Estava Escrito - Cobrade escrita por Ana Clara


Capítulo 32
Capítulo 32 - Segundo dia de viajem


Notas iniciais do capítulo

Olá olá olá, olha quem chegou o/ sim capítulo novo. Esse capítulo não é um dos Meus favoritos, vamos dizer que é aquele capítulo sem sal e sem açúcar. Porém o próximo vai começar uma sequência bem emocionante.



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– vagabundo para. - ela disse enquanto cruzava as pernas.

– fiz algo de errado minha dama?

– não, é que eu estou um pouco nervosa. Estamos indo meio rápido, não acha?

– Jade Gardel com medo de uma simples noite de sexo? Estou te estranhando minha dama. - falei sorrindo.

– não estou com medo lutador. - ela disse me dando um leve chute. - apenas não estou preparada. Me sinto insegura, só isso.

– você é virgem Jade?

– suponhamos que a resposta seja sim, tem algum problema? - ela perguntou.

Pensei no que iria responder. Fazer o rapaz apaixonado tirando a virgindade de uma moça não era muito o meu forte, sempre gostei de noites mais quentes e selvagens. - claro que não minha dama, se caso você for virgem será uma honra para mim.

– essa viagem está sendo reveladora sabia? É bom saber que você também tem um lado carinhoso.

– você não respondeu se é virgem. - eu disse tentando evitar esse assunto de carinho.

– sou, eu sou virgem. E você é meu primeiro namorado. - ela disse enquanto vestia sua roupa. - e também não estou nada afim de fazer sexo por agora.

– querendo preservar o lacre, entendo. - eu disse me levantando.

– lacre? Que horror, me senti um pote de requeijão agora.

***

Logo após a frustada tentativa de ter uma noite mais quente, eu e Jade fomos para o quarto assistir filme. Ela adormeceu primeiro, e logo em seguida eu já estava dormindo.

Já era sábado, dia de aproveitar a cachoeira. Eu ainda estava dormindo, sonhando estar nocauteando algum babaca por aí, até que senti vários beijos em minha face.

– bom dia vagabundo. - Jade disse enquanto eu ainda abria meus olhos. - eu trouxe café da manhã. Tem frutas, suco, cereal e pão.

– tem um ovo para fritar e colocar nesse pão não? - perguntei olhando aquele café da manhã de gente magra.

– pão com ovo vagabundo? Que coisa mais pobre. - ela disse torcendo o nariz.

– é gostoso, bem melhor do que comer cereal e melão.

– melão é uma delícia caro lutador. - ela disse enquanto colocava um pedaço da fruta a boca.

– eu vou fritar meu ovo. - eu disse me levantando e indo a cozinha.

Após o café da manhã eu e Jade fomos à cachoeira. Lá não estava muito cheio, talvez por causa do horário.


(Narração Lucrecia)

Jade estava viajando, ela havia sido convidada para participar de um projeto cultural. Minha pequena bailarina estava se destacando em sua carreira, finalmente.
O tratamento do câncer não estava do melhor, a quimioterapia não dava resultados, e o tratamento alternativo sugerido pelo médico havia feito efeito somente nas primeiras semanas.
Agora lá estava eu, com meu câncer apenas crescendo. Eu evitava conversar com Jade sobre o assunto, porém eu já havia marcado a cirurgia para a retirada do tumor, essa seria minha única alternativa, já que todas as outras haviam falhado. A cirurgia seria na próxima semana, e eu ainda não sabia como contaria a Jade.
Dores, indisposição e enjôos eram comuns, porém hoje estava em um grau insuportável. A dor dominava meu corpo de uma forma que me impedia de pensar. Então Peguei meu celular e telefonei para Ed, ele logo atendeu e eu em poucas lavras apenas pedi para que ele viesse me fazer companhia.

(Narração Jade)

– vagabundo não vai para longe, eu não sei nadar muito bem.

– relaxa minha dama, aqui não tem como afogar. - ele disse se aproximando e me abraçando pelas costas. - Jade, você já falou de mim para a sua mãe?

– não, ainda não. Ela é muito ciumenta, estou esperando o momento exato para falar. Mas acho que não vai ser complicado, afinal você me salvou né, já tem pontos com ela.

– espero que ela não descubra da nossa viagem, se não meu saldo de pontos vai ficar negativo. - ele disse enquanto me dava leve beijos nos ombros.

– só vai descobrir se a gente contar, e nós não vamos.

– sabe o que você pode contar para a sua mãe?

– o que? - perguntei curiosa.

– pode contar que você perdeu uma lutinha dentro d'Água. - Cobra disse e logo começou a brincar de me dar socos e me afogar. E assim passamos o resto da nossa manhã.


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Notas finais do capítulo

Encontro vocês nos comentários. 😘

Ignorem os erros, estou me adaptando com a nova interface do site kkkk o capítulo ficou pequeno eu sei. Porém eu não quis alongar e deixar ele chato.
Por isso prometo que o próximo capítulo sai amanhã, nesse mesmo horário.
E ele está bem maior e bem emocionante.



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