente um desses, ele acabou mudando o seu ponto de vista.

A princípio, ele tinha corrido o mais longe possível dele. Passou uns dois dias sem pisar na floresta novamente. Mas durante esse tempo, ele ficava pensando se aquilo tinha sido real ou não. Ele não queria acreditar no que tinha visto. E quando estava em sua casa, ele fora pesquisar em livros sobre o que seriam esses tais guardiões da floresta.

Eles nada mais eram do que fadas.

–-- x ---

Quando o garoto teve coragem de voltar aquele local, a sua meta era diferente. Ele queria reencontrar aquele ser e tentar confirmar a sua nova ideia. Ele tinha ido no mesmo horário, pensando que talvez, o jovem de cabelos loiros e olhos azuis apareceria novamente. O que de fato, aconteceu.

– Vejo que ainda insiste em ficar aqui. – Naruto saiu detrás de uma árvore diferente dessa vez.

– É que eu precisava ter certeza.

– Certeza de que?

– Que você é uma fada.

“Fada”.

O que seria essa palavra, tão estranha, aos ouvidos do jovem guardião? O dialeto dos humanos era muito complicado. Esse nome, era até bonito, mas por não saber seu significado, Naruto ficava pensativo sobre sua resposta.

– Isso é alguma ofensa?

– O que? Não!

– E o que seria isso?

– O que você é!

– Sou um guardião da floresta!

– Que seria a mesma coisa que uma fada!

Aquele humano o deixava irritado. Desde o primeiro dia que ele tem sido atrevido, e agora o chamava de nomes totalmente desconhecidos. Talvez aquele humano nem fosse uma ameaça para a floresta, mas para o próprio Naruto.

Ele tinha ficado irritado a ponto de desgrudar seus pés do chão e ficar no ar, pensativo, sobre aquela situação toda. Mas a prior, ele tinha que tirar aquele humano da entrada da floresta.

– Não importa qual nome você use para se referir a mim. Eu só peço que deixe a floresta.

– Por que?

– Porque é o meu dever protege-la.

O humano ainda estava inquieto sobre a situação. Talvez ele devesse abordá-lo de outra forma. Ele não queria destruir ou prejudicar a floresta. Ele só queria pegar algumas flores. Talvez se ele explicasse o motivo, aquela fada o permitiria pegar algumas.

– Ok, eu vou embora.

– Que bom.

– Mas antes, eu preciso das flores.

– Por que?

– Para colocar em um túmulo.

O humano só usava palavras que eram desconhecidas. Pra que levar as flores para um lugar que ele nem sabia o que era? Mas infelizmente, Naruto não conseguia esconder as suas feições de dúvida. Chegava até a fazer umas caretas engraçadas enquanto pensava naquelas palavras.

– Túmulo é o lugar onde enterramos os mortos.

– Mortos? Quem morreu?

– Meus pais.

–-- x ---

Depois daquele segundo encontro, e da história contada pelo humano para precisar das flores, Naruto cedeu e deixou que ele levasse algumas. Ele sabia que todas as criaturas tinham um ciclo de vida, mas as dos humanos, era ridiculamente, pequena. Chegava até a entender o porquê deles sofrerem tanto com a perda de alguém. De não poder viver o suficiente para aproveitar e amar aquela pessoa.

Esse fora o ponto para ele aceitar aquele humano.

Ele parecia ter os olhos muito distantes. Era como se quisesse se afastar de tudo e todos. De querer que o mundo o esquecesse e que a vida era melhor ao ficar sozinho. Com certeza, aquela pessoa, era o seu total oposto.

E com o tempo, ele foi querendo mudar o pensamento daquele ser. Ele não gostava de ver amargura e sofrimento no coração dos outros. Naruto só desejava a felicidade. E ele tinha estipulado uma nova meta. Uma meta que deveria ser cumprida antes da sua de ser uma criatura livre. A meta de tornar o coração daquela pessoa mais alegre e feliz.

Com o tempo, o humano voltava para a entrada da floresta. Muitas das vezes só para ficar encostado em um tronco e olhar para o nada. Ele gostara de ficar sozinho. E Naruto gostava de ficar o observando. Com isso, ele tentava entender como ele se sentia ou pensava. Mas na maioria das vezes, era inútil.

Tinha dias que ele até se aproximava do humano e tentava conversar. Mas o mesmo ficava calado ou não dizia muita coisa. A dor de perder os pais ainda estava enorme em seu coração. E ele não gostava de ver isso consumindo os humanos.

E certo dia, Naruto tomou uma iniciativa que poderia comprometer a sua vida inteira. E se os antigos guardiões ficassem sabendo, ele com certeza, seria expulso da floresta e perderia todos os seus poderes.

– Ei...

– O que foi?

– Eu preciso te dar algo.

– E isso seria o que?

– Isso. – Naruto mostra um anel prateado que está em seu dedo anelar – Quero que fique com ele.

– Por que está me dando isso?

– Por que isso, vai ser o que nos uni.

– Não entendo.

– Os guardiões dão esse anel para o ser que eles mais confiam. – ele olhava para o anel enquanto falava – Meio que entregamos nossas vidas para a pessoa quando damos o anel.

– E por que você quer dá-lo para mim?

– Para você saber que sempre vai ter quem fique preocupado e se importe com você.

Os olhos do humano mudaram um pouco. Será que ele tinha dado alguma melhora? Naruto não soube dizer, mas ficou feliz por ver que eles tinham mudado de alguma forma. Então ele retirou o anel de seu dedo e o colocou no dedo anelar do outro. E quando essa ação foi feita, o anel ganhou um tom azulado que fez com que ambos o admirassem.

– Espero que cuide bem dele. Ele é muito importante.

– Eu cuidarei. Não se preocupe – ele finalmente esboça um sorriso.

– Que bom. – ele retribui aquela ação.

O brilho daquele azul era intenso. O mais bonito que ele já tinha visto. Ele não sabia dizer se era porque uma fada tinha lhe dado ou se era alguma magia da floresta que o deixava assim. Mas o que ele tinha certeza era que aquele anel era a coisa mais especial que tinha lhe acontecido até o momento.

– Ei, Naruto. – era a primeira vez que ele o chamava assim.

– O que foi?

– O meu nome é Sasuke.

–-- x ---

Os meses iam se passando, e sempre os dois estavam, naquele mesmo horário, na entrada da floresta, aos sorrisos e brincadeiras. Nunca que ambos imaginariam se tornar tão próximos. Criaturas de mundos e crenças diferentes. Mas por causa disso, eles puderam provar do que mais ansiavam.

Naruto pode conhecer um pouco mais, através das palavras de Sasuke, como era o mundo fora da floresta. Ele começou a aprender novas palavras e significados. Aprendia sobre as mais diferentes personalidades que existia no mundo dos humanos e como elas se colidiam. E Sasuke voltou a sentir o que era ter o calor de alguém perto dele. Cuidando e protegendo. Ter alguém que gostava de ficar perto dele. Ele já não sentia mais a angústia da solidão. Ele aproveitava cada minuto que passava ao lado daquela fada. Aquela linda fada.

A cada dia, eles nutriam muito mais as emoções que vivenciavam juntos. A cada dia, eles se sentiam muito mais próximos do que imaginavam. Eles não conseguiam mais se separar. As emoções foram tantas que em algum momento, um deles tinha que ceder.

– Ei... Sasuke...

– Sim?

– Sabe... a algum tempo eu tenho tido sentimentos estranhos...

– E isso o preocupa muito?

– Não muito. Mas eu creio que eles sejam importantes de alguma forma.

– E que tipos de sentimentos seriam esses?

– Eu não sei explicar muito bem... Mas eu sinto calor as vezes.

– Calor?

– É uma sensação boa, mas ela só dura uma vez no dia. E sempre é no mesmo horário.

– E que horário seria esse?

– Agora.

Sasuke encarava a face avermelhada do jovem loiro. Talvez aquele fosse o sinal de confirmação que ele também esperava. Ele não sabia dizer se as fadas se relacionavam e sentiam do mesmo jeito que os humanos, mas ele sabia que Naruto conseguia fazer isso.

Mas ele não podia depositar toda a sua confiança naquela confissão simples do outro. Ele precisava de provas, e precisava tê-las logo.

– A quanto tempo você tem sentido isso?

– Já tem algum tempo... Mas não sei definir o tempo exato. Mas já tem algum tempo.

– E quando você não está comigo... você tem alguma outra sensação?

– Sim, eu tenho.

– E qual seria?

– Eu sinto um extremo vazio... Parece que a vida ficou mais triste.

Será que aquela doce fada estava sentindo o mesmo que ele? Aqueles olhos azuis brilhantes e profundos lhe chamavam tanta a atenção que ele quase perdeu o foco das perguntas.

– Então você só se sente bem quando está comigo? – ele tentou se aproximar mais.

– Eu acho que sim... Isso deve soar estranho, não é? – Naruto se encontrava muito envergonhado.

– Não é estranho.

– Como assim?

Ele não teve muito tempo de abordar Sasuke com outra pergunta. Ele só se lembrava dele estando sobre o seu corpo e o encarado muito. Ambos expondo as faces rubras por causa da vergonha, mas tendo em mente o que aconteceria.

E mesmo ainda estando um pouco confuso, Naruto tentou segurar o rosto de Sasuke, tentando fazê-lo entender que aquilo era impossível para eles. Ele não aguentaria o fardo de se relacionar com um ser mágico. E isso, para a sua comunidade, era algo impensável. Mas Sasuke não ligava para isso. A única coisa que ele se importava era com quem estava debaixo dele, o encarando. Ele precisava daquilo. Precisava dele.

Ele soube, o que era amar de verdade.

Chegou tão perto do rosto de Naruto que o jovem loiro falou que nunca iria dar certo. E Sasuke apenas respondeu da forma mais simples possível, fazendo Naruto chorar um pouco e abraça-lo. Ele também não podia negar o que estava sentindo. Ele também o amava.

– Eu só preciso de você. Faremos dar certo depois. Mas agora eu preciso de você.

Ele segurava aquela face de pele alva e com marcas nas bochechas. Era a pele mais macia que tinha tocado. Passou os dedos nos lábios dele e sentia aquela textura maravilhosa. Como seria um beijo de uma fada?

Ele repousou os seus lábios sobre os do outro para ter o primeiro contado mais íntimo com aquele lindo ser. O sabor era um tanto adocicado, mas deixava uma grande vontade de senti-los mais uma vez. E Sasuke refez aquela ação inúmeras vezes naquele fim de dia. Ele não precisava de mais nada.

Ama-lo já era o suficiente.

–-- x ---

Talvez se ele nunca tivesse pisado naquela floresta, a sua vida tivesse sido diferente. Um diferente indo para o normal. Um diferente considerado chato e monótono. Mas se ele não tivesse ido, ele evitaria de sofre mais do que pensara. Não bastava perder seus pais, ele teve que ver de perto, a morte do seu amado na entrada da floresta.

Outros guardiões estavam reunidos naquele local o acertando, inúmeras vezes, com grandes espadas e lanças. Os cortes eram terríveis, e ele nada pode fazer para ajudar. Em sua mente, ele sabia que a culpa daquilo tudo estar acontecendo era dele. E se por algum motivo ele chegasse perto, era bem provável que fosse morto também.

Ele esperou que aqueles guardiões fossem embora para poder se aproximar. Ele tentava segurar Naruto da maneira mais delicada possível para não fazê-lo sofrer mais.

– Me desculpe! Foi tudo culpa minha! – Sasuke chorava ao notar todos os ferimentos que Naruto ostentava pelo corpo.

– Não se culpe por isso... – ele falava com dificuldade.

– Mas eles fizeram isso por minha causa!!

– Já disse para não se preocupar...

– Me perdoe...

– Não tem porque eu perdoar alguém que não me fez nada de ruim...

– Mas os seus ferimentos...

– Eles não foram causados por culpa sua...

Ele ficou um pouco em silencio, esperando Naruto tomar fôlego novamente para falar. Como aquilo não era culpa dele? Era óbvio demais que a relação deles nunca seria aceita pelas outras fadas.

– A culpa foi minha... eu te dei o anel...

– O anel? Mas o que ele tem de tão importante??

– A minha vida.

E mesmo que a curto modo, Naruto explicou que o anel dos guardiões era dado para o ser que seria o seu mestre durante a sua vida inteira. Em poucas palavras, Naruto se tornou escravo de Sasuke. Mas para os guardiões, esse ato da passagem do anel, era uma forma sagrada de confiança e lealdade ao mestre dos guardiões, e todos eles deveriam entregar seus anéis para esse mestre. E até o fim de suas vidas, eles seriam escravos dele.

Como Naruto queria ser livre, ele nunca pensou em entregar o anel para o mestre dos guardiões. Ele sempre deixou com ele pois, antigamente, ele era o seu próprio mestre. Mas após conhecer e se apaixonar por Sasuke, o anel ganhou um significado a mais. O significado do laço que um tinha com o outro.

Um laço que nunca será quebrado.


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Notas finais do capítulo

AVISOS!!!
ESSE MEGA TEXTO NAS NOTAS FINAIS É UM DESABAFO EM RELAÇÃO AS FICS MAL ESCRITAS QUE ENCONTREI NO FANDOM DE NARUTO!!
NÃO PRECISA LER SE VOCÊ CONSIDERA ISSO DESNECESSÁRIO!!

—-- X ---

Basicamente, essa vai ser a minha primeira (e talvez, única!!) estória SasuNaru.

Estou produzindo isso por pura birra!!!

Sou aquele tipo de pessoa que passa mal por ler umas fics tão mal escritas e sem um pingo de racionalidade por parte da autora. E devido a tantas fics ruins do fandom de SasuNaru (se tiver alguma fic bem escrita - julgo, sem muitos erros de digitação ou português - e formatada, eu adoraria ler) eu resolvi produzir uma.

As histórias que eu li foram tão sem sal e sempre caíam na mesmice que eu não aguentava mais (sem contar o fato de serem mal escritas!), então eu resolvi produzir uma que fosse algo um tanto "diferente".Não digo que todas as fics do fandom são ruins, mas TODAS AS QUE EU LI, foram uma decepção. E para piorar, tinha meninas falando que as fics eram perfeitas...

Perdoem a minha grosseria, mas eu me mato para pesquisar assuntos diferentes para abordar em fics, releio a fic umas 5432853 vezes antes de postar para ter certeza de que não terá erros, e mesmo que tenha, tento corrigir o mais rápido possível! E pra que?? Para uma fic, pior que meia-boca, com erros de português grotescos e uma história sem pé nem cabeça ganhar mais atenção do que as fics que o povo se mata para fazer??

Tem coisa errada aí...

Mas enfim, eu não queria fazê-los ler essas notas gigantes, mas eu precisava desabafar. Perdoem a minha grosseria... e é bem provável que isso tenha tirado toda a atenção da estória...



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