Um anjo e um Winchester escrita por Spring001


Capítulo 16
Capítulo 16 - Um anjo e três Winchesters


Notas iniciais do capítulo

DESCULPA A DEMORA PELO AMOR DE DEUS EU NÃO PERCEBI QUE O CAPÍTULO NÃO TINHA IDO, JISUIS! *haushaushaush* Gente eu achei que tinha postado o capítulo em Dezembro e por isso nem me esquentei e como viajei nem olhei a Fan fic, agr vou tentar postar uns três de uma vez para desculpas eternas, DESCULPAAAA, espero que gostem, tá um pouco fora de contexto mas calma que no próximo, paH! tudo fará sentido, e mais pro fim tbm fará mais sentido e talz ok? Não se desesperem um beijo!



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Bobby

– Deixa eu ver se entendi – Falei um pouco mais calmo do que antes – Você sumiu por uma semana, atrás de algum parente aleatório, encontrou seu pai, mas não pode dizer quem ele é porque acha que eu enlouqueceria e porque você não quer que eu morra.

– Para mim é uma coisa muito sensata – Ela respondeu tomando um gole de cerveja, parecia um pouco mais confiante, e isso me fazia acreditar que muito mais coisa do que eu pensava tinha acontecido – Sua vida por minha boca mantida calada.

Fiquei pensando alguns instantes enquanto observava a movimentação na casa. John, que passara a semana atrás dela, até desistir na noite anterior, e esperar por um milagre, não parecia calmo, mas um pouco mais pacífico enquanto mantinha o braço envolta da cintura de Trina, ela estava mais confiante e mais tranquila e não parecia estar com tanta vergonha da nova relação com o John como estava anteriormente. Eu parecia ser o único enlouquecido naquela casa por causa de seu sumiço, mas na verdade ela já estava bem e já lembrava de seu passado, era aquilo que importava. Era um caso resolvido.

– E agora? – Perguntei – O iremos fazer?

Nos entreolhamos e chegamos a conclusão que não havíamos pensado na possibilidade de resolvermos aquele caso com tanta facilidade, não era comum, para nos caçadores, ainda mais, como no caso de John, em que ele se apaixonou pelo caso.

– Não sei – Disse John – Que tal ela conhecer os rapazes?

Eu e Trina o olhamos confusos e surpresos.

– Dean e Sam? – Perguntei arqueando a sobrancelha.

– Seus filhos? – Trina complementou se afastando um pouco dele e o encarando.

– Sim – Ele falou com calma, enquanto colocava as mãos nos bolsos – Acho uma boa ideia.

Esperei que Trina aceitasse imediatamente, no entanto, ela suspirou lentamente, e começou a andar, enquanto coçava a nuca. Parecia confusa e indecisa, com certeza sentia que deveria procurar mais das suas origens, ou controlar seus poderes, e não imaginava que John iria tão longe a ponto desse convite, sei disso porque nem eu imaginaria.

– John, não acha que é meio cedo? – Perguntei e vi que Trina assentiu.

– Por que? – Ele perguntou tranquilo – Não tenho a intenção de dizer que somos nada mais que amigos Trina, eu só quero que eles a conheçam e vice-versa.

A menina olhou apreensiva, ela tinha medo de ir, era aparente.

– Não a force Winchester – Falei enquanto andava em direção a porta da casa, preferi trabalhar a observar o problema que isso causaria.

Katrina

– Não quer ir? – Ele perguntou, parecia magoado com minha resposta, mas não sabia minha apreensão.

– Não é isso – Respondi sincera – É que, acho que, não é uma boa ideia.

– Se algo der errado te trarei de volta imediatamente – John falou se aproximando – Eu quero que os conheça para caso pretenda ficar conosco, já que não sabe da pretensão dos anjos, não acho que vá querer ficar com Bobby.

Revirei os olhos um pouco constrangida, minha ideia inicial era realmente ficar na casa de Bobby e o ajudar com os casos, esperando que John viesse frequentemente e nos víssemos, agora era uma ideia realmente confusa e falha, ele caçava o demônio que matara sua mulher e para isso precisava viajar constantemente e como deixar os filhos não era problema, deixá-la também seria. Era uma ideia incomoda, mas eu entenderia uma hora, mas essa hora não era agora.

– Ok – Falei – Vamos...

– Sério? – Ele perguntou surpreso.

– Sim, apesar de tudo, ainda tenho coisas a descobrir sobre mim – Respondi, mas sem explicar muito mais – E vai ser bom, livrar a cabeça.

Em menos de um segundo senti-me sendo levantada, até que pude perceber John me abraçando, ele parecia mais feliz do que o comum, e isso me fez sorrir.

***

Decidimos partir na noite daquela dia, para chegarmos enquanto os garotos estivessem dormindo.

– Está bem com isso? – Bobby me perguntou discreta e individualmente.

– Estou – Respondi – Acho que é uma boa ideia, estou com um pressentimento ruim, mas bom ao mesmo tempo.

– Como isso é possível?

Apenas ri com sua reação, dei um abraço de despedida nele e falei que logo estaria de volta animando a casa, fui para o Impala rapidamente enquanto John se despedia do amigo, um nervoso estranho passou pelo meu estômago, era incomum, mas humano e tal humanidade estava me prendendo de um jeito acolhedor e assustador, era necessário para um tipo de equilíbrio que eu me mantivesse do jeito que estava e aquilo tiquetaqueava em minha cabeça a todo momento, como um relógio que se parado, fizesse uma bomba explodir.

– Pronta? – John falou naturalmente enquanto eu me sobressaltava, ele riu da minha reação, mas segurou minha mão em conforto – Calma, eles vão gostar de você.

– Não era nisso que eu pensava, mas deixa para lá – Me apressei antes que ele tentasse descobrir ainda mais do que eu já havia contado.

Ele apenas abriu um sorriso sem graça e seguiu seu caminho para Indiana, algumas horas de viagem e logo chegariam, quanto mais perto, mais a sensação ruim que eu levava comigo crescia, era como se algo estivesse para acontecer, mas nada realmente acontecesse, até a hora certa.

Durante todo o trajeto fiquei observando as paisagens corridas pela janela, John estava sereno, mas pude sentir que a cabeça funcionava a mil, não me atrevi a perguntar o que ele pensava, eu estava suficientemente perdida nos meus próprios pensamentos, sobre como os meninos eram e como seria nosso encontro, também imaginava o que aconteceria quando descobrissem sobre minha fuga e como eu faria para encontrar Castiel sem que os outros soubessem o que eu fazia na Terra.

– Chegamos – John se manifestou tirando-me do devaneio.

Olhei para a janela do lado dele, estávamos em frente a um Motel de estrada, bem simples, com a parede de tijolos e escadas de metais que levavam ao único andar acima. Apenas uma luz estava acessa e segundo John, não era a do quarto aonde estavam seus filhos, ele por sua vez, abriu a porta do carro e foi pegar nossas mochilas no porta-malas. Fiquei algum tempo olhando para aquele quarto, com uma sensação estranha, mas quando a cortina se fechou violentamente, ignorei e sai junto com John.

– É no quarto 201 – Ele informou e apontou mais ou menos para a direção que deveríamos seguir, a luz realmente estava apagada, afinal era por volta de uma da manhã.

– Será que eles estão mesmo dormindo ou estão só jogando videogame com a luz apagada? – Perguntei enquanto passava o braço em sua cintura.

– Dean é preguiçoso e Sam muito certinho – Ele respondeu rindo – Quase certeza que estão na cama.

– Ok – Finalizei sem questionar.

Sam Winchester

O relógio marcava 1:30 a.m. quando acordei para beber água, Dean tinha dormido com um salgadinho na mão e a TV ligada, fiz questão de retirar a guloseima dali e desligar o equipamento, o chão estava frio, mas não insuportável, a camiseta que eu usava era gigantesca, mas confortável e na hora minha garganta estava seca. Fui andando guiado pela única luz que adentrava no quarto da kitnet, a luz da janela da sala/cozinha. Ouvi algum carro chegando, mas por causa do sono não reconheci o ronco, de imediato, então, enquanto eu bebia a água fui olhar pela janela e o conhecido impala estava lá.

– Papai chegou – Sussurrei não muito animado.

Ele demorou um pouco para sair do carro, parecia estar conversando com alguém, supôs que Bobby tivesse vindo junto com ele para algum próximo caso, então fiquei observando enquanto esperava ele entrar, ele saiu do carro sozinho e foi pegando as coisas no porta-malas, demorou até que a pessoa que estava no carro saísse e mais que obviamente não era Bobby. Uma mulher, muito bonita saiu dali, os cabelos vermelhos como fogo eram visíveis mesmo com aquela escuridão e suas formas indicavam que ela era baixa e magra, mas não demais. Arregalei os olhos e esperei que ela se despedisse dele ali, talvez tivesse pegado uma carona com meu pai ou algo do tipo, mas ela esperou que ele tivesse pego as malas para colocar o braço em sua cintura. Corri para o quarto no intuito de acordar Dean e o fiz.

– Dean! – Sussurrei enquanto o sacudia, ele apenas se mexia tentando evitar a mim – Dean! Dean! Acorde!

– O que foi Sam? – Ele falou quase gritando quando ouvimos a porta abrir.

Olhamos os dois rapidamente para a porta e eu fiz um gesto para que ele não falasse nada.

– É o papai? – Ele perguntou, apenas movendo os lábios.

Assenti e ele tentou se levantar.

– Ele está com alguém – Sussurrei o mais baixo que consegui.

Dean arqueou as sobrancelhas não acreditando, depois revirou os olhos e levantou indo a caminho da entrada do apartamento, quando ouvi a voz de papai.

– Então, é aqui que estamos – Ele falou, provavelmente para a mulher.

Por alguns momentos não houve respostas, mas Dean tinha paralisado e lentamente virou a cabeça em minha direção, ele parecia curioso, quando finalmente a garota respondeu.

– É grande – Ela tinha uma voz suave e doce, parecia falar com a maior calma do mundo e apesar de não conhecê-la, tive vontade de fazê-lo.

– Vou ver se eles estão dormindo – Falou nosso pai.

Eu e meu irmão arregalamos os olhos e tentando fazer o mínimo de barulho possível retornamos para a cama, fingindo estarmos dormindo há horas. Ouvimos os passos de John vindo para nosso quarto, ele parecia seguir para cá sozinho. Com o olho aberto apenas o suficiente para eu ver e ele nem perceber isso olhei, ele estava sozinho, a garota devia ter ficado a espera na sala. Ele se aproximou de nós lentamente e afagou a minha cabeça, depois a de Dean e foi em direção a porta, percebi a garota ali, ela era bem silenciosa.

Ela tinha acendido a luz do curto corredor e consegui enxergá-la melhor, sua pele era branca e os olhos de um tom estranho, ela mantinha um sorriso sem graça no rosto e nos observava com cautela, fiquei em dúvida se ela realmente queria estar ali, devagar tentei olhar para Dean, ele estava exatamente como eu, tentando entender a situação. Continuamos observando os dois, quando eles saíram do quarto, Dean e eu saímos da cama devagar e de modo silencioso como tudo o que fazíamos até então, cuidadosamente olhamos de longe enquanto eles seguiam para cozinha, que era quase uma reta do nosso quarto. A garota de apoiou no balcão e papai passou o braço na cintura dela, olhei para Dean desconcentrado e ele apenas encarava a cena.

– Não sei se foi uma boa ideia – A garota falou, e sua voz me passou a mesma sensação de antes, fiquei curioso para saber se Dean tinha a mesma impressão, mas ele parecia focado demais neles para eu perguntar.

– Já temos um acordo – Papai a respondeu – Mas acho que tudo vai dar certo...

– É estranho – Ela disse, “Você acha moça” pensei – John, talvez eu deva voltar para Bobby ainda dá tempo.

“Não mais” continuei respondendo mentalmente.

– Trina – Nosso pai a chamou, ele a puxou contra si enquanto trocava suas posições, para minha surpresa ela colocou as mãos no rosto dele e ficou acariciando a região – Faremos o que eu falei, depois se ainda não se sentir confortável levo você de volta e inventamos uma nova maneira, ok?

A garota apenas assentiu e o beijou. Tanto eu quanto Dean ficamos de boca aberta enquanto víamos nosso pai sendo beijado por uma pré supermodelo, rapidamente voltamos para a cama, combinamos fingir que não tínhamos visto nada, Dean parecia nervoso com a situação, e eu não sabia nem o que pensar.

– Espero que amanhã recebamos explicações – Sussurrou Dean, antes de se virar e me deixar sozinho.

Demorei horas para dormir, o que será que tinha acontecido.


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Notas finais do capítulo

TCHARAM, Como eu falei pode não estar fazendo sentido esse encontro agora mas depois tudo entrará no eixo, blz? Espero que gostem e que fiquem ansiosos e hoje mesmo terá capítulo novo!



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