Estava Escrito - Cobrade escrita por Ana Clara


Capítulo 23
Capítulo 23 - você é minha droga


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, capítulo novo (é pequeno) saindo.

Não esqueçam de comentar!



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(Narração Cobra)

Eu estava no QG, a raiva era predominante. Aquele mestre babaca, aquela ruiva idiota, e todos aqueles discípulos do Gael iriam me pagar, há se iam.

– Eai lutador, mais calmo? Eu vi o que rolou na praça. - dois caras entraram no QG, e o mais velho deles falou.

– quem é você? - eu perguntei franzindo a testa.

– eu me chamo Lobão, sou mestre de muay thai. Eu tenho uma academia, fica alguns quilômetros daqui. Eu vi a discursão e imagino que você esteja sem lugar para treinar. - Lobão disse se aproximando.

– eu aceito. - eu disse já me precipitando.

– opa, assim que eu gosto. Nem precisei insistir.

– eu conheço sua academia, e já ouvi falar da sua briga com o Gael. Vai ser um enorme prazer ter você como mestre. - eu disse.

– gostei de você rapaz, é dos Meus. - ele disse sorrindo. - bem vindo a família. - ele disse estendendo a mão para um aperto.

***


(Narração Jade)

Eu estava na Ribalta, era aula de dança (a minha obviamente preferida), hoje nas aulas havia notado a falta da sem sal e da ruiva oferecida. Certamente estariam na academia correndo atrás dos boy que eu já peguei (Duca e Cobra).

A aula já havia acabado, e nada daquelas insuportáveis. Ai que ódio, não acredito que a maldita da ruiva está de novo com o Cobra.
Eu estava descendo as escadas da Ribalta, pronta para ir embora.

– oi sem sal, oi água de salsicha. - eu disse assim que vi Bianca e Ruiva.

– oi insuportável. - Bianca disse com um sorriso irônico ao rosto.

– deixa eu adivinhar: estavam correndo atrás de macho, acertei? - eu disse.

– não. Na verdade a gente estava vendo o mestre Gael expulsar o Cobra da academia. - Ruiva disse com um sorriso maldoso.

– o Cobra? Mas por que? - eu perguntei com o tom da voz fraco e surpreso.

– obviamente por que ele mereceu. - Bianca respondeu.

Eu sai dali sem ao menos terminar a conversa, eu precisava saber o que ele havia feito. E precisava ouvir dele.

***

– vagabundo? - eu disse assim que entrei ao QG. Cobra estava sentado em uma cadeira, pensativo.

– oi minha dama. - ele disse forçando um sorriso.

– vagabundo o que aconteceu? Você está com uma carinha tão pra baixo. - eu disse me sentando ao seu lado e passando a mão em seu rosto.

– eu discuti com o mestre Gael, ele me expulsou da academia. Não foi muito legal, mas eu já me matriculei em outra equipe.

– por acaso a ruiva tem alguma coisa haver com isso? Eu achei ela muito estranha hoje. - eu perguntei.

– tem. Ela foi inventar coisa para o mestre. Mas não vamos falar disso. - Ele disse se levantando e ficando de frente pra mim. - vamos falar de nós dois. Eu estava morrendo de saudade de você minha dama. - ele disse e logo me puxou para um beijo.

– eu também estava com saudade meu lutador. E acho bom o senhor não ficar se envolvendo com oferecidas por aí. - eu disse fazendo um biquinho.

– e arriscar te perder? Jamais. - ele disse e logo abriu um lindo sorriso.

Ele me jogou na parede e me prensou nele enquanto me beijava. E meu Deus, que beijo foi aquele. A cada dia que passava o beijo ficava melhor, cada beijo tinha algo único, algo que viciava, aquela boca quente e macia parecia droga; me viciava, me acalmava, me deixava ao mesmo tempo em paz e em êxtase.
Senti a mão dele deslizar por minha coxa, o seu corpo estava colado ao meu. Ele intercalava suas mãos entre minhas coxas e minha cintura.

***
(Narração Lucrecia)

Eu estava na Ribalta, com o tablet em mãos olhando alguns e-mails. Até que vi uma das minhas alunas passar por mim.

– Ruiva? - eu disse e a jovem se virou. - senti sua falta na aula hoje, está tudo bem?

– na verdade não Lucrecia, tive um problema com um cara ontem e hoje eu tirei a manhã para resolver isso. - a jovem disse.

– matando aula por causa de um garoto Ruiva? - eu disse insatisfeita com o que ela havia dito.

– não é bem assim, o caso é realmente serio. - ela disse e logo suspirou. - sabe aquele cara que salvou a Jade no dia da festa?

– o lutador, sei. - respondi.

– eu estava tendo um caso com ele, porém descobri que ele é marginal e barra pesada.

– como assim? - eu perguntei surpresa.

– ele recebe dinheiro para espancar e da sustos em pessoas. Além de ser bem violento.

– que horror. Mas como você soube disso Ruiva?

– o Gael já estava bastante desconfiado, pois o Cobra estava estranho e ele conversou com o antigo mestre do Cobra e descobriu que ele fazia esse tipo de coisa. Ai esses dias eu vi uma conversa dele com um "cliente" e contei para o Gael. Ele e o Cobra discutiram, o qual acabou confessando o que fez. E para piorar disse que não se arrepende.

– que horror, eu não esperava isso dele. Uma pena, um rapaz tão jovem, bonito, talentoso. Uma pena seguir esse caminho.

– ele é perigoso Lucrecia, quando soube que eu descobri por pouco não me agrediu. Me tratou super mal, e me jogou para fora do QG.

– acho bom esse rapaz não se aproximar da minha filha. Ele a salvou, e eu agradeço, porém minha filha é uma lady, não pode e nem deve ficar perto de bandido. Deus me livre.

***
(Narração Jade)

– sabia que minha mãe quer te conhecer?

– você falou que a gente está junto? - Ele disse enquanto mexia em meu cabelo.

– não. Na verdade ela quer conhecer o cara que me salvou. Mas acho que ela gostaria de saber que estamos ficando. - eu disse sorrindo.

– vamos com calma né, por enquanto nosso caso é mais uma diversão. Nada sério. - ele disse e eu abaixei a cabeça para não demonstrar que a palavra "diversão" havia me decepcionado.

– claro, nosso interesse é apenas o prazer. - eu disse forçando um sorriso.

– prazer? Ai dei valor. - ele disse abrindo aquele seu sorriso perfeito, e me puxando para um beijo.


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Notas finais do capítulo

Capitulo pequeno, eu seeeei. Prometo que o próximo vai ser maior. Preferi postar esse pequeno do que enrolar para postar outro.
Não esqueçam de comentar, quanto mais comentários mais motivações para postar o próximo capítulo.

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