Crystal War -Fic Interativa escrita por Lyra Roth, Sr Saturno


Capítulo 1
Prólogo -Dentro de uma sala vazia


Notas iniciais do capítulo

Olá, jovens queridos do meu coração!!~~ Sim, sim, aqui estou eu novamente com mais uma interativa! Esse é basicamente um prólogo da história, então espero que curtam!! A ficha estará nas notas finais!

Boa leitura!



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Prólogo -Dentro de uma sala vazia

-HEEEY!! ME DEIXEM SAIR!! ME DEIXEM SAIR!! NÃO, Não, não podem nos mandar de volta!! Seus filhos de uma cadela sarnenta! IMBECIS!! ME DEIXEM SAIR!! NÃO, NÃO!!! -Os pequenos punhos da menina socavam a porta com toda sua força, fazendo-a tremer, mas isso não foi o suficiente para abri-la. Por mais que Alana se esgoelasse, jamais a deixariam sair -NÃO PODEM NOS PRENDER AQUI!! Não... podem...

A menina escorregou lentamente na parede alva como pérola, até sentir seu corpo pousar no chão, e lágrimas cristalinas rolarem por sua face bronzeada. Não importava que forma física ela assumisse, eles não cairiam nesse truque. Ela era a única capaz daquilo ali, mas mesmo assim, aquela sala tinha sido preparada especialmente para ela. Apertada, branca, lisa, e completamente vedada. Nem uma mosca entraria ou sairia de lá.

"Como vou sair daqui? Não podem nos mandar de volta, nós iremos morrer." O único pensamento da jovem Aly era o de que, se voltasse para a Terra, iria morrer. Não podia voltar, devia permanecer em marte. Os seres humanos já haviam se adaptado a isso, e o planeta vermelho já tinha sido remodelado para que houvesse oxigênio, uma camada de ozônio, e água líquida. Eles poderiam viver bem lá, até porque os seres humanos haviam evoluído, sendo capazes de viver em um lugar mais frio.

Mas nem todos somente haviam se adaptado. Alguns haviam feito o que a ciência caracterizaria de "super evolução".

A raça humana finalmente havia adquirido poderes. No entanto, isso não era bem visto. Os chamados Mutantes tinham sido mal vistos pela sociedade; seja por medo, temor, desconfiança, ou mesmo por inveja de seus poderes, as pessoas normais não gostavam de mutantes, e assim que o governo soube que haviam jovens com mutações genéticas, capturaram, um a um, para serem estudados. Alana havia sido a última a ser pega, e não sabia quanto tempo aquentaria ficar nas mãos dos cientistas, sendo usada como rato de laboratório daqueles cientistas Norte americanos.

Entretanto, mal sabia ela que algo pior a aguardava em seu destino e no destino de todos os mutantes. Eles seriam mandados de volta para a Terra.

-Não... -ela gemeu, batendo a cabeça na parede e xingando mentalmente todos aqueles malditos cientistas. Uma nova rajada de raiva a atingiu e ela socou a parede lisa, sem nenhum efeito aparente -MALDITOS!!

"Os recursos da Terra acabaram, não teremos água sobrando, nem muito oxigênio... não dará para fazer fogo, e as terras não são férteis. Metade da terra está tomada pela escuridão congelante, e a outra metade, pela luz solar intensa. Jamais sobreviveremos.", pensou ela. Talvez fosse melhor ficar nas mãos dos cientistas que ser mandada de volta para a terra.

Pelo pouco que sabia, aquilo tinha se tornado um caos. Os -poucos- animais que sobraram haviam se tornado agressivos, e eles não conseguiriam plantar nada naquele solo. Se fossem para onde havia luz, morreriam queimados no deserto. Se fossem para a escuridão poderiam morrer congelados, sozinhos e sem nada. Com o pouco oxigênio que sobrara, não seria boa ideia fazer fogo, e por isso morreriam de fome ou de frio. Qualquer um que retornasse para o planeta natal da humanidade, morreria.

E todos os mutantes estavam sendo enviados para a aquele planeta semi morto. O que seria deles então? Sem os cristais elementais o planeta Terra jamais sobreviveria. Eles iriam morrer. Tudo porque alguém roubou os seis cristais dos elementos, Água, Fogo, Terra, Ar, Luz e Trevas, e agora os estava usando para destruir o planeta.

"Quem quer que seja o responsável por isso deve odiar muito a raça humana", pensou Aly, tornando a ficar desesperada. Não queria morrer. Não queria que nenhum dos vários mutantes que estavam presos nas câmaras daquela nave morressem.

O barulho do ventilador de teto que mantinha o oxigênio fluindo para ela, do teto, era o único barulho audível. Alana mantinha-se inerte e imóvel no chão, respirando devagar. Como iriam sobreviver?...

Antes que a menina pudesse voltar a planejar algo para fugir daquele inferno branco e luminoso, o barulho de uma das paredes subindo, dando lugar a um grosso vidro a acordou.

-Mas que merda...! -Aly praguejou quando a parede à sua frente subia, deixando visível o corredor do lado de fora onde ha pouco estivera. Tudo que a impedia de sair da câmara era, agora, um grosso vidro, pelo qual podia ver um dos malditos cientistas, o de cabelos ruivos e olhos tão verdes quanto uma esmeralda. Sua pele clara parecia ser feita de leite, e seu sorriso, como sempre, era mordaz. Ela conhecia bem aquele homem. Era o responsável pelos mutantes, ou seja, mantinha sob controle Alana e todos os outros como ela.

-Olá, Alana. -ele acenou para ela, com um meio sorriso -Está se sentindo bem no momento?

A menina bufou com desdém -Bem.... Não sei, me sinto presa dentro de uma sala minúscula...por que será... AH! sim, é porque me prenderam aqui, esqueci. -ela encarou-o, mordaz.

-Alana, Alana, engraçadinha como sempre, não é? Bem, vim aqui para conversar com você, se não se importar. Tenho algo muito importante para lhe dizer.

"Que ótimo, aposto que quer me mandar calar a boca", ela pensou, rolando os olhos.

-Você é imbecil por acaso, seu idiota? Eu já disse que quer sair dessa merda, se veio aqui pra me pedir pra ser cobaia de boa vontade pra você, saiba que não estou a fim, ta bem?! Acha que não sei do seus truquezinhos de merda? me acha trouxa, por acas...?!

-Não. Não acho você idiota, e nem vou dizer que vai ficar tudo bem -a expressão do homem mudou de repente. Ele parecia mais sério. Aly, apesar de estar com raiva dele, achou prudente ouvir o que ele tinha a dizer. Sentiu uma gota de suor escorrer pela nuca, e umedeceu os lábios, enquanto ele recomeçava a falar -Você sabe, os cristais elementais foram roubados. Nós nunca acreditamos muito que os elementos dependesse de cristais elementais, mas depois de nossa mais recente descoberta, vimos que eles não só existiam...

-TA, Ta, -ela bufou. Quando viu o rosto sério dele, acho que era algo importantíssimo que ia ser dito, mas pelo visto se enganara. Já ouvira aquela história centenas de vezes, os cristais isso, os cristais aquilo, os elementos, e blah, blah, blah.... -Ta, sei, existiam, controlavam os elementos Terra, Fogo, água, ar, luz e trevas, e foram roubados por alguém maligno, muahahahah, ta, e daí? Eu conheço toda essa baboseira, onde que entra a novidade?

O homem pareceu profundamente irritado com a menina no momento, mas Alana não ligava. Queria acabar com toda aquela merda para que pudesse ficar sozinha novamente e arquitetar algum plano para fugir.

-E daí, senhorita Alana, que a novidade é que podemos recuperá-los.

A menina gelou. Seus olhos violetas se arregalaram, e sentiu seu coração parar por um instante. Recuperá-los? como recuperariam os cristais sem nem mesmo saber quem os roubara? Esse pensamento tomou a mente de Aly e consumiu-a inteira, fazendo sua sobrancelhas se arquearem de curiosidade incontrolável. Alana sentiu o coração bater forte, e seu sorriso presunçoso sumiu quando viu o cientista em sua frente sorrir perversamente. Será que...?

-Recuperá-los? Há como recuperá-los? Mas como se recupera algo sem nem mesmo saber onde estão? Sem nem mesmo saber quem foi o responsável pelo roubo? E você não acha, senhor Smith, que se alguém foi capaz de roubar algo como os Cristais elementais, esse alguém é extremamente poderoso e totalmente perigoso? Já passou pela sua cabeça que...?

-Sim, sim, Senhorita Alana, -o homem de olhos verdes brilhantes cortou-a, animado - já pensei nisso tudo... Sim, pensei. Desde o início pensei. Mas sabe no que mais pensei, senhorita Aly? -a jovem sentiu os pelos da nuca se eriçarem ao ser chamada pelo seu apelido íntimo por alguém que ela detestava. No entanto, nesse misto de sensações, Alana pôde prever o que seria dito a seguir, e completou a frase do homem antes mesmo dele voltar a abrir a boca:

-Nós também somos. -ela disse, gelando até a alma -quer mandar os mutantes atrás dos cristais elementais, não é mesmo?...

-Ah, Alana, adoro você, é tão esperta... Sim, é isso mesmo. Com os poderes que vocês têm, podem ir atrás do responsável pelo roubo dos cristais, e trazê-los de volta para a Terra.

Ela arquejou. Trazê-los de volta? Isso era para lá de perigoso, sem contar que Aly mal saberia por onde começar.

-Mas como diabos espera que façamos isso? -ela perguntou, a voz mais alta e aguda -Temos poderes, ta, mas estamos falando de um roubo de algo planetário, algo enorme, tem uns trinta mutantes nessa nave, você acha que trinta jovens podem dar conta de trazer de volta o que nem mesmo o governo do pais mais poderoso da Terra pôde? Você perdeu a cabeça?! -ela indagou, indignada. Ele por acaso perdera o juízo? No entanto, ao invés do ruivo ficar bravo pelo questionamento, ele simplesmente riu baixinho e balançou a cabeça lentamente.

-Alana, Alana, adoro seus questionamentos, sabe? Tão inteligentes! Mas, sabe, já planejamos tudo! Se tem algum grupo capaz de trazer de volta esses cristais, esse grupo são os mutantes, e não o governo dos EUA. Não esquente a cabecinha com isso, já temos tudo sob controle, okay? Sente, relaxe, e curta a viagem. Vou avisar os outros mutantes, e em questão de algumas horas já estaremos na terra.

-O QUÊ? -a menina berrou, avançando sobre a parede de vidro, colando seu rosto nele, rosnando -NÃO!! SMITH, SEU DESGRAÇADO, NÃO PODE NOS MANDAR PARA LÁ! VAMOS MORRER! -Aly bateu no vidro com toda sua força, mas era grosso demais para ser quebrado -NÃO HÁ RECURSOS, NÃO PODEMOS VOLTAR! Vamos morrer se ficarmos lá!

Ele sorriu. Alana esperava que ele considerasse seu argumento, pensasse a respeito, ou então parecesse raivoso, mas Smith somente riu. Uma risada baixa, divertida com o pavor da menina. Ele virou, e Aly pôde ver seus cabelos ruivos girarem com ele. Seu sorriso cruel estava evidente em seu rosto, e os dentes brancos, a mostra. As luzes azuladas do corredor o faziam parecer um louco saído dos filmes de terror.

-Bem, então esse é mais um motivo para acharem logo os cristais elementais, não é mesmo?

E se foi. Enquanto gritava com o homem, a garota viu Smith girar e sumir no corredor azul. Aly estava sozinha novamente.

Sentou-se no chão, tentando não entrar em pânico.

Como vamos sobreviver? Como vamos achar o ladrão dos cristais?

A menina queria somente sentar e chorar. Mas sabia que não podia.Se iam ser enviados para Terra novamente, não poderiam entrar em pânico ou começar a dar chilique. Sua única chance de sobreviver seria achando o responsável pelo roubo e recuperando os cristais elementais.


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Notas finais do capítulo

+ FICHAS!+

Nome:
Idade(14 a 18 anos):
Comportamento:
Psicológico:
História (detalhada):
Vestes:
Aparência (foto em anime, plss!):
Poderes (somente 2!):
Qualidades:
Defeitos:
Nacionalidade:
Dom (Esse dom é o terceiro poder. Vocês tem direito a dois poderes e um dom da natureza! Escolham entre água, fogo, terra, vento, luz ou trevas!):
( Esta ciente que se não comentar por 2 capítulos seu personagem ira morrer ! { sério ele vai morrer mas não leve pro lado pessoal apenas são regras }) :
( Está ciente que teu personagem passará por dificuldades, e quanto mais você comenta mais fornecerá a vida dele(a) ! ) :
( MANDE SUA FICHA POR COMENTÁRIO assim nós dois podemos saber ) :
Mais alguma coisa ? :

~~~

É isso, jovens! Sejam criativos, e lembrem-se de que aceitaremos as melhores fichas, e não as que chegarem primeiro!

Kisses azuis!